As atividades abaixo estão relacionadas à pesquisa do ambiente de publicação de mídias digitais:
■ Avaliar os sites semelhantes ou de atividades afins, seu conteúdo, arquitetura da informação, layout, recursos, abordagem, para observar tendências, semelhanças e diferenças, soluções.
Para entender a arquitetura de informação de outros sites, pode-se criar planilhas comparativas com as principais áreas de informações e dos rótulos dos links. Essas podem ter também um resumo das principais funcionalidades (busca de produtos, mostruário de produtos) dos sites avaliados.
A realização de testes de usuários nos sites dos concorrentes ajuda a verificar se as subordinações entre áreas de informação e a percepção dos rótulos dos links é eficiente.
Área de informações | Site 1 | Site 2 |
Exemplo de tela | (imagem) | (imagem) |
Barra naveg. principal | Produtos | Produtos |
Promoções | Promoções | |
Comunidades de consumidores | ||
Barra naveg. secundária | Contato | Contato |
Mapa do site (email) | Mapa do site (chats em tempo real email, telefone) | |
Sobre a empresa |
Para avaliar o layout dos sites de outras organizações, pode-se comparar lado-a-lado telas capturadas a partir de critérios pré-definidos.
E para avaliar as estatísticas de acesso aproximadas dos sites da concorrência, especialmente os mais populares, pode-se consultar ferramentas como o compete ou o Quantcast.
■ Avaliar o posicionamento dos competidores no ranking dos principais buscadores, com uso de palavras-chaves comuns no mesmo segmento. Pode-se usar o Google Insights for Search, que permite a comparação de padrões quantitativos de pesquisa em regiões, categorias, períodos e propriedades.
Quando os sites da concorrência têm número de visitas superior a 5.000 por dia, pode-se usar o Google Trends para estimar o número de acessos. Pode-se assim avaliar também o posicionamento dos conorrentes entre si e com um site que está sendo remodelado. Essa ferramenta permite também a avaliação de termos usados nas buscas.
Outra ferramenta útil, o SEOmoz Term Target permite verificar se um termo-chave está sendo usado adequadamente em uma URL, para comparação entre concorrentes. Porque o termo X está direcionando para a página tal e não para a do meu site?
Verificar também, em sites como Open Site Explorer o número de backlinks que os principais concorrentes têm para as principais páginas, bem como a popularidade do domínio.
■ Avaliar o ambiente comercial online ou do conteúdo relacionado à mídia digital em projeto, a efetividade da veiculação da marca em peças publicitárias de diversos formatos, notícias e textos sobre essas empresas em blogs, comunidades virtuais e da participação em grupos de discussão.
Para sites com muitos acessos, pode-se consultar plataformas que rastreiam o número de acesso de outros sites, como o compete ou o Quantcast.
■ Observar o negócio offline (fora do ambiente online).
-> Por exemplo, as soluções de uma loja offline que venda os mesmos produtos online eventualmente uma conversa com o vendedor e a simulação da escolha e compra dos produtos.
■ Registrar pontos positivos e negativos através de relatórios adaptados aos sites analisados, de acordo com os aspectos em questão e compatíveis com recursos disponíveis para a pesquisa.
Independentemente da extensão e/ou profundidade, devem constar dos relatórios um sumário executivo, recomendações, gráficos e tabelas comparativos e, se necessário, anexos com informações adicionais (como a descrição de testes, por exemplo).
Estes relatórios devem indicar as melhores práticas sobre o design, sobre a estruturação das informações, para ajudar nas decisões do time de projeto.
Outras atividades para conhecer o ambientes de negócios do site
■ Observar o tratamento do assunto em outras mídias (impressos, TV, livros).
■ Acompanhar a inserção cultural do assunto em filmes, programas de TV, festas, palestras.
■ Acompanhar o uso da internet no ambiente organizacional em que o site será publicado, para compreender a cultura interna e os modos de relacionamento com o público.
Alguns órgãos de governo no Brasil estabelecem regras para ao uso da internet em seu ambiente interno, como a identificação dos acessos e dos sites acessados como o governo do Estado do Paraná – Decreto n º 4916 – 31/05/2005, acesso em 4.5.2008. (sugestão de André Luiz P. Domarques de Menezes, da http://www.dmd2.com.br).
(Atualizado em 5.7.2010)