Os testes de mídias digitais em versão beta são críticos para avaliar o produto antes do seu lançamento e ao longo da sua vida útil. Podem ser realizados em várias etapas, para que haja tempo útil para sua avaliação e a realização dos ajustes necessários.
Não importa o tamanho do projeto, os prazos e custos envolvidos, testes devem ser realizados em todas as etapas, com maior ou menos abrangência, com a verificação dos requisitos em maior ou menor profundidade, de acordo com o escopo estabelecido.
De modo geral, os testes verificam se a interface de uma mídia digital permite o uso fácil e intuitivo, se provê funcionalidades que os usuários valorizam e se proporciona, de modo geral, uma experiência de uso mais que satisfatória.
De acordo com a complexidade do projeto, vários testes podem ser aplicados, como os indicados abaixo, antes do lançamento do canal:
Em casos de portais com previsão de muitos acessos simultâneos, são realizados também testes da carga do sistema de hospedagem, que simulam situações de tráfego em momentos de pico; testes de funcionalidade das interfaces com bancos de dados e testes comparativos, que verificam as interfaces em relação às concorrentes e à efetividade de como alcançam seus objetivos de negócios.
Embora devam ser realizados em todos os projetos de interfaces, os testes apresentam vantagens e desvantagens, que variam de acordo com o escopo e os objetivos.
(Atualizado em 4.7.2010)
Referências
→ Livro: Handbook of usability testing – How to plan, design and conduct effective tests, de Jeffrey Rubin. New York: Wiley, 1994.
→ Otimizador de website do Google – ferramenta que permite a designers e gestores testar o acesso a variações de páginas web com o mesmo endereço e verificar quais geram maior número de conversões
→ Fast, cheap, and good: Yes, you can have it all, de Jakob Nielsen, sobre a relação entre preço, qualidade e tempo de realização de testes de usuários (AlertBox, acesso em 2.1.2007)