Para realizar projetos com base nas características do público, projetistas e gestores de mídias digitais precisam conhecer tendências e contextos genéricos de acesso através de dados estatísticos. Informações sobre o uso da Internet no Brasil publicados em noticiários e órgãos especializados, ajudam esta tarefa.

As fontes estão citadas no final das notas, com links para os textos integrais. Para ver os dados de 2007 até hoje, consulte as outras páginas desta seção pela barra de navegação à esquerda. Não publicamos estatísticas de previsões.

▪ O Android e o iOS aumentaram suas fatias combinadas no mercado global de sistemas móveis em 2014, fechando o ano em 96,3% de todos os smartphones. (93,8% em 2013). Enquanto o Android aumentou seu share de 78,7% para 81,5% em 2014, o iOS, da Apple, diminuiu de 15,1% para 14,8% (mas as vendas de aparelhos iOS cresceram 25,6% graças ao lançamento do iPhone 6). O Android vendeu mais de 1 bilhão de smartphones (802 milhões em 2013), enquanto a Apple vendeu 192,7 milhões de smartphones em 2014 (153,4 milhões em 2013). A Samsung manteve seu título como a maior fabricante de Android, comercializando mais unidades do que as cinco empresas seguintes. No entanto, seu volume de vendas ficou estável – a maior parte do crescimento do Android veio de fabricantes como Xiaomi, Huawei, LG e ZTE. Com 34,9 milhões de unidades, a Microsoft aumentou levemente os envios de Windows Phones em 2014 – no ano anterior foram 33,5 milhões. A empresa focou em aparelhos mais baratos na última temporada, vendendo celulares básicos que adquiriu com a compra da Nokia e permitindo que parceiros como HTC e Samsung lidassem com o segmento top de linha. Mas o lançamento do Windows 10 em 2015 deve fazer a Microsoft voltar as suas atenções ao mercado de smartphones. A BlackBerry foi a única fabricante a perder participação em 2014, indo de 1,9%, em 2013, para 0,4% no ano seguinte. (Convergência Digital, dados IDC, acesso em 26.2.2015)

No Brasil, 34% pagaram por compra online com o celular ou tablet nos últimos 12 meses anteriores à pesquisa realizada pela Ipsos e da PayPal. Um pouco acima da média de 33% registrada no estudo que incluiu outros 22 países. As compras online por smartphones ou tablets somaram R$ 15,1 bilhões em 2014, cerca de um sexto do comércio eletrônico no país. A pesquisa ouviu 17,5 mil pessoas, 80 delas no Brasil, entre setembro e novembro. (Convergência Digital, dados pesquisa Ipsos e da PayPal, acesso em 26.2.2015)

54,5% dos estabelecimentos comerciais do Rio de Janeiro estavam conectados à internet no final de 2014. 28% utilizavam o Facebook para divulgar produtos e serviços. 407 empresários do estado usavam a internet há 3,6 anos; 33,7% tinham 3 a 5 anos de uso; 26,6% entre um e dois anos; 17,6% menos de um ano. O principal objetivo do acesso foi publicidade e propaganda (74,8%), seguido pelo relacionamento comercial entre empresas e fornecedores, (33,8%). Para 18,9% dos empresários, o acesso à internet contribuiu para realização de venda.
Para 86,4% dos estabelecimentos presentes na Internet, o uso de um canal de relacionamento foi considerado importante ou muito importante para desenvolver o negócio, mas 12,2% disseram ser pouco importante. Para 1,4%, não foi possível avaliar essa importância ou não foi considerada.
Entre os 45,5% dos empresários que não estavam na internet, 22,2% não consideravam a importância de acesso à rede, 15,7% não tinham conhecimento sobre o assunto, e 14,6% não demonstraram interesse em se conectar. Para 12,4%, estar na rede não representava boa relação custo/benefício, mas 55,6% dos que não estavam presentes avaliavam a possibilidade de vir a fazê-lo. (Convergência Digital, dados pesquisa de Adesão às Novas Tecnologias, realizada pela Fecomércio RJ/GPP entre os dias 10 e 13 de novembro de 2014, acesso em 25.2.2015)

A maioria dos estabelecimentos comerciais do Rio de Janeiro (54,5%) estava conectada à internet em novembro de 2014. O Facebook foi utilizado por 28% para divulgar produtos e serviços. Quanto ao tempo de adesão à rede, 407 empresários do estado revelaram que usam a internet há 3,6 anos, em média. Na faixa de 3 a 5 anos de utilização, estavam 33,7% dos estabelecimentos. Entre 26,6%, o uso da internet começou entre um e dois anos atrás. E menos de 20% (17,6%) entrou na rede há mesmo de um ano. Quanto às razões pelas quais utilizam a internet, o principal objetivo foi publicidade e propaganda (74,8%). Em seguida apareceu o relacionamento comercial entre as empresas e fornecedores, 33,8%. Para 18,9%, o acesso à internet contribuiu para realização de venda. Para 86,4% dos estabelecimentos fluminenses presentes na internet, o uso de um canal de relacionamento foi considerado importante ou muito importante para o desenvolvimento do negócio. 12,2% indicaram ser pouco importante; para 1,4%, não foi possível avaliar a importância ou consideraram nulo para o progresso do estabelecimento estar conectado ao mundo virtual. Entre os 45,5% dos empresários fora da internet, 22,2% não consideraram a importância de ter acesso à rede. Dos empresários fora da rede, 15,7% não tinham conhecimento sobre o assunto, e 14,6% demonstraram não ter interesse em se conectar. Para 12,4%, estar na rede não representava boa relação custo/benefício. Porém, 55,6% dos que não estavam presentes avaliavam a possibilidade usar a internet no futuro. (Convergência Digital, dados de pesquisa de Adesão às Novas Tecnologias, realizada pela Fecomércio RJ/GPP, acesso em 23.2.2015)

Estudo realizado entre os dias 17 e 29 de setembro de 2014 com 1.000 consumidores em 70 municípios brasileiros mostrou que 50,3% dos brasileiros não utilizaram a internet no mês de agosto anterior. 18,3% dos entrevistados que não acessaram a Internet informaram não ter acesso à ferramenta; 11,4% disseram não ter acesso à rede. Entre os que não usaram, 35,7% disseram não saber utilizar e 33,5% afirmaram não ter interesse. Entre os 49,2% que acessaram a internet, o principal objetivo foi acessar as redes sociais, seguido de checar e-mails (46,0%). Procurar emprego ou enviar currículo (0,8%) e jogar on-line (0,2%) foram as atividades menos realizadas. Sobre o principal meio de acesso, 69,5% dos usuários utilizam o desktop, 24,4% smartphones, 3,8% tablets, 1,7% notebooks, 0,7% smart TV. 76,4% citaram como principal local de acesso o próprio domicílio; em seguida, ficou o local de trabalho (21,3%), qualquer lugar (9,4%), local público gratuito (6,1%), local público pago (5,8%), casa de parentes ou amigos (2,8%) e instituição de ensino (2,4%). Sobre a frequência, 74,2% dos usuários utilizaram a internet ao menos uma vez ao dia. O tempo médio de uso foi de cerca de 1 hora. Dos que utilizaram a internet, 79,1% foram da classe AB, 43,43% da classe C e 14,7% da classe DE. (Convergência Digital, dados de pesquisa Fecomércio RJ/Ipsos, acesso em 13.2.2015)

Nas cidades com 500 mil assinantes, o nível de penetração da infraestrutura de banda larga fixa seguiu bem semelhante da apurada há 10 anos. Manteve-se concentrada nas cidades com maior poder financeiro: 85% das conexões brasileiras fixas estavam em cidades que reuniam 53% da população, responsáveis por 71% do PIB. Nas cidades de menor renda, havia apenas 2% dessas conexões. As redes de fibra óptica responderam por cerca de 3% das conexões de banda larga fixa. Apenas 15% das conexões fixas no Brasil ficavam acima de 12 Mbps. (Convergência Digital, dados Ovum, acesso em 10.2.2015)

As denúncias relacionadas a conteúdos ilícitos na internet aumentaram 8,29% em 2014. Foram recebidas 189.211 reclamações, envolvendo 58.717 páginas distintas da web. Os dados mostram um aumento de 34,15% das páginas indicadas como racistas e de 365,46% de conteúdos relacionados à xenofobia. A maioria dos sites foi criado no período eleitoral, entre 6 de julho e a semana seguinte ao segundo turno. Houve crescimento de 192,93% nas denúncias envolvendo páginas suspeitas de tráfico de pessoas na comparação com 2013. Entre os 1.225 pedidos de ajuda e orientação psicológica atendidos pela SaferNet, no ano passado, 222 foram vazamentos de fotos íntimas, situação chamada de sexting. Isso significa um aumento de 119,8% em relação a 2013, quando 101 casos foram atendidos. Mais da metade das vítimas tinha até 25 anos, das quais 25% tinham entre 12 e 17 anos. Cerca de 40% tinham acima de 25 anos e 8% não informaram a idade. (Convergência Digital, dados Central Nacional de Denúncias de Crimes Cibernéticos da organização não governamental (ONG) SaferNet Brasil, acesso em 11.2.2015)

Os consumidores de São Paulo, Rio de Janeiro e Belo Horizonte foram os que mais compraram em lojas virtuais em 2014. O paulistanos gastaram pouco mais de R$ 6,2 bilhões (23 milhões de pedidos), seguidos pelos cariocas (R$ 4,3 bilhões) e pelos belo-horizontinos (R$ 2,5 bilhões). O ecommerce nacional faturou em 2014 cerca de R$ 43 bilhões, crescimento de 26% em relação ao período anterior, quando o volume de negócios chegou a R$ 34 bilhões. As três capitais do topo da lista somaram quase R$ 13 bilhões em negócios online. (Convergência Digital, dados Conversion, acesso em 3.2.2015)

Em 2014, o comércio eletrônico brasileiro cresceu 24% em relação a 2013. A receita chegou a R$ 35,8 bilhões, foram feitos 103,4 milhões de pedidos, 17% a mais que em 2013. O Brasil somou 61,6 milhões de consumidores fizeram ao menos uma compra online. Em 2014, 51,5 milhões estiveram ativos e, destes, os que fizeram sua primeira compra foram 10,2 milhões. O tíquete médio foi de R$ 347, 6% acima do registrado em 2013. Moda e Acessórios continuou sendo a categoria que mais vendia pela Internet, com 17% de participação no volume de pedidos. Em seguida, estiveram Cosméticos e Perfumaria/Cuidados Pessoais/Saúde (15%), Eletrodomésticos (12%), Telefonia e Celulares (8%) e Livros/Assinaturas e Revistas (8%). O mobile commerce chegou a 9,7%. (Convergência Digital, dados 31º WebShoppers, acesso em 3.2.2015)

O Brasil somou 23,97 milhões de acessos de banda larga fixa em dezembro de 2014 – 8,03% a mais que em dezembro de 2013, 7,13% a mais ao longo do ano. No décimo segundo mês, o Serviço de Comunicação Multimídia (SCM) estava presente em 36,51% dos domicílios. A tecnologia XDSL seguiu dominando os acessos de banda larga fixa, com 55,18%. O cable modem ficou na segunda posição com 31,55%. A fibra óptica cresceu de forma bem lenta e fechou 2014 com 3,95%. Em janeiro, respondia por 3,13%. No ranking nacional, o grupo Telmex (Claro, Embratel e NET) ficou com a primeira posição, com 7.522.921 milhões de acessos. (Convergência Digital, dados Anatel, acesso em 3.2.2015)

O e-commerce nacional faturou R$ 43 bilhões em 2014, de 26% a mais que em 2013 (R$ 34 bilhões). A estimativa é que tenha gerado mais de 136 milhões de pedidos, com ticket médio de R$ 316. As cinco categorias que mais geraram negócios foram viagens e turismo, 15% das vendas, eletrodomésticos (14%), produtos de informática (11%), cosméticos, perfumaria e bem-estar (10%) e eletrônicos (10%). Os cinco estados que mais realizaram compras foram São Paulo (50% do total de pedidos, 45% da movimentação financeira, montante estimado em R$ 19,3 bi), Rio de Janeiro (6,2 bi), Minas Gerais (R$ 4,1 bi), Rio Grande do Sul e Paraná.

Os acessos a lojas virtuais por celulares e tablets cresceram 200%, 20% dos acessos, mas representaram apenas 10% das vendas, pois a maioria das lojas virtuais do Brasil ainda não tinha versão para dispositivos móveis, além de muitos usuários ainda se sentirem mais seguros em comprar pelo computador. 58% das vendas foram feitas após consulta a mecanismo de busca como Google, Yahoo! ou Bing, sendo 55% das vendas oriundas de acessos de resultados orgânicos, em oposição a links patrocinados. (Convergência Digital, dados consultoria Conversion, acesso em 29.1.2015)

O Facebook gerou impacto econômico global de US$ 227 bilhões e 4,5 milhões de empregos. No Brasil, é responsável por impacto de US$ 10 bilhões na economia local e 231 mil empregos. No momento da pesquisa, 1 em cada 3 pequenas empresas possuía página no Facebook e boa parte se beneficiava das conexões para impulsionar vendas e gerar empregos.
No final de 2014, eram 91 milhões de brasileiros conectados ao Facebook por mês e 2,1 milhões de pequenas empresas com páginas ativas. O número de brasileiros conectados a uma pequena empresa – que interagem com conteúdos publicados por elas – chegava a 72 milhões de pessoas, ou 80% da base mensal. O volume era superior à média mundial, de 70%. (Convergência Digital, dados consultoria Deloitte , acesso em 25.1.2015)

No final de 2014, em todo o mundo, contabilizava-se quase 3 bilhões de usuários de internet, 1/3 da população do planeta. Mas governos e empresas ainda exploravam pouco o potencial para influenciar o público no meio virtual. Cingapura, Suécia e Hong Kong ocuparam as três primeiras posições do ranking dos países mais bem preparados para absorver o próximo bilhão de usuários da internet. Reino Unido e Suíça completaram a lista dos cinco primeiros, e os Estados Unidos ficaram na sexta posição, entre os 50 países avaliados. China, Malásia e Tailândia foram classificadas como as três economias digitais mais dinâmicas.O Brasil apareceu na 34ª posição – evoluindo rapidamente junto com outros países emergentes, segundo o Índice. O país respondeu por 59% da receita de comércio eletrônico da América Latina. 97% dos brasileiros com acesso à internet estavam em redes sociais, 27% a mais que a média mundial. Esperava-se que 85% da população se conectasse à internet via celular em 2015. Na América Latina, o Chile mostrou a melhor avaliação, principalmente devido ao programa de incentivo a empreendedores de alto impacto, o Startup Chile. Em 2010, apenas 10% dos participantes eram chilenos e em 2014 chegaram a 29%. (Convergência Digital, dados MasterCard e Fletcher School: Índice de Evolução Digital, acesso em 20.12.2014)

Os brasileiros não quiseram saber de pagar para ter acesso a aplicativos na Internet: 86% dos que costumavam assistir vídeos online só usaram serviços gratuitos. Do mesmo modo, 75% das pessoas com o hábito de instalar aplicativos em celulares e tablets admiram adquiri apenas aqueles com custo zero. O levantamento indicou ainda que 70% já possuíam algum tipo de acesso à internet, sendo que 38% não conseguiam ficar mais do que algumas horas sem checar suas redes sociais. Além disso, 67% dos que acessaram a internet por meio de computador doméstico costumavam navegar nessas plataformas de relacionamento. No trabalho, esse uso foi de 33%. O acesso à internet por outros dispositivos, exceto computador, cresceu em relação ao último ano e totalizou 53%. Foi observado também que a posse de tablets, duplicou de 2013 para 2014. A conexão wi-fi no smartphone/tablet foi a preferida por 59% dos que usaram 3G/4G e wi-fi nos aparelhos. Entre os que usaram a web em casa, 93% tinham banda larga e 72% possuám acesso wi-fi. (Convergência Digital, dados Ibope Media, acesso em 16.12.2014)

O faturamento do comércio eletrônico durante a Black Friday (28/11) no Brasil em 2014 chegou a R$ 1,16 bilhão, avanço nominal de 51% sobre o resultado do evento em 2013. Foram feitos 2,2 milhões de pedidos online. O tíquete médio de compra subiu 32% sobre o de um ano antes, a 522 reais. Na lista dos sites mais reclamados figuram o Submarino (611 registros, contra 462 no primeiro balanço), seguido de Americanas.com (de 396 para 604), Saraiva (de 308 para 443) e Netshoes (de 111 para 136). As três primeiras empresas somaram 1.658 queixas e superaram o número de reclamações que recebem em média a cada semana. As queixas mais comuns foram relacionadas a problemas na navegação no site, maquiagem de preços, incluindo a oferta “metade do dobro”, em que a loja apresenta descontos de até 50% sobre preços que aumentou antes da promoção, além de dificuldades de continuar a compra após a inserção do produto no carrinho da loja virtual. Muitos consumidores registraram queixa da cobrança de frete caro, compensando o desconto no preço do produto. (Convergência Digital, dados E-bit, acesso em 8.12.2014)

De 2013 para 2014, o brasileiro preferiu o smartphone ao tablet e 3/4 da audiência online brasileira (75%) utilizou regularmente pelo menos 1 dispositivo eletrônico (computador/laptop, smartphone, tablet) enquanto assistia à TV. Sete em cada 10 (69%) entrevistados concordaram que a publicidade online os motivou a procurar informação extra sobre produtos e 54% usou os dispositivos móveis para checar informações de produto enquanto comprava em lojas físicas. Os smartphones aumentaram de 2013 (52%) para 2014 (72%). Os tablets cresceram de 30% para 35%. 3/4 dos consumidores brasileiros usaram smartphones para interações sociais e cerca de metade os utilizaram para busca de músicas e notícias.

Cada vez menos os usuários de smarpthones usaram o voicemail e apenas 21% disseram usar o celular para assistir TV. Se a receita com o SMS não parou de cair nas teles móveis, o serviço, mesmo com baixa de 82%, em 2013, e 78%, em 2014, é o mais utilizado, seguido do browser Internet e do email. As mensagens instântaneas – principal rival do SMS – responderam em 2012 por 37% das preferências. Em 2014, o percentual ficou em 38%. Já o download de aplicativos cresceu de 38% em 2013 para 68% em 2014. E caíram as chamadas telefônicas: em 2012, 4% disseram usaram o celular para falar; em 2014, 2%. (Convergência Digital, pesquisa ‘Brasil Conectado’, divulgada pela IAB Brasil, em parceria com a comScore, acesso em 28.11.2014)

O envolvimento dos latino-americanos com redes sociais (Facebook, Twitter e Instagram) cresceu 127% ao ano: 455,3 milhões de ações. O Facebook lidera, com 94,6% das ações, seguido do Instagram, com 3,1%, e do Twitter, com 2,3%. O Brasil está no topo do ranking, como cerca de 193 milhões das ações analisadas, 93,07% no Facebook; 5,95% no Instagram; e 0,99% no Twitter. Os brasileiros também foram a maioria dos envolvidos em cada marca, com 218 mil representantes, ou 45% do total de participantes do levantamento, 482 mil. O México aparece em segundo lugar, no total de ações, e em quarto lugar no geral de acordo com o tamanho do público. Considerando a quantidade média de indivíduos envolvidos em cada marca, a Argentina surge logo abaixo do Brasil, com 89 mil. Em seguida aparecem Colômbia, com 62 mil, e México, com 60 mil. O Twitter teve a maior penetração na Argentina e no Chile, enquanto o Instagram foi mais forte no Brasil e na Colômbia. (Convergência Digital, dados comScore, acesso em 8.11.2014)

O Facebook teve recorde de interações no período eleitoral: 674,4 milhões. O balanço foi divulgado pela rede social no dia 27/10. Cerca de 48 milhões de pessoas postaram conteúdos relacionados à votação (54% dos usuários ativos no Brasil). O número é três vezes maior que o recorde anterior em período eleitoral, registrado na Índia em 2014, com 227 milhões de interações. São considerados como interação a publicação de fotos e textos, curtidas, comentários e compartilhamentos. O Twitter não divulgou dados oficiais, mas termos referentes às eleições ficaram nos trending topics no domingo das eleições do segundo turno, como #EuvoteiAecio45, #RIPBrasil, #DilmaNovamente, ‘Mais 4′. (Convergência Digital, dados UOL, acesso em 28.10.2014)

O tíquete médio do setor de comércio eletrônico em 2013 foi de R$ 248,57 – muito próximo ao do norte-americano (cerca de US$ 100). Esse valor representou o número de vendas on-line dividido pela quantidade de pedidos entregues e foi fornecido por dez empresas de plataformas do grupo: Dotstore, e-smart, FBITS, Infracommerce, Loja Integrada, MercadoShops, Nuvem Shop, Primordia, Tray e VTEX. Juntas, essas empresas representam 70% do segmento de plataformas. Em 2013, o tíquete médio monitorado pela E-bit foi de R$ 327,00, incluindo os varejistas com plataforma própria, dentre eles os principais varejistas online do país. (Convergência Digital, Levantamento feito pelo Comitê de Plataformas da Câmara Brasileira de Comércio Eletrônico – camara-e.net, acesso em 23.10.2014)

O Brasil é a 7ª maior fonte de ataques do mundo no trimestre, sendo que no segundo trimestre de 2014, o país estava na 8ª posição. O País apresentou maior crescimento em endereços IPv4 no último período de um ano, com 43% de aumento em relação ao segundo trimetre de 2013. Entre abril e junho, a média global de velocidade de conexão aumentou 21%, atingindo pela primeira vez 4,6 Mbps – velocidade média superior à considerada “banda larga” (4 Mbps).

Oito dos 10 países ou regiões com maior velocidade média apresentaram crescimento de dois dígitos percentuais em comparação ao primeiro trimestre de 2014. A Coreia do Sul manteve-se em primeiro lugar com 24,6 Mbps e crescimento de 4%. Em segundo lugar, Hong Kong apresentou pico de 15,7% Mbps, com crescimento de 18%. No comparativo ano a ano, quatro dos 10 melhores países do ranking – entre 136 participantes – apresentaram aumento de velocidade média de conexão superior a 50%, liderados pela Coréia do Sul, com 84% de aumento. (Convergência Digital, dados do estudo ‘State of the Internet’, da Akamai, divulgado nesta terça-feira, 30/09, acesso em 1.10.2014)

No Brasil, no segundo trimestre de 2014, 51,6% – da população tinha acesso à internet. Celulares e tablets foram o grande impulso para isto. Só 10% tinham acesso à banda larga e o grande motivador de acesso à Internet foi o celular – mais da metade dos usuários.
Ao final de 2013, mais de 40% da população mundial estava conectada à Internet, com 2,3 bilhões de pessoas.
Dos mais de 194 países no mundo, 77 tinham mais de 50% de sua população online. Os dez países líderes do ranking estavam na Europa. Na Islândia, a taxa era de 96%. Na África, em países como Etiópia, Nigéria, Guiné e Serra Leoa, a taxa de penetração da internet não chegou a 2% da população. Na Eritreia, foi de 0,9%. No Brasil, 2013 terminou com 51,6% da população conectada. Como quase metade dos brasileiros ainda não tinha internet, o país ficou na 74ª posição no ranking mundial da conectividade, 34ª posição entre países em desenvolvimento. A penetração nas residências foi de 42%, contra 98% na Coreia do Sul, país que nos anos 80 tinha o mesmo PIB per capita que o Brasil. A liderança da Internet de banda larga em casa foi de Mônaco, com penetração de 44%, contra 43% na Suíça e 40% na Dinamarca. O Brasil ficou na 73ª posição, com 10,1% de penetração, abaixo da Geórgia, Moldova ou Bósnia.

No acesso dos brasileiros à banda larga em celulares, o Brasil ficou com 51% de penetração, 37ª posição entre países com o maior uso dos smartphones com banda larga. Nos dez primeiros lugares do ranking, todos os países apresentaram taxas de penetração acima de 100% – Cingapura, somou mais de 135 assinaturas de banda larga para cada 100 pessoas. 40% da população mundial estavam conectados, com o número de acessos saltando de 2,3 bilhões em 2013 para 2,9 bilhões até o final de 2014. (Convergência Digital, dados UIT – União Internacional de Telecomunicações, acesso em 24.9.2014)

No segundo trimestre de 2014, foram comercializadas 1.94 milhão de tablets no Brasil, crescimento de 1% comparado ao segundo trimestre de 2013 e 12% menos do que o volume do primeiro trimestre. Nos primeiros seis meses do ano, as vendas totais de tablets foram de 4.2 milhões de unidades, 21% a mais do que no mesmo período de 2013 (3.4 milhões). (Convergência Digital, dados IDC Brasil, acesso em 24.9.2014)

No segundo trimestre de 2014, foram comercializadas 1.94 milhão de tablets no Brasil, crescimento de 1% comparado ao segundo trimestre de 2013 e 12% menos do que o volume do primeiro trimestre. Nos primeiros seis meses do ano, as vendas totais de tablets foram de 4.2 milhões de unidades, 21% a mais do que no mesmo período de 2013 (3.4 milhões). (Convergência Digital, dados IDC Brasil, acesso em 24.9.2014)

Pesquisa mostrou que 62% dos entrevistados disseram que enviavam ou recebiam conteúdo privado, incluindo vídeos, fotos, e-mails e mensagens. E a maioria (61%) das pessoas que recebiam costumam armazenar esse conteúdo. Para 76% das pessoas que enviavam conteúdo íntimo, era comum enviar fotos e vídeos a parceiros, enquanto 17% compartilham com desconhecidos. Porém, a maioria (91%) confiava plenamente que seus parceiros não enviariam conteúdo íntimo ou informações privadas para outras pessoas. Quando o relacionamento terminava, 75% afirmavam pedir ao parceiro que apagasse as informações. (Convergência Digital, dados McAfee, acesso em 5.9.2014)

No primeiro semestre de 2014, o comércio eletrônico brasileiro registrou faturamento de R$ 16 bilhões, aumento de 26% em relação ao período em 2013. O número de pedidos chegou a 48,17 milhões, contra 35,54 milhões nos seis primeiros meses de 2013. O tíquete médio ficou em R$ 333,40. Um dos fatores responsáveis pelo crescimento foi a entrada de novos consumidores no varejo online, que, até junho, foi de 5,06 milhões. No total, 25,05 milhões de consumidores fizeram compras online no período. A participação dos dispositivos móveis nas vendas subiu de 3,8% (junho de 2013) para 7% (junho de 2014), crescimento de 84%. No primeiro semestre de 2014, foram realizados 2,89 milhões de pedidos, com faturamento de R$ 1,13 bilhão. Entre os que compraram por smartphones e tablets, 57% foram mulheres, na maioria entre 35 a 44 anos. As classes A e B responderam por 64% do consumo via m-commerce. A categoria de Moda e Acessórios manteve a liderança nas vendas conquistada em 2013 (18% no volume de pedidos), seguida por Cosméticos e Perfumaria / Saúde (16%), Eletrodomésticos (11%), Livros/Assinaturas e Revistas (8%) e Telefonia/Celulares (7%) e Informática (7%). (Convergência Digital, dados 30º relatório WebShopper, E-Bit, acesso 30.7.2014)

No primeiro semestre de 2014, havia no Brasil 4.291 empresas autorizadas a ofertar acesso à Internet ou ISPs. Mas a maioria dos internautas estava concentrada em quatro provedores. Juntas, Embratel/Net, Oi, Telefônica e GVT detinham 89,31% do mercado de banda larga, 20,7 milhões, do total de 23,2 milhões de acessos. Os três primeiros eram os grupos econômicos das concessionárias de telecomunicações. O desempenho dos mexicanos, que lideraram o mercado (7 milhões de clientes, 30,3%), foi associado à combinação de serviços que ofereceu banda larga pelo cabo coaxial, tecnologia de 30,4% das conexões. O xDSL manteve reinado absoluto, com 57,3% das conexões. Fez a diferença a rede de acesso da Oi e da Telefônica, 28,2% e 18,8% do mercado. A fatia do xDSL caiu. Há dois anos, era um pouco superior a 60%. Paralelamente, o acesso com uso de fibras ópticas até o domicílio do usuário, relativamente recente, reuniu 3,44% do total de conexões. (Convergência Digital, dados Anatel, acesso 29.7.2014)

Praticamente metade da população brasileira conta com acesso à internet, segundo o IDH de 2013. O relatório revela que 49,8% dos brasileiros podem se conectar, taxa semelhante à de países como Colômbia, que tem 49%, e Romênia, com 50%. No mundo, apenas 35,5% da população têm acesso. O IDH leva em conta informações do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud) de 2012, as mais atuais disponíveis. De lá pra cá pode ter havido crescimento ou queda na quantidade de internautas. Além disso, como a versão anterior do IDH não contava com um estudo semelhante, é impossível comparar os anos para saber se houve melhora ou piora. O país com mais pessoas acessando a internet é a Islândia (96% da população), seguida por Noruega (95%), Suécia (94%), Dinamarca e Holanda (ambas com 93%), Luxemburgo (92%), Finlândia (91%), Nova Zelândia (89,5%), Liechtenstein (89,4%), Qatar (88,1%) e Bahrein (88%). O Brasil está na 71ª posição. (Olhar Digital, dados Índice de Desenvolvimento Humano, acesso 25.7.2014)

Nos primeiros seis meses de 2014, foram desativados 247.526 mil modems 3G na base das operadoras. Em junho, a base contabilizou 6.742.772 milhões de modems ativos. Em janeiro, eram 6.990.298 milhões. Já o mercado de chips M2M mantém tendência de alta. No período, as teles adicionaram 727.511 mil novos acessos à base, que, em junho chegou a 9.100.913 milhões. Mas, em junho, o ritmo de crescimento foi baixo: 95.006 mil foram agregados à base. Em janeiro, eram 8.378.402 milhões. No ranking nacional, o M2M já responde por 3,30%. O 4G tem rápida expansão, com um crescimento de 110% nos seis primeiros meses do ano. Em junho, foram ativados 3.270.375 milhões de acessos. Em janeiro, estavam ativos 1.566.362 milhão. No market share, o LTE/4G chegou a 1,19% em junho. O GSM está perdendo espaço. Em janeiro, o representava 57,85%. Em junho, caiu para 50,09%. Já o 3G/WCDMA cresceu de 35,92%, em janeiro, para 42,97%, no sexto mês do ano. (Convergência Digital, dados Anatel, acesso 25.7.2014)

Os gastos com publicidade digital na América Latina aumentarão 28,5% em 2014 – segunda taxa mais rápida de crescimento do mundo, depois de Oriente Médio e África. Por isto, até 2018 os gastos com publicidade digital na América Latina serão maiores do que nas regiões central e oriental da Europa, ultrapassando os 9 bilhões de dólares. Em relação ao desempenho de América do Norte, Ásia-Pacífico e Europa Ocidental, o montante foi bem menor, representando 4,4% do mercado global.
O Brasil manteve a liderança em gastos com anúncios digitais entre países latino-americanos – cerca de US$ 2,88 bilhões, 54,4% da região. México e Argentina vieram em seguida, com investimentos de US$ 900 milhões e US$ 310 milhões, respectivamente. (CanalTech, dados eMarketer, acesso 23.7.2014)

A grande maioria dos órgãos públicos federais e estaduais tinham a acesso banda larga em 2013 e possuíam websites. Mas a maior parte – 89% – não possuía serviços além do e-mail tradicional, principal forma de comunicação com a sociedade pela Internet, com 95% dos órgãos públicos afirmando disponibilizar esse tipo de canal ao cidadão. Em contrapartida, 89% não possuíam um canal de atendimento em tempo real, como chats. O Legislativo foi o poder com mais uso de interatividade com o cidadão, com 20% de órgãos com atendimento em tempo real. Quando analisado o tipo de rede social, 66% dos órgãos públicos federais e estaduais estão presentes em redes de relacionamento, tais como Facebook ou Google+, 59% estão em plataformas de como o Twitter e 43% estão presentes em plataformas de vídeos, como YouTube e Vimeo. Entre as prefeituras brasileiras, 56% está nas redes sociais.
Enquanto a grande maioria dos órgãos apresenta conexão via cabo e fibra ótica (98% nos órgãos públicos federais e 93% dos órgãos públicos estaduais), a conexão via modem 3G é citada por 84% dos órgãos públicos federais e 64% dos órgãos públicos estaduais. Já a conexão via linha telefônica (DSL) está em 33% dos órgãos públicos federais e 38% dos órgãos públicos estaduais. (Convergência Digital, dados TIC Governo Eletrônico 2013, realizada pelo CETIC.br, acesso 22.7.2014)

33,4% dos municípios brasileiros seguem sem cobertura 3G – o serviço não está disponível para 16.989.865 milhões de brasileiros, em 1.861 municípios. 33,8% dos municípios são atendidos por uma única operadora, ou seja, 25.102.428 milhões de brasileiros não têm opção de escolha para a contratação do 3G no país. A concorrência entre as cinco maiores operadoras, incluindo a Nextel, ocorre apenas nos 274 municípios de maior rentabilidade econômica, que atendem a 44,8% da população. No total, em junho de 2014, a cobertura 3G estava presente em 3.709 municípios, um acréscimo de 155 municípios nos seis primeiros meses de 2014. (Convergência Digital, dados Portal Teleco, acesso 22.7.2014)

Brasil melhora lentamente seus indicadores de governo eletrônico e de participação política pela internet. Ocupa a 57ª posição de melhores serviços de governo eletrônico, duas acima da última pesquisa. O país está na 24ª colocação entre os com maior participação política pela rede mundial de computadores, sete a mais que em 2012. A Coreia do Sul lidera o ranking. O Brasil vai bem principalmente em capital humano (90% da população é alfabetizada e a expectativa de anos estudados é de 14,2) e em parte da infraestrutura de comunicação (são 125 celulares por pessoa, por exemplo). O país também se destaca nos indicadores básicos de serviços online, como existência de página na internet dos principais órgãos públicos (100%) e oferta de dados e indicadores em sites governamentais (68%). Mas vai mal no oferecimento de serviços online, na quantidade de pessoas conectadas à banda larga (9,1% da população) ou a redes sem fio (37%, incluindo redes móveis). O desempenho também não é bom na média de anos estudados (7,2). (Convergência Digital, dados Guia das Cidades Digitais/ Banco Mundial, acesso 15.7.2014)

Brasil tem melhorado lentamente seus indicadores de governo eletrônico e de participação política pela internet. Ocupa atualmente a 57ª posição de melhores serviços de governo eletrônico, duas acima da última pesquisa. O país está na 24ª colocação entre os com maior participação política pela rede mundial de computadores, sete a mais que em 2012. A Coreia do Sul lidera o ranking. O Brasil vai bem principalmente em capital humano (90% da população é alfabetizada e a expectativa de anos estudados é de 14,2) e em parte da infraestrutura de comunicação (são 125 celulares por pessoa, por exemplo). O país também se destaca nos indicadores básicos de serviços online, como existência de página na internet dos principais órgãos públicos (todos estão presentes) e oferta de dados e indicadores em sites governamentais (68% apresentam). Mas vai mal no oferecimento de serviços online, na quantidade de pessoas conectadas à banda larga (9,1% da população) ou a redes sem fio (37%, incluindo redes móveis). O desempenho também não é bom na média de anos estudados (7,2). Todos os dados utilizados são do Banco Mundial. (Convergência Digital, dados Guia das Cidades Digitais/ Banco Mundial, acesso 15.7.2014)

A última partida da Copa do Mundo de 2014, entre Alemanha e Argentina, 13/07, no Maracanã, foi marcada por um recorde de envio de fotos pelos torcedores. As redes de telecomunicações instaladas pelas prestadoras registraram volume de tráfego de dados equivalente a 2,6 milhões de fotos, com tamanho médio de 0,55 MB (total 1.448 GB). Durante a partida vencida pela Alemanha, e assistida por 74 mil pessoas, foram feitas 71 mil ligações telefônicas. Ns 64 partidas do mundial no Brasil, que se tornou a ‘Copa das Selfies’, foram feitas 4,5 milhões de ligações telefônicas e enviadas 48,5 milhões de fotos, correspondestes a 26,7 TB. O jogo superou em 62% o recorde anterior de volume de tráfego nos estádios, da partida entre Brasil e Camarões, no dia 23 de junho, no Estádio Nacional Mané Garrincha, em Brasília, quando os torcedores enviaram 1,6 milhão de fotos. (Convergência Digital, dados SindiTelebrasil, acesso 15.7.2014)

O mercado mundial de jogos digitais movimentou US$ 57 bilhões em 2010, contra US$ 31,8 bilhões do cinema. Em 2011, os games digitais movimentaram US$ 74 bilhões e a previsão indica que em 2015 este valor deve ultrapassar os US$82 bilhões.O Brasil ainda engatinha no setor, mesmo sendo o quarto maior consumidor do mundo. Estima-se que hoje este mercado já esteja perto dos US$ 3 bilhões. (CanalTech, dados BNDES, acesso 14.7.2014)

O número de acessos em banda larga no Brasil chegou a 156 milhões em maio de 2014, 51% a mais que em maio de 2013. No período de doze meses, 53 milhões de novos acessos foram ativados, ou 1,7 nova conexão por segundo. A banda larga móvel por redes de 3G e 4G liderou a expansão dos acessos à internet, chegando a 132,6 milhões de conexões, com 62% de crescimento em relação a maio de 2013. Na banda larga móvel, 116,8 milhões foram de conexões de celulares, e 15,8 milhões foram de terminais de dados, como modems e chips de conexão máquina-máquina (M2M). Na banda larga fixa, os acessos somaram 23,3 milhões em abril, com 2 milhões de conexões ativadas em doze meses, e crescimento de 9%, com cobertura de internet de alta velocidade em 40% dos domicílios brasileiros urbanos. Também cresceu a cobertura das redes de banda larga móvel, ativada em 304 novos municípios, de um total de 3.713 municípios (92% dos brasileiros). O 4G contava com 2,8 milhões de acessos. (Convergência Digital, dados Telebrasil, acesso 3.7.2014)

O Brasil fechou maio de 2014 com 23,11 milhões de assinantes de banda larga fixa. O Serviço de Comunicação Multimídia (SCM) estava presente em 35,39% dos domicílios. O grupo Telmex – com Claro, Net e Embratel – e a Oi disputaram o market share do serviço de banda larga fixa. A tecnologia xDSL dominou o mercado brasileiro, com 58% da base, ou 13,26 milhões de acessos; seguida pelo cable modem, com 30% de participação e 6,95 milhões de acesso. A fibra óptica ainda tinha presença abaixo da esperada e o ritmo de crescimento era lento, mas contínuo (em maio, foram 767.866 mil acessos de fibra óptica, 3,32% do mercado de banda larga). De janeiro até maio, foram adicionados à base de fibra, 68.411 mil acessos, aumento de 10%. O cable modem registrou 267.776 de novos acessos nos primeiros cinco meses do ano. Em maio, somava 6.975.213 milhões de acessos. O xDSL agregou 323.663 novos acessos de janeiro a maio. (Convergência Digital, dados Anatel, acesso 3.7.2014)

A velocidade média global da banda larga no primeiro trimestre de 2014 ficou em 3,9 Mbps. Os países com maiores médias são Coreia do Sul (com 23,6 Mbps), Japão (14,6 Mbps) e Hong Kong (13,3 Mbps). O Brasil ficou em 87º lugar, com média de 2,6 Mbps (crescimento anual de 23%, mas queda de 3,1% em relação ao trimestre imediatamente anterior). O país ficou atrás de nações sul-americanas como Uruguai (4,3 Mbps), Equador (3,3 Mbps), Chile (3,3 Mbps), Argentina (3,2 Mbps), Colômbia (3 Mbps) e Peru (2,7 Mbps). (Convergência Digital, dados Akamai, acesso 3.7.2014)

Em 2013, 43% dos domícilios brasileiros (27 milhões de lares) tinham banda larga. E a justificativa mais citada para não ter o acesso à Internet entre lares com computadores – 30,6 milhões – foi o custo. 24,2 milhões de domicílios com renda familiar de até dois salários mínimos ainda não tinham acesso à Internet. Na classe A, a proporção de domicílios com acesso era de 98%; na classe B, 80%; na classe C, 39%; e nas classes D e E, 8%. Nas áreas urbanas, a proporção de domicílios com acesso à Internet era de 48%, enquanto nas áreas rurais ficou em 15%. Nos lares com acesso à Internet, 66% das conexões eram feitas por meio da banda larga fixa. 22% dos lares usaram o modem 3G, das teles móveis, como meio de conexão e o acesso discado sobrevivia com 10% de usuários. Nos lares com PCs (49%, 3% a mais que em 2012), os portáteis foram os preferidos (presentes em 57% – em 2012, representavam 50%). 12% dos domicílios com computador também tinham tablets, proporção superior à registrada em 2012, 4%. A região Norte seguia sendo a de maior desiguldade digital – 26% dos domícilios tinham acesso à Internet. No Nordeste, esse percentual foi de 30%, no Centro Oeste, 44% e no Sul e  no Sudeste, chegou a 51%. (Convergência Digital, dados TIC Domicílios 2013, acesso 27.6.2014)

Em 2013, os usuários de internet no país com 10 anos de idade ou mais ultrapassaram a metade da população brasileira pela primeira vez, alcançando 85,9 milhões de pessoas. Entre os fatores que puxaram o crescimento estão o aumento do uso de celulares para a conexão com a rede e a multiplicação de equipamentos portáteis, como notebooks e tablets. No entanto, algumas disparidades sociais e regionais ainda permanecem. Os brasileiros que acessaram a internet ao menos uma vez em três meses — frequência para que alguém seja considerado usuário — passaram a representar 51% das pessoas.
Os jovens continuam a ser os principais usuários: 75% das pessoas de 10 a 15 anos, 77% das de 16 a 24 anos, e 66% das de 25 a 34 anos são usuárias da rede. Já nos indivíduos na faixa etária entre 35 e 44 anos, 47% fazem uso da internet. E enquanto a parcela de internautas com idade acima de 45 continua a crescer, saltando de 39% do segmento em 2012 para 44% em 2013, a faixa etária é a que mais tem brasileiros fora da rede — 45 milhões. (O Globo, dados TIC Domicílios 2013, acesso 27.6.2014)

Em abril de 2014, foram realizados mais de 150 milhões de acessos em banda larga no Brasil (crescimento de 51% frente ao mesmo período em 2013). No período avaliado, 51 milhões de novos acessos foram ativados. A banda larga móvel, por redes de 3G e 4G, liderou a expansão dos acessos à internet, chegando em abril a 127,2 milhões de conexões, com 63% de crescimento em relação a abril de 2013. Na banda larga móvel, 111,5 milhões foram de conexões de celulares, incluindo os smartphones, e 15,7 milhões foram de terminais de dados, como modems de acesso à internet e chips de conexão máquina-máquina (M2M). Na banda larga fixa, os acessos somaram 23,1 milhões em abril, sendo 2,1 milhões de conexões ativadas nos últimos doze meses, com crescimento de 10%. A quantidade de acessos em banda larga fixa significou que 39% dos domicílios brasileiros urbanos tinham internet de alta velocidade. A cobertura das redes de banda larga móvel foi ativada em 287 novos municípios, total de 3.658 municípios (91% dos brasileiros). O 4G, que completou um ano de serviço em abril, contou com 2,5 milhões de acessos, instalado em 106 cidades (37% da população brasileira). (Convergência Digital, dados Associação Brasileira de Telecomunicações, Telebrasil, acesso 25.5.2014)

Internet banking e mobile banking representaram juntos 47% de toda a movimentação bancária em 2013, mas ainda há pouco uso efetivo para pagamentos. Na internet, 59% dos correntistas de bancos não faziam movimentação financeira ainda. No canal móvel – que registrou um incremento importante – subiu de 4% para 10% em 12 meses, a tendência se manteve: apenas 3% dos usuários faziam transações efetivas. (Convergência Digital, dados CIAB Febraban, acesso 1.5.2014)

O Brasil fechou o primeiro trimestre de 2014 com 145,6 milhões de acessos em banda larga, 51% a mais que em 2013. Em doze meses, 49,2 milhões de acessos foram ativados. A banda larga móvel, por redes 3G e 4G, liderou a expansão dos acessos à internet, chegando em março a 123,1 milhões de conexões, crescimento de 63% de em relação a março de 2013. Na banda larga móvel, 107,5 milhões de conexões foram de celulares, e 15,6 milhões de terminais de dados (modems e chips de conexão máquina-máquina – M2M). Na banda larga fixa, os acessos somaram 22,5 milhões, com 1,6 milhão de novas conexões em doze meses, crescimento de 7,4%. A quantidade de acessos em banda larga fixa significou que 39% dos domicílios brasileiros urbanos tinham internet de alta velocidade.
Também a cobertura das redes de banda larga móvel se expandiu em doze meses, ativada em 315 novos municípios. As redes 3G estavam instaladas em 3.648 municípios – 91% dos lares brasileiros. O 4G tinha 2 milhões de acessos, chegando a 99 cidades, 36% da população.
Levantamento do Fórum Econômico Mundial mostra o crescimento do uso da banda larga móvel no Brasil. Nos últimos dois anos, o percentual de acessos aos serviços em relação à população subiu de 6,3% para 33,7%. O estudo The Global Information Tecnology Report revelou também o preço de US$ 15,77 da banda larga fixa, 14º entre os mais baratos, entre 148 países. (Convergência Digital, dados Associação Brasileira de Telecomunicações – Telebrasil, acesso 1.5.2014)