Em projetos para dispositivos móveis com base nas características do público, projetistas e gestores de mídias digitais precisam conhecer os contextos genéricos de acesso, através de dados demográficos. Informações publicadas em noticiários e órgãos especializados como os citados abaixo, ajudam esta tarefa.

A partir dos 10 anos, 3 de cada 4 brasileiros têm celular pessoal. Os aparelhos celulares estão massificados no Brasil. A partir de 10 anos de idade, três em cada quatro brasileiros possuem telefone móvel para uso pessoal. Da população de 10 anos ou mais, 77,1% tinham celular para uso pessoal no final de 2016. O indicador variou de 65,1% (Norte) a 84,6% (Centro-Oeste). A proporção de homens que tinham celular para uso pessoal (75,9%) foi menor que a das mulheres (78,2%). Entre os usuários de celular, 78,9% acessavam a Internet por meio do aparelho. No fim de 2016 havia celular em 92,6% dos domicílios, enquanto o telefone fixo em 33,6% – e em 5,4% nenhum deles, sendo o percentual maior no Norte (10,7%) e Nordeste (10%). Somente 2% dos domicílios tinham apenas telefone fixo, enquanto 60,9% tinham apenas celular. Entre a população de 10 anos ou mais, 22,9% não tinham celular para uso pessoal. Entre os motivos para não possuir o aparelho destacaram-se: preço do equipamento (25,9%), falta de interesse (22,1%), usava o celular de outra pessoa (20,6%) e não sabia usar (19,6%). No Norte, 12,5% disseram que o serviço não estava disponível nos locais que costumavam frequentar, percentual que não chegou a 5% nas demais grandes regiões, apesar da variação entre oferta urbana e rural. (Convergência digital, dados do IBGE,  e dados específicos sobre as TICs extraídos da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua – Pnad C. Acesso em 28.2.2018)

Operadoras móveis receberam 1,6 milhão de pedidos de bloqueio de acesso do celular. As operadoras móveis receberam 1,6 milhão de pedidos de bloqueio do acesso de aparelhos celulares às redes dessas empresas em 2017. Ao todo, 9,3 milhões de IMEIs (código de identificação) de aparelhos celulares estavam registrados no Cadastro de Estações Móveis Impedidas (CEMI), banco de dados das prestadoras de telefonia móvel. As solicitações foram por motivos variados, entre eles roubo, furto e extravio. Funcionando desde ano 2000, o CEMI cadastra o IMEI do celular perdido ou roubado, bloqueando o acesso desses aparelhos às redes das prestadoras móveis. Assim, o celular não fará mais ligações e não permitirá nenhuma comunicação utilizando o pacote de dados móveis dessas redes do Brasil e de mais 57 prestadoras em 19 países com os quais as prestadoras brasileiras possuem acordo de integração. Ao impedir o acesso desses celulares às redes, as operadoras não fazem nenhum tipo de intervenção no aparelho, e sim registram o IMEI informado, impedindo a comunicação de voz e de pacotes de dados contratados junto às prestadoras móveis. O aparelho em si continua funcionando com aplicativos que se conectam a outras redes, como WiFi, sobre as quais as operadoras não têm ingerência. Para fazer a solicitação à prestadora, o cliente deve entrar em contato com a sua operadora, informando dados pessoais que permitam sua identificação, como RG, CPF, endereço, etc. Se o cliente souber, também deve informar o IMEI, que é como se fosse o número do chassi do carro. Para descobrir o IMEI, basta digitar no teclado do aparelho *#06# e aparecerá um número na tela do celular. Desde o ano passado, além de ser solicitado pelo cliente diretamente no call center das prestadoras, o registro do celular no CEMI também pode ser pedido pela autoridade policial. Também é possível solicitar o cadastro de cargas de aparelhos celulares que foram furtadas ou roubadas. Em 2016 foi feita a integração da base de dados das prestadoras do Brasil com prestadoras do exterior, o que desestimula o tráfico internacional de aparelhos celulares roubados. Para saber se um aparelho está registrado no CEMI, as prestadoras mantêm ainda um site na internet para consulta, https://www.consultaaparelhoimpedido.com.br. (Convergência digital, dados do SindiTelebrasil. Acesso em 23.1.2018)

Transformação digital: Busca por apps de relacionamento com as teles cresce 50% no Brasil. O investimento feito na transformação digital fez efeito positivo. As buscas pelo relacionamento digital entre as teles e os seus consumidores por meio dos aplicativos como “Minha Net”, “Minha Oi”, “Meu TIM”, “Meu Vivo” e “Minha Claro” cresceram 50% em relação a 2016. Ainda no perfil das buscas, o segmento móvel foi o mais procurado com 22% e o residencial ficou com 19%. Para comprovar a mudança do perfil do usuário móvel – com o aumento da base pós-paga e a redução do pré-pago na telefonia celular – o Google detectou que as buscas por ‘controle’ ou ‘pós-pago’ cresceram 64% enquanto as buscas para o pré-pago tiveram um aumento de 22%. Os consumidores ratificaram o interesse nos Serviços de Valor Agregado (SVAs), como TIM Music, Claro Vídeo, Vivo Kantoo ou Oi Pontos. O crescimento de buscas foi de 68% em relação a 2016. O vídeo on demand (VOD), como o Netflix, está superando e muito a TV por Assinatura. As buscas por TV paga cresceram apenas 1%, já as relacionadas com VOD aumentaram 85%. A pesquisa também aponta maior critério do consumidor com relação à banda larga: as buscas por sites que mensuram a velocidade da internet cresceram 16%. (Convergência digital, dados do Google sobre o ano das empresas de telecomunicações brasileiras em 2017. Acesso em 23.1.2018)

Teles avançam e 4G chega a 3608 municípios do Brasil. As redes de 4G estavam disponíveis em 3.608 municípios, onde moravam 91,3% da população brasileira, até novembro de 2017. Os acessos 4G somaram 99 milhões no País, crescimento de 76% desde novembro de 2016. No período, 2.450 novos municípios receberam as redes de 4G. Essa cobertura foi mais de três vezes superior à obrigação estabelecida nos leilões das licenças de serviços móveis, que prevê cobertura de 1.079 municípios. A cobertura de 3G também cresceu, alcançando 5.109 municípios, onde moravam 98,7% da população brasileira. Desde novembro de 2016, 160 novos municípios receberam as redes de 3G. Ao todo, o número de acessos 3G já chegavam a 88,3 milhões no País. A cobertura de 3G ultrapassou em muito a obrigação atual, de 3.917 municípios. Ao todo, já existiam no Brasil 205,3 milhões de acessos à internet pela rede móvel. Considerados os acessos fixos e móveis, os dados mostraram um total de 234 milhões de acessos no País. Desses, 28,5 milhões em banda larga fixa, segmento que cresceu 6,8% desde novembro de 2016, com 1,8 milhão de novos acessos. (Convergência digital, dados do balanço de novembro da Associação Brasileira de Telecomunicações – Telebrasil. Acesso em 23.1.2018)

Com 4G, pós-pago avança, mas TIM, Claro e Oi sofrem com limpeza do pré-pago. A telefonia móvel registrou 240.850.681 linhas em operação em outubro de 2017 no Brasil. Em relação a setembro, uma queda de 212.274 linhas (-0,09%). No último ano, houve redução de 6.602.968 linhas (-2,67%). Do total de linhas, 155.058.524 eram pré-pagas e 85.792.157 pós-pagas. Em outubro, as pré-pagas tiveram queda de 1.283.676 unidades (-0,82%) e as pós-pagas crescimento de 1.071.402 (+1,26%) em relação a setembro. Em 12 meses, o pré-pago teve diminuição de 15.063.960 linhas (-8,85%) e o pós-pago aumento de 8.460.992 (+10,94%). De setembro a outubro, houve a desativação de 417 mil linhas da TIM, a única a perder acessos ativos. Oi, Claro e Vivo tiveram adições de 31.699 mil acessos, 103.740 mil acessos e 86.676 mil acessos respectivamente. Nos últimos doze meses, a TIM teve mais desativações: 4,253 milhões de acessos; a Oi desativou 3.759 milhões; a Claro quase 1 milhão. As operadoras se ressentem de perder o assinante pré-pago, sem recuperar para o pós-pago. A Nextel perdeu pouco mais de 5 mil acessos de setembro a outubro, mas em 12 meses teve resultado positivo de 100 mil acessos. A Vivo também teve adição positiva com 1.1 milhão de acessos. As MVNOs conquistaram espaço. A Datora cresceu quase 100 mil acessos em 12 meses, chegando a 194 mil acessos ativos. A Porto Seguro teve 177.569 acessos ativos, ou 44,93% a mais de outubro a outubro. Os acessos 4G cresceram 3.901.301 unidades (+ 4,27%), seguidos dos usados em aplicações máquina-máquina com mais 317.299 linhas (+ 2,19%) em outubro em relação a setembro. As outras tecnologias tiveram redução. Nos últimos 12 meses, as linhas 4G aumentaram 42.739.132 unidades (+ 81,23%) e as usadas em aplicações máquina-máquina, 2.480.530 linhas (+ 20,12%). Em outubro, comparando com setembro, três estados da Região Norte tiveram crescimento no número de linhas móveis (Rondônia, Roraima e Amazonas), dois da Região Sudeste (Espírito Santo e São Paulo) e os estados da Região Sul (Paraná, Santa Catarina, Rio Grande do Sul), todos com crescimento inferior a 1%. No último ano, só São Paulo teve crescimento nas linhas móveis, com mais 359.505 linhas (0,58%). (Convergência digital, dados da Anatel. Acesso em 9.12.2017)

Brasil tem mais de 8,9 milhões de celulares roubados bloqueados. Até o final de novembro de 2017, apenas cinco estados não haviam aderido ao Cadastro Nacional de Estações Móveis Impedidas (Cemi): Acre, Alagoas, Amapá, Maranhão e Pará. A Anatel está em contato com esses estados para que façam parte do projeto. Em agosto, o Cemi registrou cerca de 46,5 milhões aparelhos bloqueados. Houve crescimento de 4,85% no número de bloqueios e em novembro foram cerca de 48,9 milhões. Com a adesão, o registro para o bloqueio de aparelhos roubados, furtados ou extraviados pode ser feito diretamente pelas polícias estaduais, sem necessidade de procurar a prestadora. Pode ser também usado por comerciantes, distribuidoras ou fabricantes de celular que tiverem cargas roubadas sem precisar contatar as prestadoras móveis. De acordo com a ABRTelecom, 147,6 mil aparelhos foram bloqueados por solicitação de órgãos de segurança. Outros 8,9 milhões de aparelhos foram bloqueados por usuários das operadoras no Brasil. Como o Cemi é integrado à base de dados da GSM Association, o cadastro reúne dados dos aparelhos do Brasil e do exterior, sendo supervisionado pela Anatel, operacionalizado pela ABRTelecom e implementado pelas prestadoras da telefonia móvel. O IMEI é uma sequência de números que identifica cada celular internacionalmente. É importante consultá-lo se o aparelho estiver há muito tempo sem uso (sem registro na rede) ou caso o consumidor precise consultar se está bloqueado (como antes de comprar um equipamento usado).  (Convergência digital, dados divulgados pela Anatel. Acesso em 9.12.2017)

Brasileiros gastam até R$ 300 por mês com apps de transporte. Os brasileiros gastavam até R$ 300 por mês com aplicativos de transporte como Uber, 99 Pop e Cabify até novembro de 2017. O uso de táxi caiu 37% e o desse tipo de serviço cresceu no último ano, enquanto serviços de transporte particular obtiveram o maior aumento no número de pedidos e seu uso tornou-se mais frequente para 68% dos entrevistados que já o usavam, seguido da bicicleta: 36% dos ciclistas passaram a pedalar mais no último ano. O preço é o fator mais importante para o uso de aplicativo para 72% dos entrevistados, seguido por rapidez no atendimento (48%) e facilidade no uso do app(46%). Com relação ao gasto médio mensal, 40% dos usuários afirmaram desembolsar até R$ 50,00 por mês, 23% entre R$ 51,00 e R$ 100,00 reais e outros 23% entre R$ 101,00 e R$ 300,00. Mais da metade dos consultados fez uso do serviço mais de uma vez por semana, sendo que 25% diariamente. 64% começaram a utilizar os aplicativos de transporte nos últimos 12 meses, enquanto 8% o faziam há mais de dois anos, quando os apps começaram a ser implementados no Brasil. No período, 68% aumentaram o uso e 9% reduziram. Para 58%, os apps são parte do dia a dia. A pesquisa, com 520 pessoas de mais de 18 anos das classes A, B e C em todo o país, apontou que 65% usavam aplicativos para ir a eventos como shows, teatro, e restaurantes, muitas vezes com consumo de bebidas alcoólicas. A Uber foi a empresa mais usada (98%) seguida por 99 Pop (38%) e Cabfy (27%).  (Convergência digital, dados de levantamento feito pela empresa britânica de pesquisas online Toluna. Acesso em 29.11.2017)

Android é alvo de nova ameaça a cada 10 segundo. Uma nova ameaça para a plataforma Android é criada a cada 10 segundos. Somente no terceiro trimestre de 2017 foram contabilizadas mais de 810 mil novas amostras de malwares, 17% a mais que no segundo trimestre. De janeiro a novembro foram criados 2,25 milhões de códigos maliciosos, o que sinaliza 2018 fechando com mais de 3,5 milhões de novos exemplares. As últimas vulnerabilidades que afetam as redes Wi-Fi (ataque cibernético KRACK), bluetooth (Blueborne) ou diretamente o Android, como o Gooligan, mantêm o sistema operacional móvel na preferência do cyber crime. O Google tem reagido para corrigir  vulnerabilidades e liberar atualizações de segurança, mas elas geralmente só chegam rápido a seus dispositivos (Nexus). Falta velocidade aos demais fabricantes no trato com seus dispositivos. De acordo com estatísticas do Google, apenas 18% dos usuários possuem Android 7.0, versão há mais de um ano no mercado. E as violações de segurança ocorrem regularmente, o que deve obrigar os fabricantes de telefones celulares a reconsiderar a situação de seus clientes, pois muitas vezes essas atualizações precisam se adaptar às mudanças do sistema operacional de fabricante. Não está claro se uma atualização para um dispositivo específico ficará disponível em tempo necessário ou se levará semanas ou meses para ser instalada. Mais informações: www.firstsecurity.com.br. (Convergência digital, dados da laboratório de segurança da G Data, distribuída no Brasil pela FirstSecurity. Acesso em 29.11.2017)

Pré-pago mantém queda e leva junto parte da base da Oi, TIM e Claro. O pré-pago, ainda o carro-chefe da telefonia móvel, segue em queda no Brasil. A telefonia móvel registrou 241.062.955 linhas em operação em setembro de 2017. Em relação a agosto, apresentou queda de -1.104.549 linhas (-0,46%). Nos últimos 12 meses, houve redução de -9.965.457 linhas (-3,97%). Das linhas móveis do país, 156.342.200 são pré-pagas e 84.720.755 pós-pagas. Entre agosto e setembro de 2017, as linhas pré-pagas apresentaram queda de 2.140.769 unidades (-1,35%) e as pós-pagas crescimento de 1.036.220 (1,24%). Em 12 meses, o pré-pago teve menos 18.112.975 linhas (-10,38%) e o pós-pago aumento de 8.147.518 (10,64%). De agosto para setembro, todas as operadoras tiveram adição negativa à base: a Vivo perdeu pouco mais de nove mil acessos, a TIM,  quase 1 milhão de acessos. A Claro perdeu quase 60 mil e a Oi perdeu quase 115 mil. Em 12 meses, a Oi apresentou perda de 4.454.448linhas (-9,61%), a Claro, menos -3.120.461 linhas (-4,91%), e a TIM, redução de -3.856.912 (-6,10%). A Vivo foi a única a ter adição com pouco mais de 1 milhão de novos acessos. Em tecnologia, o 4G segue para ser a tecnologia mais usada, mas terá de melhorar a performance até dezembro s para chegar aos 100 milhões de acessos ativos em 2017. Em setembro, o 4G somou 2.948.012 novas unidades (3,33%), seguidas das usadas em aplicações máquina-máquina com mais 268.525 novas linhas (+1,89%) em setembro quando comparado a agosto. Todas as outras tecnologias tiveram redução. Nos últimos 12 meses, as linhas 4G tiveram crescimento de 42.062.761 unidades (85,17%) e as usadas em aplicações máquina-máquina tiveram adição de 2.397.870 linhas (19,83%). A quantidade de linhas móveis em números absolutos foi reduzida em todos os estados brasileiros. Os que mais perderam foram Bahia, – 1.238.368 de linhas (-7,59%), e Rio de Janeiro, – 1.211.619 (-5,33%). (Convergência digital, dados divulgados pela Agência Nacional de Telecomunicações – Anatel. Acesso em 11.11.2017)

Smartphones responderam por 59% dos acessos à Internet na América Latina. O ecossistema móvel da América Latina gerou 5% do PIB em 2016, ou US$ 260 bilhões. A contribuição da mobilidade para as economias regionais foi impulsionada pelo rápido crescimento do 4G e da adoção de smartphones. As operadoras locais devem investir quase US$ 70 bilhões em suas redes até 2020 para expandir a cobertura 4G, e a migração dos consumidores permitirá maior uso de dados móveis. No final de 2016, havia 451 milhões de assinantes móveis únicos na região, concentrados em mercados como Brasil (33% do total), México (20%), Argentina (9%) e Colômbia (7%). Cerca de 60 milhões de novos assinantes devem ser adicionados até 2020, representando mais de 70% da população. O 4G deve representar 42% das conexões até 2020, aproximando-se da média global. As primeiras redes 5G comerciais da região devem ser ativadas em 2020, sendo prevista cobertura para 50% da população até 2025. O ecossistema móvel da América Latina deverá contribuir com US$ 320 bilhões em 2020, ou 5,6% do PIB. O setor foi responsável por 1,7 milhão de empregos diretos e indiretos em 2016, e contribuiu para o setor público com quase US$ 34 bilhões arrecadados em 2016 em tributos. Com quase 350 milhões de assinantes de internet móvel, o mercado latinoamericano é maior do que o dos EUA e abriga alguns dos usuários mais avançados e engajados do mundo na área. No entanto, cerca de 300 milhões de pessoas continuam sem acesso à internet móvel. Com rendas menores, estão em sua maioria em áreas rurais e remotas, que exigem políticas de governo capazes de estimular a colaboração entre os setores público e privado, para promover sua inclusão. (Internet Móvel, dados do relatório ‘A Economia Móvel: América Latina 2017, da GSMA Intelligence, disponível em www.gsma.com/mobileeconomy/latam. Acesso em 7.11.2017)

Aumento de 44% nos ataques aos smartphones no Brasil. Entre o segundo e o terceiro trimestre de 2017, o Brasil registrou aumento de 44% no número de ataques digitais. O número de crimes efetuados via malware cresceu 49%, de 3,74 milhões para 5,58 milhões. Ataques via links maliciosos cresceram 44%, de 45,72 milhões para 65,78 milhões. Os números foram coletados a partir de 21 milhões de celulares com sistema Android com apps de segurança DNFDR instalados. Os hackers apostam em golpes que podem ser facilmente compartilhados nas redes sociais para ganhar escala com velocidade. Publicidade enganosa (Bad Ads), 35% de todos os ataques, e golpes compartilhados via aplicativos de mensagens (830% de crescimento) foram destaques. Dentre os cibercrimes via malware, os mais comuns foram simulações de apps que, após download, cadastram o usuário em serviços pagos de SMS (3,5 milhões de ocorrências) e cópias de aplicativos reais que realizam a exibição ilegal de anúncios (1,4 milhões de ataques). Em uma tendência nova, perfis falsos no Facebook se passam por grandes empresas varejistas. Ao clicar em falsas ofertas publicadas por esses perfis, o usuário é enviado a um site que imita os oficiais das companhias e fornece dados bancários e pessoais acreditando que está adquirindo um produto, quando está disponibilizando suas informações para criminosos. (Internet Móvel, dados do Relatório de Segurança Digital no Brasil do DFNDR Lab, grupo de análise de cibercrimes que criado pela startup brasileira de aplicativos de segurança PSafe. Acesso em 11.10.2017)

Rede 4G está presente em 3039 municípios do país. A rede 4G no Brasil ultrapassou a marca de 3 mil municípios, segundo balanço de agosto da Telebrasil. A tecnologia estava disponível em 3.039 cidades brasileiras, onde moravam mais de 87% da população brasileira. Em 12 meses, o crescimento da cobertura de 4G foi de cinco vezes. Só em 2017, 1.513 novos municípios passaram a ter acesso à tecnologia 4G (mais veloz que a 3G), três vezes mais que o previsto na meta do último edital de licitação das licenças, de 1.079 municípios para o fim de 2017. Ao todo, existiam no Brasil 88,5 milhões de acessos 4G, que junto com o 3G, somavam 204,6 milhões de acessos à internet pela rede móvel. A cobertura 3G também teve crescimento significativo nos últimos 12 meses, com a ativação das redes em 244 novos municípios desde agosto de 2016, num total de 5.091 municípios, o que ultrapassou a meta de dezembro de 2017, de 4.417 municípios conectados com o 3G. Considerados os acessos fixos e móveis, houveram 232,6 milhões de acessos no Brasil em agosto de 2017, sendo 28 milhões em banda larga fixa, segmento que cresceu 6% desde agosto de 2016, com 1,5 milhão de novos acessos. (Internet Móvel, dados de balanço de agosto da Associação Brasileira de Telecomunicações – Telebrasil. Acesso em 11.10.2017)

 Oito em cada dez brasileiros consultados por estudo estouram o pacote de dados de seus smartphones antes do prazo. Não são impostos limites de horário à conectividade no Brasil: quase a metade dos jovens entre 18 e 24 anos respondentes de pesquisa checavam notificações de redes sociais de madrugada, embora 28% reconhecessem que desligavam seus aparelhos durante a noite para economizar dados. Oito em cada dez brasileiros que possuíam smartphones estouravam seus pacotes de dados antes do final do período programado – mais da metade dos respondentes possuía pacotes de dados menores que 3GB. Diante do uso desproporcional aos pacotes contratados, três em cada cinco brasileiros disseram que tentavam reduzir ou limitar o uso de seus smartphones. O levantamento revelou tanto a falta de planejamento dos gastos como do tempo de uso dos dados. Entre os participantes do estudo, 50% reconheceram exagero no uso de seus aparelhos celulares. Entre os pais, 63% avaliaram que seus filhos usavam muito os smartphones. Quase dois terços (64%) dos brasileiros participantes reconheceram utilizar com frequência seus aparelhos para uso pessoal em horário de trabalho. Por outro lado, 48% dos consultados afirmaram utilizar seus smartphones por razões profissionais  com frequência fora do horário de trabalho. Quase a totalidade dos participantes da pesquisa afirmou usar aplicativos de troca de mensagens instantâneas em seus smartphones. O segundo grupo de aplicativos mais lembrado foi o de redes sociais. Embora o meio de conectividade com a internet preferido pelos brasileiros seguisse sendo a conexão Wi-Fi, o avanço no acesso a redes de quarta geração (ou 4G) foi considerável nos últimos dois anos, 25% em 2015, 44% em 2016, e 61% em 2017. Os hábitos excessivos permearam a grande procura pelos smartphones – 87% dos participantes da pesquisa já possuíam ou tinham acesso a um. O segundo aparelho mais desejado foi o notebook, seguido pelo tablet, cujo interesse  retraiu em 12 meses. (Valor/Deloitte, dados da Global Mobile Consumer Survey 2017,  pesquisa realizada pela Deloitte em 22 países, incluindo o Brasil (dois mil entrevistados), que revelou hábitos de consumo de tecnologias móveis. Acesso em 11.10.2017)

 Celular é o principal meio de acesso à Internet nas classes D e E. Em 2016, 48% dos usuários de Internet de 11 a 17 anos buscaram online informações sobre marcas ou produtos, 19% a mais que em 2013. A TV continuou o principal meio de exposição à publicidade ou propaganda (80%), mas cresceu o percentual dos que tiveram contato com conteúdos mercadológicos em sites de vídeos: 69% (30% em 2013) . 62% foram expostos a propagandas ou publicidade em redes sociais. 42% tiveram contato com propaganda ou publicidade não apropriada para sua idade, segundo declaração de pais ou responsáveis. 24,3 milhões (82%) de crianças e adolescentes, com idades entre 9 e 17 anos eram usuários de Internet. Disparidades regionais: em áreas urbanas 83% das crianças e adolescentes estavam conectados; em áreas rurais, 65%. No Sudeste, 91% das crianças e adolescentes declararam ser usuários de Internet; no Norte, 69%. Condição socioeconômica: nas classes A e B, 5,9 milhões (98%) eram usuários, na classe C, 11,1 milhões, e nas classes D e E, 7,4 milhões (66%). Uso de dispositivos móveis: em 2016, 91% (22 milhões) acessaram a Internet pelo celular (21% em 2012, e em 2014, 82%); 37% (8,9 milhões) acessaram exclusivamente por celulares – principal meio de acesso nas áreas rurais (54%), na região Norte (52%) e nas classes D e E (61%). 41% dos usuários de Internet de 9 a 17 anos (10 milhões) declararam ter visto alguém ser objeto de discriminação online – resultado estável em relação a 2015. O contato com conteúdos de natureza agressiva na rede foi maior entre meninas (45%) e adolescentes entre 15 e 17 anos (53%). Principais motivos de discriminação: cor ou raça (24%), aparência física (16%) e relacionamento entre pessoas do mesmo sexo (13%); 7%, 1,7 milhões, afirmam ter se sentido pessoalmente discriminadas na rede. Usuários com idades entre 11 e 17 anos estiveram expostos a outros tipos de conteúdos sensíveis na rede, como assuntos relacionados a “formas de se tornar muito magro” (27% meninas e 9% meninos) e “formas de machucar a si mesmo” (17% meninas e 12% meninos). Cerca de 7 em cada 10 (69%) utilizaram a rede com segurança, segundo os pais ou responsáveis. A percepção sobre segurança online se mostrou maior entre crianças cujos pais tinham escolaridade alta (75% com ensino médio ou mais) e das classes A e B (79%). (Convergência Digital, dados da quinta edição da pesquisa TIC Kids Online Brasil do Comitê Gestor da Internet no Brasil – CGI.br -, realizada pelo Centro Regional de Estudos para o Desenvolvimento da Sociedade da Informação – Cetic.br – e Coordenação do Ponto BR – NIC.br. Acesso em 8.10.2017)

 4G cresce 47% em oito meses. Em agosto de 2017, o mercado voltou a crescer (0,06%), depois de 28 meses de queda. O destaque seguiu com o avanço do 4G, com mais 28,3 milhões de linhas ativas, chegando a 88,5 milhões de acessos, alta de 47% até setembro de 2017. Em 12 meses, a quarta geração quase dobrou, com alta de 90,9%. Em setembro houve a primeira alta no número total de acessos em mais de dois anos, período em que os chips 2G e 3G perderam, respectivamente, 55,7 milhões e 63,4 milhões. A queda foi parcialmente compensada pelo 4G, que no mesmo período colocou no mercado de telefonia móvel 77 milhões de novos acessos. Entre as quatro grandes operadoras, a Tim é a única que ainda vê sangrarem chips, tendo perdido mais 151,3 mil acessos em agosto, bem menos que os 326,3 mil de julho. Ao todo, o mês terminou com 242,1 milhões de linhas em operação. (Internet Móvel, origem dos dados não especificada. Acesso em 8.10.2017)

■  4G já tem mais de um terço do mercado móvel. Ao fim de julho, o Brasil tinha 242 milhões de linhas de celular ativas, em mais um mês com saldo negativo no cenário geral, ou 113,1 mil acessos a menos na comparação com junho – e um resultado acumulado de 2,05 milhões de chips que deixaram o mercado ao longo dos primeiros sete meses de 2017. Os acessos em 4G já são mais de um terço do total (34,7%) e somam 84 milhões de linhas – 24 milhões delas adicionadas em 2017. Já os acessos em 2G e 3G cairam (-8,5 milhões e -17,8 milhões, respectivamente) e representam 16,1% e 41,8% do total. Depois de quase dois anos e meio de recuo, o ajuste se concentrou especialmente na Tim, que em 2017 perdeu 2,9 milhões de chips. No acumulado entre janeiro e julho, só a Oi faz companhia, ao registrar redução líquida de 197,5 mil acessos, enquanto Vivo (+738 mil acessos) e Claro (+168 mil) parecem já ter superado o pior da crise. (Convergência Digital, origem dos dados não especificada. Acesso em 17.9.2017)

■  Smartphones respondem por seis em cada 10 conexões na América Latina. Foram ativadas 690 milhões de conexões móveis na América Latina no segundo trimestre de 2017 e os smartphones representaram 60% dessas conexões (seis em cada dez conexões). A região migrou rapidamente para 4G, quase um quarto das conexões (menos de uma em cada dez conexões em 2012). Esse crescimento foi facilitado pelo declínio nos preços dos telefones inteligentes e pela crescente disponibilidade de subsídios de aparelhos e ofertas por parte das operadoras móveis. O 4G representou quase o dobro das coneções em relação ao ano anterior, devido à forte adoção 4G em grandes mercados, como Brasil, México e Argentina. No Brasil, 35% das conexões foram executadas em redes 4G, uma das maiores taxas de adoção 4G na região da América Latina. Para as operadoras móveis, o aumento da adoção de 4G e o maior consumo de dados móveis contribuíram para uma elevação nos níveis de ARPU após vários anos de declínio. (Convergência Digital, dados do estudo “Mobile Trends Report” da GSMA, divulgado durante o Mobile World Congress America, nos EUA, detalhes em https://www.gsma.com/globalmobiletrends/. Acesso em 17.9.2017)

■  Quase 30% dos internautas brasileiros tiveram o celular roubado mais de uma vez. 39,4% dos internautas brasileiros já tiveram um celular roubado ou furtado, sendo que 28% em duas ou mais ocasiões. Os jovens entre 16 e 29 anos são os mais atingidos: 45,3% já tiveram o celular roubado. Entre pessoas com 30 a 49 anos a incidência é de 38,3% e entre os entrevistados com 50 anos ou mais, o percentual cai para 21,5%, constata a pesquisa, que ouviu 1861 pessoas. O número de roubos ou furtos independe da classe social: 40,2% dos entrevistados das classes A e B e 39,2% das classes C, D e E já tiveram um telefone móvel subtraído por bandidos. Somente 51% registraram boletim de ocorrência (B.O.) na última vez em o roubo aconteceu. Segundo os coordenadores da pesquisa, talvez isso mude conforme aumenta a penetração de seguro contra roubo de celulares, pois as seguradoras exigem o B.O. Medidas para evitar o uso da linha e do aparelho são mais comuns. Entre as vítimas ouvidas, 54,5% bloquearam tanto o chip quanto o aparelho; 24,3% bloquearam apenas o chip; e 5,9%, apenas o aparelho. Além disso, 23,4% tentaram rastrear o celular roubado. Somente 8,4% das vítimas tinham seguro contra roubo ou furto de celular quando tiveram seu aparelho levado pela última vez. (Convergência Digital, dados do Panorama Mobile Time/Opinion Box – Roubo de Celulares no Brasil, feito pela Mobile Time e pela Opinion Box, detalhada em www.panoramamobiletime.com.br. Acesso em 29.8.2017)

■  Mais da metade dos consumidores do Rio e São Paulo aprovam atendimento por robôs. No Brasil, mais da metade das crianças acessa conteúdo adulto pelo smartphone
Mais de um terço das crianças e adolescentes de 3 a 14 anos no Brasil usa smartphones e muitas delas têm acesso a conteúdo que não deveriam acessar. O conteúdo indesejado mais acessado por esta faixa etária é para adultos (59%) e aquele que mostra ou promove violência (36%). Três em cada cinco brasileiros com menos de 18 anos usam um smartphone, mas apenas 17% dos seus pais usam um aplicativo de controle parental para monitorar o que seus filhos estão fazendo. Um terço dos pais entrevistados não sabia que os aplicativos móveis de controle parental existiam e outro terço disse pensar que seus filhos eliminariam o aplicativo se o encontrassem no dispositivo que utilizam. Ver pelo link um detalhamento dos conteúdos indesejados acessados pelas crianças e adolescentes, subdivididos a seguir em faixas etárias. (Internet Móvel/Convergência Digital, dados de pesquisa da Avast, com mais de 1.800 pais de crianças e adolescentes no país, para descobrir como os pais impedem seus filhos de acessar conteúdo indesejável ao usar dispositivos móveis. Acesso em 29.8.2017)

■  Menos de 400 cidades brasileiras têm banda larga com mais de 10 Mbits. Apenas 369 municípios no Brasil tinham banda larga acima de 10 Mbits. (Convergência Digital. Dados de Eduardo Navarro, em sua participação no workshop sobre os 20 anos de privatização do setor de Telecomunicações, na FIESP, realizado em 21/07. Acesso em 25.7.2017)

 Em seis meses, telefonia móvel perdeu quase 2 milhões de chips. Na primeira metade de 2017, as operadoras de telefônica móvel perderam mais 1,95 milhão de acessos, uma sangria que parece estancar para a maioria das operadoras, ainda que a soma de adições líquidas continue negativa. Em 30 de junho de 2017 eram 242,1 milhões de chips ativos, forte ajuste desde que a começou a perda de clientes, a partir de meados de 2015. Em maio daquele ano, o setor chegou a contar com 284,1 milhões de acessos em serviço. Perda, portanto, de 42 milhões de chips, ou 14,7% do mercado. A erosão se concentrou nas quatro principais operadoras do país. Em  junho de 2017 apenas a Tim seguia perdendo clientes, menos 206,1 mil acessos, número superior à soma de adições líquidas de Vivo, Claro e Oi (182 mil) no período. Todas estão menores do que em 2015. Desde então, a Tim viu sumirem 14,9 milhões de acessos ativos (-19,7%). A Oi perdeu 8,6 milhões (-17%), a Claro 11,6 milhões (-16,2%) e a Vivo 8,7 milhões (-10,5%). Juntas viram desaparecer 44 milhões de chips, número parcialmente compensado pelas demais, especialmente as MVNOs Porto Seguro e Datora. Nos últimos 12 meses, foram essas as empresas com melhor desempenho. A Porto Seguro ampliou os acessos ativos em 150,3 mil linhas (alta de 40,9%), enquanto a Datora cresceu 82,8 mil linhas (alta de 126,6%). Entre as grandes, só a Vivo teve adições líquidas positivas no mesmo período (1 milhão de linhas, alta de 1,4%). Claro, Tim e Oi tiveram reduções de 3.991.992 (-6,21%), de 3.156.938 (-4,93%) e de 5.521.586 linhas (-11,61%). (Convergência Digital. Dados da Anatel. Acesso em 25.7.2017)

 Sangria diminui, mas celulares seguem perdendo linhas no Brasil. A telefonia móvel voltou a apresentar queda de acessos em serviço em maio, com resultado líquido negativo em 217 mil linhas. É uma queda bem menor que as 460 mil linhas perdidas em abril, mas nos primeiros cinco meses de 2017 a sangria já levou 1,94 milhão de acessos. Maio terminou com 242,1 milhões de linhas ativas no país, o que significa que o mercado encolheu mais de 5% em 12 meses (são 13,11 milhões de acessos a menos do que em maio de 2016). Ao longo desse período, só a Vivo, entre as grandes, ganhou mais clientes do que perdeu (+952,20 mil linhas). Claro, Tim e Oi tiveram reduções de 4,35 milhões (-6,74%), de 4,33 milhões (-6,63%) e de 5,72 milhões de linhas (-11,98%), respectivamente. As empresas Datora e Porto Seguro, ambas MVNOs, também apresentaram a maior evolução, com 70,34 mil (+121,42%) e 135,55 mil (+36,64%). (Convergência Digital. Dados divulgados pela Anatel em 12/7. Acesso em 25.7.2017)

 No Governo, apenas 32% dos serviços foram 100% digitalizados. Com mais de 100 milhões de brasileiros conectados à internet, especialmente pelo celular, a demanda pela digitalização dos serviços pressiona o governo a acelerar a oferta de atendimento online. Mas só um terço, 32%, dos serviços públicos são totalmente digitalizados, 39% parcialmente e 29% não estão disponíveis para acesso online. Estudos realizados no Canadá, Reino Unido, Noruega e Austrália demonstraram que um atendimento presencial custava em média US$ 14, mas quando era prestado online, seu custo baixava para US$ 0,39, economia de 97% aos cofres públicos. (Convergência Digital. Dados parciais de um levantamento do Ministério do Planejamento. Acesso em 30.6.2017)

  4G em 700 MHz chega a mais de 1,8 mil cidades no país. A Anatel liberou o licenciamento de estações do serviço de telefonia móvel na faixa de 700 MHz para mais 156 cidades brasileiras. Segundo a agência, são mais de 1,8 mil cidades que podem usar essa faixa de frequência para oferecer serviços de internet móvel, entre elas 12 capitais: Aracaju/SE, Boa Vista/RR, Brasília/DF, Campo Grande/MS, Cuiabá/MT, Fortaleza/CE, Macapá/AP, Natal/RN, Palmas/TO, Recife/PE, Rio Branco/AC, Teresina/PI. O licenciamento de estações na faixa de 700 MHz foi fruto do trabalho do Grupo de Implantação do Processo de Redistribuição e Digitalização de Canais de TV e RTV (Gired) para a antecipação do desligamento do sinal analógico de televisão em algumas localidades e consequente liberação dessa faixa para utilização das operadoras do serviço móvel em tecnologia de quarta geração (4G). (Convergência Digital. Dados da Anatel. Acesso em 30.6.2017)

■  Tim e Vivo conseguem manter conexões 4G mais de 60% do tempo. O 4G melhorou no Brasil desde  levantamentos de meados de 2016 e do início de 2017. Pelo menos duas operadoras, Tim e Vivo, conseguiram manter os usuários conectados ao LTE em mais de 60% do tempo (65,1% e 62,2%, respectivamente). A Claro ficou mais ou menos onde estava em janeiro (49,4%) e a Oi foi de 43,3% para 48,6% do tempo. Os resultados levaram em conta 939,4 milhões de medições, em 40,7 mil smartphones no Brasil entre 1o/3 e 31/5 deste 2017. A Claro manteve-se, porém, como destaque na velocidade, atingindo downloads de 29,2 Mbps em média, bem à frente da Vivo (20,5 Mbps), da Oi (15,2 Mbps) e da Tim (13,4 Mbps). A Nextel, incluída no levantamento quando avaliadas conexões 3G, liderou nesse caso com 4,6 Mbps, seguida pela Claro (4,2), Tim (4), Vivo (3,3) e Oi (2,7 Mbps). Além da velocidade, a Claro também apresentou a menor latência nas medições da OpenSignal (56,9 milisegundos). Em seguida ficou a Tim (58,9 ms), a Oi (64,1) e a Vivo (67,1). (Convergência Digital. Dados de relatório da OpenSignal. Acesso em 30.6.2017)

■ WhatsApp ultrapassa o Facebook como fonte de informação. As redes sociais perderam espaço como fonte de notícia, enquanto aplicativos de mensagens instantâneas avançaram. No Brasil, a tendência faz com que o WhatsApp começasse a rivalizar com o Facebok, especialmente porque pela primeira vez em 2017 os smartphones passaram a ser mais usados que os computadores como dispositivo para leitura de notícias. No Brasil, 66% dos leitores online em 2017 usaram o Facebook para achar notícias, menos seis pontos percentuais que em 2016. Nesse segmento, o Facebook era o expoente – 57% dos entrevistados o usavam para esse fim, 12% menor que o registrado em 2016. A queda pode ter relação com as mudanças na organização das publicações do Facebook, que priorizou a comunicação de amigos e familiares sobre as notícias. Em todo o mundo aplicativos como o WhatsApp foram usados por 23% dos usuários para achar, compartilhar ou discutir notícias. Esse crescimento ocorreu principalmente na Ásia e na América Latina. Os fatores propulsores são privacidade, gratuidade e sigilo da conversa. (Convergência Digital. Dados de estudo produzido por  parceria entre Reuters Institute e Universidade de Oxford, que ouviu mais de 70 mil consumidores de notícia online de 36 países e divulgado pelo portal G1. Acesso em 27.6.2017)

■ Bancos para o novo consumidor digital. O smartphone passou a ser o canal mais utilizado pelos brasileiros para transações bancárias, ultrapassando o Internet Banking. Com mais de 21 bilhões das operações bancárias realizadas no ano passado, o Mobile Banking já representa um terço de todas as transações. Esse número mostra que tanto a confiança no mobile quanto a experiência e a conveniência que as instituições estão levando para o cliente se consolidaram, com tendência de alta. A análise, feita com base em dados de 2016, reuniu respostas de 17 instituições financeiras, que representam 91% dos ativos da indústria bancária do País. Entre as três principais prioridades de investimentos em tecnologia voltada para o mobile banking estão: melhorias das transações com movimentação financeira (para 77% dos respondentes), customização dos serviços pelo cliente (54%) e melhorar acessibilidade (46%). A pesquisa também traz as tendências de investimentos em tecnologias disruptivas: 47% dos bancos brasileiros direcionam recursos ao Analytics, 18% à computação cognitiva e 65% estudam a implementação do sistema blockchain. Quanto aos setores da tecnologia, o software continua tendo o maior investimento. Isso mostra a atenção do setor em oferecer cada vez mais soluções de segurança, usabilidade ou de tecnologias, como Big Data e Analytics. (Valor. Dados de pesquisa realizada pela Deloitte para a Febraban. Acesso em 12.6.2017)

■ Cabify diz que Brasil é a maior operação nos 12 países onde atua. A espanhola Cabify, que explora o mercado de aplicativos de transporte particular e atua em 12 países e 40 cidades, anunciou que em um ano de operação o Brasil é o principal mercado do grupo. Das cidades, 12 são no país: Rio, Brasília, Porto Alegre, Curitiba, Belo Horizonte, São Paulo, Campinas, Santos, São Vicente, Santo André, São Bernardo e São Caetano. O Brasil é o país que tem a operação que cresce mais rápido no mundo. Em um ano de operação a Cabify supera mais de 2 milhões de usuários na plataforma. São 200 funcionários e cerca de 150 mil motoristas cadastrados no país. São Paulo é referência mundial pelo modelo de regulamentação adotado e pelo relacionamento desenvolvido com seus usuários, motoristas parceiros e autoridades locais. (Convergência Digital. Dados do CTO da TIM Brasil, Leonardo Capdeville, em entrevista à CDTV. Acesso em 12.6.2017)

■ Com 700 MHz, tráfego da rede 4G da TIM cresceu mais de 63% em Brasília. Ativada a 21 de abril de 2017, a rede 4G da Tim em 700 MHz teve aumento de tráfego em Brasília de 63%. O número de usuários conectados no 4G cresceu mais de 30%. Com o 2,6 GHz, havia uma cobertura de 50% da rede indoor e com o refarming do 1,8MHz, houve crescimento para 70%. E com o 700MHz foi superada a marca de 99% de cobertura. O incremento do tráfego foi semelhante nas cidades onde a Tim já podia usar a faixa – Uberlândia, Campo Grande e Terezina. Em Teresina e em Campo Grande, o tráfego 4G cresceu 50%. Na disputa pelo usuário 4G, a TIM aposta na ampliação da cobertura 4G, apostando em sites para dar amplitude. Em Brasília, colocaram mais de 260 antenas. Em todas as localidades com 700 Mhz, já havia mais de 500 antenas. De acordo com o aplicativo da Anatel, Vivo e Claro – que também já haviam ativado o 4G em 700 Mhz – estavam com 94 antenas e 20 antenas, cada. (Convergência Digital. Dados do CTO da TIM Brasil, Leonardo Capdeville, em entrevista à CDTV. Acesso em 30.5.2017)

■ Whatsapp tem 120 milhões de usuários no Brasil. O Whatsapp anunciou que tinham 120 milhões de usuários no Brasil em maio de 2017, ou praticamente a metade de todos os acessos móveis ativos no país (242 milhões, em abril). Foram 10% dos 1,2 bilhão de usuários em todo o mundo. Segundo o portal de estatísticas Statista, apenas na Malásia e Alemanha o app de conversas é mais disseminado. Seria 58% da população brasileira, a julgar pelos 207 milhões projetados pelo IBGE. Mas o app não explica se são 120 milhões de telefones associados ou contas – caso em que grupos poderiam aumentar o total. (Convergência Digital. Dados do Whatsapp, Telebrasil. Acesso em 30.5.2017)

■ 3G está presente em 5016 municípios do Brasil. O Brasil tinha 5.016 municípios municípios com internet móvel, onde moravam 98,3% da população brasileira, contando com redes de terceira geração (3G). Desde abril de 2016, 372 novos municípios receberam as redes de 3G, crescimento de 8% no período. Essa cobertura de 3G se mostrou muito acima da obrigação, de 3.668 municípios. Também as redes de 4G aumentaram sua cobertura, com 1.925 municípios, onde moravam 77% dos brasileiros. Nos últimos 12 meses, o crescimento das cidades com 4G foi de 300%, superando em mais de seis vezes a meta de expansão definida nos editais, de 288 municípios. Ao todo, existiam no Brasil 227 milhões de acessos de internet em alta velocidades, sendo 199,8 milhões móveis e 27,2 milhões fixos. Do total de acessos móveis, 74 milhões são de 4G, crescimento de 112% em relação a abril de 2016. Nos últimos 12 meses, 39 milhões de novas conexões 4G foram ativadas. Nos acessos fixos, o crescimento foi de 5%, com 1,3 milhão de novas conexões. (Convergência Digital. Dados do balanço de abril da Associação Brasileira de Telecomunicações, Telebrasil. Acesso em 30.5.2017)

■ Nordeste lidera uso do smartphone para compra de mercadorias. 73% dos usuários da internet no Brasil já fizeram compras de mercadorias físicas pelo smartphone. Depois de forte crescimento entre setembro de 2015 e setembro de 2016, quando passou de 41% para 71%, houve pouco aumento, dentro da margem de erro, possivelmente por causa da crise econômica, do desemprego e da redução do poder de compra do brasileiro. Mas 75,4% dos consumidores móveis declararam que faziam mais compras pelo celular no momento da pesquisa do que seis meses antes. O hábito de comprar pelo celular foi equilibrado entre homens e mulheres (74% X 72%), e mais comum entre os mais ricos que entre os mais pobres (77% nas classes A e B X 71%, nas classes C,D e E). Idade fez diferença: quanto mais jovem, maior a probabilidade de a pessoa já ter comprado pelo smartphone (75% entre 16 a 29 anos; 74,5%, entre 30 e 49 anos; 55%, entre aqueles com 50 anos ou mais). O Nordeste apresentou a maior proporção de consumidores pelo celular (77,8%), seguida pelo Sul (73,6%), Sudeste (71%), Centro-oeste (70,6%) e Norte (68,7%). A liderança percentual nordestina pode estar relacionada à importância da Internet móvel na região, onde a infraestrutura de banda larga fixa não tem a capilaridade e qualidade do Sul e do Sudeste. A compra é mais comum entre usuários de iPhone: 81% já experimentaram encomendar bens físicos pelo aparelho, contra 73% dos donos de Android. (Convergência Digital. Dados da pesquisa Panorama Mobile Time/Opinion Box sobre comércio móvel no Brasil. O relatório da pesquisa pode ser baixado no site www.panoramobiletime.com.br. Acesso em 15.5.2017)

■ Celulares e tablets ficaram com menos de 1% das declarações do Imposto de Renda. Os celulares e tablets responderam por 0,7% das declarações de imposto de renda entregues em 2017 à Receita Federal (184.348) . O Serpro recebeu 28.524.560 declarações do Imposto sobre a Renda de Pessoa Física para a Secretaria da Receita Federal do Brasil. Mais de 3,5 milhões de declarações foram enviadas no último dia de entrega. Destes envios, mais de 28,34 milhões foram feitos via Programa Gerador de Declaração, instalado em computadores desktop. 52.414 pessoas utilizaram o certificado digital para declarar o Imposto de Renda. (Convergência Digital. Origem dos dados não informada. Acesso em 11.5.2017)

■ Mobile Banking supera o Internet Banking e responde por 1/3 das transações bancárias. O mobile banking se consolidou como canal de relacionamento com os bancos, sendo responsável por 21,9 bilhões das transações bancárias realizadas em 2016 – aumento de 96% em relação a 2015. Respondeu por 34% do total das operações, aumento de 14%. Em relação às transações com movimentação financeira, o aumento foi de 140%, passando de 500 milhões, em 2015, para 1,2 bilhão. O volume quadruplicou nos últimos três anos. Os três tipos de transações realizadas foram: transferências bancárias (DOCs e TEDs, aumento de 741%), pagamentos de contas e consultas de saldo. Foram verificadas 42 milhões de contas ativas no mobile banking, 27% a mais que em 2015. 9,5 milhões de clientes foram considerados heavy users: mais de 80% de suas operações foram feitas via mobile banking. A expansão atingiu o Internet Banking: foram realizadas 11,6 bilhões transações no canal sem movimentação financeira e 3,2 bilhões com movimentação financeira (em 2015 foram 14 bilhões de  e 3,7 bilhões, respectivamente). (Convergência Digital. Dados de 2016 da Pesquisa FEBRABAN de Tecnologia Bancária 2017, desenvolvida em parceria com a Deloitte,  com a participação de 17 bancos, que representam 91% dos ativos dessa indústria no País. Acesso em 11.5.2017)

■ Brasil perdeu 15,02 milhões de linhas móveis em doze meses. Em março de 2017, a telefonia móvel apresentou queda de 15,02 milhões de linhas (-5,83%) em comparação com março de 2016. Dos quatro maiores grupos, a Vivo apresentou pequena elevação de 726,1 mil (+0,99%). TIM, Claro e Oi tiveram queda de 5,40 milhões (- 8,03%), 5,05 milhões (-7,74%) e 5,67 milhões (-11,88%). Já MVNOs Datora e Porto Seguro apresentaram adição de 70,08 mil e de 115,6 mil. Nas tecnologias, em doze meses, o 4G (LTE) teve crescimento de 38,78 milhões, variação de 119,23%. Depois de queda em fevereiro de 2017, o 4G, em março, acrescentou 4.713.802 milhões de novos acessos. Já o 3G (WCDMA) perdeu 1,709.849 milhão de linhas ativas. A queda maior aconteceu no GSM, o 2G, com 3.234,75 milhões. Todos os estados apresentaram queda na telefonia móvel, menos Roraima, com crescimento de 8,08 mil linhas. Os estados com maiores quedas foram Pernambuco, com redução de 1,3 milhão (-11,02%), Rio Grande do Norte, com menos 451,98 linhas (-10,74%) e Alagoas e Ceará com menos 10,67%. Em março, no ranking nacional, a TIM foi a operadora que mais perdeu acessos ativos – 264,626 mil. Vivo, Oi e Claro tiveram adições positivas, 84.271 mil, 50.146 mil e 20.288 mil, cada. (Convergência Digital. Dados divulgados em 24/04, pela Anatel. Acesso em 26.4.2017)

■ TIM, Claro e Oi perdem 16 milhões de clientes em um ano. A redução das tarifas de interconexão, que dispensa a necessidade dos brasileiros de manterem um chip de cada operadora, associada à crise econômica, causaram a redução de 50 milhões de acessos pré-pagos desde 2015. O impacto é maior nas operadoras com maior presença no mercado pré-pago: TIM, Claro e Oi perderam 33 milhões de acessos ativos. A Vivo perdeu 6 milhões, e é a única das quatro grandes em que a sangria parece ter estancado – é também a menos dependente dos pré-pagos. Em fevereiro de 2017, Claro e Oi conseguiram adicionar clientes (47 mil e 71 mil, respectivamente), mas sem compensar as perdas dos últimos 12 meses (5,2 milhões e 5,7 milhões). No mês, a Tim teve a pior performance, com o desligamento de 689,5 mil chips (perda de 5,1 milhões em um ano). O mercado total encerrou fevereiro de 2017 com 242,9 milhões de linhas de celular em funcionamento, 15,1 milhões a menos do que em fevereiro de 2016 – e 40 milhões a menos do que tinha quando a crise do setor começou, em junho de 2015. Até o 4G teve crescimento menor: 1,7 milhão de novas linhas de janeiro para fevereiro, cerca de um terço do crescimento de dezembro para janeiro (4,7 milhões) – o que reduziu o crescimento que vinha a 170% para 120% em 12 meses. (Convergência Digital. Acesso em 14.4.2017)

 No Brasil, 10 milhões de fotos duplicadas são removidas de smartphones por dia. Apenas uma empresa especializada em apagamento de dados de smartphones, a PSafe, exclui, sozinha, mais de 10 milhões de imagens duplicadas por dia no Brasil. O usuário brasileiro do aplicativo que faz a limpeza por parte da PSafe, que utiliza essa função deleta, em média, 35 fotos repetidas por dia, ou 35MB de espaço liberado, considerando que, em média, uma foto ocupa aproximadamente 1MB de espaço no celular. Ao todo, cerca de 10 terabytes ou 10 mil gigabytes são liberados diariamente. (Convergência Digital, dados da PSafe. Acesso em 25.3.2017)

 Crise fez Brasil vender 2,8 milhões de celulares a menos em 2016. Pelo segundo ano consecutivo, o mercado brasileiro de celulares registrou queda. Em 2016, foram comercializados 48,4 milhões de aparelhos, 5,2% a menos do que em 2015, quando foram vendidos 51,1 milhões de dispositivos. Mas o Brasil conseguiu se manter na quarta colocação dos países que mais vendem smartphones no mundo. Do total de aparelhos comercializados em 2016, 43,5 milhões foram smartphones (queda de 7,3%) e 4,9 milhões feature phones (crescimento de 18,5%). Até 2014, 94% dos aparelhos vendidos pertenciam a seis marcas globais. Em 2016, o número passou para 80%. Fabricantes menores globais ou nacionais ganharam mercado. O cenário favoreceu quem trabalhou com preços mais acessíveis. Além disso, as empresas passaram a investir mais para atender um consumidor que exige design diferenciado, durabilidade, capacidade de memória e câmera e que gastou mais para ter um celular – o tíquete médio dos aparelhos passou de R$ 882, em 2015, para R$ 1050, em 2016. O 4º trimestre de 2016 apresentou crescimento de 16% na comparação com o mesmo período de 2015. Foram vendidos 13,8 milhões de aparelhos, sendo 12,5 milhões de smartphones (crescimento de 14%) e 1,3 milhão de feature phones (crescimento de 31%). (Convergência Digital, dados da IDC Brasil. Acesso em 25.3.2017)

 No Brasil, Wi-fi responde por mais da metade do acesso a Internet por smartphones. Levantamento com base em 19 bilhões de amostras coletadas de mais de 1 milhão de smartphones com ferramenta da britânica OpenSignal mostrou grandes diferenças entre 87 países pesquisados, com velocidades médias variando de menos de 3 Mbps a mais de 30 Mbps. A Coreia do Sul continuou com a rede mais rápida, mas velocidade média de download mais baixa na passagem do primeiro trimestre de 2017, de 31,3 Mbps para 37,5 Mbps. Em agosto de 2016, apenas nove países tinham velocidades médias de 20 Mbps ou mais. Em novembro, foram 13: além da Coreia, Noruega, Hungria, Cingapura (acima de 30 Mbps), Austrália, Holanda, Dinamarca, Lituânia, Suécia, Japão, Taiwan, Canadá e Bélgica. Na metade inferior do ranking estavam países em desenvolvimento, muitos nos primeiros estágios da implantação do 4G. Peru e México (9,9 Mbps), Uruguai (9,8 Mbps) e Chile (9,7 Mbps) apareceram com médias melhores que o Brasil, com 8,8 Mbps, em 53o lugar. Nas conexões Wi-fi, as distâncias entre os países foram também grandes. Na Nigéria, o uso do Wi-fi respondeu por 10% do tempo conectado via smartphone, enquanto na Holanda o acesso fixo foi usado 68,5% do tempo. O Brasil ficou em 27ª lugar, com as conexões Wi-fi responsáveis por 53,4% da navegação ‘móvel’. Países com boas velocidades de 4G, como Holanda, Canadá, Bélgica, Suécia e Japão apareceram no topo da lista do uso do Wi-fi, com mais de 55% do tempo. Mas há muitos que lideraram no LTE e deixaram o Wi-fi em segundo plano. A Coreia foi o mais notável (Wifi 49,9% do tempo), mas também aí figuraram nações como Lituânia, Cingapura e Austrália, todos com mais de 20 Mbps de velocidade média no 4G. Mas o Wi-fi manteve relevância, mesmo com o avanço das redes 4G. No caso do Wi-fi foram avaliados 96 países, sendo que entre os 20 onde o uso dessas conexões foi menor – entre 10% e 33% do tempo – predominaram nações menos prósperas da África e da Ásia, onde haveria maior dificuldade de implantação de grandes redes de transporte de dados. Em 38 dos países, o Wi-fi respondeu por mais de 50% do tempo, ou seja, os usuários usaram pelo menos tanto tempo no Wi-fi quanto nas redes celulares. (Convergência Digital, dados da OpenSignal. Acesso em 25.3.2017)