Em projetos para dispositivos móveis com base nas características do público, projetistas e gestores de mídias digitais precisam conhecer os contextos genéricos de acesso, através de dados demográficos. Informações publicadas em noticiários e órgãos especializados como os citados abaixo, ajudam esta tarefa.

O mercado brasileiro de telefones celulares chegou a 14,1 milhões de aparelhos vendidos no primeiro trimestre de 2013, 15% a mais que no primeiro trimestre de 2012. Do total de dispositivos vendidos no período, 8,7 milhões foram feature phones (celulares multimídia com sistema operacional fechado) e 5,4 milhões, smartphones. No mês de abril, o mercado de celulares no Brasil cresceu 5% em relação a março, com 5,8 milhões de unidades vendidas, sendo 52% feature phones e 48%, smartphones. O preço dos celulares inteligentes caiu 12,5% em 12 meses, em média, de R$ 900 para R$ 700. (UOL, dados da 4GAmericas, acesso em 14.6.2013)

O Brasil fechou 2012 com 342,3 milhões de acessos de telecomunicações, (telefonia fixa, celular, banda larga e TV por assinatura). 26 milhões de novos acessos foram ativados, crescimento de 8,2% em relação a 2011.
O serviço móvel cresceu 8%, com 19,5 milhões de novos chips ativados. Em dezembro de 2012, o Brasil contabilizou 262 milhões de telefones móveis. A telefonia móvel estava presente em todos os municípios e havia competição entre pelo menos três operadoras em cidades com 86% da população.
As redes de terceira geração (3G) operaram em 3.279 municípios (88% dos brasileiros). A cobertura 3G cresceu 24% em 2012. A telefonia fixa alcançou 44 milhões de acessos, 1 milhão de novas linhas de telefones fixos ativadas, crescimento de 2,4%. O setor de TV por assinatura cresceu 27%, chegando a 16,2 milhões de acessos. 3,4 milhões de novos assinantes entraram na base de clientes dos serviços de TV paga. (IDGNow, dados da Associação Brasileira de Telecomunicações – Telebrasil, acesso 13.3.2013, não mais disponível no endereço acessado)
Os países com maior índice de penetração dos serviços de dados móveis na região eram Brasil e Chile, com 30%, em 2012. No México, esse percentual é de 10%. Os serviços de voz, por sua vez, já estão mais que consolidados na região. No Brasil, por exemplo, a penetração chegou a 104%. No Chile, esse número sobe para 119%. No México, chega a 70%. Na Colômbia, a penetração de voz alcança 93%, mas o serviço de dados está defasado – 5% do mercado. A Argentina tem índice de penetração de voz maior que o do Brasil – 121%. Mas mostra atraso no consumo de dados – 17%. As redes HSPA – uma evolução do 3G – estão presentes em 18%. (UOL, dados da 4G Americas, acesso 13.3.2013)

O número de usuários que usaram celulares e/ou smartphones para navegar na Internet subiu de 44,8% em 2011 para 56,2% em 2012. Via tablet, o acesso passou de 5,6% para 11,5%.
Os conteúdos mais acessados são as redes sociais e e-mail (via aplicativos). O uso de mapas e a leitura de notícias ficaram em terceiro e quarto lugar, respectivamente. Mobile banking, jogos online e download de podcasts foram menos comuns via celular. Usuários de tablets procuraram fazer contatos com amigos (36%) ou uso para fins profissionais (17%) no acesso às redes sociais, bem como divulgar conteúdo próprio e ler notícias (7% cada).
% dos entrevistados procuraram as redes sociais, seguidas de email (83%); notícias (65%); mapas (45%); internet banking (34%); jogos online (18%) e podcasts (8%).
O sistema Android foi usado por 40,8% dos entrevistados que acessam internet pelo celular e/ou smartphone. O sistema da Apple foi usado por 20,6% dos usuários.
76,4% dos usuários que acessam a internet por tablets tinham menos de 35 anos, 47,7% possuíam renda familiar acima de R$4.591,00, 56,3% concluíram pelo menos o ensino superior, 37% estudavam e trabalhavam, 37% apenas trabalhavam e 49,6% utilizavam a internet mais de 35 horas por semana. (Convergência Digital, dados E.life, acesso em 6.7.2012)

65,3% dos acessos a internet móvel em junho de 2012 foram feitos com dispositivos iOS; o Android teve 19,73% dos acessos. Dispositivo mais usado: iPad, com 36,7% dos acessos, seguido pelo iPhone com 26,8%.
Em junho de 2011, os aparelhos da Apple eram responsáveis por 52,4% dos acessos móveis, enquanto o Android tinha 14,3%. O Java ME, com mais de 20% no período, um ano depois contava com 10,22%. Windows Phone: 0,61% de participação. (Olhar digital, dados Net Applications, acesso em 6.7.2012, não mais disponível no endereço acessado)

Pesquisa agrega os 50 tipos de atividades em dispositivos móveis que o usuário brasileiro mais usa em sete categorias: Connect (checagem de e-mail ou envio de mensagens): 15%. Search: 14%. Entertain (música e jogos): até 17%. Manage (viagens e trabalho): 17%. Inform (artigos e jornais): 15%. Shop (comparação de preços entre produtos): 18%. Navigate (GPS e uso de mapas): 31%. (Exame, dados Yahoo! Insights, acesso em 1.7.2012)

Os terminais 3G (banda larga móvel) totalizaram, em maio de 2012, quase 56,39 milhões de acessos, 3,90% a mais que em abril (54,27 milhões). A divisão do mercado 3G ficou em 45.168.512 celulares e 11.222.132 de terminais de dados (modems). O Brasil fechou maio com 254,95 milhões de linhas ativas na telefonia móvel e teledensidade de 129,93 acessos por 100 habitantes. Foi registrado 1,97 milhão de novas habilitações, crescimento de 0,78% em relação a abril. Do total de acessos em operação no país, 208,49 milhões foram pré-pagos (81,78%) e 46,46 milhões pós-pagos (18,22%). (Convergência digital, dados da Anatel, acesso em 20.6.2012)

Os acessos de banda larga móvel 3G chegaram a 54,3 milhões em abril de 2012, aumento de 4,47% em relação a março. O mês fechou com cerca de 253 milhões de linhas ativas na telefonia móvel – 129 acessos por 100 habitantes. Foram 2,2 milhões de novas habilitações, fazendo do mês o melhor abril em vendas dos últimos 13 anos. Mais de 8 em cada 10 acessos foram pré-pagos (81,79%) – 206,9 milhões de acessos, contra os 46,1 milhões de pós-pagos, 18,21% do mercado da telefonia móvel nacional. (Convergência digital, dados da Anatel, acesso em 7.6.2012)

Em abril de 2012, a cobertura da banda larga (3G) teve ativação de mais de dois novos municípios por dia. 54,3 milhões de acesso foram de banda larga móvel e 18,7 milhões de banda larga fixa. O número de acessos móveis mais que dobrou nos doze meses anteriores, fechando abril com 8,6 milhões de modems e 45,7 milhões de celulares 3G. No segmento, que inclui os smartphones, houve crescimento de 139% desde abril de 2011, quando foram ativados 26,6 milhões de novos acessos móveis 3G. (Convergência digital, dados Associação Brasileira de Telecomunicações – Telebrasil – e SindiBrasil, acesso em 7.6.2012)

  Em 13 grandes metrópoles mundiais, os moradores dão tanta importância à rede de comunicações móveis quanto à disponibilidade de água e espaços sociais – cafés, locais de entretenimento, etc. Nessas cidades, 40% dos habitantes possuem smartphones e gastam 2h20 por dia no trânsito. Mas em São Paulo, cidade brasileira pesquisada, os habitantes gastam mais tempo em deslocamento: 3 horas por dia. Esta cidade aparece como a que as pessoas têm mais amigos em redes sociais, 565, acima dos 247 registrados na média das 13 cidades – e longe dos 307 de Joanesburgo, segunda colocada.
Os portadores de smartphones aproveitam os deslocamentos para ouvir música, telefonar, mandar mensagens, ler e-mails (ou jornais e livros online), navegar na Internet, jogar, assistir vídeos, e dormir (38%). Boa parte usa seus aparelhos para telefonar (cerca de 30%), mandar SMS (13%), ler e-mails (10%), navegar e usar redes sociais (cerca de 8%). (Convergência Digital, estudo do laboratório de pesquisas da Ericsson, acesso em 6.6.12)

 No primeiro trimestre de 2012 havia, no Brasil, 52 milhões de acessos de banda larga móvel, entre aparelhos celulares e terminais de dados (modems). Metade dos 5.565 municípios brasileiros estava coberta por banda larga móvel, 85% da população do país. 285 cidades (4,1 milhões de pessoas), começaram a ser atendidos por este serviço.
A participação de 3G no total de celulares do Brasil atingiu 20,3% da base. A quantidade de acessos GSM em números absolutos caiu de 199,5 milhões em dezembro de 2011 para 197,5 milhões no final de março de 2012. A receita de dados aumentou 44,2% entre o primeiro trimestre de 2012 e igual período de 2011. Aumentou também a receita de voz das operadoras, 8% na comparação entre os mesmos períodos.
16,5 milhões de acessos fixos foram registrados ao final de 2011, o que coloca o Brasil em nono lugar no ranking mundial em uso de banda larga. A densidade é de 8,8 acessos por 100 habitantes – a média nos países desenvolvidos é de 25,7. (Mobile Time, Balanço Huawei da Banda Larga, acesso em 2.6.12)

  De fevereiro para março, o 3G cresceu 10,11%, chegando a 52 milhões de acessos – 8.485.743 de dispositivos móveis(modems) e 43.471.644 de celulares, que representaram 17.33% do market share de tecnologia. O Brasil tinha 250,8 milhões de linhas ativas na telefonia móvel e teledensidade de 128 acessos por 100 habitantes em março de 2012. (Convergência Digital, dados da Anatel, acesso em 7.5.12)

  De fevereiro para março, o 3G cresceu 10,11%, chegando a 52 milhões de acessos – 8.485.743 de dispositivos móveis(modems) e 43.471.644 milhões de celulares, que representaram 17.33% do market share de tecnologia. O Brasil tinha 250,8 milhões de linhas ativas na telefonia móvel e teledensidade de 128 acessos por 100 habitantes em março de 2012. (Convergência Digital, dados da Anatel, acesso em 7.5.12)

 19% dos seis bilhões de consumidores de tecnologias móveis ao redor do mundo utilizavam ao menos algum tipo de LBS (location-bases services – serviço baseado em localização) até março de 2012. No Brasil, a localização de amigos foi mencionada por 38% dos entrevistados, e 12% dos usuários de redes sociais utilizavam ferramentas como o Foursquare ou o Facebook Places para informar sua localização para seus amigos. 19% dos brasileiros compartilhavam sua localização com marcas em troca do recebimento de ofertas especiais, de grande interesse para 45% estes respondentes.
21% dos usuários de celulares e smartphones afirmaram achar interessante a comunicação de marcas através de propaganda em seus aparelhos móveis, desde que oferecendo alguma vantagem ou oferta nas redondezas.  (AdNews, pesquisa TNS Global, acesso em 26.4.12)

  Em fevereiro de 2012 haviam quase 247,6 milhões de linhas ativas na telefonia móvel no Brasil e teledensidade de 126,45 acessos por 100 habitantes. Foram 2,4 milhões de novas habilitações, maior número registrado em fevereiro nos últimos 13 anos e crescimento de 0,99% em relação a janeiro de 2012. Os terminais 3G (banda larga móvel) totalizaram 47,2 milhões de acessos. WCDMA, de terceira geração, respondeu por 15,72% da base, apenas com os celulares 3G – 38.928.376 milhões, 19,06% da base total de telefonia móvel brasileira, 4,62% a mais que em relação a janeiro deste ano. Os terminais de acesso (modems) ficaram com 3,34%, 8.259.093 milhões. Ainda em fevereiro, do total de acessos em operação no país, 202,8 milhões eram pré-pagos (81,89%) e 44,8 milhões pós-pagos (18,11%). Em fevereiro, a teledensidade avançou 0,93% (subiu de 125,29, em janeiro de 2012, para 126,45). Vinte e seis unidades da federação possuíam índice superior a um acesso em serviço por habitante.  (Convergência Digital, dados da Anatel, acesso em 20.3.12)

 Em janeiro de 2012, foram habilitadas 2,9 milhões de novas linhas de celulares no país. O número de novas habilitações foi o maior registrado no mês, nos últimos 13 anos, crescimento de 1,22% em relação ao mês anterior. No total, já são 245,2 milhões de linhas ativas na telefonia móvel, com 125,29 acessos para cada 100 habitantes. Os terminais 3G (banda larga móvel) totalizaram mais de 50,8 milhões de acessos em janeiro. Do total de acessos em operação no país, 200,7 milhões (81,86%) eram de celulares pré-pagos e 44,5 milhões (18,14%), pós-pagos. (Agência Brasil, dados da Anatel, acesso em 16.2.12)