Conhecidas pela expressão em inglês “splash page”, as páginas de abertura costumavam aparecer em alguns sites antes da página Principal. O efeito esperado era que funcionassem semelhantes à abertura de filmes ou conferências, atraindo a atenção dos visitantes e oferecendo uma experiência diferenciada.
No entanto, por não publicarem informações suficientes e relevantes no endereço de entrada do site, estas páginas muitas vezes causavam efeito reverso: diminuíam a motivação do cliente para visitar as páginas internas, reduzindo a credibilidade do conteúdo.
Além disso, muitas vezes os usuários que visitavam sites com splash pages tendiam a “pular” estas páginas e ir direto ao conteúdo que os interessava, o que acabava neutralizando o efeito desejado.
Outra desvantagem deste recurso é o fato de dificultarem a indexação do conteúdo do site pelas ferramentas de busca, que perdiam as informações da página Principal como referência inicial de navegação.
Hoje alguns sites substituem as splash pages com amplas aberturas dinâmicas em HTML 5, que podem prover informação e interesse visual ao mesmo tempo, como vemos nos exemplos abaixo. E muitos aplicativos voltam aos anos 90, escondendo suas funcionalidades com uma tela de abertura.


Se, ainda hoje, um projetista considerar a inserção de uma splash page ou página de abertura em um website, é importante considerar sua função e as do canal em que se aplica. Por exemplo:
–> Adaptar as imagens para múltiplas resoluções de tela, otimizando as imagens para diferentes velocidades de conexão e programas de acesso.
–> Em um site sobre trabalhos criativos, pode ser bem recebida por visitantes dispostos a ter uma experiência sensorial mais rica, como uma poesia com animação e áudio.
–> Quando a fixação da marca é necessária, a página de abertura ajuda a afirmar a experiência associada a esta marca.


–> Empresas com muitos sites para diferentes países ou locais, a página de abertura pode oferecer opções de diferentes endereços e/ou idiomas.



(Atualizado em 28.9.2014)
Referências
→ 3 Old and outdated UX patterns (and how to fix them) (acesso em 28.9.2014)