Para realizar projetos com base nas características do público, é preciso conhecer tendências e contextos genéricos de acesso por meio de dados estatísticos. Informações sobre o uso da Internet no Brasil publicados em noticiários e órgãos especializados, ajudam esta tarefa. Veja também as estatísticas sobre dispositivos móveis no Brasil em 2018.

Compras online cresceram em 2019, mas ticket médio caiu. O ano de 2019 registrou alta de 16,3% nas vendas do comércio eletrônico, com faturamento de R$ 61,9 bilhões, enquanto em 2018 foi de R$53,2 bilhões. O número de pedidos foi maior que no anterior, totalizando 148,4 milhões de compras em 2019 frente a 122,7 milhões. Por outro lado, o ticket médio foi menor e caiu de R$434 para R$417, um recuo de 3,9%. Mesmo em datas promocionais, como a Black Friday, as vendas aumentaram, porém o valor médio de desembolso foi menor na comparação com 2018. Houve uma tendência de aumento do volume de compras via internet, com vendas cada vez maiores pelo canal mobile, como aconteceu na Black Friday – momento em que 55% dos pedidos foram feitos por meio de celulares e tablets. (Convergência Digital, dados de levantamento da Ebit|Nielsen. Acesso em 24.2.20)

Vendas online cresceram 13,5% em 2019, calcula Mastercard. As vendas do comércio eletrônico no Brasil aumentaram 13,5% em 2019, enquanto as vendas totais do setor de varejo subiram 1,5%. O mês de dezembro foi de especial destaque para o varejo online, registrando alta de 25,7% nas vendas ante 2018. No período, as vendas totais do varejo, que incluem o ecommerce, subiram 2%. Já considerando o quarto trimestre, as vendas online subiram 20,2% enquanto o varejo total cresceu 2,5% sobre 2018. Os dados são baseados em relatórios de pagamentos na rede conveniada da Mastercad, “combinada com estimativas baseadas em pesquisas para determinadas outras formas de pagamento, como dinheiro e cheque”. (Convergência Digital, dados do indicador SpendingPulse, da Mastercard, com informações da Reuter. Acesso em 24.2.20)

87 milhões de brasileiros compraram pela internet em 2019. 87 milhões de consumidores brasileiros fizeram compras pela internet em 2019, aumento de 19% sobre 2018. O número de vendas online quase dobrou, passando de R$ 275 milhões (2018), para mais de 450 milhões (2019), aumento de 79,5%. Os produtos mais comprados foram de moda, vestuário, saúde, beleza e acessórios, com quase 70% do total em 2019 e 62% em 2018. Já o maior ticket médio ficou por conta das compras de viagens, em ambos os anos analisados, com uma média de R$ 3 mil. O segundo lugar em gastos mudou nos últimos dois anos, sendo que em 2019 foi ocupado por pelos eletrônicos (R$ 542) e em 2018 pelos esportivos (R$ 392). Dispositivos móveis foram os meios preferidos pelos consumidores para compras no último ano, com 65,61% das transações analisadas. Os desktops, por sua vez, ficaram com uma fatia de 17,25%. Em 2018, 57% das compras tinham sido realizadas por celulares e 43% por computadores. Também houve aumento nas vendas por meio das redes sociais. Os dados evidenciam o sucesso do Instagram, que cresceu 16%, resultado inversamente proporcional ao Facebook. A primeira rede reuniu 75% das transações neste ano, enquanto a segunda respondeu por 21% delas. Natal e Black Friday foram mais uma vez as datas preferidas e, juntas, superam os R$ 28 milhões de vendas em 2019. A Black Friday liderou o ranking com 8,74 pedidos por minuto, registrando um faturamento 49% maior que a edição de 2018. O Natal, por sua vez, teve receita 22,4% maior se comparada ao ano anterior, além de 3,1 transações por minuto. (Convergência Digital, dados de pesquisa da empresa de comércio eletrônico Nuvemshop. Acesso em 24.2.20)

Provedores Internet superam teles e massificam banda larga fixa no País. São as empresas de Internet que estão massificando os acessos de banda larga fixa no interior do Brasil. Dados de 2019, divulgados pela Anatel, mostram que os pequenos prestadores de Internet, os PPPs encerraram 2019 com 9.881.911 de acessos, à frente da Claro com 9.578.629, da Vivo (7.024.007) e da Oi (5.255.766). No total, o Brasil terminou 2019 com 32,56 milhões de acessos em banda larga, leve retração em relação aos 32,63 milhões de assinantes de novembro, mas com crescimento na compactação com o encerramento de 2018 quando foram registrados 31,2 milhões de acessos. Espalhadas pelo Brasil, as empresas de internet têm feito importante papel em levar conexão, principalmente, aos lugares remotos. E a ascensão deste grupo se tornou ainda mais relevante em 2019, com adição de 2,4 milhões de acessos — os PPPs fecharam 2018 com 7,5 milhões de acessos. Com forte impulso por parte dos ISPs, que tem implantado redes de fibra ótica em diversas localidades, esta tecnologia registrou um forte aumento em 2019, quase que dobrando o número de acessos, passando de 5,82 milhões no fim de 2018 para 10 milhões de acessos em dezembro último. (Convergência Digital, dados da Anatel. Acesso em 24.2.20)

Quase 60% das PMEs não começaram a adequação à Lei de Dados Pessoais. 58,3% das empresas, do total de 104 pesquisadas, não iniciaram ações necessárias para o cumprimento da nova lei. Vale lembrar que o Governo ainda não definiu o modelo da Autoridade de Dados – essencial para formalizar e regulamentar a Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais. Sem a mão do governo, parte do mercado trabalha pelo adiamento da vigência da legislação, prevista para agosto. Dentre as exigências da LGPD, a que está sendo menos atendida pelas micro e pequenas empresas é o mapeamento de dados pessoais e sensíveis. Segundo a pesquisa, 71,9% das companhias avaliadas ainda não possuem domínio sobre as informações sigilosas e sensíveis de clientes, como nome, telefone, endereço residencial, dentre outras. Esse mesmo percentual de empresas indica não ter um programa de segurança da informação estruturado. Adicionalmente, 75% das empresas não possuem políticas ou normativos de segurança implementados, fundamentais para que seus colaboradores conheçam as regras e atuem de forma correta no tratamento e na garantia da privacidade dos dados pessoais e sensíveis que a organização possui. Sobre mão de obra, 85% das micros e pequenas empresas participantes do levantamento ainda não capacitaram seus funcionários para lidar com as novas normas. Segundo Jefferson Kiyohara, especialista em LGPD e diretor da prática de compliance na ICTS Protiviti, o desconhecimento das companhias de pequeno porte, em relação aos impactos da lei, ocorre por motivos técnicos e cultuais dos empreendedores. “Muitos donos de empresas não sabem que a partir do ano que vem quem pedir o CPF, e-mail ou qualquer dado pessoal, sem sinalizar para o cliente os motivos dessa coleta e o que será feito com os dados, poderá ser multado, o que pesará no bolso. Por outro lado, os que sabem disso não imaginam por onde começar. É preciso um trabalho de conscientização, principalmente neste nicho de empresas”, explica Kiyhoara. O levantamento da ICTS Protiviti reuniu informações no Portal LGPD http://www.protiviti.com/BR-por/protecao-de-dados-pessoais.(Convergência Digital, dados de pesquisa realizada pela ICTS Protiviti, consultoria de gestão de riscos e compliance, com informação da ICTS Protivit. Acesso em 24.2.20)

Brasileiros detestam propaganda que interrompe navegação na internet. Os brasileiros veem de maneira negativa propagandas que quebram ou interrompem a atividade online – prática considerada negativa por 89% dos entrevistados. Mensagens pop-ups (47%), reprodução automática de vídeo com som (40%) e reprodução automática de vídeo sem som (33%) são considerados os formatos mais irritantes por não oferecerem uma opção de engajamento uma vez que são executados sem qualquer permissão. Métricas adotadas para verificar o sucesso dos anúncios podem dar sinais equivocados. Por um lado, 59% dos consumidores não conseguem se lembrar das marcas de anúncios considerados “visíveis”. No entanto, se um produto tem relevância para o consumidor, quase metade dos pesquisados (48%) tende a lembrar a marca. “Apesar do Interactive Advertising Bureau recomendar que apenas 50% dos pixels devem estar visíveis na tela por dois segundos consecutivos para um vídeo ser considerado visível, testes revelaram que quase três em cada cinco (58%) consumidores não conseguem recordar a marca”. (Convergência Digital, dados de pesquisa divulgada pela empresa de publicidade online Outbrain com 1007 pessoas. Acesso em 24.2.20)

Plataformas de música e vídeo online reduzem pirataria, aponta CNI. Entre 2013 e 2019, a parcela da população que realizou compras pela internet quase dobrou, passando de 23% para 42%, percentual que sobe à medida em que aumentam a renda familiar e a frequência de acesso à rede mundial. Os produtos mais comprados pela internet são eletrônicos (TV, celular, videogames etc), citados por 43% dos entrevistados. Essa categoria é seguida por calçados, bolsas e assessórios (31%); vestuário (23%); eletrodomésticos (18%) e livros (16%). Já os serviços mais consumidos são refeições (16%); música, jogos e filmes em serviços de streaming (16%); ingressos para shows e cinema (15%); transporte urbano (15%) e passagens aéreas (12%). Uma das constatações da pesquisa é que a oferta de conteúdos com preços acessíveis tem impacto direto na redução da pirataria. No período, subiu de 28% para 45% o percentual de brasileiros que afirmam nunca comprar produtos piratas. Um dos fatores para a redução na compra de produtos piratas foi o surgimento de plataformas de streaming, por exemplo, que tornaram possível o acesso a músicas e filmes a preços menores, o que reduziu a demanda por CDs e DVDs no mercado clandestino. A maior queda ocorreu entre aqueles que afirmam comprar essas mercadorias às vezes, caindo de 34% para 23% da população. O hábito, no entanto, é mais frequente entre os brasileiros mais jovens: 71% daqueles com idade entre 16 e 24 anos afirmam comprar produtos piratas, mesmo que raramente. O percentual cai para 28% entre os brasileiros com 55 anos ou mais. Segundo os entrevistados, o preço mais baixo/acessível é a maior vantagem de se realizar compras pela internet. O fator é apontado por 37% da população, seguido pela praticidade, com 16%. Na contramão, os consumidores também apontam desvantagens na hora de irem às compras online. A dificuldade em trocar ou devolver produtos foi observada por 26% das pessoas ouvidas. A demora na entrega (22%) e a falta de contato com o produto (15%) aparecem como outros fatores negativos no comércio eletrônico. Embora 42% dos brasileiros já tenham feito compras pela internet, essa média esconde diferenças importantes nos hábitos de consumo conforme o perfil do consumidor. 74% dos brasileiros com renda familiar superior a cinco salários mínimos já fizeram compras pela rede mundial. Essa parcela cai para 59% entre pessoas com renda entre dois e cinco salários mínimos e para 37% na faixa entre um e dois salários mínimos. Entre brasileiros com renda familiar de até um salário mínimo, apenas dois em cada 10 consumidores recorreram ao comércio eletrônico. As pessoas com maior renda também recorrem com maior frequência ao comércio eletrônico. Se considerados os consumidores que já compraram pela internet, 34% daqueles com renda familiar acima de cinco salários mínimos consomem online sempre. Esse percentual cai para apenas 9% com renda familiar abaixo de um salário mínimo. O brasileiro adquire mais produtos do que serviços pela internet. Entre os que realizam compras online pelo menos uma vez, 98% mencionam ter comprado produtos e 75%, serviços. (Convergência Digital, dados da pesquisa Retratos da Sociedade Brasileira, realizada pela Confederação Nacional da Indústria. Acesso em 24.2.20)

Brasil fala muito, mas faz muito pouco para chegar à indústria 4.0. A implantação da indústria 4.0 no País perdeu força no Brasil. Desde 2017 houve queda de 30% para 23% no número de empresas cumprindo ações rumo ao desenvolvimento tecnológico. Além disso, apenas 3% dos empresários se sentem preparados para a quarta revolução industrial. Para 2021, a expectativa dos empresários é que haja crescimento de 1,7% nesse tipo de investimento. Para o economista e presidente-executivo da Associação Brasileira dos Importadores de Máquinas e Equipamentos Industriais (Abimei), Paulo Castelo Branco, a indústria brasileira ainda está muito atrasada para os avanços da indústria 4.0 em relação à outras potências mundiais. Levantamento da Agência Brasileira de Desenvolvimento e Indústria (ABDI) aponta que a quarta revolução industrial deve movimentar US$ 15 trilhões nos próximos 15 anos. A falta de recursos próprios, a não capacitação dos funcionários e a falta de conhecimento em relação ao custo benefício são obstáculos para a implementação da indústria 4.0 no País. “O Brasil está expandindo seus acordos para a abertura comercial, mas precisa se atentar aos novos rumos da indústria para um maior crescimento da nossa economia”, completa Paulo Castelo Branco. Dados do governo apontam que a adoção da indústria 4.0 significará aumento de até 41% nas receitas das empresas nos próximos cinco anos. (Convergência Digital, dados de relatório da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), com informações da Abimei. Acesso em 24.2.20)

Empresas que trabalham com Tecnologia aumentam o uso de software pirata no Brasil. Mais de três mil máquinas foram vistoriadas judicialmente e foi constatada a existência de mais softwares ilegais do que computadores periciados, com diferentes versões de programas irregulares instalados nas máquinas. Um dos casos mais emblemáticos, pontua a BSA, é o de uma empresa de construção da região sul, na qual foram encontrados 63 programas sem licença em 27 máquinas. Os dados obtidos no levantamento são negativos, mas há uma expectativa de mudança de cenário. Isso porque os profissionais têm se dado conta dos riscos para a companhia quando recorrem aos softwares irregulares. De acordo com outro estudo recente da BSA, 48% dos CIOs classificam o malware como uma das três principais razões para os executivos não utilizarem software não licenciados. Suas principais preocupações em relação a essas ameaças abrangem a perda de dados corporativos ou pessoais, a inatividade do sistema, interrupções da rede e o custo de desinfecção desses sistemas. De acordo com o mesmo estudo da BSA, oito novas ameaças de malware aparecem a cada segundo todos os dias. Esses ataques também estão se tornando cada vez mais caros, uma vez que custam, em média, US$ 2,4 milhões para as companhias. Já as atividades relacionadas a malwares representam gastos de surpreendentes US$ 600 bilhões anuais – ou 0,8% do PIB global – para a economia mundial. Cada infecção pode levar a um tempo de inatividade dispendioso, bem como à perda de produtividade e de oportunidades de negócios e custos adicionais de mão de obra de TI para ajudar a mitigar o ataque. Para complicar os esforços, essas ofensivas costumam ser difíceis de detectar e resolver. As organizações precisam, em média, de 243 dias para detectar um ataque e até 50 dias para solucioná-lo, informa o estudo. (Convergência Digital, dados coletados pela BSA – The Software Alliance, com informação da BSA Alliance. Acesso em 24.2.20)

95% dos executivos querem funcionários com habilidades digitais. 95% das empresas no Brasil consideram investir em habilidade digitais, especialmente as grandes corporações (98%), seguidas pelas médias (97%) e pequenas (88%). Quando perguntados sobre os motivos que impulsionam as ações de capacitação digital, os empresários afirmam: são essenciais para a estratégia dos negócios (55%); obter vantagem competitiva (50%); o conselho considera um investimento prioritário (40%); os colaboradores solicitaram (39%); os concorrentes estão fazendo (32%) e os clientes estão exigindo (27%). Aumento da lucratividade (62%), melhores serviços ao cliente (60%) e produtividade (59%), além de trabalho mais flexível (50%) e funcionários mais engajados (40%) são os motivos alinhados pelos executivos para apostar na qualificação da mão de obra. Também opinaram sobre medidas que poderiam ser implementadas pelo governo, como treinamento gratuito (51%), incentivos fiscais (49%), fomento das melhores práticas (43%), subsídios para tecnologia (42%) e intercâmbio entre empresas do mesmo setor (38%). (Convergência Digital, dados da pesquisa “We Power the Nation”, encomendada pela Sage e executada pela YouGov. O estudo ouviu 2.994 executivos, em 12 países: África do Sul, Alemanha, Austrália, Brasil, Canadá, Espanha, Estados Unidos, França, Irlanda, Malásia, Reino Unido e Suíça. Acesso em 30.12.19)

Ciberataques: média no Brasil é de 733 ataques por semana por empresa. Uma organização brasileira está sendo atacada, em média, 733 vezes por semana, em comparação com 596 ataques por organização em todo o mundo. O principal malware do Brasil é o XMRig, impactando 13% das organizações. A lista dos principais malware do Brasil inclui três criptomineradores (XMRig, JSEcoin, Cryptoloot), um Adware (Dealply) e um Infostealer (Formbook). O levantamento apontou que 62% dos arquivos maliciosos no Brasil foram entregues via Web; e o tipo de exploração de vulnerabilidade mais comum no País é a execução remota de código (Remote Code Execution), impactando 66% das organizações. A equipe de especialistas da Check Point identificaram ainda os principais ataques e violações sofridos no País: Outubro de 2019 – Um banco de dados contendo informações pessoais de 92 milhões de cidadãos brasileiros está sendo leiloado em mercados clandestinos. Os registros, com 16 GB no total, incluem nomes, data de nascimento e CPF. Suspeita-se que a origem dos dados tenha sido uma organização governamental. Setembro de 2019 – O serviço de computação serverless (sem servidor) Cloudflare Workers foi explorado em uma nova campanha maliciosa. Os Workers foram usados em uma campanha de três estágios para entregar uma nova variante do Astaroth Infostealer, um malware descoberto pela primeira vez em 2018, visando vítimas do Brasil. Fevereiro de 2019 – Pesquisadores de segurança descobriram uma nova campanha do Trojan Astaroth visando vítimas no Brasil e na Europa. A nova campanha explora o software antivírus Avast para roubar informações e eliminar módulos maliciosos adicionais. No Brasil, 62% dos ataques visaram a Web, enquanto 38% foram para e-mails. Em termos globais, a variação foi de um ponto, sendo 63% dos ataques a Web e 37% aos e-mails. (Convergência Digital, dados da Check Point Research (CPR). Mais informações sobre ataques, vulnerabilidades e ameaças no Check Point Research: https://research.checkpoint.com/. Acesso em 30.12.19)

2019 marcou o ano dos ataques de ransomware às cidades. Resgates chegaram a US% 5 milhões. Para os especialistas em segurança da Kaspersky, 2019 foi “o ano dos ataques de ransomware aos municípios”. Pelo menos 174 instituições municipais, com mais de 3.000 suborganizações, foram atacadas por ransomware no último ano, aumento de pelo menos 60% em relação ao número de 2018. Embora as demandas dos grupos responsáveis variem, elas podem chegar a US$ 5 milhões, estima-se que os custos e prejuízos reais sofridos com estes ataques foram ainda maiores. Os valores dos resgates variam entre US$ 5 mil e US$ 5 milhões, com uma média de US$ 1.032.460,00. Esses números não representam os custos finais de um ataque já que as consequências a longo prazo são mais devastadoras. O malware mais mencionado como culpado varia, mas três famílias mais importantes foram lembradas pelos pesquisadores da Kaspersky: Ryuk, Purga e Stop. O Ryuk apareceu no cenário de ameaças há mais de um ano e, desde então, está ativo no mundo inteiro, tanto no setor público quanto no privado. Em geral, seu modelo de distribuição envolve a entrega por um malware backdoor que, por sua vez, se dissemina por meio de um phishing com um anexo malicioso, camuflado como um documento financeiro. O malware Purga é conhecido desde 2016, mas apenas recentemente foram descobertos municípios vítimas desse malware, que utiliza diversos vetores de ataque – do phishing a ataques mais críticos. Já o cryptor Stop é relativamente novo, tem apenas um ano. Propaga-se escondido em instaladores de software. Ocupa a sétima posição na classificação dos dez cryptors mais populares do terceiro trimestre de 2019. (Convergência Digital, dados da Kaspersky. Acesso em 30.12.19)

Indústria 4.0 aumenta produtividade das PMEs em 22% no Brasil. As tecnologias digitais da Indústria 4.0 aumentaram em 22%, em média, a produtividade de micro, pequenas e médias empresas no Brasil em um ano. O programa Brasil Mais Produtivo do governo federal, executado pelo Senai, elevou em 52%, em média, a produtividade de três mil micro, pequenas e médias indústrias por meio de técnicas de manufatura enxuta (lean manufacturing). Após as duas etapas de atendimento de consultores do Senai, as companhias aumentaram em 85%, em média, sua capacidade de produzir sem alterar o quadro de funcionários. As empresas da região Nordeste, com aumento médio de 28,2%, foram as que mais tiveram ganhos de produtividade com o Indústria Mais Avançada. A Japastel, pequena indústria de Salvador que produz massas para pastel e pizza, por exemplo, conseguiu elevar em 32,8% sua capacidade produtiva com uso de sensores na máquina de empacotamento de pizza. A empresa já havia alcançado ganho de 100% ao passar pelo Brasil Mais Produtivo. Ou seja, ao participar das duas etapas, a companhia mais que dobrou sua produção com o mesmo time de colaboradores e sem aumentar o custo. Os resultados do piloto também foram expressivos na região Centro-Oeste, com aumento médio de 22,44% em produtividade. Em seguida, estão empresas do Norte (22,29%), do Sudeste (18,42%) e do Sul (6,37%). (Convergência Digital, dados do programa-piloto Indústria Mais Avançada, executado pelo Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial com 43 empresas de 24 estados. Acesso em 30.12.19)

No Rio, apenas 21% das empresas adotam o teletrabalho. 60% das demissões na área de TI realizadas em 2018/19 aconteceram por pedido dos funcionários. A ocupação dos postos de trabalho entre os gêneros apresentou 78% dos postos de profissionais de nível superior ocupados por homens e 62% por mulheres. Com pós-graduação, as mulheres são 5% e os homens 3%. Há, porém, desequilíbrio nos salários. Enquanto a média entre os pós-graduados homens fica em R$8.016,00, o das mulheres é de R$4.205,00. No nível superior os homens chegam a R$6.063,00, contra R$3.055,00 das mulheres. Entre as funções, a menor faixa salarial em 2019 foi a de analista de desenvolvimento, com R$2.301,00. As correções salariais em 84% das empresas foram feitas seguindo a convenção coletiva negociada entre o TI-Rio e o sindicato dos trabalhadores. As empresas de TI têm acompanhado a evolução do mercado e permitido em 47% dos casos jornadas de trabalho flexíveis e informais, 53% mantêm horários fixos. Também 47% delas permitem o trabalho em casa eventual. As regras definidas para os bancos de horas negociados entre o TI Rio e o sindicato laboral por acordo coletivo são utilizadas em 26% dos casos. Sobre os planos de cargos e salários, 58% das empresas têm algum estruturado. Outra característica é que 42% das empresas autorizam o acesso sem restrições dos empregados às redes sociais pessoais, e-mail, jogos, sites etc. durante o período de trabalho. Outras 53% impõem limites e 5% vetam os acessos. 68% das empresas permitem e estimulam projetos criativos extratrabalho, 10% destas como política de RH. Mesmo num espaço hoje considerado nobre do mercado de trabalho, os setores de RH das empresas de TI percebem carências na formação dos recém contratados. Em 84% delas, para solucionar o problema, são oferecidos treinamentos com ferramentas, métodos e técnicas específicos; em 42% treinamentos comportamentais; em 37% em certificações; em 26% treinamentos gerenciais e em 21% treinamentos administrativos e complementares, como inglês ou redação. Com relação às novas formas de contratação da legislação mais recente, apenas 5% utilizam os contratos intermitentes, 63% não recorreram às novas regras. Já o teletrabalho é usado por 21% das empresas e os autônomos têm espaço em 11% delas. Grande parte das empresas com até 50 funcionários foca na contratação de estagiários e os com bom desempenho, são contratados pela CLT antes de terminar o período de estágio. (Convergência Digital, dados da 15ª Pesquisa de RH para RH 2018/2019, realizada pelo TI Rio – Sindicato das Empresas de Informática do Rio de Janeiro. Com informações da Assessoria do TI Rio. Acesso em 30.12.19)

ABES remove mais de 66 mil conteúdos ilegais em nove meses de 2019. A ABES (Associação Brasileira de Empresas de Software) removeu 20.753 conteúdos ilegais no terceiro trimestre, queda de 8,5% em relação ao mesmo trimestre em 2018. No entanto, quando analisado o intervalo de tempo entre janeiro e setembro deste ano, houve um aumento de 4%. O monitoramento da internet é feito proativamente e diariamente pela ABES aos seus associados desde 2005, para rastrear ofertas irregulares referentes aos programas de software dessas companhias. De acordo com o relatório do monitoramento de internet, o número de websites retirados da internet neste trimestre foi quase o mesmo do que no ano passado: entre julho e setembro deste ano foram 19, enquanto em 2018 foram 20, representando pequena queda de 5,2%. Já a quantidade de anúncios removidos nesse período aumentou 7%, indo de 11,9 mil a 12,8 mil. Portanto, o fator que de fato levou à diminuição percentual de conteúdos removidos no terceiro trimestre deste ano em relação ao ano passado foi a quantidade de links derrubados, que passou de 10.543 a 7.882, apresentando queda de 33,7%. Apesar da queda na remoção de conteúdos piratas no trimestre, o período de janeiro a setembro registrou aumento de quase 4% comparado ao mesmo período em 2018. Nesse cenário, o número de links foi o único que diminuiu, sofrendo queda de 11,1%. A quantidade de anúncios derrubados aumentou 14,5%, indo de cerca de 33 mil a 38 mil, e a de websites subiu 18,4%, passando de 53 para 65. (Convergência Digital, dados da Associação Brasileira de Empresas de Software. Acesso em 6.12.19)

Seis em cada 10 brasileiros sofreram com vazamento de dados. As pessoas estão insatisfeitas com a maneira com que muitas empresas lidam com suas informações: 96% dos consumidores pesquisados no Brasil concordam que as organizações devem fazer mais para protegê-los. Ainda segundo o levantamento, 6 em cada 10 brasileiros relataram que sofreram com vazamento de dados ou conhecem alguém tenha passado pela situação. No Brasil, 5 em cada 10 consumidores sabem que suas informações são sempre, ou na maioria das vezes, compartilhadas. E 81% dos brasileiros afirmaram ter perdido o controle de como suas informações pessoais são usadas pelas empresas. A pesquisa aponta que consumidores em todo o mundo estão demandando às organizações mais transparência e controle sobre seus dados. Nos demais países onde a pesquisa foi conduzida, mais da metade dos entrevistados concorda com essa afirmação. (Convergência Digital, dados de estudo global da IBM sobre privacidade feito em 11 países, incluindo o Brasil, com cerca de 11 mil pessoas, realizada pelo The Harris Poll. Acesso em 6.12.19)

Comércio eletrônico brasileiro faturou R$ 3,2 bi com Black Friday, diz Ebit|Nielsen. O comércio eletrônico brasileiro faturou R$ 3,2 bilhões na Black Friday 2019. O número é 23,6% maior ao registrado no mesmo período do ano passado, quando as vendas totalizaram R$ 2,6 bilhões. O tíquete médio teve uma pequena queda de 1,1% frente a 2018 (R$ 608), ficando em R$ 602. Além disso, foram registrados 5,33 milhões de pedidos, expansão de 25% na comparação com o período do ano anterior (4,27 milhões). A região Sudeste liderou o volume de pedidos com 64%, seguida pelo Sul com 14%. O Nordeste apareceu logo após com 12% das compras, Centro-Oeste com 7% e, por último, o Norte com 3%. 55% dos pedidos online foram feitos a partir de celulares e tablets. Na comparação com 2018, a alta foi de 103%. O faturamento via “mobile” neste ano chegou a R$ 1,7 bilhão, enquanto que na Black Friday de 2018 foi de R$ 830 milhões, expansão de 95%. O tíquete médio via celulares e tablets foi de R$ 574, frente aos R$ 552 do ano anterior, alta de 4%. (Valor, dados divulgados pela consultoria Ebit|Nielsen. Acesso em 6.12.19)

Nuvem cresce 300% no Brasil e puxa América Latina. Os investimentos da Google em serviços de computação em nuvem somaram 47 bilhões de dólares nos últimos três anos e o plano é manter esse ritmo de investimento. O consumo de serviços em nuvem pelos clientes saltou mais de 300% em 2018. Menos de 20% das empresas no Brasil migraram suas operações para serviços de computação em nuvem, sinalizando que ainda há muito espaço para crescer, apesar da concorrência cada vez mais acirrada de outros players como a Amazon Web Services, a unidade de computação em nuvem do grupo de comércio eletrônico norte-americano Amazon. (Cloud Computing, dados da Google e da Reuters. Acesso em 25.11.19)

Varejo cresce, menos para informática e comunicações. As vendas no varejo cresceram 0,7% em setembro, quinto resultado positivo consecutivo, período em que o segmento acumulou ganho de 2,4% – o que deixa o acumulado de 2019 com alta de 1,3% no volume e 4,6% nas receitas. A única taxa negativa ocorreu em Equipamentos e material para escritório, informática e comunicação (-2,0%), após avanço de 3,8% no mês anterior. O segmento também apresenta resultado negativo (-1,3%) na comparação com setembro de 2018. Como aponta o IBGE, “o segmento de Equipamentos e material para escritório, informática e comunicação (-1,3%) mostrou a quarta taxa negativa seguida. O indicador acumulado nos últimos 12 meses (-0,3%) intensifica o ritmo de queda nas vendas em relação a agosto (-0,1%)”. (Convergência Digital, dados do IBGE. Acesso em 24.11.19)

Análise de dados é usada por 60% das empresas no Brasil. No Brasil, 60% das empresas usam Data & Analytics para orientar estratégias e mudanças necessárias nos negócios. Desenvolvimento de novos produtos, gestão de riscos, análise de força de trabalho e melhoria da eficiência de custos, destacam-se como os cinco principais usos destas tecnologias no mercado brasileiro. Foram entrevistados cerca de 500 profissionais que tomam decisões estratégicas baseados nas tecnologias de business intelligence e analytics. Os participantes foram questionados sobre os benefícios, desafios, investimentos e prioridades – e o mais importante, foram convidados a avaliar se suas inciativas avançavam para possibilitar a adoção de uma cultura orientada a dados em suas empresas. Quase um terço (32%) dos brasileiros ouvidos posicionou-se à frente de seus pares no que diz respeito à prática de tomar decisões baseadas em dados – a média global foi de 26%. E o uso de cloud computing foi uma das principais tendências para essa aplicação, ao lado da inteligência artificial e das ferramentas de machine learning e da internet das coisas. Sobre as barreiras e medos que impedem a adesão ao Data & Analytics, apareceram em primeiro lugar privacidade e segurança de dados (52%). Foram também citados aspectos como: acesso limitado a dados e análise em toda a organização (28%) e o fato das ferramentas não serem intuitivas (27%). Foram três os principais pontos que poderiam favorecer a implementação: incorporação do Data & Analytics às ferramentas como e-mail, SharePoint, navegador web (52%) e aos aplicativos comerciais mais populares, como Salesforce, Slack (50%); além da disponibilidade de ferramentas ou treinamentos mais intuitivos e convenientes (49%). (Cloud Computing, dados da pesquisa Global State of Enterprise Analytics 2019¸ iniciativa da MicroStrategy em parceria com a consultoria global de pesquisa Hall & Partners. Acesso em 24.11.19)

Coleta de dados por microfones ou assistentes virtuais incomoda 75% dos consumidores. A maioria dos consumidores entrevistados em pesquisa não consumiria certas marcas se o uso de dados se tornasse invasivo. Aproximadamente 73% dos consumidores estão dispostos a compartilhar informações pessoais se as marcas forem transparentes em relação ao uso que farão delas. Em 2018, esse número chegava a 68% dos entrevistados. Essa mudança mostra uma oportunidade para as marcas que oferecem valor em troca dos dados de seus clientes, garantindo que não haverá qualquer tipo de abuso e deixando os consumidores mais tranquilos.,Ainda assim, os consumidores não querem que as violem sua privacidade. Mais de 75% dos consumidores não estão confortáveis com a coleta de dados via microfone ou assistente de voz e 51% afirmam que o número de anúncios invasivos está crescendo. Além disso, quase 30% dos consumidores conhecem uma marca que foi “longe demais” – e 69% desses consumidores deixaria de fazer negócios ou repensaria seu relacionamento com uma marca por conta disso. Já 93% dos consumidores concordam que é importante que toda interação com a marca seja “excelente”. (Cloud Computing, dados de novo estudo global da Accenture Interactive, que entrevistou mais de 8 mil consumidores no mundo, com um panorama de como as marcas estão abrindo rotas para o sucesso com campanhas de publicidade digital. Acesso em 24.11.19)

Quase metade dos domínios .gov não tem segurança contra invasão de hackers. Apenas 53% dos domínios .gov do Brasil, o que representa 10.551 sites, têm um certificado digital TLS / SSL. Isso significa que os dados de milhões de cidadãos que tramitam pela Internet não são criptografados e podem estar vulneráveis ​​a hackers mal-intencionados ou outras pessoas que desejam interceptar dados confidenciais enviados em texto não criptografados. […] (Convergência Digital, dados de investigação da DigiCert Inc., fornecedora de soluções TLS / SSL, IoT e PKI. Acesso em 24.11.19)

Dois terços das empresas não reportam incidentes de cibersegurança. Dois terços (67%) das empresas industriais não reportam os incidentes de cibersegurança às agências reguladoras. Embora a conformidade das organizações industriais modernas seja uma necessidade e fator determinante para os investimentos, muitas questões afetam a maneira como elas aderem às regras. O relatório sobre o Estado da Cibersegurança Industrial em 2019 mostra que muitas empresas têm desprezado as diretrizes de divulgação de informações, talvez para evitar punições regulatórias e a exposição pública, com possíveis danos a sua reputação. De fato, os participantes da pesquisa declararam que mais da metade (52%) dos incidentes causou uma violação dos requisitos regulatórios, enquanto 63% deles consideram a perda da confiança de clientes uma importante questão para os negócios, caso ocorra uma violação. Além da divulgação de incidentes, as empresas têm dado muita importância à conformidade – apenas um quinto (21%) admite que não cumpre as regulamentações do setor. Para 55% dos respondentes, a conformidade é o principal determinante dos orçamentos nas estratégias de investimento em cibersegurança. No entanto, esse foco nos procedimentos pode estar levando as empresas a uma atitude mais complacente em relação à qualidade das soluções de cibersegurança e a não considerar as ameaças reais; apenas 28% identificaram o cenário das ameaças como um elemento fundamental para o orçamento. (Convergência Digital, dados de pesquisa pesquisa da empresa de software de segurança Kaspersky. Acesso em 24.11.19)

Infraestrutura: papel na mudança de hábito nas compras online. O dia mundial de descontos, conhecido como Black Friday, antes popular apenas nos Estados Unidos, já se estabeleceu no calendário do brasileiro, que espera pela data com o objetivo de encontrar boas oportunidades de compra no varejo, movimentando lojas físicas e online. No ano passado, a Black Friday atingiu R$ 2,6 bilhões em vendas no Brasil, 23% acima do mesmo período no ano anterior, e superando as expectativas da consultoria Ebit, de 15%.[…] De acordo com a BigData Corp., mais de 96% dos e-commerces brasileiros aderiram às campanhas em 2018. Nos grandes e-commerces, que consideram mais de 500 mil acessos por mês, a adesão foi de praticamente 100% na Black Friday, com margem de erro de 1%. Já entre os pequenos, que consideram menos de 10 mil acessos mensais, ela bateu os 90%. No cenário nacional, deixar o e-commerce fora dessas datas é sinônimo de uma perda significativa. E para quem quer aproveitar o potencial que a Black Friday pode oferecer, investir em uma boa estrutura de TI faz a diferença no sucesso das vendas. (Convergência Digital, dados da pesquisa TIC Domicílios 2018, divulgada no final de agosto. Acesso em 7.11.19)

Sete em cada 10 brasileiros usam a internet. 7 em cada 10 brasileiros usam a internet no País, 127 milhões de pessoas, crescimento de 37% nos últimos cinco anos. Em 2013, metade da população estava conectada; agora, são 70%. O principal meio de acesso à internet no Brasil é o celular. 97% dos internautas com conexão usam o smartphone para navegar, 43% usam o computador, 30%, a TV e 9%, o videogame. Isso reforça a tendência, já verificada nos últimos anos, de preferência do brasileiro pela mobilidade na conexão. O setor de telecomunicações entende que o acesso poderia ser ainda maior com a atualização do marco regulatório de telecomunicações, permitindo que os investimentos hoje obrigatórios na telefonia fixa e em orelhões sejam destinados à expansão da banda larga. Também importante é o uso dos recursos dos fundos setoriais, especialmente o Fust ( Fundo de Universalização dos Serviços de Telecomunicações), para atender às camadas mais baixas da população e regiões remotas. O uso da internet no Brasil é intenso: 89% dos usuários acessam a internet todos os dias. Há cinco anos, esse percentual era de 71%. Esses dados confirmam o crescimento no tráfego de dados, especialmente nas redes móveis, reforçando a necessidade de atualização das leis municipais para a instalação de antenas e fibra óptica. No Brasil, grandes cidades, como São Paulo e Belo Horizonte, estão com leis ultrapassadas que impedem a expansão dos serviços e o atendimento adequado à demanda. Quando o indicador é sobre a conexão no domicílio, a pesquisa mostra que 67% dos lares brasileiros têm acesso à internet, 46,5 milhões de domicílios. Nos últimos cinco anos, a proporção de domicílios conectados cresceu 55%, de 43% para 67%. A expansão se deu principalmente entre as classes C e D/E, que no último levantamento apresentaram índices de conexão de 76% (classe C) e de 40% (classe D/E). Nesta última, o crescimento foi de 33% de 2017 para 2018 e mais que dobrou desde 2015. A pesquisa confirma ainda que o uso do celular está disseminado no Brasil: 88% da população usam os serviços móveis, sendo 90% dos moradores das áreas urbanas e 76% dos habitantes da área rural. Fazer e receber chamadas, enviar mensagens, tirar fotos, ouvir música e assistir a vídeos são as atividades mais realizadas no celular. (Telebrasil, dados da pesquisa TIC Domicílios 2018, divulgada no final de agosto. Acesso em 7.11.19)

Mais da metade das mulheres no mundo está sem acesso à Internet. Em que pese uma maior implantação de redes de conexão à internet, a brecha de gênero digital segue crescendo. Segundo números revelados pela UIT em 5/11, 4,1 bilhões de pessoas (ou 53,6% da população mundial) estão conectadas atualmente, mas o uso da internet pelas mulheres nos países em desenvolvimento está diminuindo. 52% do total da população mundial de mulheres não usa a internet,10% a mais que os homens. Isto aponta que, na maioria dos países, as mulheres se beneficiam menos que os homens das tecnologias digitais. A brecha de gênero diminuiu na Comunidade dos Estados Independentes e na Europa, mas está crescendo na África, nos estados Árabes e na região da Ásia-Pacífica; e também é maior nos países em desenvolvimento. 97% da população mundial residem em áreas nas quais chega o sinal da telefonia móvel celular e 93% tem cobertura de uma rede 3G ou superior. No entanto, 3,6 bilhões de indivíduos não estão conectados, sendo a maioria mulheres que residem em países mais atrasados economicamente. A UIT calcula que ao fim de 2019, 57% dos lares de todo o mundo terão acesso à internet. A Europa é hoje a região com maior uso da internet (82,5% da população conectada) e a África tem os porcentuais mais baixos, 28,2%. (Convergência Digital, dados da União Internacional de Telecomunicações, estudo “Measuring digital development: Facts and figures 2019”. Acesso em 7.11.19)

Para 41% dos jovens, tecnologia gera tristeza, ansiedade ou depressão. 41% dos jovens entrevistados em pesquisa disseram que as redes sociais causam sintomas como tristeza, ansiedade ou depressão. Os jovens continuam sendo os que menos confiam no digital. Entre os adolescentes (13-17 anos), o ICD é 3,00, o mais baixo entre o público analisado, em uma escala que vai até 5,00. O valor cai ainda para 2,78 em entrevistados com Ensino Fundamental (1º Grau) completo, que coincide com o público dessa faixa etária. “Os jovens estão cada vez mais nervosos com a possibilidade de perder alguma coisa que está acontecendo no mundo ou no seu ciclo mais próximo de amizades. Todos ficam querendo consultar o celular muitas vezes por dia. Ou seja, sintomas da Síndrome FoMO, sigla para “fear of missing out”, destaca André Miceli. O professor da FGV explica que os jovens foram também um dos mais impactados pelos escândalos sobre vazamento e uso indevido de dados vistos em 2018. “64% dos jovens deram uma pausa nas redes sociais, enquanto 34% as abandonaram por completo. Muitos fazem isso para preservar sua saúde mental, no entanto, boa parte que diz deixar as redes sociais acaba voltando por causa do sentimento de aumento do convívio social”, diz André Miceli. Miceli ressalta ainda que boa parte dos jovens estão menos otimistas quanto à tecnologia porque têm mais entendimento sobre o assunto e perceberam o desafio que é viver conectado. “Percebemos que as meninas estão cada vez mais preocupadas com a sua privacidade, principalmente com medo de expor fotos. Entre os meninos, 85% já relataram sofrer algum tipo de ameaça através de ambientes digitais, seja no whatsApp ou nas redes sociais”. O estudo alerta também que os jovens já perceberam que a tecnologia exerce um grande papel de mudança nos negócios e na possibilidade de conseguir um emprego. “A queda também segue a tendência vista no Índice de Confiança do Consumidor (ICC), produzido pela FGV, que recuou para 47 pontos em 2019. Além de desconfiar mais do digital, a população demonstra menos vontade de consumir, indicando uma desaceleração da economia no atual período”, opina Miceli. (Convergência Digital, dados da terceira edição do Indicador de Confiança Digital (ICD), levantamento contínuo, que afere a perspectiva do brasileiro frente a mudanças políticas, sociais, econômicas, ambientais ou tecnológicas, com informações da FGV. Acesso em 7.11.19)

Vendas pela internet cresceram 23% no terceiro trimestre, para R$ 18 bilhões. As compras pela internet mantêm trajetória de alta no Brasil. O faturamento com as compras online no terceiro trimestre foi de R$ 18 bilhões, alta de 23% em relação ao mesmo período de 2018. Também representa aumento de 12% em relação ao trimestre anterior. A alta tem dois motivos: as promoções da Semana do Brasil e o Dia dos Pais. Somados, esses dois eventos representaram 27% do faturamento do trimestre. As categorias com maior faturamento no período foram: Telefonia (15%), Eletrodomésticos e Ventilação (12%), Entretenimento (11%), Moda e Acessórios (9%) e Informática e Câmeras (9%). Ao todo, foram realizados 45 milhões de pedidos de compras via internet durante o terceiro trimestre, alta de 25% em relação ao mesmo período do ano passado e de 12% em relação ao segundo trimestre. A maior parte dos pedidos foi feita por consumidores entre 36 e 50 anos (34%), seguidos por compradores entre 26 e 35 anos (33%) e pelos mais jovens, de até 25 anos (19%). Os consumidores acima de 51 anos ficam em quarto lugar, com 14% das compras. As categorias com maior volume de compras foram: Moda e Acessórios (responsável por 17% do total de pedidos), Entretenimento (12%), Beleza, Perfumaria e Saúde (10%), Artigos para a Casa (6%) e Telefonia (6%). (Convergência Digital, dados de levantamento realizado pelo Compre&Confie, empresa de inteligência de mercado focada em e-commerce. Acesso em 7.11.19)

Dia das Crianças rende R$ 3 bilhões em vendas online’. O Dia das Crianças movimentou R$ 3 bilhões em compras pela internet entre 27 de setembro e 12 de outubro. Esse resultado representa um crescimento de 23,9% em relação a 2018. Apesar de concentrar um menor volume de pedidos (41,2%), os homens registraram um ticket médio maior, de R$ 444,20, no período, e respondem por 53,8%, no faturamento da data. As mulheres (58,8%) foram responsáveis por 46,2% do faturamento, com ticket médio de R$ 350,51. A maior parte das compras foi realizada por desktop (69,7%), com os demais 30,3% por meio de dispositivos móveis. E os pagamentos à vista concentraram 93,3% do total. Os produtos de ‘brinquedos’ e ‘entretenimento’, como Livros, DVDs, Games e Papelaria tiveram faturamento 0,7% e 11,7% superior a 2018, respectivamente. O Sudeste concentrou a maior parte das vendas (58,92%), seguido pelo Nordeste (15,61%), Sul (15,4%), Centro-Oeste (6,81%) e Norte (3,25%). (Convergência Digital, dados de relatório da Social Miner, Compre & Confie, Vindi e Opinion Box. Acesso em 7.11.19)

Embratel: sete entre 10 clientes questionam se a LGPD vai ‘pegar’. A transformação digital e a busca por deixar o cliente como centro do negócio levam as empresas a se valerem cada vez mais de análise de dados e ferramentas de big data. Por isso, o uso intensivo de dados ganhou regras que no Brasil começam a valer em 10 meses. Mas grande parte dessas mesmas empresas sequer começou a se preparar. “Temos conversado muito com todos os clientes corporativos para perguntar como eles estão se preparando. Mas é surpreendente que 7 de cada 10 dizem que ainda estão avaliando. É impressionante porque agosto está logo ali. Todos têm que se preparar e o tempo é muito curto. Quem começar hoje já está atrasado”, alertou a diretora executiva para governo da Embratel, Maria Teresa Lima. E como lembrou, envolve a adoção de ferramentas que ajudem as empresas a entenderem melhor seus clientes. “O novo consumidor não quer apenas ser bem atendido. Ele cobra uma relação, quer grandes experiências, ser atendido em qualquer lugar, qualquer hora em qualquer canal”, observou. (Convergência Digital, questão abordada em debate no Futurecom 2019, realizado de 28 a 31 de outubro, em São Paulo. Acesso em 7.11.19)

Quase 20% das empresas brasileiras não sabem o que trata a LGPD. Quase metade das organizações consultadas em levantamento da Robert Half vão contratar novos profissionais para adequação à Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD). 53% das empresas não estão preparadas para a nova lei, que entra em vigor em agosto de 2020. A um ano da entrada em vigor da lei, porém, 34% das empresas não estão preparadas para a LGPD e 19% nem sabem do que se trata. A adequação à LGPD deve incluir a revisão de política e processos internos, a aquisição ou atualização de tecnologias, além da avaliação e complemento do time de colaboradores. Quase metade das empresas consultadas no levantamento vai contratar novos profissionais para se preparar para a LGPD. Dentre eles, 47% devem ser funcionários permanentes e 53% especialistas contratados por projeto, uma tendência no mercado de trabalho. A consultoria alerta que a adequação à nova lei vai demandar contratação, principalmente na área de tecnologia. De acordo com outra pesquisa da Robert Half, que entrevistou 108 CIOs no Brasil, mais de 90% têm intenção de contratar para o quadro permanente ou para atuação em projetos relacionados à LGPD. (Convergência Digital, dados do 9º Índice de Confiança Robert Half. Acesso em 7.11.19)

Maioria das empresas já usa algoritmos para fazer receita e vender mais. 51% das organizações que atuam com vendas adotam ou pretendem implantar nos próximos cinco anos algum sistema que use algoritmos para analisar dados e guiar vendas. (Convergência Digital, dados da consultoria Gartner, em uma pesquisa de âmbito global com 250 líderes de vendas representativos de 11 setores econômicos diferentes. Acesso em 7.11.19)

Brasil perdeu mais de R$ 80 bilhões com ataques cibernéticos em 12 meses. O Brasil ocupa a 70º colocação no índice de segurança cibernética da União Internacional de Telecomunicações (ITU, na sigla em inglês), órgão da Organização das Nações Unidas. Essa situação faz com que o país seja o segundo no mundo com mais perdas econômicas advindas de ataques cibernéticos. Segundo os dados mais recentes, em medição de 12 meses entre 2017 e 2018, os prejuízos advindos de ataques cibernéticos no Brasil ultrapassaram US$ 20 bilhões (mais de R$ 80 bilhões). A CRE realizou em 05/09, a primeira audiência sobre o tema, que será seguida por outras audiências, diligências e visitas técnicas. A segurança cibernética é a política pública monitorada pela CRE em 2019, trabalho que tem o senador Esperidião Amin (PP-SC) como relator. Ao final do ano, Amin fará um relatório com propostas legislativas visando incrementar a infraestrutura brasileira do setor. “Especialistas avaliam que o mercado de segurança cibernética alcançará US$ 151 bilhões em 2020, no mundo todo. Indicativo claro da prioridade que já vem sendo dada mundialmente a esta questão. No ano passado, 70 milhões de brasileiros foram vítimas de ilícitos cibernéticos. Nesse montante as perdas chegam a US$ 20 bilhões”, detalhou Sabbat, do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) da Presidência da República. O gargalo apresentado pelo Brasil torna-se mais grave, frisa o coronel do GSI, pelo fato de 100% dos órgãos federais e estaduais utilizarem a Internet, também presente em 80% das casas do país, com 116 milhões de usuários. O índice de uso da internet entre empresas também é quase pleno: 98%. Haverá incremento orçamentário para o setor, indicado no Plano Plurianual 2020-2023. Para 2020, os repasses previstos são de R$ 60 milhões, e a partir de 2021 o montante anual deverá passar a R$ 150 milhões. (Convergência Digital, dados trazidos à Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional (CRE) pelo coronel Arthur Sabbat, com informações da Agência Senado. Acesso em 7.11.19)

Mais de 60% dos jovens brasileiros desconfiam ao dar dados pessoais na Internet. O ambiente educacional é a instituição de referência na vida dos jovens – a escola ou faculdade são para 60% dos 1.440 entrevistados, com idades entre 15 e 29 anos, as instituições mais importantes para aprender. A escola também é considerada a mais importante para participar da sociedade por 47% deles, para empreender, por 44%, e para decidir quem quer ser, por 56%. As pessoas mais importantes na vida dos jovens são o professor e a família. O professor fica em primeiro lugar quando a pergunta é sobre a pessoa mais importante para aprender, com 61% das respostas, e para empreender, com 45%. A família é mais importante para participar da sociedade para 43% dos participantes, e para decidir quem quer ser, para 49%. O celular é o principal meio de acesso à Internet, mas o estudo mostra que outros dispositivos começam a ganhar espaço, entre eles, o videogame com 19% e a TV que pulou de 6% para 31% em dois anos. Nas classes A e B, os relógios inteligentes aparecem com 2%. Mas o grande ponto de atenção segue sendo a sala de aula. Os temas educação, empreendedorismo, comportamento e participação social formaram os quatro eixos da pesquisa, feita em 2018. E há pontos significativos no estudo: 54% dos jovens estão muito preocupados com mudanças no mercado de trabalho e com relação à formação deles para as profissões do futuro. Quase metade – 48% – disse não ser estimulados a serem empreendedores, criarem oportunidades de sobrevivência pela rede. O levantamento também mostra que cerca de 30% afirmam que a Internet fez com que melhorassem suas relações humanas, mas 57% assumiram que a ansiedade foi agravada com a Internet. Além disso, 65% afirmaram que exposição da intimidade piorou, além disso mais da metade – 54% – não se sentem seguros na internet e 64% deles desconfiam ao fornecer dados pessoais para compras e cadastrados. 59% dos jovens não se sentem ouvidos e representados nos movimentos e partidos políticos e para eles a Internet nao está resolvendo os problemas da sociedade e que, sozinha, a Internet nunca será uma solução para as questões da sociedade. As redes sociais são vistas como importantes para participar da sociedade (32%), empreender (25%), mas não tão relevantes para decidir quem quer ser (17%) e para o aprendizado (16%). Embora redes sociais ocupem grande parte do uso da internet, sites temáticos e plataformas especializadas são ainda vistos por jovens como fontes importantes para construção de referências. Do total, 97% acessa ao menos uma rede social, mas 80% deles cria ou posta conteúdos. Os jovens sentem que hoje fazem uso mais diverso das redes (têm mais perfis e dividem atenção entre elas) e exploram suas ferramentas (como stories e lives, filtros, etc). Espontaneamente citam como as principais redes acessadas o Whatsapp, Instagram, Youtube, Facebook – Whatsapp, considerado espontaneamente uma rede social pelo jovens, é consenso que todos usam, como principal meio para se relacionarem com amigos e família ou para trabalho; Youtube é o lugar para aprender, utilizado especialmente como fonte de tutoriais e videoaulas sobre qualquer assunto, stand-up, filmes e divulgação do próprio trabalho; Instagram é o atual “queridinho” dos jovens, com postagens mais pessoais e onde dizem seguir perfis por afinidade, independente de conhecerem, inclusive personalidades, pois se sentem mais próximos, além de utilizarem como divulgação de trabalhos; no Facebook, não se sentem muito à vontade para postar o que querem e o que pensam, especialmente por terem muitos familiares e conhecidos lá, além de acompanhar páginas de memes e comunidades. (Convergência Digital, dados da 3ª edição da pesquisa Juventudes e Conexões, estudo realizado pela Rede Conhecimento Social, com idealização da Fundação Telefônica Vivo e parceria com o Ibope Inteligência. Acesso em 5.10.19)

Quase 40% das empresas brasileiras já adotam teletrabalho. É crescente o uso do teletrabalho, ou ‘home office’. Mundialmente esse número cresceu de 35% para 51% entre 2017 e 2018. No Brasil, 36,5% das empresas brasileiras com a politica de trabalho remoto. Entre os entrevistados que trabalhavam em companhias que ainda não ofereciam home office, 58,8% afirmaram querer ou considerar trabalhar remotamente. Com relação às dificuldades de adaptação, para 44,8% das pessoas ouvidas, o controle nas horas para a gestão da jornada de trabalho era uma das barreiras. Manter a produtividade foi outro desafio apontado por 40% dos entrevistados. A tecnologia pode atender aos desafios que a chegada de um novo modelo de trabalho pode trazer. Entre as dicas estão o uso de aplicativos de registro com reconhecimento facial e pluggins para marcação de ponto no navegador de internet, via celular. (Convergência Digital, dados da pesquisa da consultoria inglesa Hays; dados brasileiros mapeados pelas empresas de soluções digitais de RH Convenia e Ahgora em pesquisa com mais de 1 mil profissionais de pequenas e médias empresas nas áreas de gestão de pessoas, controladoria, contabilidade, administrativo-financeiro. Acesso em 5.10.19)

Quase 10% dos brasileiros admite não ver mais TV tradicional. O consumo de vídeo na web cresceu 165% no Brasil nos últimos cinco anos, enquanto o de programação da TV cresceu 24% no mesmo período. O brasileiro já consome mais vídeo online do que TV no dia a dia. Considerando as respostas dos entrevistados sobre o que assistiram no período imediatamente anterior à pesquisa, o YouTube teve a maior participação nos vídeos assistidos — em 2018, estava em segundo lugar. Além disso, 9% dos brasileiros já não acompanham a programação da TV. A maioria das pessoas que assiste a vídeos na web (80%) afirma que está à procura de conteúdos que a programação da TV não oferece. Apesar disso, muitos utilizam a TV para acessar vídeos no YouTube no momento mais conveniente. Esse é um dos motivos da popularidade do app do YouTube para TVs: segundo a Provokers, houve aumento de 70% em tempo de visualização de vídeos no YouTube por meio de TVs em relação ao ano passado. Dos mais de dois mil entrevistados, 95% disseram assistir a vídeos on-line e consideram o YouTube o lugar preferido para assisti-los. O levantamento também mostrou que o YouTube é considerado um espaço para encontrar conteúdos de aprendizado e aprimoramento. Do total, seis em cada dez entrevistados da pesquisa decidiram buscar melhorias na carreira depois de assistir a um vídeo no YouTube. (Convergência Digital, dados da sexta edição da pesquisa Video Viewers, encomendada pelo Google e realizada pela Provokers, com dados do Youtube. Acesso em 5.10.19)

Brasileiro já gasta 9% do orçamento com apps de transporte e outros 7% em delivery de comida. Quem contrata serviços de transporte, streaming de música e filmes, alimentação, pode estar gastando, em média, 22% do orçamento com isso. Os aplicativos de transporte representaram, em julho, 9,3% dos gastos totais dos 215.667 usuários analisados. Em média, foram gastos com isso R$ 156,34 no mês. Aplicativos avaliados: Uber, Cabify, 99 Taxi. Já quem gosta de pedir comida por aplicativos de delivery despende, em média, R$ 126,31, ou 7,2% do orçamento. Os streamings são gastos menores, mas recorrentes. Além disso, o valor médio tem aumentando, o que mostra que ou as pessoas estão contratando planos mais caros (como o familiar) ou as empresas estão reajustando os valores. Em março de 2019, o Netflix, por exemplo, aumentou o preço do seu serviço no Brasil. O plano básico, que custava R$ 19,90 passou a custar R$ 21,90. O premium, que dá direito a quatro telas simultâneas e ultra HD, saltou de R$ 37,90 para R$ 45,90. (Valor, dados de levantamento do aplicativo de gestão pessoal e serviços financeiros Guiabolso. Acesso em 7.9.19)

Uso da internet no Brasil cresce, e 70% da população está conectada. O número de brasileiros que usam a internet subiu de 67% para 70% da população, 126,9 milhões de pessoas de 2017 para 2018. Nas regiões urbanas, a conexão é um pouco maior do que a média: 74% da população. Pela primeira vez, metade da zona rural brasileira está conectada — 49% disse ter acesso à rede em 2018, acima dos 44% de 2017. E metade da camada mais pobre do Brasil está na internet: 48% da população nas classes D e E, acima de 42% em 2017. São 46,5 milhões de domicílios com acesso, 67% do total. 48% adquiriu ou usou algum tipo de serviço on-line, como aplicativos de carros, serviços de streaming de filmes e música, ou pedido de comida. Países desenvolvidos na América do Norte e Europa têm uso da internet de 80% para mais. Países em desenvolvimento, do leste europeu e árabes, ficam em torno de 50% a 60%. O Brasil fica em posição intermediária, atrás, em termos de população conectada, de países da América do Sul como Chile, Argentina e Uruguai. O celular foi tido como o meio preferencial de acesso dos brasileiros, 97% o utilizou como dispositivo de acesso à internet — patamar parecido com o de 2017, de 96%. Esse dado inclui pessoas que usaram celular e computador e apenas celular. Entre as pessoas que usaram só o celular para se conectar, o percentual é de 56%. O computador tem diminuído como dispositivo para conexão, 43% em 2018, queda de 8% em relação a 2017 (80% em 2014). Na zona rural, 77% dos usuários de internet se conectam exclusivamente pelo telefone e 20% usam celular e computador. 43% das escolas rurais não têm internet por falta de estrutura. A falta de possibilidade de acesso na área rural é citada por 44% das pessoas como motivo para não acessar a internet. É um motivo particularmente relevante para a área rural. Entre a população com renda familiar de até 1 salário mínimo, o uso exclusivo do celular atinge 78% dos usuários, com 19% usando computador e celular. Para pessoas com renda da família entre 1 e 2 salários mínimos, a presença do computador aumenta, com 31% dos usuários utilizando ambos os dispositivos. Mas ainda fica abaixo do celular como uso exclusivo, com 63%. Para os mais ricos, com renda familiar acima de 10 salários mínimos, o uso exclusivo de celular é feito por 17% dos usuários, enquanto que 80% usam ambos celular e computador para se conectar. Na população usuária da internet, 89% utiliza quase todo dia. Essa proporção nas classes D e E é de 78%. Eles também fazem menor uso de todas as atividades, menos de mensagem em rede social. Em 2018, 43,7 milhões de pessoas compraram pela internet no país, 34% do total de usuários. 19% dos usuários divulgaram ou venderam produtos on-line. Em termos de contratação de serviços on-line, 40,8 milhões de pessoas pediram táxi ou um carro por aplicativo, o equivalente a 32% dos usuários. Serviços de streaming de vídeo foram contratados por 28% e de música por 8%. Sites e aplicativos para pedir comida tiveram adesão de 12%, enquanto que 3% usaram a internet para contratar tipo de serviço financeiro, como seguros ou empréstimos. (G1, dados da TIC Domicílios. Acesso em 16.8.19)

Prejuízo das fraudes financeiras chega a R$ 1,8 bilhão em 12 meses no Brasil. 46% dos internautas brasileiros foram vítimas de algum tipo de golpe financeiro nos 12 meses anteriores à pesquisa, 12,1 milhões de pessoas sproximadamente. 51% dos entrevistados afirma ter sofrido prejuízo financeiro com a fraude, com valor médio de R$ 478,00. A estimativa é de que o prejuízo total decorrente de fraudes financeiras no período chegue a cerca de R$ 1,8 bilhão. Fatos que antecederam a fraude mais comuns foram perda de documentos pessoais (24%), roubo, assalto ou furto (21%), perda de cartão de débito ou crédito (18%) e fornecimento acidental de dados pessoais para terceiros por telefone, e-mail, WhatsApp ou em sites (13%). Considerando os que disseram ter fornecido acidentalmente dados pessoais ou cópias de documentos pessoais para terceiros, 40% cadastraram seus dados em sites falsos de promoção, 39% se inscreveram em suposta vaga de emprego, 22% realizaram compra em site falso sem perceber, 21% receberam contato telefônico de pessoa se passando por funcionário de instituição financeira, 18% receberam notificação falsa para quitação de débito e 18% receberam falso e-mail de banco ou empresa pedindo atualização de dados cadastrais ou bancários. As fraudes mais sofridas foram o não recebimento de produto comprado (52%), compra de produto ou serviço diferente das informações do vendedor (42%), cartão de crédito ou débito clonado (25%), contratação de serviços ou compra indevida de itens com documentos falsos, perdidos ou roubados da vítima (14%), transações financeiras em conta bancária sem autorização (13%) e pagamento de serviço não realizado (11%). Entre os serviços contratados e não realizados, 32% contrataram o serviço de falsa agência de emprego, 24% de uma empresa de renegociação de dívidas, 22% de organizadores de festas e 22% de limpeza de nome negativado. Para quem teve produtos ou serviços adquiridos em seu nome, usados em documentos falsos, perdidos ou roubados, as ações criminosas mais comuns foram a contratação de pacotes de internet (29%), TV por assinatura (29%), linha de telefone celular (25%), empréstimo (24%) e crediário (17%). Entre as principais dificuldades enfrentadas para se proteger das fraudes estão o não saber se um site é confiável e seguro para transações financeiras (53%), não conseguir identificar se um boleto é verdadeiro (45%), buscar informações sobre como os dados ficam guardados em empresas e órgãos públicos (39%) e não compartilhar dados pessoais nas redes sociais (38%). As medidas mais adotadas para proteção e evitar novos golpes são: fazer compras somente em locais confiáveis (43%), pesquisar a reputação das lojas em sites de reclamação e redes sociais (41%), não compartilhar dados pessoais nas redes sociais (38%) e não responder a e-mails ou telefonemas que solicitam informações pessoais (38%). 53& das vítimas de fraudes financeiras são mulheres e 47% homens. Média de idade de 37 anos. Considerando a renda familiar, 23% ganham de R$ 999,00 a R$ 1.996,00, 22% de R$ 2.995,00 a R$4.990,00 e 20,5% de R$ 1.997,00 a R$ 2.994,00. 47% residem no Sudeste e 23% no Nordeste. Três em cada dez vítimas tiveram o nome negativado (30%) devido à fraude. Os problemas decorrentes podem afetar o acesso ao crédito do consumidor, e ter consequências emocionais e para a saúde. Além disso, 52% relatam estresse, 24% precisaram ajustar o orçamento para cobrir prejuízos, 23% perderam tempo regularizando a situação na polícia e órgãos competentes e 16% falam em depressão, ansiedade ou outros problemas psicológicos. 34% dos consumidores não recuperaram nenhum valor após sofrerem a fraude. Já seis em cada dez (66%) consumidores conseguiram recuperar uma parte (34%) ou todo o valor perdido (32%). A expectativa em relação à recuperação dos valores perdidos é relatada por 53% das vítimas que não conseguiram resolver a situação, sendo que 44% acreditam na recuperação do valor total. No entanto, 47% não têm esperanças de reaver a quantia. Sobre as dificuldades para solucionar a fraude financeira, os entrevistados mencionam a perda de tempo (45%), a burocracia para provar que estavam com a razão (33%), a perda de dinheiro (30%) e o fato de não saber a quem procurar (27%). 80% tomaram medidas para resolver o problema, como procurar o banco ou a administradora do cartão de crédito (25%), negociar com a empresa que causou a fraude para reaver valores ou reparar danos (23%) e recorrer à polícia através de Boletim de Ocorrência (18%). A empresa onde ocorreu a fraude foi a principal instância para resolver o caso (32%), seguida dos órgãos de defesa do consumidor (20%) e da operadora do cartão de crédito (19%). A pesquisa ouviu 917 pessoas residentes em todas as capitais do país, homens e mulheres, com idade igual ou maior a 18 anos e de todas as classes sociais. Pesquisa em https://www.spcbrasil.org.br/pesquisas. (Convergência Digital, dados de pesquisa da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) em parceria com o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae). Acesso em 16.8.19)

Uma pesquisa da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) aponta que 46% dos internautas brasileiros foram vítimas de algum tipo de golpe financeiro nos 12 meses anteriores ao estudo, o que equivale a um universo aproximado de 12,1 milhões de pessoas. Pouco mais da metade (51%) dos entrevistados afirma ter sofrido algum prejuízo financeiro com a fraude, sendo o valor médio do dano de R$ 478,00.

A estimativa é de que o prejuízo total decorrente de fraudes financeiras nos 12 meses anteriores à pesquisa chegue a cerca de R$ 1,8 bilhão. Dentre os fatos que antecederam a fraude, a pesquisa revela que os mais comuns foram perda de documentos pessoais (24%), roubo, assalto ou furto (21%), perda de cartão de débito ou crédito (18%) e fornecimento acidental de dados pessoais para terceiros por telefone, e-mail, WhatsApp ou em sites (13%).

Considerando aqueles que disseram ter fornecido acidentalmente dados pessoais ou cópias de documentos pessoais para terceiros, 40% cadastraram seus dados em sites falsos de promoção, 39% se inscreveram em suposta vaga de emprego, 22% realizaram compra em site falso sem perceber, 21% receberam um contato telefônico de uma pessoa se passando por funcionário da instituição financeira, 18% receberam notificação falsa para quitação de débito e 18% receberam falso e-mail de banco ou empresa pedindo atualização de dados cadastrais ou bancários.

Oito em cada dez consumidores acreditam serem passíveis de algum tipo de fraude

As fraudes mais sofridas pelos entrevistados foram o não recebimento de produto comprado (52%), compra de um produto ou serviço diferente das informações especificadas pelo vendedor (42%), cartão de crédito ou débito clonado (25%), contratação de serviços ou compra indevida de itens usando documentos falsos, perdidos ou roubados da vítima (14%), transações financeiras em conta bancária sem autorização (13%) e pagamento de serviço não realizado (11%).

Entre os serviços contratados e não realizados, 32% contrataram o serviço de falsa agência de emprego, 24% de uma empresa de renegociação de dívidas, 22% de organizadores de festas e 22% de limpeza de nome negativado. Já para quem teve produtos ou serviços adquiridos em seu nome, usado em documentos falsos, perdidos ou roubados, as ações criminosas mais comuns foram a contratação de pacotes de internet (29%), TV por assinatura (29%), linha de telefone celular (25%), empréstimo (24%) e crediário (17%).

Dentre as principais dificuldades enfrentadas para se proteger das fraudes estão o fato de não saberem se um site é confiável e seguro para transações financeiras (53%), não conseguir identificar se um boleto é verdadeiro (45%), buscar informações sobre como os dados ficam guardados em empresas e órgãos públicos (39%) e não compartilhar dados pessoais nas redes sociais (38%).

Por sua vez, as medidas mais adotadas para se proteger e evitar novos golpes são: fazer compras somente em locais confiáveis (43%), pesquisar sobre a reputação das lojas em sites de reclamação e redes sociais (41%), não compartilhar dados pessoais nas redes sociais (38%) e não responder a e-mails ou telefonemas que solicitam informações pessoais como senhas, número de cartão ou de conta bancária (38%).
 
Perfil das vítimas: maioria mora no Sudeste com idade média de 37 anos

As vítimas de fraudes financeiras estão distribuídas quase que igualmente entre mulheres (53%) e homens (47%). A média de idade de 37 anos. Considerando a renda familiar, os entrevistados estão divididos em três intervalos principais: 23% ganham de R$ 999,00 a R$ 1.996,00, outros 22% de R$ 2.995,00 a R$4.990,00 e 20,5% recebem de R$ 1.997,00 a R$ 2.994,00. Pouco menos da metade reside no Sudeste (47%) e 23% estão no Nordeste.
 
Após vivenciar a fraude, 30% tiveram o nome negativado e 52% relatam estresse

Três em cada dez vítimas tiveram o nome negativado (30%) devido a fraude sofrida. Os problemas decorrentes podem afetar o acesso ao crédito do consumidor, e até mesmo ocasionar consequências emocionais e para a saúde. Tendo em vista as demais consequências, 52% relatam estresse, 24% precisaram ajustar o orçamento para cobrir prejuízos, 23% perderam tempo regularizando a situação na polícia e órgãos competentes e 16% falam em depressão, ansiedade ou outros problemas psicológicos.

Segundo ainda o levantamento, 34% dos consumidores não recuperaram nenhum valor após sofrerem algum tipo de fraude. Por outro lado, seis em cada dez (66%) consumidores que tiveram perdas já conseguiram recuperar uma parte (34%) ou todo o valor perdido (32%). A expectativa em relação à recuperação dos valores perdidos é relatada por 53% das vítimas que não conseguiram resolver a situação, sendo que 44% acreditam na recuperação do valor total. No entanto, 47% já não têm esperanças de reaver a quantia.

Questionados sobre as dificuldades enfrentadas para solucionar a fraude financeira, os entrevistados mencionam a perda de tempo (45%), a burocracia para provar que estavam com a razão (33%), a perda de dinheiro (30%) e o fato de não saber a quem procurar para resolver a situação (27%). A pesquisa ainda mostra que 80% tomaram alguma medida para resolver o problema, principalmente procurar o banco ou a administradora do cartão de crédito (25%), negociar com a empresa que causou a fraude para reaver valores ou reparar danos (23%) e recorrer à polícia através de Boletim de Ocorrência (18%). A própria empresa onde ocorreu a fraude foi a principal instância que contribuiu para resolver o caso (32%), seguida dos órgãos de defesa do consumidor (20%) e da operadora do cartão de crédito (19%).

A pesquisa ouviu 917 pessoas residentes em todas as capitais do país, homens e mulheres, com idade igual ou maior a 18 anos e de todas as classes sociais.  Os dados foram levantados em uma pesquisa conduzida pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) em parceria com o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae). Baixa a íntegra da pesquisa em https://www.spcbrasil.org.br/pesquisas

. (Cloud Computing, dados do Netskope Cloud Report, produzido pela empresa de segurança na nuvem, Netskope. Acesso em 8.8.19)

Uma empresa utiliza, em média, 1295 serviços na nuvem. Os serviços na nuvem representam 85% do tráfego corporativo da Internet. As três principais violações de política detectadas em serviços de nuvem corporativa incluem Prevenção a Perda de Dados (DLP), política de atividade na nuvem e violações de atividade atípica. Para o tráfego tradicional da web, as três principais relatadas incluem violações de políticas de uso aceitável, as de sites mal-intencionados e detecções de malware, o que indica a necessidade de ferramenta ou tecnologia específica para lidar com as ameaças modernas – abordagem única para nuvem e para a web. Embora a identificação e prevenção de dados confidenciais sejam essenciais para serviços específicos na nuvem, monitorar o uso aceitável de aplicações da web é um desafio. Os aplicativos de armazenamento e colaboração abrangem a maioria dos 20 principais serviços na nuvem, seguidos de apps de mídias sociais voltados ao consumidor como Facebook, Twitter, LinkedIn e YouTube. Esse é um sinal, acrescenta o relatório, que mais empresas estão permitindo que funcionários utilizem redes corporativas para uso pessoal. O estudo apura ainda que o uso intenso de serviços na nuvem é geralmente impulsionado pelo uso de múltiplas instâncias desses serviços na empresa. Os fatores que afetam o número de instâncias incluem o uso pessoal de serviços populares, aplicações por departamentos ou equipes específicas e a utilização de instâncias de aplicações com terceiros, como parceiros e clientes. Um novo índice avaliado aponta que, em média, as empresas utilizam mais ou menos 100 instâncias exclusivas para o Facebook, Yahoo Mail e Google Gmail, destacando ainda mais a convergência de aplicativos pessoais e de consumo com operações de negócios. Em média cada empresa utiliza 1295 serviços na nuvem – mais 3,9% que os resultados de outubro de 2018. Para essa análise, a Netskope avalia mais de 50 critérios com o Netskope Cloud Confidence Index™ (CCI) para determinar se os serviços estão aptos para o uso corporativo. Em uma escala de 0 a 100, os que recebem classificação menor do que 74 não são considerados prontos para empresas. Os critérios que indicam essa falta de qualidade incluem certificações inadequadas de compliance, controles de política de DLP ou criptografia. O relatório constatou que 96,3% dos serviços se enquadram nesta categoria, um aumento de 3,6% em relação ao ano anterior. (Cloud Computing, dados do Netskope Cloud Report, produzido pela empresa de segurança na nuvem, Netskope. Acesso em 8.8.19)

Pequenos provedores recuam em junho, mas seguem puxando o mercado de banda larga. No primeiro semestre de 2019 haviam 31,69 milhões de conexões fixas à internet. Embora a trajetória seja de avanço, no mês houve recuo de 0,62%, ou perda líquida de 196,8 mil acessos. Mas o semestre terminou com 452,5 mil mais acessos do que quando começou. O recuo em junho parece relacionado ao desempenho dos provedores de pequeno porte, que detêm menos de 5% do mercado total cada uma – ou menos de 1,5 milhão de clientes no cenário atual. Embora continuem responsáveis por três de cada quatro novos acessos, em junho o segmento perdeu 128 mil conexões, 65% do recuo do mercado. No total, a Claro/Net terminou junho com 9,53 milhões de acessos (30,08% do total), seguida pela Vivo com 7,39 milhões (23,31%) e pela Oi com 5,75 milhões (18,16%). Todas as demais operadoras que ofertam banda larga são consideradas de pequeno porte e juntas detém 25,9% do mercado. Em junho um terço das conexões à internet no Brasil tinham velocidades acima de 34 Mbps (10,5 milhões de domicílios, 33,2% do total), seguida das de 2 a 12 Mbps (8,8 milhões, 27,9%), de 12 a 34 Mbps (7,8 milhões (24,6%), de 0,51 a 2 Mbps (4,1 milhões, 12,9%) e das de até 0,5 Mbps em 395,02 mil (1,25%). O desempenho acompanha o crescimento da fibra óptica, que responde por 22.9% de todas as conexões. (Convergência Digital, dados da Anatel. Acesso em 8.8.19)

Um quarto dos programadores e desenvolvedores não tem curso superior. A maioria dos profissionais que atuam como desenvolvedores/as (87%) aprende habilidades de maneira informal, principalmente via cursos online ou por conta própria. Investir em cursos de capacitação com foco nas tecnologias mais utilizadas é uma das saídas encontradas por profissionais que desejam trabalhar no setor — cujo número de vagas cresceu 300% no Brasil em fevereiro de 2019, segundo a Associação das Empresas Brasileiras de Tecnologia da Informação do Paraná (Assespro/PR). (Convergência Digital Carreira, dados da pesquisa Stack Overflow Developer Survey Results 2018 — que entrevistou mais de 100 mil desenvolvedores e programadores em 183 países. Acesso em 8.8.19)

Brasil chega a 22,21 milhões de dispositivos IoT. Os dispositivos M2M (machine-to-machine), para comunicação entre máquinas, cresceram em 5,29 milhões de unidades (+31,28%) nos últimos 12 meses, totalizando 22,21 milhões em junho. Entre maio a junho, o aumento foi de 441,31 mil (+2,03%). A partir desta segunda-feira, 05/08, e por 45 dias – até o dia 18 de setembro – os brasileiros vão poder enviar comentários e sugestões sobre regras para a expansão da chamada Internet das Coisas no país. A consulta pública vai debater os pontos que devem ser tratados na regulação de forma a facilitar a expansão de redes e serviços relacionados à internet das coisas. O objetivo é discutir e receber sugestões sobre como ajustar questões de outorga, regras de prestação, tributação e licenciamento, numeração, avaliação de conformidade, espectro, além de infraestrutura e insumos. As contribuições e sugestões, fundamentadas e identificadas, devem ser encaminhadas, preferencialmente, por meio do formulário eletrônico do Sistema Interativo de Acompanhamento de Consulta Pública (SACP), carta, fax ou email. (Internet Móvel, dados da Anatel. Acesso em 8.8.19)

Brasileiro tem pé atrás com as inovações da Inteligência Artificial. Embora elogiem as inovações no setor de Telecom, os brasileiros estão preocupados com os riscos de violação de dados. 47% se dizem um pouco assustados com possíveis violações de dados sobre saúde. Outro grupo, 46%, se preocupa com invasões aos dispositivos domésticos conectados à rede e 41% se dizem receosos com as inovações da inteligência artificial. A pesquisa também avaliou a confiança dos consumidores em empresas que armazenam dados pessoais dos indivíduos. Neste quesito, 34% confiam em seu banco em relação à proteção de seus dados pessoais. O índice cai em relação às empresas de tecnologia: apenas 16% dizem confiar na Apple, 14% no Google, 13% na operadora de telefonia móvel, 11% no Facebook e 10% na Amazon. Grande parte dos consumidores se diz admirada com as inovações do setor de telefonia: 61% citam as tecnologias de terceira geração, 54% a realidade virtual, 50% enfatizam a realidade aumentada e 50% os sistemas de segurança. Sobre empresas que fornecem serviços de tecnologias móveis ou de internet: 39% disseram preferir adquirir serviços da Apple e Samsung, 30% citaram a atual operadora de celular e 16% comparariam de outras empresas de tecnologia como Google e Facebook. (Convergência Digital, dados de pesquisa da consultoria Oliver Wyman, que ouviu 1.021 brasileiros entre agosto e setembro de 2018. Acesso em 4.8.19)

TV por assinatura: sem mudança de postura, cai ainda mais a a base de clientes. O primeiro semestre de 2019 manteve a trajetória de queda do serviço de televisão por assinatura no Brasil. O total de assinantes caiu de 17,51 milhões para 16,7 milhões, recuo de 804 mil ou 4,59%. Em 12 meses, o recuo foi de 1,23 milhão (-6,86%). No fim de junho, a Claro/Net mantinha domínio com 49,24% dos acessos em serviço na TV paga brasileira, ao concentrar 8,22 milhões de clientes. A Sky, em segundo, tem 29,92%, ou R$ 4,99 milhões de assinantes. A Oi, com 1,58 milhão, tem 9,48% do mercado, enquanto a Vivo, com 1,46 milhão, detém 8,74%. Todas elas chegaram a junho com menos assinantes do que quando o ano começou. A Claro/Net perdeu 372,9 mil assinantes no período, ou 4,33%. A Sky perdeu 281,7 mil, ou 5,33%; a Oi perdeu 17,41 mil, recuo de 1%; e a Telefônica perdeu 106,28 mil, 6,78% do total. (Convergência Digital. Acesso em 4.8.19)

Escassez de talentos e complexidade travam projetos de Internet das Coisas. Pesquisa com mais de 3.000 tomadores de decisões de IoT em organizações empresariais (para dar ao setor uma visão holística e de mercado do ecossistema de IoT, incluindo taxas de adoção, tendências de tecnologias relacionadas, desafios e benefícios da IoT) indica que a adoção de IoT está crescendo rapidamente, e os entrevistados acreditam que 30% da receita de sua empresa daqui a dois anos virá graças à IoT. No entanto, o setor enfrenta uma lacuna de habilidades em IoT, além de desafios de complexidade e segurança que podem comprometer os benefícios de negócios se não forem abordados. 85% dos entrevistados estão em processo de adoção de IoT e três quartos têm projetos de IoT no planejamento. Entre os que adotam a IoT, 88% acreditam que é fundamental para o sucesso do negócio. Os que já adotaram IoT acreditam que verão um retorno do investimento (ROI) de 30%, incluindo economias e eficiência, daqui a dois anos. Quase todos os que adotam IoT (97%) têm preocupações de segurança ao implementá-la, mas isso não impede a adoção. 38% dos que adotaram a IoT citam a complexidade e os desafios técnicos de usar a tecnologia como barreira para promover a adoção. A falta de talentos e treinamento apresenta desafios para metade dos que adotaram a IoT, e 47% dizem que não há profissionais qualificados suficientes disponíveis. Os entrevistados acreditam que os mobilizadores fundamentais de tecnologia para o sucesso da IoT nos próximos dois anos são Inteligência Artificial, computação de fronteira e 5G. Quase um terço dos projetos (30%) falha na fase de prova de conceito, geralmente porque a implementação é cara ou os benefícios finais não são claros. A proliferação de dispositivos de IoT permite que as empresas levem a inteligência da nuvem à fronteira, para criar soluções que sejam adaptáveis e responsivas a seus ambientes. “De acordo com os estudos Global DataSphere IoT Devices e Data Forecast, o IDC espera que haja 41,6 bilhões de dispositivos de IoT conectados até 2025, crescendo a uma taxa de 8,9% durante o período da previsão”, disse Carrie MacGillivray, vice-presidente de grupo de IoT, 5G e Mobilidade no IDC. “À medida que o mercado amadurece, a IoT se torna cada vez mais o tecido que permite a troca de informações de ‘coisas’ para pessoas e processos. Os dados tornam-se o denominador comum – à medida que são capturados, processados e usados a partir das fronteiras mais próximas e mais distantes da rede para criar valor para indústrias, governos e a vida dos indivíduos”, completou o executivo. (Internet Móvel, dados da IoT Signals, uma nova pesquisa elaborada pela Microsoft para fornecer uma visão global do cenário da Internet das Coisas – IoT. Acesso em 4.8.19)

A pesquisou incluiu mais de 3.000 tomadores de decisões de IoT em organizações empresariais para dar ao setor uma visão holística e de mercado do ecossistema de IoT, incluindo taxas de adoção, tendências de tecnologias relacionadas, desafios e benefícios da IoT. O relatório indica que a adoção de IoT está crescendo rapidamente, e os entrevistados acreditam que 30% da receita de sua empresa daqui a dois anos virá graças à IoT. No entanto, o setor enfrenta uma lacuna significativa de habilidades em IoT, além de desafios de complexidade e segurança que podem comprometer os benefícios de negócios se não forem abordados. “A IoT está transformando empresas em todos os setores e impulsionando inovações revolucionárias”, disse Sam George, diretor de Azure IoT. “Nossa pesquisa mostra que liberar todo o potencial da IoT exige que o setor lide com os principais desafios, como escassez de habilidades, preocupações com segurança e complexidade da solução”, acrescenta o eexecutivo. Principais conclusões do levantamento IoT Signals: 85% dos entrevistados estão em processo de adoção de IoT e três quartos deles têm projetos de IoT no planejamento. Entre os que adotam a IoT, 88% acreditam que a IoT é fundamental para o sucesso do negócio. Os que já adotaram IoT acreditam que verão um retorno do investimento (ROI) de 30%, incluindo economias e eficiência, daqui a dois anos. Quase todos os que adotam IoT (97%) têm preocupações de segurança ao implementá-la, mas isso não impede a adoção. 38% dos que adotaram a IoT citam a complexidade e os desafios técnicos de usar a tecnologia como uma barreira para promover sua adoção. A falta de talentos e treinamento apresenta desafios para metade dos que adotaram a IoT, e 47% dizem que não há profissionais qualificados suficientes disponíveis.
Os entrevistados acreditam que os mobilizadores fundamentais de tecnologia para o sucesso da IoT nos próximos dois anos são Inteligência Artificial, computação de fronteira e 5G.Quase um terço dos projetos (30%) falha na fase de prova de conceito, geralmente porque a implementação é cara ou os benefícios finais não são claros. A proliferação de dispositivos de IoT permite que as empresas levem a inteligência da nuvem à fronteira, para criar soluções que sejam adaptáveis e responsivas a seus ambientes. “De acordo com os estudos Global DataSphere IoT Devices e Data Forecast, o IDC espera que haja 41,6 bilhões de dispositivos de IoT conectados até 2025, crescendo a uma taxa de 8,9% durante o período da previsão”, disse Carrie MacGillivray, vice-presidente de grupo de IoT, 5G e Mobilidade no IDC. “À medida que o mercado amadurece, a IoT se torna cada vez mais o tecido que permite a troca de informações de ‘coisas’ para pessoas e processos. Os dados tornam-se o denominador comum – à medida que são capturados, processados e usados a partir das fronteiras mais próximas e mais distantes da rede para criar valor para indústrias, governos e a vida dos indivíduos”, completou o executivo.

. (Internet Móvel, dados da IoT Signals, uma nova pesquisa elaborada pela Microsoft para fornecer uma visão global do cenário da Internet das Coisas (IoT). Acesso em 4.8.19)

Brasil é top 3 entre os países que mais originam ataques a credenciais na internet. Ao avaliar 18 meses entre novembro de 2017 a abril de 2019, a Akamai identificou 57,97 milhões de tentativas de login mal-intencionadas. E apontou que 5,5% do total, ou 3,19 milhões desses ataques, foram realizados a partir do Brasil. Isso coloca o Brasil no terceiro lugar do ranking que reúne 20 países de onde foi originado o maior volume de ataques a credenciais, atrás dos EUA (com 18,54 milhões de ataques) e da Rússia (com 5,38 milhões). 3,54 milhões dos ataques foram contra organizações de serviços financeiros. Os Estados Unidos foram a fonte da maior parte dos logins mal-intencionados contra o setor de serviços financeiros, seguidos pela China, pela Malásia, pelo Brasil e pela Alemanha. A maioria (94%) dos ataques que vimos contra o setor de serviços financeiros durante esse período ocorreu por um dos quatro métodos: injeção de SQL (SQLi), inclusão de arquivo local (LFI), cross-site scripting (XSS) ou injeções de Java OGNL. As injeções de Java OGNL representaram mais de 8 milhões de tentativas durante esse período de 18 meses. Esse grande volume nos faz lembrar que os ataques contra o Apache Struts ainda são uma opção muito popular para os criminosos direcionados para o setor de serviços financeiros. (Convergência Digital, dados de relatório da Akamai, que analisa o peso dos ataques contra o sistema financeiro na internet e avalia por onde surgem os maiores volumes de tentativas de roubos de credenciais, como logins e senhas, identidades, etc. Acesso em 4.8.19)

Assistir vídeo na internet é hábito predominante no Brasil. 93% dos entrevistados de pesquisa acessam alguma plataforma de streaming ou serviços de conteúdo em vídeo pela internet. Desses, 53% afirmam que assistem algum streaming todo dia, 24% acessam de quatro a seis vezes por semana, 15% veem duas a três por semana e 7% assistem uma vez por semana ou períodos superiores a esse. Quando perguntados quanto tempo gastam assistindo conteúdo na plataforma de streaming por dia em média, 55% disseram que assistem de uma a três horas por dia, 32% assistem de três a seis horas e 13% assistem por mais de seis horas. Entre as plataformas mais assistidas destacam-se a Netflix (94% dos respondentes tem assinatura), Google Play (40%), HBO Go (29%), Amazon Prime Video (21%) e Fox+ (20%). Também foram mencionadas Watch ESPN (10%), EI Plus (9%), Play Plus (8%), Dazn (7%), Clackle (5%), Looke (5%) e Oldflix (3%). Sobre preços, 40% disseram que gastam entre R$40 a R$50, 18% afirmaram gastar menos de R$30, 16% gastam de R$60 a R$70 reais e 23% gastam mais de R$80. (Internet Móvel, dados de pesquisa feita pelo site Toluna com 826 pessoas no Brasil, realizada entre 1o e 12 de julho com 827 pessoas, segundo classificação utilizada pela Abep – Associação Brasileira de Empresas de Pesquisa, em que pessoas da classe C2 têm renda média domiciliar de R$ 1.625 por mês. Estudo feito com pessoas acima de 18 anos, todas as regiões brasileiras, com 3% de margem de erro e 95% de margem de confiança. Acesso em 4.8.19)

Nuvem pública é usada no Brasil para back-up de dados e fluxos locais. 72% das empresas com mais de 200 funcionários no Brasil registraram incidentes com perda ou indisponibilidade de dados em 2018. 16% tiveram perda irreversível de dados com prejuízo médio de U$ 388 mil, ou R$ 1,5 milhão. Houve evolução global no volume de dados utilizados por essas empresas, com crescimento de 569% em 2018 em comparação a 2016. No Brasil, o avanço foi de 805%. O movimento reflete o reconhecimento da importância dos dados por parte das empresas, na medida em que 92% dos entrevistados destaca o alto valor potencial de sua exploração. 40% das empresas consultadas utilizam nuvem pública, frente às 28% de2016. No Brasil, a adoção chega a 43% (2018), crescimento de 8% em relação a 2016. Quase todas as empresas (98%) têm a nuvem pública como parte de sua infraestrutura de proteção de dados. Localmente, os principais usos da proteção de dados dentro da nuvem pública incluem: para back-up de fluxos de trabalho/dados locais (58%); para serviços de backup/snapshot para proteção de fluxos de trabalhos desenvolvidos em nuvem pública usando arquiteturas legadas de aplicações (51%,); para serviços de backup/snapshot para proteção de fluxos de trabalhos desenvolvidos em nuvem pública usando novas arquiteturas de aplicações (48%); para proteção de aplicativos de SaaS (44%); versões compatíveis com a nuvem de sofware de segurança de dados locais para proteger fluxos de trabalho de nuvem pública (37%). Quando consideradas as soluções de proteção de dados em ambientes de nuvem pública, o crescimento dos dados foi indicado por 64% das empresas globais que reconhecem a importância da escalabilidade – 41% delas citaram a importância da infraestrutura de proteção de dados ou serviços requisitada para proteger um ambiente escalável, enquanto 40% mencionaram a relevância da escalabilidade para atender ao crescimento dos fluxos de trabalho em nuvem pública. No Brasil, cerca de 45% das empresas consultadas admitem dificuldades para encontrar uma solução para a segurança de dados no contexto de novas tecnologias, como inteligência artificial e machine learning. 48% conta com solução de segurança de dados. 95% das empresas consultadas globalmente relataram enfrentar pelo menos um desafio na proteção de seus dados corporativos. Os principais problemas registrados foram: a complexidade de configurar e operar software e hardware de proteção de dados e os crescentes custos de armazenamento e gerenciamento de cópias de backup devido ao crescimento rápido no volume de dados (46%); a falta de soluções de segurança de dados para tecnologias emergentes (45%); a necessidade de garantir atuação em acordo com normas governamentais (41%). Para 84% a transformação contínua das novas tecnologias gera um contexto no qual as atuais soluções de proteção de dados corporativos não serão capazes de suprir todas as demandas futuras do negócio. (Cloud Computing, dados de pesquisa “Global Data Protection Index”, conduzido pela consultoria Vanson Bourne, encomendada pela Dell Technologies em 18 países, incluindo o Brasil, que mapeou o avanço do uso de soluções voltadas para a proteção dos dados no ambiente corporativo. Acesso em 4.8.19)

Mais de 60% dos brasileiros fazem pagamentos por canais digitais. Mais de 60% dos brasileiros das classes A, B e C fazem pagamentos de contas, compras e transações bancárias por meio de canais digitais – como aplicativos PayPal, PagSeguro e Google Play. O dado é de . Foram entrevistadas mais de 1.000 pessoas de classes média e alta, no Brasil, Colômbia e México. No México, a porcentagem é similar à brasileira, 62%, já na Colômbia é de 52%. A adesão é menor em relação às chamadas fintechs, empresas que oferecem serviços bancários ou financeiros de instituições sem locais físicos. Entre os ouvidos, 56% manifestaram adotar esse tipo de meio de pagamento no Brasil, contra 34% no México e 30% na Colômbia. Os brasileiros também são os que mais utilizam dispositivos móveis para abrir contas bancárias: 65%. No México, o número cai para 52%, e na Colômbia para 48%. Menos pessoas estão se dirigindo a agências para resolver pendências financeiras: no Brasil, 58%; no México, 65%; na Colômbia, 64%. O Brasil também lidera o uso de cartões de crédito: 57% relataram usar este meio com mais frequência do que o débito. O índice foi de 38% no México e 28% na Colômbia. Quase 74% dos brasileiros disseram ter cartões tanto de crédito quanto de débito. (Poder 360, dados de estudo divulgado pela empresa IDC, intitulado “Como fintechs e bancos podem democratizar os serviços financeiros na América Latina” e da Agência Brasil. Acesso em 4.8.19)

Ataques por malware em IoT cresceram 55% no 1º semestre. Embora o volume global de malware tenha caído 20%, houve aumento de 15% nos ataques de ransomware. No Reino Unido houve aumento de 195%. Isso pode representar nova preferência dos criminosos por ransomware-as-a-service (RaaS) e exploit kits de malware de código aberto. À medida que empresas e consumidores continuam conectando dispositivos à Internet sem medidas de segurança adequadas, os dispositivos de IoT têm sido cada vez mais aproveitados pelos cibercriminosos para distribuir payloads (código malicioso com forte capacidade de destruição) de malware. Para aumentar a eficácia do ataque, os criminosos estão separando o payload do vetor de infecção. Com isso, evita-se a detecção e facilita-se a disseminação do malware. No primeiro semestre de 2019, houve aumento de 55% em ataques de IoT, o que supera os dois primeiros trimestres de 2018. Já o volume de cryptojacking atingiu 52,7 milhões nos primeiros seis meses do ano, aumento de 9% em relação aos últimos seis meses de 2018, parcialmente atribuído à alta dos preços do bitcoin e da Monero. Isso faz do cryptojacking uma opção lucrativa para cibercriminosos. O Coinhive continua a ser a principal assinatura de cryptojacking, apesar do fechamento deste serviço. Um motivo para a alta detecção é que os sites comprometidos não foram limpos desde a infecção – mesmo com o serviço Coinhive não existindo e a URL abandonada. Os cibercriminosos têm como alvo portas não-padrão para o tráfego da web, forma de entregar cargas sem serem detectados. Com base em amostras de mais de 210 milhões de ataques de malware registrados até junho, o Capture Labs monitorou o maior pico registrado desde o rastreamento do vetor: em maio de 2019, um quarto dos ataques de malware atingiu portas não padrão. Já os PDFs tradicionais e arquivos do Office continuam aproveitados para entregar payloads. Em fevereiro e março de 2019, 51% e 47% dos ataques “nunca vistos” vieram por meio de PDFs ou arquivos do Office. (Convergência Digital, dados da edição semestral do Relatório de Ameaças Cibernéticas da SonicWall 2019. Acesso em 4.8.19)

Aumenta em 11% a remoção de conteúdo pirata na Internet no Brasil. No primeiro semestre de 2019, a ABES (Associação Brasileira das Empresas de Software) removeu 45.374 conteúdos ilegais da internet – 11% a mais do que no mesmo período em 2018. A ação acontece desde 2005 e é realizada por meio do Monitoramento da Internet da associação, cujo objetivo é rastrear na internet ofertas irregulares de software das companhias associadas à entidade que violarem os direitos da propriedade intelectual. Dos mais de 45 mil conteúdos removidos, 24.578 eram anúncios e 1.419 anunciantes em sites de leilão, aumento de 22% em relação a 2018. 19.330 links foram removidos, decréscimo de 2%. A entidade analisou diversos sites ao longo do ano e removeu 46, representando aumento de 39%. A pirataria de software reproduz ilegalmente um programa de computador sem a autorização expressa do titular da obra e sem a licença de uso. Segundo relatório Fast Facts da Trend Micro, o Brasil está em segundo lugar no ranking de países mais afetados por ransomware, com 10,64% das ameaças globais. A associação já conseguiu derrubar mais de 687 mil conteúdos ilegais desde o início do monitoramento. (Convergência Digital, dados da ABES – Associação Brasileira das Empresas de Software. Acesso em 4.8.19)

No Brasil, 65% das empresas acreditam que seus dados estão à venda na Dark Web. O Brasil é campeão em incidentes de segurança na nuvem por conta da imaturidade das empresas com relação à segurança de dados. 78% dos entrevistados no Brasil afirmaram já ter sofrido algum tipo de ataque por esse motivo, porcentagem superior à média global, de 73%. Um dado preocupante: 65% das empresas brasileiras acreditam que seus dados já estejam à venda na Dark Web e temem um vazamentos maior de dados devido à mudança para a nuvem. A falta de visibilidade nos workloads na nuvem foi apontada como a causa principal por esses executivos brasileiros, uma vez que 90% relatou problemas em monitorar todos os workloads na nuvem, de acordo com o estudo, que entrevistou 1.250 profissionais tomadores de decisões em segurança de 11 países pelo mundo. Apesar de mais da metade (55%) do workload computado das empresas brasileiras ter migrado para a nuvem, a área de segurança tem dificuldade para acompanhar esse movimento. Isso porque mais da metade (54%) das companhias indicaram que a maturidade da segurança da nuvem de suas organizações não é capaz de acompanhar a rápida expansão dos aplicativos na nuvem. “A adoção de novas tecnologias quase sempre levou a brechas na segurança, mas nós descobrimos que a brecha criada pela computação na nuvem representa um risco ainda maior do que imaginávamos dado o conjunto de dados confidenciais e essenciais à empresa que são armazenados na nuvem”, reforça o diretor de Tecnologia da Symantec, Vladimir Amarante. (Cloud Computing, dados de estudo Cloud Security Threat Report (CSTR) da Symantec. Acesso em 4.8.19)

Em maio, Brasil teve mais de 140 milhões de ameaças disseminadas por e-mail. O Brasil é o terceiro país no mundo com mais ameaças disseminadas por e-mail, com um total de mais de 140 milhões (142.606.339) de ameaças bloqueadas pela Trend Micro. O país que encabeça o ranking de ameaças por e-mail são os EUA, com mais de 900 milhões (913.135.758) de ameaças no mês de maio. Na segunda colocação está a China, com mais de meio milhão de ameaças no período (508.273.249). (Convergência Digital, dados do relatório “Fast Facts”, que analiso o panorama mundial das ameaças cibernéticas durante maio de 2019, feito pela Trend Micro. Além dos sensores da SPN, os dados coletados também vieram de pesquisadores da Trend Micro, da equipe do Zero Day Initiative (ZDI), da equipe de Threat Hunting, da equipe de Serviço Móvel de Reputação de Aplicativos (MARS) e da Smart Home Network (SHN). Acesso em 27.7.19)

Internet ultrapassa TV como principal fonte de informações científicas no Brasil. Pesquisa mostra que a maioria dos brasileiros tem perspectiva otimista em relação à ciência e tecnologia. A internet se tornou o principal canal de informação científica, ultrapassando a televisão: em 2006, a TV aparecia com 15% das respostas, enquanto a internet 9%. Em 2019, a TV foi citada como principal fonte de informação científica por 11%, enquanto a internet, 14%. 86% associam o sistema de posicionamento global GPS com uso de satélites; 81% entendem que o centro da Terra é muito quente e 80% que terremotos podem causar tsunamis. Por outro lado, 73% acreditam que antibióticos matam vírus – quando na verdade miram as bactérias. Apesar da credibilidade em universidades e pesquisadores, 90% dos entrevistados não souberam apontar o nome de um cientista e 88% não se lembravam de nenhuma instituição de ciência, nem universidades. A pesquisa ouviu 2,2 mil pessoas, de 16 a 75 anos de idade, residentes em todas as regiões do país. Os entrevistados acreditam que a C&T é essencial para o desenvolvimento da nação e 86% creem que a pesquisa científica é preponderante para a indústria. O mesmo percentual vê a C&T como um meio para gerar mais oportunidades. Do total de participantes, 62% declararam ter algum interesse em C&T. Os temas que mais atraem a atenção do brasileiro são medicina e saúde (79%) e meio ambiente (76%). O prestígio se estende aos cientistas que, para 41% dos entrevistados, são “pessoas inteligentes que fazem coisas úteis à humanidade”. Para os brasileiros, os cientistas de universidades e institutos públicos de pesquisa estão entre as fontes mais confiáveis de informação. Em uma escala de -1 a 1, o índice de confiança dos cidadãos nessa categoria profissional é de 0,84, atrás apenas dos médicos (0,85). Em seguida, aparecem cientistas de empresas (0,46). Cerca de 90% dos cidadãos afirma que é importante aumentar ou manter os esforços do governo na área. (Convergência Digital, dados de pesquisa Percepção Pública da C&T no Brasil 2019, realizada pelo Centro de Gestão e Estudos Estratégicos (CGEE) por encomenda do Ministério de Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações. Acesso em 27.7.19)

Sem rede e velocidade de conexão, escola rural padece para acessar à Internet. A falta de infraestrutura para acesso à internet e a baixa velocidade de conexão são os principais desafios para a conectividade das escolas em áreas rurais. Apenas 34% das escolas possuem ao menos um computador com acesso à internet e a velocidade de conexão é baixa para permitir uso pedagógico, na faixa de 2 Mbps. Para 43% das escolas rurais, a falta de acesso à internet deve-se à falta de infraestrutura na região onde a instituição se localiza e para 24% é devido ao alto custo da conexão. Ainda nas escolas rurais, 52% dos responsáveis afirmam que os professores levam o próprio dispositivo para desenvolver atividades com os alunos. A maioria dos responsáveis (58%) usa o telefone celular particular, sendo que 52% afirmaram que se tratava de um dispositivo próprio, não custeado pela instituição, para atividades administrativas, tais como acessar a páginas ou sites (49%), enviar mensagens por aplicativo (49%) e comunicar-se com a secretaria de educação (51%). Os percentuais de 2018 são maiores que os verificados em 2017. Nas escolas em áreas urbanas, a internet está praticamente universalizada, com 98% delas tendo ao menos um computador com acesso à internet. 42% das escolas privadas têm acima de 11 Mbps enquanto nas públicas apenas 12%, mas existe uma proporção grande de diretores que não sabem a velocidade da internet. Nas escolas públicas urbanas, 58% dos professores utilizam o celular em atividades com os alunos, sendo que 51% deles fazem uso da própria rede 3G e 4G para realizar estas atividades. Já nas escolas rurais, 58% dos responsáveis pelas escolas utilizaram o telefone celular para atividades administrativas. (Convergência Digital, dados da TIC Educação, do Comitê Gestor da Internet no Brasil (CGI.br), por meio do Centro Regional de Estudos para o Desenvolvimento da Sociedade da Informação (Cetic.br) do Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto BR (NIC.br) 2018. Acesso em 19.7.19)

Um em cada quatro sites de vendas já foi processado no Brasil. Um em cada quatro sites de vendas no Brasil já sofreu algum processo judicial. O e-commerce experimenta forte crescimento, de 37,5% de 2018 para 2019. São 930 mil dos 23 milhões de sites brasileiros (embora desses, só metade estejam ativos), sendo que 250 mil novos. A maior parte desses sites vende poucos produtos – 73,6% do total vende no máximo 10 produtos. Já os que vendem mais de 100 são 14% do total. A grande maioria dos artigos vendidos custa menos de R$ 100 (74%). Outros 11,3% vendem produtos de até R$ 500 e 11,4% acima de R$ 1 mil. O uso de carteiras virtuais é disseminado, acessível em 50,2% dos sites. Já o uso de SSL para maior segurança está em 83,3%. O uso de analytics também é popular, com cerca de 55% dos portais já se valendo desse tipo de ferramenta. Grande parte (45%) das páginas web de vendas são hospedadas nos EUA, sendo apenas 28,4% hospedadas no Brasil – enquanto 26,2% não estão em nem um, nem outro. 8% dos e-commerce faturam mais de R$ 100 milhões por ano. A maior fatia, 27%, fatura menos de R$ 250 mil. E 62% tem receitas anuais superiores a R$ 1 milhão. (Convergência Digital, dados de pesquisa da Paypal e da Bigdata Corp. Acesso em 19.7.19)

Mais de 620 mil consumidores pedem bloqueio de telemarketing. Foi grande a procura no primeiro dia de adesões ao cadastro ‘Não Me Perturbe’, o serviço criado pelas operadoras de telecomunicações para inscrever números de telefones para os quais ficam bloqueadas as ligações de teles oferecendo serviços de telefonia, internet e TV por assinatura. Até às 17h, já foram cadastradas 620 mil pessoas, que fizeram mais de 450 mil solicitações de bloqueio. Em média foram 13 mil acessos simultâneos, com pico superior a 40 mil nas primeiras horas de funcionamento do site www.naomeperturbe.com.br. Em que pese a pressão da Anatel por uma resposta às ligações indesejadas, as empresas sustentam que a ferramenta criada por elas é um compromisso de adoção de boas práticas. O site é uma das iniciativas do código de conduta relacionado a telemarketing que as teles vão apresentar até setembro deste 2019. (Convergência Digital, dados do Sinditelebrasil e a Anatel. Acesso em 19.7.19)

Perda dos dados é o medo real dos gestores de segurança com a nuvem pública. As quatro principais vulnerabilidades encontradas na nuvem pública por gestores de segurança decorporações foram acesso não autorizado à nuvem (42%), interfaces inseguras (42%), configuração incorreta da plataforma de nuvem (40%) e hijacking (invasão) de contas (39%). As equipes de segurança lutam contra a falta de visibilidade da segurança e conformidade das infraestruturas de nuvem (67% no total). Definir políticas de segurança consistentes na nuvem e ambiente on premise e a falta de recursos de segurança qualificados são pontos que empataram no terceiro lugar (31% cada). As ferramentas de segurança legadas não são projetadas para nuvens públicas. Para 66% dos entrevistados as soluções tradicionais de segurança não funcionam ou disponibilizam funcionalidades limitadas em ambientes de nuvem. A segurança ainda é um gargalo, 29% dos entrevistados não usam a nuvem pública por medo com a segurança dos dados, 28% por conta do risco de comprometimento dos dados, 26%, pelos desafios de conformidade, e 26% assumem a falta de experiência e de recursos qualificados de segurança. Outro ponto destacado é que os fornecedores de nuvens públicas expandem os seus serviços de segurança para uma maior proteção das suas plataformas, mas é de responsabilidade dos seus clientes assegurar seus dados e suas aplicações. A maioria das organizações indicou que as suas instâncias em nuvem pública não foram alvo de ataque (54%), 25% não sabia se já tinham experimentado algum tipo de falha e outros 15% confirmaram ter tido incidentes de segurança na nuvem. 15% afirmaram que já sofreram incidentes de segurança na nuvem, os criminosos estão explorando as vulnerabilidades de nuvem das organizações. (Cloud Computing, dados de relatório 2019 Cloud Security Report, da Check Point, do grupo francês Publicis. Acesso em 19.7.19)

Internet fica com 47% dos gastos com publicidade. Os gastos globais com publicidade devem crescer 4,6% em 2019, sendo que a internet morde fatias cada vez maiores do bolo total. A publicidade na internet fica com 47% dos gastos com publicidade em 2019, acima dos 44% de 2018. Esse crescimento continua, embora em ritmo mais lento por conta da maturidade do mercado. Em projeções, até 2021 a internet deve deter mais da metade da propaganda mundial, concentrando 52% dos gastos globais com publicidade. A análise é que enquanto as grandes marcas ainda dependem muito da mídia tradicional, as pequenas e médias empresas gastam seus orçamentos em plataformas como o Google e o Facebook. Por outro lado, os grandes anunciantes dedicam, em média, menos da metade de seus orçamentos à publicidade online. Os gastos globais com publicidade devem aumentar para 28 bilhões de dólares em 2019, e cerca de metade do crescimento seria dos EUA, ajudado pelo rápido crescimento da publicidade na internet. (Convergência Digital, dados da consultoria Zenith, do grupo francês Publicis. Acesso em 19.7.19)

Acesso à Internet reproduz desigualdade social e econômica no Brasil. A falta de acesso à internet repete as adversidades e exclusões verificadas na sociedade brasileira referentes a analfabetos, menos escolarizados, negros, população indígena e desempregados. Se a Internet não produz diretamente a exclusão, a reproduz, tendo em vista que os que mais acessam são justamente os mais jovens, escolarizados, remunerados, trabalhadores qualificados, homens e brancos. Logo, sustentam os especialistas, há uma necessidade de se planejar intervenções sobre grupos menos favorecidos por meio de políticas para diminuir as desigualdades de acesso. A internet apresenta amplos potenciais, dada a sua capacidade de compartilhamento e circulação de grandes volumes de dados por diferentes indivíduos, e também pela possibilidade de descentralização da produção de informações. A rede reduziu os custos tanto da produção quanto da distribuição e comunicação de conteúdos, notícias e bens culturais – bens simbólicos facilmente disseminados por blogs, redes sociais, fóruns online, plataformas de compartilhamento de conteúdo etc. O surgimento das novas tecnologias de informação e comunicação (TICs) alterou as dinâmicas sociais e impactou diferentes instâncias da vida social. Essa potência faz com que a internet seja abordada pelos seus aspectos positivos e por sua faculdade emancipadora, mas conforme o estudo – feito a partir da TIC Domicílio 2017, realizado peloCetic.br – há diferença marcante entre os grupos. Como a utilização das TICs está diretamente relacionada a aspectos cognitivos dos sujeitos, como conhecimento de seu uso, acesso à linguagem letrada, nível de instrução, escolaridade etc, os mais escolarizados acessam mais a internet e também os que possuem maior índice de acumulatividade das práticas, ou seja, os que demonstram maior compreensão e disposição para o mundo digital. Os dados mostraram ainda que há pouca diferença entre hábitos de acesso dos homens e das mulheres. As mulheres estão mais interessadas do que os homens em compartilhar conteúdo recebido ou postar textos, imagens e vídeos de autoria própria. Os homens estão mais interessados em criar ou atualizar blogs e páginas da internet. (Convergência Digital Inclusão Digital, dados de estudo produzido pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada- IPEA. Acesso em 8.6.19)

Sete em cada 10 brasileiros desconhecem ou conhecem muito pouco a Lei de Dados Pessoais. 75% dos brasileiros desconhecem ou conhecem muito pouco a Lei de Proteção de Dados – marco jurídico-regulatório que entrará em vigor no país em agosto de 2020 e passará a estabelecer princípios, direitos e deveres a considerar no tratamento de dados pessoais de consumidores e usuários de serviços. Esse indicador segue na contramão do apurado pela pesquisa no Reino Unido em 2018, em que 6 em cada 10 pessoas afirmaram estar totalmente ou parcialmente cientes sobre a General Data Protection Regulation (GDPR), legislação similar adotada pela União Europeia desde maio de 2018. Além da baixa percepção em relação à Lei, a maior parte dos entrevistados (62%) declara nunca ter tido problemas com o vazamento de seus dados pessoais e 13% apontaram problemas com dados indevidamente expostos, por conta de sites hackeados ou quando foram vítimas de fraude. Entre os participantes da pesquisa britânica, os percentuais ficaram em 49,6% e em 7,4%, respectivamente. Embora não se sintam seguros no mundo digital, os brasileiros afirmaram que acabam fornecendo informações – o que ocorre com mais frequência no preenchimento de cadastros em sites ou durante operações de compras online. No contato com lojas físicas, a sensação de segurança é maior quando há a necessidade de compartilhar dados. A faixa etária é o fator que mais influencia a predisposição do consumidor em disponibilizar ou não suas informações. Quanto maior a idade (50 anos ou mais), maior é o cuidado com a internet. Os brasileiros mais jovens (18 a 29 anos) demonstraram ser menos cautelosos nas interações digitais e presenciais: Entre aspectos elencados pelos consumidores na hora de compartilhar seus dados pessoais, a confiabilidade de sites ou marcas obteve o maior total de menções dos brasileiros (63%) ( 57,5% para os participantes da pesquisa no Reino Unido). Para 6 em cada 10 entrevistados do Brasil (59%), a popularidade e o vínculo prévio com as marcas são atributos mais relevantes do que as indicações feitas por amigos e familiares, para orientar a intenção de abrir informações pessoais para empresas. O indicador nacional é o dobro da média apurada entre britânicos (30%). (Convergência Digital Internet, dados de pesquisa da Serasa Experian. Acesso em 14.6.19)

Telefonia fixa perdeu 157 mil linhas de março para abril. O serviço de telefonia fixa deixou de ser prestado em 2,69 milhões de domicílios nos últimos 12 meses (-6,88%). 36,36 milhões de domicílios brasileiros possuíam telefone fixo no quarto mês do ano. Em abril, a Telefônica (Vivo) registrou 12,29 milhões de domicílios atendidos com linhas fixas (33,80% de mercado), a Oi teve 11,36 milhões (31,24%) e a Claro teve 10,12 milhões (27,84%). Nos últimos 12 meses, a Vivo apresentou redução de 1,08 milhão de linhas (-8,05%), a Oi menos 1,17 milhão (-9,33%) e a Claro menos 660,46 mil (-6,12%). As Prestadoras de Pequeno Porte (PPPs – empresas que detêm menos de 5% de cada mercado de varejo de telecomunicações em que atuam) registraram aumento de 16,93 mil domicílios na prestação da telefonia fixa (+1,04%). Na variação de março para abril de 2019, o serviço de telefonia fixa deixou de ser prestado em 147,73 mil residências (-0,40%). Enquanto os grandes grupos de telecomunicações apresentaram redução total de 170,15 mil linhas fixas (-0,49%), as PPPs tiveram acréscimo de 22,42 mil (+1,39%). Nos domicílios brasileiros, a telefonia fixa prestada em regime público (concessões) apresentou redução de 1,96 milhão de linhas (-8,88%) em doze meses. Nesse período, a diminuição das linhas fixas em regime privado (autorizadas) foi de 707,5 mil unidades (-4,27%). Entre março e abril, a redução foi de 88,76 mil domicílios (-0,44%) para a prestação em regime público e de menos 68,89 mil (-0,43%) no regime privado. (Convergência Digital, dados da Anatel. Acesso em 8.6.19)

Brasil fica nas últimas posições em ranking mundial de uso de Big Data e Analytics. O Brasil subiu uma posição, mas continua entre os cinco países menos competitivos. Na lista que avalia 63 países, o Brasil ficou em 59º lugar: em relação a 2018, houve ganho de três posições. O avanço do país no ranking está relacionado à simplificação dos marcos regulatórios no país — entre eles a redução no número de dias para abertura de empresas (20,5 dias em 2019 contra 79,5 dias em 2018, tomando como base a cidade de São Paulo) e para exportação de serviços ligados à tecnologia da informação (55,9 em 2017 contra 54,7 em 2016). O Brasil ficou em último lugar (63ª) no quesito spread da taxa de juros (taxa média de 32,21% ao ano em 2018, enquanto a média dos países pesquisados é de 3,89%). Também teve desempenho ruim nos fatores ligados à relação entre setores público e privado: compliance dos contratos públicos (62º), burocracia (62º), equidade de oportunidades (62º), e balanço das contas governamentais (62º), corrupção (58º), transparência (51º). (Convergência Digital – Cloud Computing, dados de Anuário de Competitividade Mundial 2019 – World Competitiveness Yearbook, realizado pela escola suíça IMD e, no Brasil, em parceria com a Fundação Dom Cabral. Acesso em 8.6.19)

Fraude na Internet: Um em cada cinco brasileiros já foi vítima de roubo de identidade. 1 em cada 5 brasileiros já foi vítima de roubo de identidade, o que representa 24,2 milhões de potenciais vítimas no país. 51,3% dos usuários entrevistados na pesquisa apontaram o número de telefone como o dado mais utilizado de forma fraudulenta, seguido de credenciais de redes sociais (44,3%), credenciais de e-mail (37,1%), CPF (26,8%) e número de cartão de crédito (19,3%). O roubo de identidade, prática cada vez mais comum e perigosa, ocorre quando um cibercriminoso se infiltra em uma fonte de dados e extrai informações confidenciais. Existem três maneiras mais comuns nas quais um hacker consegue acesso a informações privadas dos usuários: pontos vulneráveis de segurança em empresas, fragilidades em servidores terceirizados por essas empresas que contenham base de dados vazadas sem senha de proteção e casos de ex funcionários de empresas que, após serem demitidos, divulgam informações confidenciais de usuários e clientes. A porta de entrada para o roubo de identidade na internet consiste em hackear o e-mail das vítimas. É com ele que os usuários cadastram e criam contas em sites, logam em redes sociais, sincronizam senhas, armazenam dados e arquivos pessoais ou registram o número de cartão de crédito em compras online. Por isso, ao ter posse da credencial de uma única conta, um cibercriminoso pode facilmente acessar outros dados e se passar pela vítima para fazer compras, pedir empréstimos, abrir empresas falsas ou aplicar golpes em outros usuários. (Convergência Digital, dados de pesquisa da PSafe, desenvolvedora dos aplicativos dfndr. Acesso em 2.6.19)

Mais de 22 mil conteúdos ilegais da Internet foram removidos no Brasil no 1º tri. 22.197 conteúdos ilegais foram removidos da internet no primeiro trimestre de 2019 – 9% a mais que o mesmo período em 2018. De acordo com os dados do monitoramento, todos os tipos de conteúdo ilegal analisados (anúncios, links e sites) aumentaram no período analisado. Foram detectados 42 sites que violavam o Direito Autoral de Programas de Computador e removidos 28 deles no primeiro trimestre de 2019, aumento de 90,91% e 100%, respectivamente, em relação ao mesmo período do ano passado. A quantidade de anúncios derrubados cresceu 16,61%, chegando aos 12 mil no primeiro trimestre, em oposição a 10 mil, no mesmo período em 2018. A menor taxa de crescimento foi a de links removidos, com 1,49%. Isso se deve ao fato da entidade ter recebido no período um número maior de denúncias para remoção de anúncios e websites do que de links. A associação já conseguiu derrubar mais 650 mil conteúdos ilegais na internet desde a criação da campanha de monitoramento, em 2005, quando o índice de pirataria de software no Brasil era de 64%. Atualmente, este índice está em 46%, de acordo com pesquisa da BSA | The Software Alliance. A entidade reforça a importância de os consumidores ficarem atentos a ofertas muito vantajosas na internet. “Mesmo em sites conhecidos, quando o consumidor encontra uma oferta com valores atrativos e muito discrepantes do comum é melhor desconfiar, porque além de não funcionar em sua totalidade, o software ilegal ainda pode vir carregado com vírus”, alerta o presidente da entidade. (Convergência Digital, dados da ABES (Associação Brasileira das Empresas de Software), que divulga os dados do monitoramento de internet do primeiro trimestre de 2019 – ação realizada desde 2005, para rastrear na internet ofertas irregulares dos programas de softwares das companhias associadas à entidade. Acesso em 2.6.19)

Acessos acima de 34Mbps já são 30,6% da banda larga fixa no Brasil. Em trajetória constante de crescimento, especialmente graças ao bom desempenho de provedores de pequeno porte, as conexões fixas à internet encerraram o primeiro quadrimestre deste 2019 com alta de 1,21%, adição líquida de 378,4 mil novos acessos. No fim de abril, o mercado somava 31,6 milhões de conexões ativas. O crescimento é puxado principalmente pelo desempenho dos provedores de pequeno porte, que juntos agregaram 539 mil acessos, mais do que compensando a perda registrada por grandes empresas como Oi (-168 mil) e Telefônica (-114 mil) no período. A maior provedora de banda larga do país, a Claro/Net, também cresceu, (+123 mil). O crescimento da base de acessos é acompanhada por aumento das velocidades. E em abril as conexões acima de 34 Mbps ficaram predominantes, respondendo por 30,6% dos acessos ativos. Em seguida, com 29,4% vêm os acessos de 2 a 12 Mbps, enquanto os de 12 a 34 Mbps são 25%. Mas enquanto planos de internet com velocidades inferiores a 512 kbps se tornaram residuais (1,2% do total), ainda é significativa (13,6%), embora em queda, a participação dos acessos com velocidades de 512 kbps a 2 Mbps. As maiores velocidades são compatíveis com o crescimento da fibra óptica, em franca substituição às conexões xDSL. De janeiro a abril foram 907,5 mil novos acessos por fibra, enquanto os pela rede de cobre caíram 581,9 mil. Mesmo assim, as conexões xDSL ainda respondem por 36,8% do total, enquanto a fibra é usada em 20,8% das conexões. Os acessos por cabo são 30,1%. (Convergência Digital, fontes de dados não fornecida. Acesso em 1.6.19)

Falsas ofertas de emprego fazem o Brasil campeão de phishing. O desemprego em alta no Brasil tem deixado o país vulnerável a ataques de phishing disfarçados de ofertas de trabalho, sendo registrado um surto desse tipo de spam no primeiro trimestre de 2019. O Brasil foi o país com maior parcela de usuários atacados por golpes de phishing no período – 22%, em comparação com 19% no primeiro trimestre de 2018. Em seguida, ficaram Áustria (17%) e Espanha (17%). Foram identificados 111.832.308 tentativas de direcionar usuários para sites fraudulentos, aumento de 24% em comparação com o número do primeiro trimestre de 2018, de 90.245.060 tentativas. Os destinatários dos spams receberam ofertas tentadoras de emprego de uma grande empresa. A mensagem convidava as vítimas a entrar em um sistema gratuito de busca de vagas e solicitava a instalação de um aplicativo para dar acesso ao banco de dados de empregos. Para fazer a instalação parecer confiável, os atacantes associaram a ela um pop-up com as palavras “DDoS Protection” e uma mensagem falsa indicando que o usuário estava sendo redirecionado para o site de uma grande agência de recrutamento. (Convergência Digital, dados da empresa de softwares de segurança Kaspersky Lab. Acesso em 26.5.19)

Volume de dados gerados na rede da Oi para o Rio2C foi de 9,7Terabytes. A Oi registrou 780 mil acessos na rede instalada para atender a Rio Creative Conference (Rio2C), evento de economia criativa que aconteceu na semana passada, na Cidade das Artes, no Rio de Janeiro, e reuniu grandes nomes da tecnologia, audiovisual, inovação e cultura. O número corresponde ao total de vezes em que os usuários se conectaram à rede da companhia nos seis dias de evento. Os acessos geraram um volume de dados trafegado de 9,7 TeraBytes nas redes WiFi da Oi, quase sete vezes mais do que a edição 2018 da Rio2C e o equivalente ao download ou upload de 2,62 milhões de fotos em alta resolução ou mais de 3 mil horas de streaming de vídeo na internet. No total, 22 mil dispositivos diferentes se conectaram à rede Wif. A Rio2C se firmou como maior referência da América Latina em economia criativa, com participantes de 36 países e um público estimado em 25 mil pessoas. Foram mais de 1000 palestrantes distribuídos em 415 painéis,mais de 780 horas de conteúdo sobre as últimas tendências em inovação no mundo. O evento também promoveu rodadas de negócios com mais de 1.500 reuniões e envolveu cerca de 4.500 pessoas nos trabalhos de produção, com impacto econômico estimado em R$ 250 milhões. A rede de telecomunicações e TI para o evento da Oi teve 8 km de fibra ótica conectando a Cidade das Artes de ponta a ponta com o Oi Fibra e links de dados totalizando 5 Giga, disponibilizando Wi-Fi de alta velocidade (2Gbps) ao público, entre palestrantes, executivos e artistas. A companhia disponibilizou links de dados usados em todas as 80 salas e ambientes do evento, inclusive nas salas de palestras e debates. A Oi instalou 110 pontos de wi-fi para uso do público visitante e reforçou os sinais 3G e 4G da Cidade das Artes. (Convergência Digital, dados da Oi. Acesso em 11.5.19)

Bia, a IA do Bradesco, bate 10 milhões de interações. A BIA next, Inteligência Artificial utilizada no atendimento, alcançou a marca de 10 milhões de interações. Foi introduzida em janeiro de 2018 no banco digital e desde então segue em aprimoramento contínuo, por meio de conversas com usuários e treinamento diário ministrado por uma equipe de curadores especializados em informação digital e design de diálogo. Atendendo as preferências da geração hiperconectada pelo autoatendimento e interações digitais, responde mais de 20 mil perguntas e é responsável por atender 75% das questões encaminhadas pelos usuários. O aprendizado procura manter a fluidez e a agilidade no atendimento. Por exemplo, caso o usuário deseje falar com um especialista financeiro, a BIA next endereça a conversa para sequência na interação. O atendimento do banco digital, pelo chat, redes sociais e por telefone, funciona 24 horas, 7 dias por semana. O banco digital visa implementar o uso de comando de voz nas transações financeiras, atendimento personalizado e aumento da assertividade. Já conta com mais de 850 mil clientes ativos e processa mais de 1,2 milhão de transações por dia. (Internet Móvel, dados do Bradesco. Acesso em 11.5.19)

Uma em cada cinco conexões à internet fixa acontece por fibra óptica. Em trajetória constante, os acessos fixos à internet voltaram a crescer em março (+21,4 mil), acumulando em 2019 aumento líquido de 223 mil conexões (+5,5%) e totalizando 31,43 milhões de conexões ativas no fim do primeiro trimestre do ano. Além do crescimento contínuo, o desempenho da oferta de banda larga fixa se dá predominantemente pela substituição dos acessos por conexões em fibra óptica, especialmente, mas não somente, sobre a rede de cobre (xDSL). São 6,33 milhões de acessos em fibra, ou 20,1% do total. A modernização dos acessos se mostra nas 660 mil novas conexões entre janeiro e março do ano, o triplo do crescimento líquido de 223 mil no período. Nos últimos 12 meses, foram 2,7 milhões de novos acessos em fibra, crescimento líquido de 1,7 milhão desde março de 2018. Daí a proporção da fibra ter passado de 12% para 20%. Enquanto isso, o xDSL recuou de 43%, mas ainda representa 37% dos acessos em serviço no Brasil. As conexões por cabo coaxial são a segunda tecnologia mais usada, com 30%. Depois a fibra, enquanto o xDSL cai e o cabo estabilizou. A concentração continua a tônica da oferta do serviço no país. Claro/Net, Telefônica e Oi detém 72% do mercado. O crescimento, no entanto, é concentrado nas empresas com menos de 50 mil assinantes. Em 12 meses, esse grupo de empresas cresceu 32% e detém 21% dos acessos fixos à internet. (Convergência Digital, dados do relatório do Observatório Softex. Acesso em 11.5.19)

Mais de meio milhão de brasileiros trabalham com TICs. Entre 2007 e 2017, período em que o desemprego no Brasil pulou de 7% para 13%, o setor de TI quase dobrou o número de profissionais no mercado formal: de 291,3 mil para 514,6 mil, crescimento de 76%. São profissionais distribuídos entre empresas especializadas em serviços de TI e empresas que não são de tecnologia, mas precisam da TI no dia a dia. Conforme os números, essas últimas empregavam no fim de 2017, 310,4 mil profissionais, enquanto aquelas de ‘core’ TI outros 204,1 mil. A trajetória, no entanto, mostra uma gradual mudança nesse perfil. Em 2007, as empresas tratadas como ‘TI in House’ empregavam 70% do total, então 203 mil. Mas enquanto nelas o crescimento foi de 53% nas vagas, nas de TI Core elas mais que dobraram (131%), de 88 mil para as mencionadas 204 mil. A tendência de crescimento do número de profissionais de TI é mais sensível nos outros setores da economia (In House) do que nos setores tipicamente de TI (Core), pois apresentou queda em 2011, 2015 e 2016 enquanto que os empregados nos setores tipicamente de TI (Core) apresentaram queda apenas em 2016. Algumas áreas tiveram um crescimento mais significativo. O desenvolvimento de programas de computador sob encomenda se tornou a atividade com maior concentração de profissionais na década, reunindo quase 30% do total. Foi uma área que cresceu 212% entre 2007 e 2017. É um segmento com desempenho atrás apenas do desenvolvimento e licenciamento de programas customizáveis (alta de 299%) e de atividades em portais, provedores de conteúdo e outros campos da internet, que embora ainda empregue cerca de 2% do total, era praticamente inexistente dez anos antes (a alta foi de 2.192%). (Convergência Digital/Carreira, dados do relatório do Observatório Softex. Acesso em 11.5.19)

Mais de 87% das corporações têm baixa maturidade em BI e Analytics. 87% das organizações são classificadas como tendo baixa maturidade em Business Intelligence (BI) e Analytics. Isso cria um grande obstáculo para as companhias que desejam aumentar o valor de seus ativos de dados e explorar novas tecnologias de análise, como o aprendizado de máquina. As organizações no nível básico têm recursos de BI que são, em grande parte, análises baseadas em planilhas ou em extrações de dados pessoais. Empresas com nível oportunista descobrem que as unidades de negócios individuais buscam suas próprias iniciativas de dados e análises como projetos independentes, sem liderança e orientação central. (Cloud Computing, dados do Gartner Group. Acesso em 11.5.19)

Preço da banda larga fixa no Brasil cai 83% de 2010 a 2018. O preço da banda larga fixa no Brasil caiu 83% de 2010 a 2018. O preço médio mensal de 1 Mbps, R$ 21,20 em 2010, passou para R$ 3,50. O Brasil é o sexto maior mercado de banda larga fixa do mundo, com 31 milhões de acessos, 2,8% do mercado global, atrás da China, EUA, Japão, Alemanha e Rússia. A expansão da banda larga fixa também se deu pela tecnologia utilizada. 64,4% dos municípios brasileiros têm fibra óptica. São 3.589 municípios, onde moram 89,4% da população. Os investimentos do setor de telecomunicações, de cerca de R$ 28 bilhões ao ano, além da expansão dos serviços, também tiveram reflexos no aumento da velocidade e na melhoria da qualidade. O indicador de cumprimento de metas de qualidade da banda larga subiu de 56,9% em 2015 para 76,5% em 2018. Houve ainda aumento do número de acessos por planos com conexões mais velozes: mais da metade estão em velocidades entre 12 Mbps e 34 Mbps (26%) e acima de 34 Mbps (26,1%). O maior crescimento se deu nos planos acima de 34 Mbps, 3,4% em janeiro de 2015 e em 2018, 26,1%. A expansão maior dos serviços e a ampliação do acesso dependem de políticas públicas que priorizem a banda larga no País. É necessário ainda que o marco legal de telecomunicações seja atualizado, com a aprovação pelo Congresso do PLC 79/2016, que permitirá aplicar na banda larga investimentos feitos obrigatoriamente na telefonia fixa. (Telebrasil, dados do Relatório do Serviço de Comunicação Multimídia (SCM) – Banda Larga Fixa, com base no 4º trimestre de 2018, da Anatel. Acesso em 16.4.19)

Transformação digital avança, mas ainda há muito por fazer no Brasil. Houve avanço das companhias em relação à Transformação da TI nos últimos 12 meses, mas ainda há longo caminho a percorrer para que os ambientes tecnológicos acompanhem a digitalização das corporações. Em uma escala de 0 a 100, as companhias instaladas no Brasil tiveram nota média de 46,4 pontos (43,7 na pesquisa anterior). A análise, realizada no quarto trimestre de 2018, avaliou três indicadores essenciais da maturidade dos ambientes tecnológicos para apoiar a transformação digital dos negócios: Processos Internos e Cultura, Automação de Processos e Modernização da Infraestrutura. Como em 2018, a Automação de Processos teve os resultados mais baixos (média de 35,7 pontos). Em seguida aparecem a Modernização da Infraestrutura (com 46,3 pontos) e os Processos Internos e Cultura (com 57,2 pontos). Exige-se respostas cada vez mais ágeis e flexíveis da TI, e muitas empresas têm investido em tecnologias para isso. Como reflexo, 16,8% dos líderes consultados afirmaram usar soluções hiperconvergentes, consideradas essenciais para aumentar a agilidade no atendimento a novas demandas de infraestrutura, e 14,8% planejam implementá-las nos próximos 12 a 24 meses. 30,8% não pretendem adotar esse tipo de soluções e 21,6% admitiram desconhecer o termo. 67% das companhias planejam aumentar os orçamentos dedicados à segurança da informação em 2019, para 31% principal prioridade em TI. 45% das empresas têm priorizado investimentos em virtualização para modernizar a infraestrutura de TI. A pesquisa entrevistou 250 profissionais responsáveis pela decisão de compra da infraestrutura de TI de empresas privadas com mais de 250 funcionários. (Telebrasil, dados de estudo IT² – Benchmark da Maturidade da Infraestrutura de TI no Brasil, encomendado à IDC Brasil pela Dell Technologies e a Intel. Acesso em 16.4.19)

No Brasil, 15% dos PCs corporativos não têm proteção contra malwares. No Brasil há infecções pendentes em 19,54% dos computadores domésticos e em 14,78% dos computadores corporativos. 7,26% dos usuários residenciais podem ser vítimas de ameaça avançada. Nos ambientes corporativos, 14,78% dos computadores têm risco de qualquer ameaça e 3,83% têm risco de ameaças avançadas. Os índices estão próximos da média global para computadores domésticos (20,09%), mas superiores para PCs corporativos: os 14,78% do Brasil são maiores que os 10,87% da média dos 70 países analisados. Por estado no Brasil, o Maranhão lidera, com 23,94% de PCs residenciais com risco para todas as ameaças. Para ameaças avançadas, Alagoas lidera, com 9,15%.  Nas empresas, o Amazonas lidera, com 20,73% sob risco de qualquer tipo de ameaça e o Mato Grosso com 4,9% de chance de ameaças avançadas. Os usuários domésticos do Windows 10 são mais propensos a encontrar um “ataque avançado”, definido como ameaça ainda não vista, para burlar tecnologias comuns de proteção de software de segurança. É significativo uma vez que 40% dos computadores rodam o Windows 10. O Windows 7 ainda lidera (43%). Usuários domésticos de computadores com Windows 7, 8 e 10 têm 20% de chance de encontrar qualquer ameaça em seus PCs. (Convergência Digital, dados da versão 2019 do Relatório Global de Riscos para PC da empresa tcheca de softwares de segurança Avast. Acesso em 16.4.19)

IBGE: Serviços de Comunicação e Informação aceleram no fim de 2018. Em 2018, o PIB (produto Interno Bruto) cresceu 1,1% frente a 2017, após alta de 1,1% em 2017, e retrações de 3,5% em 2015, e 3,3% em 2016. Houve altas na agropecuária (0,1%), na indústria (0,6%) e nos serviços (1,3%). O PIB totalizou R$ 6,8 trilhões em 2018. Todas as atividades que compõem os serviços apresentaram variação positiva. O setor de Informação e Comunicação teve alta de 0,3% em 2018, mas com aceleração no final do ano – embora a variação global tenha sido de meros 0,1% na passagem do terceiro para o quarto trimestre, avançou 2,1% nessa mesma comparação. Já na comparação com o quarto trimestre de 2017, o setor de serviços subiu 1,1%, com destaque, novamente, para a expansão de Informação e Comunicação, de 2,5% nesse período. (Convergência Digital, dados da Anatel. Acesso em 20.3.19)

Provedores SCM encostam na Vivo na banda larga fixa. As prestadoras de pequeno porte (PPPs), que detêm até 5% do mercado, fecharam fevereiro de 2019 com share de 24,44% na oferta da banda larga fixa e encostaram na segunda colocada, a Vivo. A Claro segue na liderança, com 30,03%. As PPPs fecharam fevereiro com 7.655.037 contratos ativos. A Claro fechou o mês com 9.401.954 de contratos ativos, a Vivo com 7.532.822 ( 24,06% de share). A Oi ficou com 18,78%, 5.879.897 de contratos ativos. No total, fevereiro terminou com 31.312.686 contratos ativos, crescimento de 6,32% em doze meses (aumento de 1.861.098 assinantes em relação a fevereiro de 2018). Na comparação com fevereiro de 2018, a Tim e Claro cresceram 17,84% (mais 75.408 contratos) e 4,4% (mais 396.469 assinantes), respectivamente. A Oi e a Vivo tiveram redução de 5,97% (menos 373.398 contratos) e 0,33% (-24.797 contratos) respectivamente. A Oi e a Vivo tiveram redução de 5,97% (menos 373.398 contratos) e 0,33% (-24.797 contratos) respectivamente. Nos últimos 12 meses, com exceção de Roraima e Maranhão, que registraram perda de 217 e 13.981 acessos, todos os outros estados tiveram aumento no número de contratos do serviço, com destaque para Amazonas, Bahia, Ceará e Minas Gerais, com crescimento acima de 10% em 12 meses. A fibra óptica foi responsável pelo crescimento dos acessos de banda larga fixa, com 293,5 mil adições líquidas, mais 5,03% no comparativo mensal, com 6,134 milhões de acessos. O cabo somou 9,442 milhões. Em fevereiro, houve aumento marginal de 8,9 mil novos contratos. Já as conexões XDSL, feitas a partir do cobre e que chegam a 10 Mbits no máximo fecharam fevereiro com 11,912 milhões de acessos. O rádio também caiu e fechou o mês com 2,118 milhões de contratos ativos. (Convergência Digital, dados da Anatel . Acesso em 20.3.19)

Mais de 400 mil ataques DDoS por meio de IoT aconteceram no 1º trimestre. Os dispositivos CoAP (protocolo leve de equipamentos M2M que
pode ser executado em dispositivos inteligentes, onde os recursos de memória e computação são escassos) despontaram entre os principais arsenais de botnets para ataques de negação de serviço (DDoS) no primeiro trimestre do ano, com mais de 400 mil novos ataques detectados. Eles acompanham as armas baseadas em Network Time Protocol (NTP), os resolvedores DNS (Domain Name System) e o SSDP (Simple Services Discovery Protocol). O tipo mais comum de ataque utilizando muitas dessas armas é um ataque reflexivo de amplificação. Nele, os invasores falsificam o endereço IP de um alvo e enviam solicitações de informações para servidores vulneráveis que disparam respostas amplificadas de volta ao endereço IP da vítima, sobrecarregando assim a capacidade dos servidores do alvo. O crescimento de dispositivos de IoT usando protocolos como o CoAP representa uma nova e rápida superfície de ataque. O protocolo CoAP vai desempenhar importante papel nos ataques DDoS daqui para frente. Como outros tipos de armas favoritas, o CoAP é inerentemente suscetível a spoofing (técnica usada para alterar informações de pacotes TCP/IP ou informações de cabeçalho de endereços de e-mail) de endereços IP e amplificação de pacotes, os dois principais fatores que permitem que ocorra a amplificação de um ataque DDoS. (Convergência Digital, dados de relatório da A10 Networks. Acesso em 23.3.2019 )

Fibra óptica já atende 18% das conexões fixas à internet. O Brasil somou 31 milhões de contratos ativos de banda larga fixa em janeiro de 2019, menos 80 mil acessos frente a dezembro de 2018, mas ainda com de crescimento anualizado de 5,9%. Em 2018 foram 2,2 milhões de novas conexões, alta de 7,2%. Os números de janeiro saíram com erro nos acessos da TIM, que indicou à Anatel ter acrescentado 155 mil novos acessos à base, montante corrigido para 8,9 mil. Ainda assim, foi quem mais cresceu no mês (1,8%) e em 2018 (17%), chegando a 493 mil acessos. O mercado de banda larga fixa segue puxado pelos pequenos provedores, que cresceram 43% em 2018, contam com 6,3 milhões de acessos e juntos já são maiores que a Oi, que perdeu 5% da base no ano passado e tem 5,9 milhões de acessos. Claro/Net, com 9,3 milhões, e Telefônica (com GVT), com 7,5 milhões, lideram. A fibra óptica avança e se torna mais comum. Ao longo de 2018, as conexões por fibra quase dobraram (de 3,1 milhões para 5,7 milhões) e representam 18% dos acessos fixos à internet – os 10,7% um ano antes. O cabo (a Net) tem 31% do total (9,4 milhões). Mas a prevalência ainda é das conexões pela linha telefônica (xDSL), com praticamente 4 de cada 10 acessos. No balanço mais recente da Anatel, o Ceará foi o estado que apresentou maior aumento em relação a janeiro de 2018, de 123.053 contratos (+16,51%). Em todos estados houve crescimento no número de clientes em 12 meses exceto em Roraima, que teve redução de -784 clientes (-2,06%). (Convergência Digital, dados da Anatel. Acesso em 23.3.2019 )