Em projetos para dispositivos móveis com base nas características do público, projetistas e gestores de mídias digitais precisam conhecer os contextos genéricos de acesso, através de dados demográficos. Informações publicadas em noticiários e órgãos especializados como os citados abaixo, ajudam esta tarefa.

4G está presente em 55% dos celulares ativos no País. O Brasil registrou 231,8 milhões – mais 231.827.959 – de linhas móveis no mês de novembro de 2018, com forte incremento dos chips 4G na base das prestadoras de telefonia. O órgão regulador mostrou que o 4G adicionou 3,008 milhões de conexões entre outubro e novembro, aumento de 2,87%. Foi o maior avanço registrado desde maio (quando adicionou 3,231 milhões de linhas) e indica que boa parte dos chips 3G migrou para 4G. Com o impulso do 4G, os planos pós-pagos também tiveram crescimento. Os acessos pós-pagos (incluindo planos de controle) totalizavam 98,449 milhões de conexões no penúltimo mês de 2018, um avanço de 1,428 milhão de acessos (1,47% de crescimento). Se tiver sido mantido ritmo semelhante, a base pós-paga poderá, pela primeira vez, ter encerrado o ano com mais de 100 milhões de linhas. Estudo da consultoria Open Signal mostra que todas as prestadoras móveis nacionais registraram melhoria na disponibilidade do sinal 4G e na velocidade de download, de acordo com levantamento realizado com base em 7 bilhões de medições de 395 mil usuários entre setembro e novembro do ano passado. Uma das razões foi a implementação de redes em 700 MHz, que possibilitam aos clientes navegar com muito mais velocidade, além de serem menos suscetíveis a obstáculos, com melhor estabilidade em ambientes fechados. (Telebrasil, dados da Analtel e Associação Brasileira de Telecomunicações – Telebrasil. Acesso em 28.2.2019)

Teles ativaram um 4G por segundo em 2018r. O Brasil ativou 27,5 milhões de novos chips 4G, alcançando um total de 130 milhões de celulares de quarta geração em operação no País – cada segundo um novo celular 4G foi ativado no país em 2018. De janeiro a dezembro, 606 novos municípios receberam as redes 4G, somando 4.429 municípios conectados, onde moram 95,4% da população brasileira. A cobertura teve crescimento de 27% frente a 2017, e é quatro vezes superior à obrigação prevista nos leilões das licenças de serviços móveis, de 1.079 municípios. O 3G cresceu para 5.385 municípios, onde moram 99,5% da população brasileira. No total, o Brasil já conta com 204 milhões de acessos à internet pela rede móvel. Considerados os acessos fixos e móveis, o Brasil fechou 2018 com um total de 235,4 milhões de acessos no País. Destes, 31 milhões são em banda larga fixa, segmento que cresceu 7,6% em 12 meses, com 2,2 milhões de novos acessos. Os preços do Brasil estão entre os mais baratos do mundo, em quarto lugar na internet móvel pré-paga, segundo levantamento da Consultoria Teleco, atrás da Indonésia, China e Índia. (Internet Móvel/Convergência Digital, dados da Associação Brasileira de Telecomunicações – Telebrasil -, IPEA e UIT. Acesso em 28.2.2019)

Maioria descarta ficar um único dia sem celular. Uma pesquisa indica que 52% dos entrevistados não conseguem ficar um dia inteiro sem o telefone celular. 30% indicaram ser capazes de viver mais tempo sem consultar o aparelho. 8% disseram que aguentam no máximo uma hora, 11% citam entre 2 e 3 horas, mesmo percentual dos que mencionam até 6 horas, e 7% aguentam até 12 horas. E 15% revelam que não conseguir ficar sem smartphone em momento algum. Mas há percepção de que o celular pode virar um problema. Pelo menos, 27% informam que se sentem afetados pelo dispositivo na hora de dormir e 23% indicam que o aparelho afeta o relacionamento com as pessoas, mesmo percentual dos que indicam distração com as tarefas diárias. 16% apontam que o uso do smartphone atrapalha no âmbito profissional, mesmo percentual que relata que o relacionamento com a família é afetado. Há também 12% que revelam ser afetados enquanto dirigem e recebem ligações/mensagens, 9% disseram que sua saúde é afetada de maneira negativa, 8% que se sentem afetados no ambiente escolar e 6% apontam que o smartphone atrapalha na vida sexual. (Internet Móvel/Convergência Digital, dados de pesquisa do Ibope Conecta com 2 mil internautas no Brasil. Acesso em 26.2.2019)

Em quatro anos, telefonia celular no Brasil perdeu um em cada cinco chips. Com menos 7,2 milhões de chips em 2018, o mercado brasileiro de telefonia móvel chegou ao quarto ano de ajuste tendo perdido praticamente um quinto dos assinantes que deteve em seu pico, meados de 2015. O saldo líquido foi negativo em mais de 55 milhões de acessos, movimento que combinou um empurrão regulatório com a troca da voz por dados. No total, 2018 terminou com 229,2 milhões de chips ativos, contra mais de 284 milhões de maio de 2015. Naquele ano, o mercado começou a sentir os efeitos de uma decisão da Anatel de dois anos antes, quando começou a forçar a queda da tarifa de interconexão – que muito alta, incentivava as ligações entre a mesma operadora e o uso de chips diferentes para cada caso. Além de dispensar aos poucos múltiplos chips, os brasileiros começaram a migrar para planos melhores, em especial com tecnologia 4G, o que marcou a transição dos serviços focados em voz para os de dados, com predominância dos smartphones e do LTE, que já representa 56% dos chips ativos. Ao mesmo tempo, os pós-pagos pularam de 28% para 43% do total. O ajuste pegou as principais operadoras. A Vivo perdeu 1,7 milhão de chips em 2018, mas manteve-se líder com 73,1 milhão de linhas ativas, ou 31,9% do mercado. Claro e TIM seguiram disputando o segundo lugar, com os mexicanos, que perderam 2,6 milhões de chips no ano, à frente com 56,4 milhões de acessos ativos, ou 24,6% do total. A TIM, perdeu 2,7 milhões e terminou o ano na terceira posição, com 55,9 milhões de chips em serviço, fatia de 24,3%. Atrás dela vem a Oi, com 37,7 milhões de acessos ativos, 16,4% do mercado (menos 1,2 milhão de chips em 2018). (Internet Móvel/Convergência Digital, dados da Anatel .Acesso em 12.2.2019)

Queixas na Anatel contra serviços de telecom caem pelo terceiro ano. O número de reclamações registradas na Anatel caiu 13,6% em 2018. Foram recebidas 2,9 milhões de queixas nos canais de atendimento da Agência, 464,5 mil a menos que em 2017, o terceiro ano consecutivo com quedas no volume de reclamações: elas já haviam sido reduzidas em 4,3% em 2016 e em 12,9% em 2017. A maior redução percentual foi de 18% na TV por assinatura (-84,1 mil reclamações), seguida por menos 17,6% na telefonia móvel pré-paga (-85,6 mil), menos 14,9% na telefonia móvel pós-paga (-170,2 mil), menos 13,1% na telefonia fixa (-99,6 mil) e menos 4,4% na banda larga fixa (-23,1 mil). As queixas ficaram 13,6% menor, já o número total de acessos em serviço caiu 2,39%. Enquanto o número de chips pré-pagos caiu 12,8%, o volume de queixas nesse segmento caiu 17,6%. E mesmo com alta de 13,3% no pós pago, as reclamações recuaram 14,9%. A queda no número de reclamações também pode ser observada em termos relativos à base de consumidores de cada serviço. Em 2018, foi registradas média mensal de 0,74 reclamações para cada grupo de 1.000 acessos em serviço. Em 2017 esse índice foi de 0,87 reclamações ao mês para cada mil acessos em serviço. A cobrança dos serviços foi o principal motivo das reclamações na agência reguladora em 2018. Cerca de 1,2 milhão de reclamações deste tipo foram registradas em 2018 (260,8 mil a menos que em 2017). (Internet Móvel/Convergência Digital, dados da Anatel .Acesso em 12.2.2019)

Brasil termina 2018 com 4G em 56,6% dos celulares. A migração para serviços móveis de dados se consolidou em 2018, período no qual os celulares com 4G no Brasil passaram de 43% para 56,6%, em continuação ao movimento de redução dos múltiplos chips por usuário e a troca de planos pré para pós-pagos, puxados pelos chamados planos ‘controle’. O ano terminou com 129,8 milhões de chips 4G ativos no universo total de 229,2 milhões de acessos móveis em serviço. Foram 27,6 milhões de novos chips, crescimento de 27%, mas abaixo do desempenho de 2016, quando mais que dobrou (para 60 milhões) e 2017, quando cresceu 70% (para 102 milhões). Ou seja, o crescimento dos chips 4G (+27,6 milhões) foi maior que a redução no número de chips pré-pagos (-18,9 milhões) ao longo de 2018. As linhas pós pagas representaram 43,49% do total. Ao mesmo tempo, caíram as linhas com tecnologia 2G e 3G, 38,7 milhões de acessos. (Internet Móvel/Convergência Digital. Acesso em 12.2.2019)

4G está em 55% dos celulares ativos. O Brasil registrou 231.827.959 linhas móveis em novembro de 2018. Nos últimos 12 meses houve redução de 7.263.823 linhas, queda de 3,04%. Em relação a outubro, o serviço de telefonia móvel perdeu 1.519.902 linhas, ou menos 0,65%. O ajuste envolveu a redução do total de chips, mas mantém o crescimento acelerado do 4G no país. De janeiro a novembro de 2018, os acessos em LTE cresceram 25%, com a adição de 26,5 milhões de novas linhas, chegando a 128,7 milhões – ou 55% dos chips em serviço no Brasil. Entre as grandes operadoras, a Vivo teve a maior quantidade de clientes, com 73.605.812 linhas. Em segundo ficou a Claro, com 58.873.132 linhas; em terceiro, a Tim, com 56.016.292 linhas; e em quarto a Oi, com 37.411.881 linhas. Entre as linhas móveis, em novembro, foram registradas 133.377.989 linhas pré-pagas (57,53%) e 98.449.970 pós-pagas (42,46%). De outubro para novembro a quantidade de linhas pré-pagas diminuiu 2.948.429 e a quantidade de linhas pós-pagas aumentou 1.428.527. Na comparação com novembro de 2017, houve redução de 18.714.212 linhas pré-pagas e aumento de 11.450.389 linhas pós-pagas. (Internet Móvel/Convergência Digital,  dados de levantamento da Anatel. Acesso em 11.1.2019)

Anatel recebeu 254,8 mil reclamações em outubro. Em outubro de 2018, a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) registrou 254,8 mil reclamações de usuários de serviços, redução de 20,6 mil queixas (-7,5%) em relação ao mesmo mês em 2017. Cobrança é a principal queixa, seguida de qualidade e promoções. Dos principais serviços de telecomunicações, telefonia móvel, telefonia fixa e TV por assinatura apresentaram redução de reclamações nos últimos 12 meses. A telefonia móvel menos 11,9 mil reclamações (-9,1%); a telefonia fixa menos 5,4 mil (-8,4%); e a TV por assinatura menos 3,9 mil (-10,9%). O serviço de banda larga fixa teve aumento de 0,6 mil reclamações (+1,4%) entre outubro de 2017 e outubro de 2018. As principais causas das 82,8 mil reclamações na telefonia móvel pós-paga foram cobrança (46,9%), ofertas e promoções (9,7%) e qualidade e funcionamento (10,4%). Já das 36,5 mil queixas registradas na modalidade pré-paga, a maior parte se concentrou sobre créditos pré-pagos (35,9%), seguidas de ofertas e promoções (20,04%) e qualidade e funcionamento (13,8%). Em relação ao serviço de telefonia fixa, foram 58,6 mil reclamações por problemas na cobrança (43,2%), qualidade e funcionamento (17,9%) e cancelamento (9,5%). A Anatel também recebeu 44,9 mil reclamações contra prestadoras da banda larga fixa por qualidade e funcionamento (35,7%), cobrança (30,7%) e instalação (8,7%). E na TV por assinatura, as 32,0 mil reclamações foram motivadas por cobrança (49,7%), ofertas e promoções (9,4%) e cancelamento (8,9%). Na telefonia móvel, a Vivo apresentou redução de 5,9 mil reclamações (-20,4%); a TIM, mais 2,0 mil (+4,1%); a Nextel, menos 3,5 mil (-45,2%); a Claro, menos 3,3 mil (-12,3%); e a Oi, menos 1,2 mil (-6,5%). Na telefonia fixa, a Oi registrou menos 5,2 mil reclamações (-14,8%); a NET, menos 2,5 mil (-28,9%); e a Vivo mais 1,2 mil (+6,6%). Na TV por assinatura, nos últimos 12 meses a SKY teve redução de 1,2 mil reclamações (-10,1%), o grupo NET/Claro menos 2,1 mil (-11,8%) e a Oi menos 1,1 mil (-28,8%), enquanto a Vivo cresceu 0,4 mil reclamações (+ 17,2%). Nesse período, em relação às queixas sobre banda larga fixa, a Oi teve queda de 6,9 mil reclamações (-36,2%) e a Vivo teve aumento de 0,3 mil reclamações (+2,8%); e a NET crescimento de 0,9 mil reclamações (+ 12,2%). As reclamações dos principais serviços de telecomunicações tiveram redução em todas os estados, comparando-se outubro de 2018 a outubro de 2017. As maiores reduções absolutas ocorreram em São Paulo, menos 4,3 mil reclamações (-9,9%); no Rio de Janeiro, menos 6,1 mil (-17,4%); em Minas Gerais, menos 3,5 mil (-13,1%); na Bahia, menos 1,9 mil reclamações (-20,2%); e em Pernambuco, menos 1,1 mil (-22,0%). (Internet Móvel/Convergência Digital, dados da Anatel. Acesso em 15.12.2018)

Brasil fica em 71º no mundo em velocidades na internet móvel. A internet usada por meio de milhões de celulares no Brasil tem velocidade média de 18,5 Mbps, para download, o que deixa o país em 71º lugar no mundo. Em uploads, a velocidade média da internet móvel brasileira ficou em 7,52 Mbps. No Brasil foram feitos 4.156.628 testes partir de 1.027.446 usuários únicos durante o segundo e terceiro trimestres de 2018. Tanto em download como em upload os resultados mostraram aumento em relação a um ano – crescimento de 26,8% e 27%, respectivamente. Essas medições deixam o país em 9º na América Latina – atrás de Uruguai, San Martin, México, Guiana Francesa, Equador, Peru, Honduras e Nicarágua, mas à frente de Bolívia, Chile, Colômbia e Argentina. A média global é de 23,8 Mbps; a Noruega lidera com 67,17 Mbps, seguida pela Islândia (67,05 Mbps) e Cingapura (57,28 Mbps). Entre as teles móveis, a Claro liderou com velocidade média de 26,75 Mbps em dispositivos modernos – capazes de se beneficiar da agregação de frequências e quatro antenas (Mimo 4×4). É seguida pela Vivo, com velocidade média de 17,59 Mbps; pela Tim, com 13,68 Mbps; pela Oi, 10,63 Mbps; e pela Nextel, 8,42 Mbps. O teste incorpora a medição da velocidade de download e upload de cada provedor para classificar o desempenho da velocidade da rede, sendo que 90% da velocidade final é atribuída à velocidade de download e os 10% restantes à velocidade de upload. As velocidades médias de download em dispositivos móveis no Brasil variam muito, o estado mais rápido é 101,2% mais veloz que o mais lento. As maiores velocidades médias de download foram observadas no Sudeste, Centro-Oeste e Sul. Enquanto Distrito Federal, Rio Grande do Sul, Rio de Janeiro, Espírito Santo e São Paulo tiveram disputa acirrada pela maior velocidade de download média em dispositivo móvel, os cinco estados brasileiros com as menores velocidades de download foram Roraima, Amapá, Pará, Maranhão e Piauí. Porto Alegre (24,42 Mbps), Curitiba (22,60 Mbps), Brasília (22,20 Mbps) e Rio de Janeiro (22,02 Mbps) tiveram as maiores velocidade de download móvel entre as dez cidades mais populosas do Brasil. Em seguida aparece São Paulo, com média de 20,74 Mbps. As velocidades mais baixas entre as maiores cidades brasileiras foram em Manaus, com 14,83 Mbps. Recife e Fortaleza mostraram médias ligeiramente maiores de 15,46 Mbps e 17,85 Mbps, respectivamente. (Internet Móvel/Convergência Digital, dados de ranking feito a partir de medições da americana Ookla e seu software de medição ‘Speedtest.net’ em 124 países. Acesso em 10.12.2018)

No Brasil, mais de 60% usam smartphone próprio para fins profissionais. O celular foi o dispositivo móvel ao qual o brasileiro mais teve acesso e o equipamento mais usado para acesso à internet (95%), à frente do computador (64%), segundo pesquisa realizada em 2018. Foi o dispositivo de maior acesso (92% – 87% em 2017), seguido do notebook (70%). O desktop foi o equipamento com maior crescimento. A aderência de homens e mulheres aos equipamentos foi igual; houve pequeno aumento no uso frequente de fitness band por homens (61%) em relação às mulheres (51%). Entre os jovens de 18 a 24 anos, a aderência ao e-reader foi maior (45%) do que entre 45 a 55 anos (26%). As mulheres (83%) ficaram mais engajadas no uso do WhatsApp do que os homens (76%). E os aplicativos de namoro foram usados com mais frequência pelos homens (10%) do que pelas mulheres (5%). Quanto menor a faixa etária, maior a propensão a usar um smartphone para assistir a vídeos de posts ou histórias em tempo real: na faixa etária de 18 a 24 anos, 67%; entre 45 a 55 anos, 46%. A maior parcela dos entrevistados (28%) doou o celular antigo a um amigo ou familiar quando adquiriu um novo. Outras atitudes foram guardar (18%) e vender para um familiar ou amigo (12%). Embora o uso de PIN e senha fossem a autenticação mais usada (61%), o reconhecimento por impressão digital cresceu de 15% em 2017 para 35% em 2018. Outras formas de biometria – como reconhecimento de voz, facial e ocular – também aumentaram. Os jovens tenderam a usar mais a biometria por impressão digital – combinação de busca por praticidade ao maior acesso a smartphones com a tecnologia. Mais de 60% dos entrevistados usaram o smartphone para fins profissionais fora do horário de trabalho. A distração com o smartphone durante o horário de trabalho ocorreu para 43% dos respondentes. Como ferramenta de trabalho, o smartphone foi mais usado para enviar e receber e-mails (62%) e mensagens instantâneas para colegas ou clientes (60%). O inverso também ocorreu: 76% indicaram usar muito frequentemente ou frequentemente o smartphone para fins pessoais no horário de trabalho e mais de um terço sentiu necessidade de conferir constantemente o telefone, enquanto 30% responderam não dormir no horário pretendido ou se distrair com o smartphone ao concluir uma tarefa. (Internet Móvel/Convergência Digital, dados da pesquisa Global Mobile Consumer Survey, da Deloitte, que consultou 2 mil pessoas no país + IBGE-PNAD. Acesso em 27.10.2018)

4G está presente em 4164 municípios do Brasil. O Brasil ativou de janeiro a agosto de 2018 20 milhões novos chips de 4G, chegando a de 122,6 milhões de celulares de 4G em operação. 341 novos municípios receberam as redes 4G, somando 4.164 municípios, onde moravam 94,6% da população brasileira. A cobertura de 4G apresentou nos últimos 12 meses crescimento de 37%, quatro vezes superior à última obrigação estabelecida nos leilões das licenças de serviços móveis, de 1.079 municípios. A cobertura de 3G também cresceu, alcançando 5.319 municípios (99,4% da população brasileira). Em 12 meses, de setembro de 2017 a agosto de 2018, 228 novos municípios receberam as redes de 3G, ultrapassando a obrigação de cobertura, de 3.917 municípios. No total, o Brasil contava com 208 milhões de acessos à internet pela rede móvel. Considerados os acessos fixos e móveis, foram contabilizados 238,4 milhões de acessos no País – disponibilidade, de quase 100%. Destes, 30,5 milhões banda larga fixa, segmento que cresceu 9,2% em 12 meses, com 2,6 milhões de novos acessos. Os preços do Brasil ficaram entre os mais baratos do mundo, em quarto lugar, atrás apenas da Índia, China e Rússia, na internet pré-paga. Nos últimos cinco anos, o preço do minuto do celular caiu 43%, alcançando R$ 0,08. Essa queda contrasta com a alta de 50% de outros serviços públicos no período. (Internet Móvel/Convergência Digital,  dados da balanço da Associação Brasileira de Telecomunicações – Telebrasil – e da Consultoria Teleco. Acesso em 5.10.2018)

Preço do minuto do celular caiu 43% em cinco anos. Ao contrário de outros serviços, como energia elétrica, água e esgoto e serviços postais, que aplicaram elevados reajustes, o setor de telecomunicações tem registrado quedas sucessivas de preços. Nos últimos cinco anos, o minuto do celular no Brasil caiu 43%, passando de R$ 0,15, em 2013, para R$ 0,09, em 2017. A atualização mais recente, de julho de 2018, mostra nova redução, para R$ 0,08. Mas maioria dos serviços apresentou aumento de preço, em muitos casos acima de 50%. Isso sem considerar os recentes aumentos de 30% da energia elétrica, a ser aplicados ainda em 2018. Nesse período, a inflação (IPCA) foi de 36,%. Houve queda também no preço em outros serviços de telecomunicações, como da telefonia fixa, com redução de 15%. Na banda larga fixa, o valor médio mensal por 1MB caiu 44%, passando de R$ 8,21 para R$ 4,62. Essa queda foi fruto da competição entre as empresas e dos elevados investimentos feitos pelo setor de telecomunicações, de cerca de R$ 28 bilhões ao ano, que permitiram a expansão das redes e maior número de acessos. Mas uma parcela da população de rendas mais baixas e de área remotas continuou sem acesso aos serviços. (Internet Móvel/Convergência Digital,  dados da consultoria Teleco para a Telebrasil e da Anatel. Acesso em 5.10.2018)

Pós-pagos já são 40% dos celulares no Brasil. Os acessos pré-pagos cederam aos poucos espaço aos chips pós-pagos. No início de 2018, os pré-pagos eram 148,5 milhões, ou 62,7% dos chips ativos, pós-pagos somavam 87,9 milhões. No final de agosto, os pré-pagos caíram para 139,3 milhões, ou 59,4% do total, enquanto os pós-pagos passaram para 94,9 milhões, 40% do mercado. Os chips 4G seguiram em crescimento. Entre janeiro e agosto foram adicionados mais 20,4 milhões de acessos, alta de 19,9%, chegando a 122,6 milhões de linhas ativas, ou 52,3% do mercado de telefonia móvel brasileiro. Nos oito primeiros meses do ano, a queda do número de chips ativos foi de 2,12 milhões deles (-0,89%), o que fez com que o número de linhas ativas no final de agosto somassem 234,3 milhões. Enquanto o 4G cresceu, os acessos 2G e 3G perderam terreno. No acumulado do ano até agosto foram 5,9 milhões a menos de chips 2G. No caso do 3G, a queda foi de 18,4 milhões de acessos ativos. Entre as operadoras, a Tim foi a que mais perdeu entre janeiro e agosto, com 2,4 milhões de chips a menos em oito meses. A Claro perdeu 225,9 mil acessos, enquanto na Oi a redução foi de 98,2 mil. A Telefônica/Vivo teve adesões líquidas positivas de 17,3 mil acessos, encerrando agosto com 74,9 milhões de chips ativos, ou 31,9% do mercado. A Claro, com 58,7 milhões, ficou em segundo com 25%. A Tim, com 56,1 milhões foi a terceira com 23,9%. E a Oi, com 38,8 milhões, tem 16,5%. Proporcionalmente o melhor desempenho foi da Nextel, com mais 365,4 mil acessos ao longo dos oito meses, crescimento de 13%. A empresa somou em agosto 3,1 milhões de chips ativos (1,3% do mercado). As chamadas operadoras virtuais, ou MVNOs cresceram mais rápido: a Porto Seguro cresceu 30,6% e chegou a 735 mil acessos e a Datora cresceu 34,9%, para 271,4 mil chips. (Internet Móvel/Convergência Digital, fonte de dados não registrada. Acesso em 5.10.2018)

4G: Belo Horizonte tem melhor cobertura, Porto Alegre maior velocidade. studo aponta Belo Horizonte como a metrópole com maior disponibilidade do sinal de LTE, e Porto Alegre ficou com a maior velocidade de download. Nas maiores cidades do país, a disponibilidade do 4G é superior à média nacional. A metrópole que se saiu pior nesse ranking foi o Rio de Janeiro, onde o LTE está disponível 73% do tempo, enquanto a média nacional é de 66%. O destaque foi para a capital mineira. Em Belo Horizonte, quem já usa 4G consegue sinal em 81,1% do tempo. Em seguida aparecem Goiânia (79,5% do tempo), Salvador (79%), Manaus (78,4%), Brasília (77,8%), Recife (77,7%), São Paulo (77,3%), Belém (77,3%), Fortaleza (77,1%), Guarulhos (75,9%), Campinas (75,1%), Curitiba (74,7%), Porto Alegre (73,6%) e o já mencionado Rio de Janeiro (73,1%). O desempenho deve ficar melhor em futuro próximo, lembrando que especialmente no Rio e em São Paulo só em 2018 está liberado o uso da faixa de 700 MHz para o 4G, que não só garante maior abrangência dos sinais como é uma frequência mais eficiente para penetrar em edificações. As medições de performance mostram um panorama distinto. Enquanto Porto Alegre está no fim do ranking de disponibilidade, a capital gaúcha registrou a maior velocidade média de download, 25,2 Mbps, seguida por Brasília (21,9 Mbps), Curitiba (21,2 Mbps), Campinas (21 Mbps), Rio de Janeiro (20,6 Mbps), Belo Horizonte (19,4 Mbps), São Paulo (18,6 Mbps), Salvador (18,2 Mbps), Goiânia (17,9 Mbps), Guarulhos (17 Mbps), Recife (16,5 Mbps), Fortaleza (15 Mbps), Belém (14,2 Mbps) e Manaus (13 Mbps). (Internet Móvel/Convergência Digital, dados de estudo da  OpenSignal sobre a qualidade do 4G no Brasil. Acesso em 24.9.2018)

Brasil vende menos celulares no primeiro semestre. O mercado brasileiro de celulares fechou o primeiro semestre de 2018 com 24.122 milhões aparelhos vendidos, menos 3,7% em relação ao mesmo período de 2017, quando foram vendidos 25.048 milhões de celulares. Nos primeiros três meses do ano, a retração foi menor: 1,8% em relação ao mesmo período de 2017, com a venda de 12.071 milhões de celulares. Já no segundo trimestre de 2018, o mercado de celulares sofreu queda de 5,5% em relação ao mesmo período de 2017, com 12.050 milhões de unidades vendidas. Dos 12.071 milhões de celulares vendidos no primeiro trimestre, 11.371 milhões foram smartphones. Modelos de smartphones intermediários – com preços entre R$ 700 e R$ 1.099 – foram os preferidos, com 5,5 milhões de unidades comercializadas. A receita do primeiro trimestre foi de R$ 13.481 milhões, 4% a mais do que nos primeiros três meses de 2017. Em relação ao sistema operacional, 10,765 milhões possuíam Android e 605 mil IOS. Os feature phones tiveram queda de 21%, passando de 891 mil no primeiro trimestre de 2017 para 701 mil no mesmo período de 2018. O ticket médio dos feature phones cresceu 2,7% no período, passando de R$ 110 para R$ 113 entre janeiro e março de 2018. Dos 12.050 milhões de celulares vendidos no segundo trimestre, 11.415 milhões foram smartphones e 635 mil feature phones. Mantendo o comportamento de consumo do começo do ano, também em abril, maio e junho os modelos de smartphones mais vendidos foram os intermediários, com 6,1 milhões de unidades vendidas, seguidos dos hi-end, com 2,5 milhões. Os smartphones com faixa de preço de R$ 700 a R$ 1.099 e de R$ 1.100 e R$ 1.199 continuaram se destacando no segundo trimestre de 2018, com crescimento de 5% e 47% em relação aos mesmos meses do ano passado, respectivamente. Além disso, a fabricante que possui a maior fatia de mercado aumentou o seu portfólio de produtos nesta faixa. Em receita, o segundo trimestre de 2018 faturou R$ 13.950 milhões, 5% a mais do que os mesmos meses doe 2017. Nesse período as quatro principais fabricantes passaram a deter 91% do mercado, quando no ano passado tinham 87%. O ticket médio dos smartphones teve aumento de 11% em relação ao segundo trimestre do ano passado e passou de R$ 1.099 para R$ 1.222. Comparado com o primeiro trimestre deste ano, o aumento foi de 3%. Os smartphones com Android aumentaram de 10.765 nos primeiros meses do ano para 10.977 no segundo trimestre de 2018 e os aparelhos com IOS sofreram queda, passando de 605 mil para 437 mil. A venda de feature phones também teve queda, embora menor do que se esperava. No segundo trimestre de 2018 foram vendidos 635 mil aparelhos, 10,5% a menos do que no mesmo período de 2017. Já o ticket médio dessa categoria teve aumento de 19%, reflexo do aumento do dólar. Passou de R$ 117 no segundo trimestre de 2017 para R$ 139 no mesmo período de 2018. A queda nas vendas está diminuindo cada vez mais se compararmos ano a ano. As fabricantes têm investido nesta categoria devido à demanda. Em regiões como o Norte e o Nordeste do Brasil, a procura só tem aumentado. Os consumidores desse tipo de aparelho não têm interesse em novas tecnologias, querem fazer ligações apenas. Por isso, com o aumento do dólar, o consumidor que precisa de um telefone móvel, opta pelo feature phone. (Convergência Digital, dados de estudos IDC Brazil Mobile Phone Tracker Q1 e IDC Brazil Mobile Phone Tracker Q2, realizados pela IDC Brasil. Acesso em 24.9.2018)

WiFi é principal conexão a internet pelos celulares. O uso de conexões fixas, por WiFi, ainda era a principal forma de navegação na internet pelo celular. 40% dos clientes pré-pagos e 30% de quem tem planos pós-pagos se valeram da disponibilidade dessas conexões. No entanto, o 4G se tornou um substituto frequente em ambos os públicos. Entre os clientes pré-pagos, 37% responderam que navegavam com as conexões móveis de quarta geração, enquanto esse percentual chegou a 49% dos pós-pagos – principal conectividade desse grupo. Números da Anatel mostram que em junho de 2018 os acessos em 4G já respondiam pela metade de todas as conexões móveis do país, com o 3G perdendo terreno. A terceira geração foi usada por 22% dos clientes pré-pagos e 19% dos pós-pagos. Cresceu o uso dos celulares para serviços de dados. Até aqui, 10% das pessoas já responderam que usavam os aparelhos somente para dados. Enquanto isso, 14% indicaram que o celular servia somente para chamadas de voz, queda significativa desde 2013, quanto 55% respondiam usar os aparelhos apenas para chamadas telefônicas. (Internet Móvel/Convergência Digital, dados da Anatel e de pesquisa com 7 mil pessoas no Brasil realizada pela CVA Solutions em todo país no mês de julho. Acesso em 9.9.2018)

Mais de 40% dos brasileiros se assumem como dependentes do smartphone. 41,52% dos participantes de entrevistados em pesquisa se enquadraram no perfil teledependente, o que nunca deixa de usar o telefone, fica no celular de manhã, antes de dormir, sempre que pode usa no tempo livre e se pega olhando para o aparelho pelo fato de estar lá. Em contrapartida, 32% dos pesquisados se enquadraram no perfil teleconsciente, alcançaram equilíbrio no uso do smartphone. E apenas 5,56% se enquadraram no perfil telesapien, que usam o telefone apenas para o básico, como ver a hora e fazer ligações e não gosta nem de enviar mensagens de texto. A pesquisa ainda aponta que 1,5% são telefanáticos: nunca ficam sem telefone e sentem-se vulneráveis e estressados sem ele. 18,98% são teléfilos não resistem a seus smartphones, mesmo em momentos de descanso, só porque ele está disponível e sempre acham que estão fazendo muitas tarefas com o celular, mas, na verdade, estão com muitas distrações. Do total dos participantes, 63% eram do sexo masculino e 70% da faixa etária de 10 a 29 anos; 77,54% utilizaram o aparelho celular para responder à pesquisa. Entre as respostas, 27,7% disseram manter o smartphone ao alcance durante as 24 horas do dia; 36,8% deixavam o celular virado com a tela para cima na mesa durante o jantar; 30,2% responderam que, ao usar o banheiro, era 100% provável que levassem o aparelho; 76% checavam o dispositivo antes de sair da cama; 44,77% responderam que era provável que olhassem o celular quando seus amigos o faziam; e 41% ignoravam quando chegava uma mensagem, se estavam conversando com alguém. Em outros países da América Latina, o número de teledependentes também alcançou a maior porcentagem dos pesquisados. No México, o total foi de 40,79%, na Colômbia, 38,54%; no Chile, 37,88%; e, no Peru, 41,17% dos usuários que responderam ao quiz. Na Argentina, a maior porcentagem foi de teleconscientes, com 37,9%. (Internet Móvel/Convergência Digital, dados de pesquisa global da Motorola, que contou com a participação de 20 mil pessoas no Brasil e foi publicado pela empresa independente Ipsos, em parceria com Nancy Etcoff, especialista em Comportamento Mente-Cérebro e na Ciência da Felicidade, pela Universidade de Harvard, e psicóloga do Departamento de Psiquiatria do Hospital-Geral de Massachusetts. Acesso em 9.9.2018)

Cobertura 4G cresce 44% em um ano e chega a 4122 municípios. A cobertura do 4G no Brasil cresceu 44% em um ano, as redes de quarta geração estavam em 4.122 municípios brasileiros, onde moravam 94,4% da população. A cobertura de 3G alcançou 5.301 municípios, onde moravam 99,3% da população brasileira. Essa disponibilidade, de quase 100%, mostrou que os serviços de celular e internet móvel no Brasil foram para todos. Além disso, o Brasil ficou em quarto entre os serviços mais baratos, atrás apenas da Índia, China e Rússia, na internet pré-paga. Somou-se a isso o fato de que o celular foi um serviço que podia ser usado imediatamente após a ativação do chip e teve uso intenso. 96% dos internautas brasileiros usaram o celular e consultaram seus aparelhos 78 vezes por dia. No período de 12 meses, de julho de 2017 a julho de 2018, 1.271 novos municípios receberam as redes de 4G. A cobertura das redes 4G foi quase quatro vezes superior à última obrigação estabelecida nos leilões das licenças de serviços móveis, de 1.079 municípios. Um avanço ainda maior, com impacto direto no crescimento do País, demandou uso de recursos dos fundos setoriais e atualização do marco regulatório, permitindo que os investimentos fossem feitos em banda larga e não mais em telefonia fixa, como obriga a legislação. De acordo o balanço de julho, 36 milhões de novos chips 4G foram ativados em 12 meses. Ao todo, o País tinha 120,6 milhões de chips 4G e 67,3 milhões de clips de 3G. No total, o Brasil contava com 207 milhões de acessos à internet pela rede móvel. Considerados os acessos fixos e móveis, os dados de julho mostraram total de 238 milhões de acessos no País. Destes, 30,5 milhões foram em banda larga fixa, segmento que cresceu 9,5% em 12 meses, com 2,6 milhões de novos acessos. (Internet Móvel/Convergência Digital, dados do segundo balanço de julho da Associação Brasileira de Telecomunicações – Telebrasil, de levantamento da Consultoria Teleco e da pesquisa PNAD, do IBGE. Acesso em 9.9.2018)

Kotlin: a linguagem de programação que conquistou os apps. De acordo com o Realm Report, responsável por pesquisar quais linguagens desenvolvedores do mundo inteiro usam, 2018 será “o ano de Kotlin”. Segundo o estudo, 20% dos apps construídos em Java antes da Google I/O 2017 são agora feitos na nova linguagem Kotlin. (Internet Móvel/Convergência Digital, dados do Realm Report. Acesso em 9.9.2018)

Oitenta e nove dos 100 apps mais populares do Android ferem a privacidade. Apesar de os consumidores ficarem ansiosos para “aceitar” e “avançar” ao fazer o download de um novo aplicativo, é relevante analisar que informações compartilham, como são usadas e se o desenvolvedor está protegendo sua privacidade. Isso porque 89 dos 100 apps mais populares do Android exigiam permissões perigosas e desrespeitavam a privacidade do consumidor. Por exemplo: um aplicativo de lanterna de Android tinha mais de 10 milhões de downloads e solicitava acesso a chamadas, mensagens, câmera e etc. dos usuários. Provavelmente o desenvolvedor não precisa dessas informações não, constata o estudo. Depois de analisar os 100 principais aplicativos gratuitos no Google Play e na Apple Store, o estudo observou que 45% dos aplicativos Android mais populares e 25% dos aplicativos iOS mais populares solicitavam rastreamento de local. E 46% dos aplicativos Android populares e 25% dos aplicativos iOS populares solicitavam acesso à câmera do dispositivo. Alguns aplicativos Android pediam para acessar mensagens SMS (15%) e registros de chamadas telefônicas (10%). Alguns aplicativos empregavam práticas de segurança e privacidade precárias, solicitando permissões arriscadas, e ainda sem política de privacidade. (Internet Móvel/Convergência Digital, dados de pesquisa sobre privacidade de aplicativos para dispositivos móveis, realizada pela Symantec. Acesso em 9.9.2018)

4G muda o perfil do consumidor e linhas pós-pagas chegam a 40%. O país registrou 234,75 milhões de linhas em operação em julho de 2018, menos 7,26 milhões (-3,00%) nos últimos 12 meses. Na comparação com junho de 2018, a diminuição foi de 327 mil linhas (-0,14%). Mas há um sinal positivo para as operadoras: a forte migração para o 4G, por conta do consumo de dados, provoca um novo perfil de consumidor, que sai do modelo pré-pago para o pós-pago. Em julho as linhas móveis pós-pagas chegaram a 40,01% de participação de mercado, aumento de quase 6% em 12 meses. Na comparação com junho, o aumento foi de cerca de 0,5%. As linhas pré-pagas representavam 59,99%. A Vivo totalizou participação de 75,40 milhões de linhas (32,12% do mercado); seguida da Claro com 58,80 milhões (25,05%); da TIM com 56,24 milhões (23,96%); e da Oi com 38,84 milhões (16,54%). De julho de 2017 a julho de 2018 as maiores taxas de crescimento foram registradas por operadoras com participação inferior a 1% do mercado móvel. A Datora teve crescimento de 96 mil linhas (+57,84%), seguida pela Nextel com mais 556 mil (+21,65%) e pela Porto Seguro com mais 120 mil (+21,48%). Das grandes, apenas a Vivo com mais 881 mil (+1,18%) registrou aumento. As linhas 4G representavam mais de 50% do mercado em julho de 2018 (51,39%), com 120,63 milhões seguidas das de 3G com 69,87 milhões (29,76%), do 2G com 27,12 milhões (11,55%). As linhas voltadas a aplicações máquina-máquina (M2M) totalizaram 17,13 milhões de unidades (7,30%). Apenas as linhas de 4G com mais 36,52 milhões (+43,42%) e as de M2M com mais 3,14 milhões (+22,43%) apresentaram crescimento. O estado de Roraima registrou a entrada de 29 mil linhas móveis (+6,12%) na comparação entre os meses de julho de 2018 e julho de 2017, seguido pelo Amazonas com mais 166 mil (+4,84), pelo Amapá com mais 22 mil (+3,07%), pelo Espírito Santo com 56 mil (+1,48%) e pelo Acre com mais 3 mil (+0,40%). Todos os outros estados apresentaram redução nas linhas móveis cabeadas. (Internet Móvel/Convergência Digital, dados da Anatel. Acesso em 9.9.2018)

América Latina restringe espectro e fica longe da meta da UIT. Nenhum dos mercados latino-americanos apresentou ao longo de 2018 concessões para uma quantidade de espectro radioelétrico para serviços móveis superior a 50% do sugerido pela União Internacional de Telecomunicações (UIT)* em 2015. Apenas um mercado licenciou o equivalente a mais de 30% do estimado para 2020 pelo órgão. Até setembro, foram concedidos, em média na América Latina, 363,8 MHz de espectro para a oferta de serviços móveis na América Latina, cerca de 28,5% do sugerido pela UIT para 2015 (1.300 MHz) e 18,6% do sugerido para 2020 (1.960 MH no alto estágio). O Brasil tinha 609 Mhz disponível. O aumento sustentado na demanda de serviços de dados móveis, e uma maior adoção de smartphones tornaram necessárias políticas de identificação de espectro para novas licitações e agendas previsíveis de concessão. No entanto, também foi importante que este espectro identificado se encontrasse “limpo”, ou que existissem programas de despejo de bandas para permitir que este recurso fosse usado sem interferências. A situação regional resumiu-se em cinco países licenciados a 400 MHz, ou mais espectro para serviços móveis, mais seis no ranking de 300-400 MHz, e o restante dos países analisados concederam menos de 300 MHz na data. A falta de espectro suficiente para serviços móveis limitou o crescimento das telecomunicações, e impactou negativamente nos usuários e empresas que adotaram as tecnologias móveis para acesso a serviços e informações sobre internet. Na região foi comum encontrar altas penetrações de serviços móveis, medida entendida como o total de assinaturas celulares divididas entre a população total. Ao final de 2017, a penetração na América Latina estava sobre as 110 assinaturas para cada 100 habitantes, com mercados onde se contabilizavam mais de 140 assinaturas para cada 100 habitantes desde o final de 2017. Desta forma, em razão estratégica para alocar mais espectro para os serviços de telecomunicações móveis, aprofundou-se o crescimento dos mercados móveis latino-americanos. Como referência, no ano 2000 tinham na região cerca de 60 milhões de usuários, cifra que superava os 690 milhões no final de 2017. Estas alocações de espectro também promoveram o lançamento de redes celulares mais modernas por parte das operadoras móveis, através de redes de quarta geração (4G, como LTE e LTE-Advanced) altas velocidades de download que chegam a superar as medidas sobre as redes cabeadas. (Internet Móvel/Convergência Digital, dados de acordo com o relatório “Análise das recomendações de espectro da UIT na América Latina 2018”, publicado pela 5G Americas. Acesso em 9.9.2018)

Pós-pago em alta, alterna disputa entre Claro e TIM pelo segundo lugar. O pós-pago fica cada vez mais estratégico para a concorrência entre as teles móveis, especialmente, com o avanço do 4G, que responde por quase metade da base nacional de telefonia celular. Entre as operadoras, a Vivo lidera, com 31,90%, ou 75,10 milhões dos acessos ativos. Em maio, a Claro se consolidou na segunda posição à frente da TIM, com 1,95 milhões de acessos ativos. As linhas pós-pagas chegaram a 92,43 milhões, aumento de 13,55% (+11,03 milhões) em 12 meses. O crescimento foi de 0,98% (+ 893 mil) se comparado a abril. Já o número de desconexões do pré-pago aumenta. Em maio, foram registradas 144,16 milhões de linhas móveis pré-pagas, menos 11,01% (-17,70 milhões) em 12 meses e menos 0,80% (-1,48 milhão) na comparação com abril. Mais uma vez, a TIM aparece como a operadora que mais desligou acessos pré-pago com 650 mil chips. A Vivo aparece na segunda posição com 341 mil chips desligados. A Oi desligou 84,5 mil e a Claro, 80 mil. Em maio, a Vivo detinha 31,90% (75,10 milhões) do mercado de linhas móveis; seguida pela Claro, com 25,08% (59,06 milhões); Tim com 24,25% (57,11 milhões); Oi com 16,51% (38,86 milhões); Nextel, com 1,28% (3,02 milhões); Algar Telecom com 0,56% (1,31 milhões); Porto Seguro com 0,27% (635 mil); Datora com 0,10% (241 mil); Sercomtel com 0,03% (66 mil); e outras com 0,02% (50 mil). (Internet Móvel/Convergência Digital, dados da Anatel. Acesso em 13.8.2018)

4G já responde por quase metade do mercado de telefonia móvel. O LTE registrou o maior crescimento mensal dos cinco primeiros meses de 2018. Foram 3,231 milhões de adições líquidas (aumento de 2,87%), total de 115,663 milhões de contratos no Brasil, 49,12% do market share. No total, o Brasil registrou 235,45 milhões de linhas móveis em operação em maio, redução de 2,75% (-6,67 milhões) nos últimos 12 meses e menos 0,11% (- 254 mil) na comparação com abril de 2018. Em maio, foram registradas 144,16 milhões de linhas móveis pré-pagas, menos 11,01% (-17,70 milhões) em 12 meses e menos 0,80% (-1,48 milhão) na comparação com abril. As linhas pós-pagas chegaram a 92,43 milhões, mais 13,55% (+11,03 milhões) em 12 meses. O crescimento foi de 0,98% (+ 893 mil) se comparado ao mês anterior. Com o avanço do 4G, o 3G teve o seu pior desempenho em maio, com o desligamento de 2,739 milhões de acessos ativos, mas a tecnologia ainda responde por 31,74%, com 74,73 milhões. O 2G fica com 12,05% e 28,36 milhões de acessos ativos. As linhas usadas em aplicações máquina-a-máquina (M2M) representam 7,09% (16,69 milhões) do total. Nos últimos 12 meses, apenas as tecnologias 4G (+49,61%) e M2M (+23,25%) registraram crescimento. Fato similar também foi registrado na variação de maio e abril de 2018, 4G (+2,87%) e M2M (+1,86%). São Paulo continua sendo o estado com o maior número de linhas móveis do país, 26,56% do total (65,55 milhões); seguido por Minas Gerais com 9,51% (22,38 milhões); e Rio de Janeiro com 8,69% (20,46 milhões). A Bahia é o estado com mais linhas móveis na Região Nordeste, 6,08% do total do Brasil (14,32 milhões); na Região Sul é o Rio Grande do Sul, 5,76% (13,55 milhões); no Centro-Oeste é Goiás, 3,34% (7,87 milhões); e na Região Norte é o Pará, 3,11% (7,32 milhões). Nos últimos 12 meses, os maiores crescimentos foram registrados em estados da Região Norte: Roraima liderou com mais 4,54% (+ 22 mil linhas móveis), seguido do Amazonas com mais 3,65% (+ 126 mil) e Amapá com mais 1,35% (+ 10 mil). Espírito Santo com mais 0,69% (+ 26 mil) e São Paulo com mais 0,28% (+ 173 mil) também cresceram. Os outros estados tiveram redução no número de linhas móveis. Na comparação entre maio e abril de 2018, os estados que registraram aumento no número de linhas móveis foram: Roraima, mais 0,95% (+ 5 mil); Acre, mais 0,79% (+ 6 mil); Amazonas, mais 0,75% (+ 27 mil); Amapá, mais 0,67% (+ 5 mil); Espírito Santo, mais 0,62% (+ 24 mil); Paraíba, mais 0,39% (+ 16 mil); Sergipe, mais 0,36% (+ 7 mil); Mato Grosso do Sul, mais 0,28%(+ 9 mil); Mato Grosso, mais 0,26%(+ 11 mil); Pará, mais 0,15% (+ 11 mil); São Paulo, mais 0,05% (+ 31 mil); e Goiás, mais 0,03% (+ 2 mil). (Internet Móvel/Convergência Digital, dados da Anatel. Acesso em 13.8.2018)

BC: Pagamento móvel ainda distante do brasileiro. Dinheiro vivo mostra força. 19,3% da população guarda moedas por mais de seis meses. Além disso, 56,2% usam o dinheiro guardado no cofrinho para compras e pagamentos. O dinheiro vivo ainda é o meio de pagamento mais utilizado pela população: 96,1% responderam que, além de outros meios, também fazem pagamentos em espécie. Na questão, os entrevistados podiam marcar mais de uma opção – 51,5% mencionaram cartão de débito e 45,5%, cartão de crédito. O pagamento móvel não é citado na pesquisa, ficando em outros meios, com apenas 7% de uso, o que prova que ainda está distante da maior parte dos cidadãos brasileiros. Para compras de até dez reais, 87,9% preferem utilizar dinheiro. Esse índice diminui com pagamentos de maior valor. Para desembolsos de mais de R$ 500,00, a maior parte (42,6%) prefere cartão de crédito. No comércio, 75,8% dos estabelecimentos aceitam pagamentos no débito e 74,1% no crédito. Apenas 16,3% aceitam cheques. Segundo o comércio, os pagamentos em dinheiro representam 50% do faturamento, contra 55% em 2013. O cartão de débito aumentou de 14% para 20% sua fatia no fluxo de caixa dos estabelecimentos. Já o uso de cheques diminuiu 2%, passando para apenas 1%. As vendas em cartão de crédito ficaram estáveis no período, com 25%. Entre a população, a marca-d’água é o item de segurança mais conhecido, seguido do fio de segurança e da textura da nota. No comércio, a textura ou espessura do papel foi o item mais usado para reconhecer nota verdadeira , com 48%, seguido pela marca d’água e o fio de segurança. 23% dos entrevistados declararam já ter recebido uma cédula falsa,  redução de 5% em relação a 2013 (28%). Dos que receberam notas falsas, apenas 28,3% entregaram para análise do Banco Central. (Internet Móvel/Convergência Digital, dados da pesquisa “O brasileiro e sua relação com o dinheiro”, do Banco Central do Brasil, que traz a percepção da população e do comércio sobre conservação das cédulas, a forma como armazenam e transportam o dinheiro, meios de pagamento e elementos de segurança das notas. Realizado periodicamente desde 2005, o estudo divulgado em 2018 atualiza as informações da pesquisa de 2013. Acesso em 3.8.2018)

Celular passa a ser o principal meio de acesso à Internet no Brasil. Depois de dois anos de estabilidade, a banda larga fixa voltou a crescer tanto na área urbana quanto na rural. No entanto, na região Norte e nas classes sociais D e E, o acesso à internet se deu, predominantemente, por meio da banda larga móvel. 61% dos domicílios (42,1 milhões), tiveram acesso à internet. Os pequenos e médios provedores foram importantes para o crescimento da banda larga, com fibra ótica e acesso de qualidade, muitas vezes, em locais em que os grandes não tinham interesse de atender. O aumento das conexões nos domicílios deveu-se em parte aos ISPs que passaram a atender localidades antes sem acesso à banda larga fixa e pelo efeito das políticas publicas do MCTIC e de regulação da Anatel, que favoreceram o crescimento na zona rural. Ainda houve forte gargalo nas classes menos favorecidas e na região rural. Enquanto na classe A todos os domicílios contam com internet (99%), na D/E apenas 30% dos lares têm acesso. Na área urbana, o porcentual de 65% com acesso é quase que o dobro da área rural com 34%. O aumento da conectividade na área rural ocorreu após 2013. A internet chegou aos domicílios via celular, mas o computador não. E isto implicou na redução da capacidade de produzir conteúdo. Ficou confirmada a tendência por estabilidade na relação entre fixo e móvel e a conexão de banda larga fixa voltou a crescer em 2017, depois de estabilidade em 2015 e 2016. Do total de domicílios com acesso à internet, 64% o fizeram por meio de conexão de banda larga fixa e 25% por conexão móvel via modem ou chip 3G ou 4G. Enquanto em 2015 e 2016, eram pouco mais de 23 milhões de lares com banda larga fixa, em 2017, o número aumentou para 26,7%, a móvel teve um leve crescimento de 9,3 milhões em 2016 para 10,5 milhões de domicílios em 2017. O preço ainda é o principal motivo para a falta de conexão, seguida pela alegação de não saber usar. Houve um forte crescimento nos últimos dez anos no número de usuários de internet, saindo de 34%, em 2008, para 67%, em 2017. 120,7 milhões de pessoas usaram a internet pelo menos uma vez nos últimos três meses. Seguindo a tendência da penetração da internet nos lares, a diferença de acesso permaneceu entre as classes sociais e entre as áreas urbana e rural. No quesito dispositivo usado para conexão, o celular dominou: 96% dos usuários acessaram à internet pelo telefone, 51% pelo computador, 22% pela televisão e 9% por aparelho de videogame. O porcentual de pessoas acessando à internet apenas pelo celular (49%) passou, pela primeira vez na série histórica, aqueles que usavAm tanto o celular quanto o PC (47%). Os que usam só o computador somaram 4%. O uso de internet por aparelhos de televisão ganhou destaque e ocorre no bojo de lançamentos das TVs inteligentes que já vêm com diversos aplicativos instalados. (Internet Móvel/Convergência Digital, dados da TIC Domicílios 2017 – 13ª edição do estudo realizado pelo Comitê Gestor da Internet no Brasil  – CGI.br -, por meio do Centro Regional de Estudos para o Desenvolvimento da Sociedade da Informação – Cetic.br –  do Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto BR  – NIC.br. A TIC Domicílios 2017 entrevistou 23.592 domicílios em todo território nacional. Acesso em 3.8.2018)

4G ganha mais 10 milhões de linhas em quatro meses. Nos primeiros quatro meses de 2018 a base de acessos da telefonia celular com 4G ampliou-se em 10 milhões de linhas ativas, com a tecnologia mais moderna utilizada em 47% dos chips de celular em operação no país. Ao todo foram 112,4 milhões de acessos LTE na base total de 235,7 milhões de chips de celular. Só em abril foram 2 milhões de novos acessos, que passaram de 38 milhões em 12 meses. O perfil do mercado passou a ter predomínio dos serviços de dados. Acompanhada das sucessivas reduções nas tarifas de interconexão, que desestimulavam o uso de mais de um chip, a “modernização” da base teve como preço uma forte redução no total de acessos em funcionamento. Desde seu pico, em meados de 2015, o mercado de telefonia celular no Brasil ficou cerca de 46 milhões de chips menor. Ao longo de 2018, foram 782,5 mil chips a menos, mas o ajuste afetou as operadoras de forma distinta. A redução na base foi mais concentrada na TIM, que de janeiro a abril perdeu 1 milhão de acessos. Na Claro (-30,2 mil nos quatro meses) e na Oi (-116,9 mil), a sangria foi menor – ambas até ganharam clientes em abril. A Vivo tropeçou no mês (-21,7 mil), mas foi a única com mais chips ativos do que no início do ano (+ 136,6 mil) ou há 12 meses (+ 1 milhão). (Internet Móvel/Convergência Digital, Luís Osvaldo Grossmann, origem dos dados não informada. Acesso em 26.5.2018)

Celular é o mais usado para transações bancárias. O aumento do uso do banco por aparelhos celulares puxou o crescimento de 10% nas transações bancárias em 2017, saindo de de 65,4 bilhões em 2016 para 71,8 bilhões. O mobile banking saltou de 18,6 bilhões de transações em 2016 para 25,6 bilhões, enquanto as via desktop foram 15,5 bilhões em 2016 e 15,8 bilhões em 2017. Somadas, as transações pelos canais digitais aumentaram 30%, enquanto os canais tradicionais representaram 58% das transações bancárias no País. O banco pelo celular representou 35% das transações bancárias, à frente da internet (22%), ATMs (14%) e PoS (13%). O número de transações com movimentação bancária aumentou 70% – 1,7 bilhão de transações com movimentação contra 1 bilhão de 2016 — a maior parte das interações (23,9 bilhões) para consultas. Mas os canais tradicionais (agências, ATMs, correspondentes e contact center) foram os mais usados para movimentação financeira: somados, os meios tradicionais fizeram 10,8 bilhões de transações, contra 9,4 bilhões em PoS e 5,3 bilhões nos canais digitais. Houve leve queda nos meios tradicionais e aumento nos canais digitais e nos PoS. Nas transações sem movimentação financeira, os canais digitais lideraram. Pela facilidade em consultar saldos, extratos, cotar financiamentos, o acesso pelo celular ou internet representou 78% do total. Os clientes sacaram menos, fizeram mais transferências, ou usaram o cartão. O crescimento de 85% no pagamento de contas pelo celular e de 25% pela internet, e o aumento de 45% no número de transferências (DOC/TED) pelo canal móvel refletiram a busca por conveniência. As contas 100% mobile somaram 1,6 milhão em 2017, mais que o dobro dos 591 mil de 2016. (Internet Móvel/Convergência Digital, dados de pesquisa Febraban de tecnologia bancária. Acesso em 15.5.2018)

Brasileiros buscam smartphones entre R$ 700 a R$ 1.220,00. Entre os smartphones mais usados, a liderança do ranking continua com o Smartphone Motorola Moto G G5S , que pode ser encontrado a partir de R$ 763,00 até R$ 1212,00, com variação de preço de 59%. No segundo lugar, outro modelo da Motorola: o Smartphone Motorola Moto G G5S Plus, vendido a partir de R$ 966,90 até R$ 1499,00. Na terceira posição do ranking aparece o Samsung Galaxy J7 Pro, com oscilação de 45% no preço, a menor do levantamento. A maior oscilação de valores do ranking, ficou com o Samsung Galaxy J7 Prime, encontrado a partir de R$ 829,80 até R$ 1299,00, variação de 56%. (Internet Móvel/Convergência Digital, dados de levantamento feito pelo site/app comparador de preços e produtos Zoom. Acesso em 29.4.2018)

Com celular, Internet chegou a 70% dos domicílios no Brasil. A internet era acessível em 70% dos 69 milhões de domicílios brasileiros ao final de 2017, mais 7% em um ano. E em grande medida graças ao crescimento do uso de telefones celulares como instrumento de acesso à rede, para 69% dos lares, além dos novos aparelhos de televisão. A quantidade de domicílios com celulares chegou a 92,7%, sendo que o uso desses aparelhos como forma de conectividade passou de 60,3% para 69% dos lares entre 2016 e 2017. Os microcomputadores, antes modo de acesso à internet em 40,1% dos lares, caíram para 38,8%. E os tablets recuaram de 12,1% para 10,5%, superados pelos aparelhos de TV. Enquanto em 2016 as smart TVs eram usadas para conexão à internet em 7,7% dos domicílios do país, ao fim de 2017 eram forma de acesso em 10,6% dos lares. Um movimento que está ligado ao desligamento dos sinais analógicos e à transição para a TV digital. Em um ano, cresceu em 2,5 milhões o total de domicílios com TVs de tela fina (chegando a 57,1% do total), enquanto caiu em 2,9 milhões a quantidade dos com TV de tubo. O crescimento de lares com celular foi acompanhado pela queda naqueles com telefone fixo, de 34,5% para 32,1%. A redução se deu em todas as regiões, com destaque para o Sudeste (de 50,0% para 47,0%). Já o percentual de domicílios onde havia computador, inclusive portáteis, recuou de 46,2% para 44,0% no período. Todas as regiões tiveram queda nessa proporção. (Internet Móvel/Convergência Digital, dados da PNAD, IBGE. Acesso em 29.4.2018)

Streaming já representa 38% do faturamento da indústria musical. Os serviços de streaming de músicas, como Spotify ou Apple Music, se tornaram a principal fonte de receitas das gravadoras, superando as vendas físicas e os downloads. Em 2017, o mercado da música cresceu 8% e faturou mundialmente US$ 17,3 bilhões (cerca de R$ 60 bilhões), sendo que as receitas baseadas em assinaturas de serviços de streaming representaram 38% do total, salto dos 29% que essa receita específica representava em 2016. A China e a América Latina foram responsáveis pelos maiores crescimentos no mercado, com altas de 35,3% e 17,7%, respectivamente. Mas as vendas da indústria da música, mesmo com o crescimento, seguem abaixo dos cerca de US$ 20 bilhões que o segmento faturou em 1999, ano do pico em receitas para o setor. (Internet Móvel/Convergência Digital, dados da Federação Internacional da Indústria Fonográfica, ou IFPI na sigla em inglês, com informações da Reuters. Acesso em 27.4.2018)

Em 12 meses, telefonia celular perdeu 7 milhões de linhas. O mês de março terminou com 235.786.195 linhas móveis em operação. O mercado seguiu em ajuste, tendo registrado no mês recuo de 130,6 mil linhas. Em 12 meses, foram 7 milhões de acessos ativos a menos, queda de 2,88%.  Do total de março, 145.149.859 linhas móveis eram pré-pagas e 90.636.336 pós-pagas. O perfil de contratos também se em alterou. Em 12 meses houve recuo de 17,1 milhão de linhas pré-pagas (-10,5%), e crescimento de 10,1 milhões de pós pagas (+12,6%), com migração para planos melhores. Os acessos em 4G somavam 110,3 milhões, ou 46% do mercado total, enquanto o 3G respondia por outros 76,6 milhões (32% do mercado). As linhas 2G, em queda constante, somaram 29,9 milhões, ou 12,7% do total. Participação de mercado das prestadoras móveis: Vivo com 75.098.239 linhas (31,85%), Claro com 58.808.972 (24,94%), Tim com 57.894.072 (24,55%), Oi com 38.782.463 (16,45%), Nextel com 2.940.504 (1,25%), Algar Telecom com 1.304.383 (0,55%), Porto Seguro com 619.324 (0,26%), Datora com 227.782 (0,10%), Sercomtel com 66.916 (0,03%) e outras com 43.540 (0,02%). (Convergência Digital, dados da Anatel. Acesso em 27.4.2018)

Brasil já contabiliza mais de 1 smartphone ativo por habitante. O Brasil superou a marca de um smartphone por habitante e conta com 220 milhões de celulares inteligentes ativos. Até maio de 2018, o país terá 306 milhões de dispositivos portáteis em uso e 174 milhões de computadores, entre computadores de mesa, notebooks e tablets – o número inclui smartphones, notebooks e tablets, estes em queda na preferência dos brasileiros. A expectativa para 2017 – muito em função da crise econômica e política – era de queda nas vendas de equipamentos, mas a média ficou equivalente a 2016, com 12 milhões de PCs vendidos. As vendas de desktops e notebooks registraram ligeira alta em relação a 2016. Já os tablets viraram produto de nicho e tiveram queda nas vendas. Embora não se possa afirmar que os 220 milhões de smartphones sejam usados também para a Internet, 70% dos dispositivos portáveis conectados à internet em uso no País são celulares inteligentes. Os aparelhos impulsionam novo comportamento digital e impõem transformações. Em 2019, projeta o estudo, o Brasil terá 2 dispositivos por habitante, a partir do uso de computador, notebook, tablet e smartphone. (Convergência Digital, dados da 29ª Pesquisa Anual de Administração e Uso de Tecnologia da Informação nas Empresas, realizada pela Fundação Getúlio Vargas de São Paulo (FGV-SP), resumo acessável em www.fgv.br/cia/pesquisa. Acesso em 27.4.2018)

Rede 4G chega a 3861 municípios do Brasil. O Brasil ativou em fevereiro de 2018 2 milhões de novos chips de 4G. Ao todo, o País tinha 107,6 milhões de acessos 4G. No período de 12 meses, entre fevereiro de 2017 e fevereiro deste ano, foram ativados 41 milhões de novos acessos, crescimento de 61% no período. As redes de quarta geração também continuaram em expansão, com crescimento de 127% em 12 meses. O 4G já estava em operação em 3.861 municípios, onde moravam 93% da população brasileira. Essa cobertura é mais de três vezes superior à obrigação estabelecida nos leilões das licenças de serviços móveis, de 1.079 municípios. A cobertura de 3G , por sua vez, estava em 5.151 municípios, onde moravam 98,9% da população brasileira. Desde fevereiro de 2017, 157 novos municípios receberam as redes de 3G. Ao todo, o número de acessos 3G chegou a 79 milhões no País. A cobertura 3G ultrapassou em muito a obrigação atual, de 3.917 municípios. No total, o Brasil contava com 205 milhões de acessos à internet pela rede móvel. Considerados os acessos fixos e móveis, os dados de fevereiro de 2018 mostraram total de 234 milhões de acessos no País. Destes, 29,3 milhões em banda larga fixa, segmento que cresceu 9% em 12 meses, com 2,4 milhão de novos acessos. (Internet Móvel, dados da Associação Brasileira de Telecomunicações – Telebrasil. Acesso em 7.4.2018)

Telefonia móvel perde 574 mil linhas em fevereiro com ‘limpeza’ do pré-pago. A estratégia das operadoras móveis de incentivar a migração dos usuários para serviços 3G e 4G e ao consumo de dados seguiu mudando o mercado nacional de telefonia móvel. O pré-pago perdeu espaço, mas ainda foi a grande base. O pós-pago ganhou fôlego, com a adesão ao 4G. A TIM foi a operadora que mais perdeu linhas em 2017. Havia 235.655.505 linhas móveis em fevereiro de 2018. Em relação a janeiro, o serviço móvel pessoal teve queda de 574.379 mil linhas (-0,24%). Em comparação a fevereiro de 2017, houve redução de 7.263.466 linhas de telefonia móvel (-2,99 %). Do total de linhas móveis do país, 146.041.021 foram pré-pagas e 89.614.484 pós-pagas. Em fevereiro de 2018, quando comparado a janeiro, as linhas móveis pré-pagas tiveram queda de 1.402.445 unidades (-0,95 %) e as pós-pagas crescimento de 828.066 (+0,93%). Em 12 meses, o pré-pago teve diminuição de 16.767.728 linhas (-10,30%) e o pós-pago, aumento de 9.504.262 linhas (+11,86%). Em fevereiro, as empresas com mais linhas móveis foram: Vivo (74.896.701), Claro (58.726.546), Tim (58.006.380) e Oi (38.900.114). Em relação a janeiro, as prestadoras Algar, Oi, Sercomtel, Claro e TIM tiveram redução. Datora, Nextel, Porto Seguro e Vivo tiveram crescimento. Nos últimos 12 meses, apresentaram redução: Oi com 3.127.726 (-7,44%), TIM com 4.125.852 (-6,64%), Sercomtel com 4.223 (-5,89%), Algar 37.625 (-2,80%) e Claro com 1.489.872 (-2,47%). Tiveram aumento: Datora com 115.230 linhas móveis (+111,28 %), Porto Seguro com 139.539 linhas (+ 29,30 %), Nextel com 248.009 (+9,44%) e Telefônica (Vivo) com mais 984.130 linhas (+1,33%). Na comparação com janeiro de 2018, houve crescimento das linhas 4G de 2.072.500 unidades (+ 1,96 %) em fevereiro, e aumento da tecnologia utilizada em aplicações Machine to Machine (M2M), como telealarmes, automação residencial e rastreamento de automóveis, com mais 277.233 linhas. As outras tecnologias: CDMA (2G), GSM (2G), dados banda larga (3G) e WCDMA (3G) tiveram redução. Na comparação de 12 meses, as linhas 4G (LTE) tiveram crescimento de 40.963.592 unidades (+61,50%) e também houve ampliação da tecnologia M2M, com mais 2.685.632 linhas. Na comparação com janeiro, seis estados da Região Norte tiveram crescimento no número de linhas móveis em fevereiro: Amazonas, Amapá, Maranhão, Roraima, Santa Catarina e São Paulo. Os demais registraram queda. Em 12 meses, tiveram crescimento nas linhas móveis São Paulo com + 232.965 linhas (+0,38 %), Amazonas com + 32.233 linhas (+0,93%), e Roraima com + 7.148 linhas (+1,49%). Os demais tiveram redução. (Convergência digital, dados da Anatel. Acesso em 7.4.2018)

Brasileiros trocam navegadores por apps na compra pelo smartphone. 78% dos consumidores móveis do Brasil preferem fazer o download de app de empresa ou marca conhecida ao invés de navegadores, devido principalmente à velocidade e à simplicidade. O percentual é superior à média global, de 71%. Em relação ao uso de ferramentas de segurança como a biometria, 63% dos consumidores móveis brasileiros disseram se sentir confortáveis com impressões digitais ou reconhecimento facial, ante 50% da média mundial. 56% dos consumidores no Brasil estão propensos a comprar pelo smartphone após receber uma notificação personalizada de loja próxima, enquanto a média mundial é de 35%. E 53% dos brasileiros pagariam mais caro por um produto ou serviço se o pagamento fosse melhor, enquanto a média mundial é de 41%. Os consumidores brasileiros têm confiança em deixar seus números de cartões em sites de e-commerce (tokenização), desde que com ferramentas de PCI-DSS, SSL. Chineses e brasileiros estão mais propensos a pagar mais por conteúdo digital que os consumidores no Reino Unido, Japão, EUA, Austrália e Alemanha. Brasil e China também lideram em números de aplicativos de m-commerce instalados: 3,5 em média. Britânicos (2,3) e japoneses (1,9) têm menos apps. (Convergência digital, dados de pesquisa da Opinium, encomendada pela Worldpay. Acesso em 14.3.2018)