O preparo de vídeos para buscadores aos poucos se torna prática sistemática de editores de conteúdo online: plataformas e autores que prestam mais atenção à sua “indexabilidade”, aliada à sua acessibilidade, são valorizados no resultados das buscas.
Práticas para indexação de vídeos online:
■ Publicar, próximos aos vídeos, títulos, textos, marcações (tags) e palavras-chave relacionados ao conteúdo e com os quais o público-alvo se identifique. Dados sobre os vídeos são importantes para vídeos online, não só porque facilitam a recuperação em buscas como também o relacionamento entre vídeos com links.
Título – Sintetiza o conteúdo dos vídeos e retorna acessos de usuários interessados. Deve ter palavras-chave primárias no início e informações de marcas no final. Embora importantes, não têm, no Youtube, a mesma importância que nas buscas convencionais. (2)
Description – Pode ter mais caracteres que nas legendas das páginas web, e permite o cruzamento de conteúdo relacionado. As informações mais importantes, como nos títulos, devem ficar no início, com palavras-chave e informações sobre a fonte.
Tags – Buscas de tags em vídeos muito populares permitem estabelecer relacionamentos, de modo a aumentar as associações possíveis. (2)
Alguns desses textos e termos devem estar presentes nos vídeos, para funcionar como equivalentes textuais, necessários para a compreensão de pessoas com deficiência auditiva.
Caso não seja possível publicar equivalentes textuais, os textos devem identificar a narrativa e seu andamento, bem como as características semânticas e subjetivas dos vídeos.
De qualquer modo é importante prover o máximo de informações sobre os arquivos aos sites de busca (que são úteis também aos espectadores).
■ Descrever, nas especificações do produto, processos para a equipe de atualização do site publicar vídeos preparados para buscas.
■ Preparar os arquivos de vídeo para circular online, com elementos que despertem o interesse dos espectadores, para que fiquem motivados a recomendá-los para amigos e colegas.
■ Valorizar a parte inicial do vídeo, para que os espectadores prossigam vendo além das primeiras imagens, pois o YouTube, por exemplo, só considera-o visto depois de 8 segundos depois do começo.
■ Disponibilizar a ferramenta de avaliação pelos espectadores, o que reflete diretamente no ranking dos sites de busca.
(Atualizado em 8.3.2012)
Referências
2) Video SEO: Video metadata optimization, Terry Van Horne (Search Engine Watch, acesso em 5.11.2011)
→ Matt Cutts talks video universal search ranking (WebProNews, acesso em 13.3.2010)
1) Google Video Sitemaps Generator released (WebProNews, acesso em 1.1.2008)