Para realizar projetos com base nas características do público, projetistas e gestores de mídias digitais precisam conhecer tendências e contextos genéricos de acesso através de dados estatísticos. Informações sobre o uso da Internet no Brasil publicados em noticiários e órgãos especializados, ajudam esta tarefa.

As fontes estão citadas no final das notas, com links para os textos integrais. Para ver os dados de 2007 até hoje, consulte as outras páginas desta seção pela barra de navegação à esquerda. Não publicamos estatísticas de previsões.

Acesso – geral

Entre 2007 e 2001, enquanto a população do Brasil cresceu 9,7%, o acesso à rede avançou 143,8%. A estimativa é de que 77,7 milhões de pessoas com 10 anos ou mais de idade, ou 46,5% do total, conheciam a rede. O acesso era maior entre os jovens – 74,1% dos com 15 a 17 anos e 71,8% daqueles com 18-19 anos estavam “conectados – mas entre 2008 e 2011 o maior aumento no acesso se deu entre aqueles com 25 a 39 anos. Entre aqueles com mais de 50 anos, a proporção passou de 7,3%, em 2005, para 18,4%, em 2011. (Convergência Digital, dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios, de 2007 a 2011, acesso 16.5.2013)

Entre 2005 e 2011. o acesso à internet no Brasil cresceu 143,8%, enquanto a população cresceu 9,7%. 77,7 milhões de pessoas com 10 anos ou mais de idade, ou 46,5% da população, acessaram a internet em 2011. Em pesquisas de 2005, 2008, 2009 e 2011, o percentual de brasileiros com acesso à Internet foi de 20,9%, 34,7%, 41,7% e 46,7%.
Os mais jovens foram maioria: 74,1% dos com 15 a 17 anos e 71,8% com 18-19 anos estavam conectados, mas entre 2008 e 2011 o maior aumento no acesso se deu entre os que tinham 25 a 39 anos. Entre aqueles com mais de 50 anos, a proporção passou de 7,3%, em 2005, para 18,4%, em 2011.
As diferenças regionais persistiram, mas a distância diminuiu. Em 2011, mais de um terço da população de 10 anos ou mais de idade das regiões Norte e Nordeste havia acessado a Internet (pouco mais de um décimo em 2005). Em 2011, mais da metade da população do Sudeste (54,2%), do Centro-Oeste (53,1%) e do Sul (50,1%) tinha acessado a Internet, contra 26,2%, 23,4% e 25,5% em 2005, respectivamente. Os maiores percentuais de acessos foram no Distrito Federal (71,1%), São Paulo (59,5%) e Rio de Janeiro (54,4%) e os menores no Maranhão (24,1%), Piauí (24,2%) e Pará (30,7%).
No grupo com 15 ou mais anos de estudo o percentual de acesso passou de 76,1% para 90,2%. Entre os menos escolarizados, com 0 a 4 anos de estudo, a proporção passou de 2,5% para 11,8%.
O acesso à Internet cresceu em todas as faixas de renda, especialmente entre os mais pobres. Em domicílios com renda per capita de até um quarto do salário mínimo, o acesso aumentou de 3,8% em 2005 para 21,4% em 2011. Nos de renda entre ¼ e ½ salário mínimo, de 7,8% para 30%. E no grupo de meio a um salário, de 15,8% para 39,5%. (Convergência Digital, dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios de 2011, do IBGE, divulgados em 16/5/2013, acesso 22.5.2013)

Pesquisa divulgada em novembro de 2012 mostra que em 2011, somente 31% dos domicílios do Brasil tinham energia elétrica, computador com acesso a internet, aparelho de DVD, televisor em cores e máquina de lavar simultaneamente.
O percentual subiu para 34,7% quando considerados os 52,8 milhões de lares que têm todos estes recursos, menos computador com internet. Dos 69% de domicílios sem esses produtos, 84,9% disseram que o que faltava era o computador conectado.
A comparação entre regiões também revelou grande disparidade: enquanto no Norte e no Nordeste apenas 16% e 15,2% dos lares, respectivamente, contavam com esses produtos e serviços, no Sul e no Sudeste, a parcela subiu para 38,7% e 38,2%. O Centro-Oeste tinha taxa de 28,4%. (Olhar Digital, dados do IBGE divulgados pela Folha de S.Paulo, acesso 29.11.2012, não mais disponível)

55% dos domicílios brasileiros não tinham computador e 62% não tinham Internet em 2011. Na área rural, 90% dos domicílios não tinham acesso à rede mundial. A proporção de domicílios com computador passou de 35% para 45%, enquanto a presença da Internet cresceu de 27% para 38%, de 2010 para 2011.
As classes A, B e parte da classe C, seguem como as maiores consumidoras de tecnologia. Mas a inclusão digital ainda não aconteceu para as classes D e E, cerca de 74 milhões de brasileiros. Na classe A, o acesso à Internet foi de 97% dos lares, nas classes D e E, apenas 5% dos lares. Dois terços da população das regiões Norte e Nordeste não têm acesso à Internet. (Convergência digital, dados TIC Domicílios, acesso em 2.6.2012)

O Brasil fechou 2011 com 41 milhões de usuários de banda larga móvel. Enquanto em países como Argentina os usuários consumiam cerca de 48% de seus pacotes (dados + voz) em banda larga móvel, no Brasil o percentual era de apenas 22%, 1 ponto percentual menor que a média da região. Em receita, isso significava 3,08 dólares dos 14 dólares, média mensal da América Latina de gasto com celular. Em 2010, o número de acessos à banda larga móvel por modens e celulares era quase a mesma. Apenas 19% da conexão móvel era feita por modens. A grande maioria, 81%, era realizada por celulares.
A penetração de banda larga móvel na América Latina foi de 12%, e a estimativa era de que, em 2015, atinja 57%, ultrapassando a voz, ainda a principal fonte de receita das operadoras.
Globalmente a demanda de celulares com acesso a banda larga móvel cresceu 75% ao ano, porém metade desse recurso era consumido por apenas 1% dos usuários, enquanto 3% dos usuários de peso (heavy users) eram responsáveis por 70% do tráfego. (Convergência digital, dados Ibope, acesso em 15.4.2012)

No Brasil, o número total de pessoas com acesso à internet em qualquer ambiente (domicílios, trabalho, escolas, lan houses ou outros locais) atingiu 79,9 milhões no quarto trimestre de 2011. O crescimento foi de 2% sobre o trimestre anterior, de 8% sobre o mesmo período de 2010 e de 19% em relação a 2009. Os ambientes casa e trabalho foram os principais responsáveis pela expansão do total de internautas no Brasil em 2011. (Convergência digital, dados Ibope, acesso em 11.4.2012)

O número de usuários ativos na Internet cresceu 11,9% de outubro de 2010 a outubro de 2011, chegando a 46,7 milhões de pessoas. Na comparação com setembro deste ano, o número de usuários ativos cresceu 0,8%. No terceiro trimestre, o total de pessoas no Brasil com acesso à Internet em qualquer ambiente foi de 78,5 milhões de pessoas.
Já a base de usuários de comércio eletrônico no Brasil cresceu 4,6% só em outubro, alcançando 32 milhões de usuários. As lojas de varejo foram as que mais tiveram acessos de usuários únicos, com 27,5 milhões de pessoas – 58,8% do total – utilizando sites deste segmento. (Convergência Digital, Ibope Nielsen Online, 1.12.2011)

O número de brasileiros conectados à internet quase dobrou, de 2007 a 2011, passando de 27% a 48%. Houve também aumento na frequência de uso, com 47% dos usuários afirmando usar internet todos os dias. Entre os motivos que levam os brasileiros a usar a internet estão o contato com os amigos (50%) e trabalho (27%). Os sites mais acessados são redes sociais (61%), de pesquisas (48%), e-mails (34%), de notícias (34%), de diversão (17%) e de serviços. (G1, pesquisa da Fecomercio-RJ em parceria com a Ipsos, 17.11.2011)

Apenas 1795 dos 5561 municípios do país têm serviço de 3G. E 1243 dos municípios cobertos, o serviço é prestado por apenas uma operadora. Em 264 municípios, há duas operadoras e a presença das quatro – Vivo, Claro, TIM e Oi – só acontece em 118 localidades, o que representa apenas 2,12% do total de municípios do país. (Convergência Digital, 4.11.2011)

Pesquisa do Cetic.br revelou que 51% das crianças já haviam usado um computador e só 27% declararam ter usado a Internet.  O domicílio foi o local de acesso mais citado entre as crianças residentes em áreas urbanas no país (48%); nas áreas rurais, foi a escola (52%). “Jogos online” (90%) e “busca de informações para a escola” (45%) foram as atividades online mais citadas entre as crianças de cinco a nove anos. As crianças também estavam presentes nas redes sociais: 29% das que usaram Internet estavam no Facebook ou Orkut. Além disso, 25% trocavam mensagens instantâneas e 10% declararam enviar e-mails. (Convergência Digital, 4.11.2011)

Segundo o IBOPE Nielsen Online, em maio de 2011 o total de pessoas com acesso à internet no trabalho ou em casa no Brasil foi de 58,6 milhões. Considerando só domicílios, o número de pessoas que moravam em residências com computador conectado era de 55,5 milhões. A categoria que registrou o maior crescimento do número de usuários únicos foi a de sites de automóveis, com evolução de 10,9% em relação ao mês anterior, chegando a 10,3 milhões de usuários únicos. (Convergência Digital, 17.10.2011)

Segundo o IBOPE Nielsen Online, em maio de 2011 o total de pessoas com acesso à internet no Brasil, no trabalho ou em casa, foi de 58,6 milhões. Considerando só domicílios, o número de pessoas que moravam em residências com computador conectado foi de 55,5 milhões. Das pessoas com acesso no trabalho ou em domicílios, 45,7 milhões foram usuários ativos, 6,8% a mais que em abril de 2011 e 23% a mais que os 37,3 milhões de maio de 2010.
Das pessoas com acesso domiciliar, o número de usuários ativos em maio de 2011 chegou a 37,2 milhões, 30% a mais que os 28,5 milhões de maio de 2010 e 46% a mais que no mesmo mês em 2009.
A pesquisa também indicou aumento no tempo de acesso. Em média, os brasileiros passaram 66 horas e 11 minutos online, 5,7% a mais que em abril.
A categoria que registrou o maior crescimento do número de usuários únicos foi a de sites de automóveis, com evolução de 10,9% em relação ao mês anterior, chegando a 10,3 milhões de usuários únicos. (Convergência Digital, 7.7.2011)

O número de internautas que acessaram a web no trabalho e em domicílios no mês de abril de 2011 foi de 42,8 milhões. Em comparação ao mês anterior, houve diminuição de 0,9% (eram 43 milhões). Na comparação do número de usuários no mesmo período do ano anterior, houve aumento de 16,8%. (Convergência Digital, 24.5.2011)

Pesquisa da Hitwise mostra que, apesar de ser a região que mais ganhou espaço na Internet no primeiro trimestre, com crescimento de 19,12%, a região Norte possuía apenas 3,24% do share de visitas nacionais e se mantinha na última posição no país. O Sudeste mantinha a liderança, com 61,25% das visitas, seguido pelas regiões Sul (16,04%), Nordeste (12,35%) e Centro-Oeste (7,12%). A pesquisa revela detalhes de acesso à internet de cada região do país. (Convergência Digital, 8.4.2011)

Perfil dos internautas

Pesquisa divulgada pela empresa Navegg traça um perfil do internauta que navega por páginas de tecnologia: 77% são homens; faixa etária mais comum é dos 18 aos 34 anos – 83%. 90% cursa ou tem ensino superior.
Os assuntos preferidos são compras (53%), entretenimento (26%) e internet (20%). “Beleza” ocupa a sexta posição, enquanto “esportes” fica na nona.
Na lista de sub-interesses dentro do tema Tecnologia, informática (18%), eletrodomésticos (6,2%) e eletrônicos ocupam as três primeiras posições. Os produtos preferidos são celulares (8%), livros (6,7%) e notebooks (6,6%). Outro aparelho que sobe muitas posições em relação a outros públicos é o tablet. (IDGNow, 12.10.2011, não mais disponível)

Banda larga

O número de acessos em banda larga no Brasil chegou a 55,4 milhões em novembro de 2011, crescimento de 68% em relação a novembro de 2010. No mês, foram ativadas 3,2 milhões de conexões, 66% acima da média mensal de 2011, de 1,9 milhão. Do total de acessos de novembro, 16,5 milhões foram de conexões em banda larga fixa e 38,9 milhões em banda larga móvel. A banda larga fixa ampliou sua base de clientes em 3 milhões de acessos nos últimos 12 meses, crescimento de 21,9%. (Convergência Digital, dados da Associação Brasileira de Telecomunicações, acesso em 19.12.2011)

▪ O número de acessos em banda larga no Brasil chegou a 53,9 milhões em outubro de 2011, crescimento de 68,4% em relação a outubro de 2010, quando havia 32 milhões de acessos. No mês, foram ativadas 3,2 milhões de conexões, 66% acima da média mensal de 2011, de 1,9 milhão. De janeiro a outubro de 2011, 19,5 milhões de novos assinantes se somaram à base de clientes, crescimento de 64% em relação ao mesmo período do ano passado. Do total de acessos de outubro, 16,3 milhões foram de conexões em banda larga fixa e 37,6 milhões em banda larga móvel. A banda larga fixa ampliou sua base de clientes em 3 milhões de acessos nos últimos 12 meses, crescimento de 22,4%. (Convergência Digital, dados da Associação Brasileira de Telecomunicações, acesso em 1.12.2011)

A banda larga cresceu 68% em relação a 2010. O Brasil contava com cerca de 58 milhões de acessos, sendo 16,7 milhões de banda larga fixa e 41,1 milhões de banda larga móvel. Na banda larga fixa a expansão em 2011 foi de 20%, com 2,8 milhões de novos acessos durante o ano. A banda larga móvel, por sua vez, cresceu 99%, com 20,5 milhões de novos acessos adicionados à base em 2011. (Convergência Digital, dados da Associação Brasileira de Telecomunicações, Telebrasil, acesso em 8.2.12)

Até outubro de 2011, o Brasil tinha a banda larga – fixa e móvel – mais cara do mundo, com custo muito acima do praticado em países emergentes e com economias menos desenvolvidas, revela estudo da UNCTAD(Conferência das Nações Unidas sobre Comércio e Desenvolvimento), da ONU (Organização das Nações Unidas), divulgado no país pelo Comitê Gestor da Internet. O custo do mbps móvel estava em US$ 51, enquanto no Quênia fica em US$ 4 e na Turquia, US$3. Na banda larga fixa brasileira, o custo do megabit estava estimado em US$ 61. (Convergência Digital, 19.10.2011)

O acesso à internet banda larga no Brasil chegou a 20 milhões de pontos no terceiro trimestre de 2011, contra 16 milhões no período em 2010, segundo estudo divulgado pela consultoria IDC. Até o final do ano os pontos de acesso devem chegar a 22 milhões.
A pesquisa considera acesso fixo e móvel via modems 3G – um acesso pode representar mais de um usuário, como em residências em que toda a família usa o mesmo acesso fixo .Não considera os acessos via smartphone, que chegam a 3 milhões.
Dos 20 milhões de pontos de acesso, cerca de 5 milhões correspondem aos modems 3G, 7,5 milhões correspondem à conexão ADSL e o resto é dividido entre conexão via cabo e satélite. Cerca de metade dos acessos,corresponde a velocidades de 1 a 4 Mbps. (Convergência Digital, 12.10.2011)

O número de acessos em banda larga ultrapassou 45,7 milhões em julho, com crescimento de 56,72% em relação a julho de 2010. Desde o início do ano 11,2 milhões de novas conexões foram ativadas. O crescimento em julho foi de 1,9 milhão de novas conexões em banda larga, superando em 34% a média mensal de 2011, de 1,4 milhão.  (Convergência Digital, balanço mensal elaborado pela Associação Brasileira de Telecomunicações, Telebrasil, acesso em 20.8.2011)

Wi-fi

Havia no Brasil, em maço de 2011, 4.035 hot spots de Wi-Fi, centralizados na região Sudeste e Sul, com grande concentração em São Paulo. No mundo, eram 517.242, a maior parte na China e nos EUA.
Nos meses de janeiro e fevereiro de 2011, os hot spots Wi-Fi cresceram menos de 1% no Brasil, sendo que os novos pontos foram implantados em São Paulo, que conta, hoje, 2490 contra 2455, registrados em dezembro. Nos demais estados onde há hotspots, não houve alteração do quadro neste período.
O Rio de Janeiro segue com 406 hotspots; o Paraná com 155 hotspots, o Distrito Federal, 151, o Rio Grande do Sul, 136 e Minas Gerais, 90, de acordo com o contabilizado pelo portal Teleco. Com números tão reduzidos, o cenário brasileiro é bem diverso do mundial. (Convergência Digital, 12.3.2011)

A cobertura wi-fi ( ponto de acesso à internet gratuito) no Brasil é mais ampla em São Paulo (2.490), Rio de Janeiro (456), Paraná ( 155), Distrito Federal (151), Rio Grande do Sul (136) e Minas Gerais (91). (Convergência Digital, 9.2.2011)

Conteúdo online

Os brasileiros gastaram seis horas por dia em redes sociais em 2011, número semelhante à média global e de outros países da América Latina. Desses, 43% já usaram as mídias sociais para recomendar um programa a outra pessoa e 82% responderam que usaram a TV social, aumento de 18%, na comparação com 2010. 76% preferem usar as TVs sociais para comentar um programa. (Convergência Digital, Barômetro de Engajamento de Mídia, estudo global conduzido pela Motorola Mobility, acesso em 18.2.12)

19,38% das visitas a internet no Brasil em dezembro de 2011 acessaram Redes Sociais e Fóruns, percentual três vezes maior do que a verificada para a categoria de Sites Adultos (5,29% das visitas).
Nos EUA, a categoria de sites de conteúdo adulto ficou com 4,54% preferência dos usuários, atrás também de Redes Sociais e Fóruns (14,57%), Ferramentas de Busca (10,89%), e Sites de e-mail (5,62%). Em Hong Kong, a categoria teve 2,90% de participação em visitas em dezembro de 2011, seguida de Cingapura (3,33%), França (4,28%), Nova Zelândia (5,12%). Os acessos à categoria no Brasil estão atrás de Canadá (5,32%), Austrália (5,45%) e Reino Unido (5,83%). (Convergência Digital, dados da Experian Hitwise, 30.1.2012)

O Facebook, com 36,1 milhões de usuários, ultrapassou o Orkut em número de usuários no Brasil. 50,9% são mulheres e 49.1% homens. A maioria dos usuários têm menos de 35 anos, 30.6% têm entre 25 e 34 anos e 28.2% têm entre 15 e 24 anos. 34.2% moram em São Paulo, e 12.9% moram no Rio de Janeiro. (ReadWriteWeb, dados da comScore, 20.1.2012)

Pesquisa mostra que aumentou o acesso às redes sociais para fins comerciais no Brasil: 34% dos brasileiros entrevistados disseram utilizar o Facebook para trabalho, ante 16% dos consultados no ano anterior. O Twitter – em 2010 acessado, para uso pessoal e profissional, por 23% dos brasileiros entrevistados –, em 2011 foi usado por 25% dos consultados, maior acesso em relação aos outros oito países pesquisados. Em 2011, 37% dos brasileiros disseram navegar no microblog ao menos uma vez por dia. O segundo país do ranking que aponta essa prática é a Austrália, onde 13,3% dos entrevistados afirmaram acessar o Twitter ao menos uma vez ao dia. (Convergência Digital, pesquisa encomendada pela Unisys à IDC sobre a “Consumerização de TI” no Brasil – uso de dispositivos móveis pessoais no ambiente corporativo, 26.10.2011)

Aplicativos para smartphones que facilitavam o acesso a redes sociais eram importantes para o aumento da venda de celulares no Brasil, com projeção de crescimento superior a 73% na América Latina em 2011. Cerca de 48% dos entrevistados afirmaram considerar esse fator para a compra do último aparelho de celular móvel. Fabricantes de smartphones e empresas de telefonia móvel estavam investindo para adequar seus produtos e serviços ao crescente uso das redes sociais. (Convergência Digital, pesquisa da Frost & Sullivan, 7.7.2011)

Entre os diferentes tipos de jogos digitais (consoles, celulares, redes sociais, portais de jogos casuais ou jogos de computador stand-alone; jogos na plataforma Mac – downloads ou caixas de DVDs – e jogos MMO ), os sites de jogos casuais, como Atrativa e Clickjogos, eram a plataforma mais popular no país: 26,4 milhões de usuários,ou 57% da população ativa na internet, 74% de todos os jogadores. O Brasil tem mais usuários de jogos casuais online do que qualquer país europeu – no Reino Unido, com maior adesão aos jogos casuais, o número de jogadores é de 21,5 milhões. (Convergência Digital, 2.5.2011)

O público brasileiro cada vez mais acessa vídeo na web. A categoria vídeos e filmes cresceu 27% comparado ao mesmo período de 2010, com 30,7 milhões de usuários únicos, ou 71,7% dos internautas ativos no Brasil. A transmissão de conteúdo ao vivo direto da web também cresceu, 10% comparado a abril de 2010, com 16,3 milhões de pessoas. Somando o alcance das duas categorias, o total de pessoas que acessaram esses sites chegou a 31,8 milhões ou 74,3% dos usuários ativos do Brasil. (Convergência Digital, Ibope, 24.5.2011)

Emails

 Só 64,5% dos emails comerciais chegaram aos destinatários no segundo semestre de 2011, melhoria de 0,5% em relação ao primeiro semestre, quando a entregabilidade das mensagens foi de 64%. Do total, 22,4% dos emails foram para a pasta de spam ou lixo e 13,1% foram bloqueados pelos provedores (ISPs). A média mundial foi de 76,5% dos emails entregues aos destinatários, o que coloca o Brasil entre os países com os índices mais baixos de entregabilidade.
Historicamente, as taxas globais de entrega das mensagens eram de cerca de 80%, com um em cada cinco emails sendo direcionados para pasta de spam ou bloqueados.
Pela primeira vez em três anos, houve queda de 6% no segundo semestre de 2011, trazendo a média global para 76,5% contra 81% no primeiro semestre, a pior já registrada desde que o estudo começou a ser feito.
O volume de emails encaminhados para pasta de spam foi recorde no segundo semestre (8,4%), e as mensagens não entregues ou bloqueadas por filtros dos provedores chegou a 15,1%, 20% a mais que nos seis primeiros meses do ano. (Convergência Digital, Estudo Global de Entregabilidade de Email, acesso em 20.3.12)