A consultoria Stone Temple diz que as buscas de imagens correspondem a cerca de 5.7% das buscas do Google. E mais de 15% das buscas de textos são relacionadas a imagens. (2) O preparo de imagens para a indexação não só favorece um site no ranking dos resultados das buscas como permite seu uso por pessoas com deficiência, que usam programas especiais de acesso.

Os buscadores como Google, Bing e Yahoo disponibilizam ferramentas buscas de imagens na web. A do Google é a mais usada atualmente, com cerca de 72% do total de buscas de imagens da internet.

Os resultados dessas buscas são telas com pequenas imagens (thumbnails), acompanhadas de informações contextuais que justificam da melhor maneira possível a associação com as informações procuradas.

Essas informações podem ser geradas automativamente pelos buscadores e também ser submetidas pelo criador da imagem ou pelo editor do site que a publica. Embora diversas pesquisas apontem para ferramentas de busca que reconheçam as características formais das imagens e as associem a conceitos, sua classificação ainda se baseia nos textos a elas associados.

Além dessas informações aparecerem nos resultados das ferramentas de busca, podem ser usadas também para a indexação em sites como Flickr, Webshots, PBase, Fotki.

Sites em que as imagens desempenham papel fundamental para a realização dos seus objetivos, como os de comércio varejista, obtêm grande visibilidade com a recuperação das imagens de produtos pelos consumidores.

Como é um recurso pouco valorizado nesse tipo de site, os canais que os implementam são favorecidos em relação aos outros vendedores de produtos similares.

Práticas para a indexação de imagens

■ Criar nomes relacionados ao conteúdo para os arquivos, que descrevam o conteúdo da imagem com palavras fáceis de identificar, como DrSilva_CongressoCirurgico_15-2-2007.jpg. Como o nome do arquivo é publicado logo abaixo da imagem na página de resultados de buscas de imagens, permite ao usuário identificar de imediato se a imagem corresponde à palavra-chave empregada na busca.

Evitar publicar imagens com os nomes atribuídos automaticamente às imagens pelas câmeras digitais, que não permitem a indexação por assunto ou contexto.

■ Inserir “alt” tags em cada imagem publicada para facilitar não só a indexação pelos buscadores como também (e principalmente) sua compreensão por programas leitores de tela usados por pessoas com deficiência visual.

Esses termos precisam identificar de modo sucinto os elementos da imagem e sua forma (composição e cores), bem como o motivo da sua publicação.

■ Prover o maior número possível de tags ou termos relacionados junto a cada arquivo, com descrições dos elementos temáticos que compõem as imagens em seu contexto de publicação. As informações da página em que as imagens são publicadas também são consideradas pelos buscadores.

Incluir, junto com as tags, informações que facilitem a identificação do tipo de imagem. O Google considera 5 tipos principais de imagens:

News content (conteúdo noticioso)
Faces (rostos)
Clip art (desenhos e ilustrações)
Line drawing (desenhos a traço, em preto e branco sem meios-tons)
Photo content (conteúdo fotográfico). (1)

Pode-se considerar também o uso de descritores dos elementos da interface, como “botão”, “separador”, para que os usuários compreendam sua funcionalidade.

■ Em intranets, aplicar vocabulários controlados da organização nos nomes de arquivos e nos textos das páginas onde estão publicados, para facilitar a recuperação pelas ferramentas de busca internas.

■ Criar, nas especificações do site, regras para a legendagem e a marcação (inserção de tags e alt tags) de arquivos de imagens pelas equipes de atualização.

■ Se aplicável, checar a opção “enable enhanced image search”, se o webmaster cadastrou seu site no Google Webmasters. Essa opção permite que voluntários atribuam palavras-chave adicionais para as imagens, baseadas na sua impressão visual.

■ Publicar imagens de boa qualidade, que possam ser reduzidas para o tamanho das thumbnails das páginas de resultados sem ficar irreconhecíveis. Imagens com maior contraste resistem melhor à redução.

■ Prestar atenção ao formato. Imagens em JPG ou PNG são reconhecidas automaticamente pelos buscadores como fotos; imagens em GIF são reconhecidas como gráficos. Fotos publicadas em GIF ou gráficos publicados em JPG podem ter a indexação prejudicada.

(Atualizado em 7.5.2010)

Referências

2) Rank in image searches and get valuable, untapped traffic (WebProNews, acesso em 23.12.2008)

1) Google gives more options for narrowing down image search (WebProNews, acesso em 23.12.2008)