Em projetos para dispositivos móveis com base nas características do público, projetistas e gestores de mídias digitais precisam conhecer os contextos genéricos de acesso, através de dados demográficos. Informações publicadas em noticiários e órgãos especializados como os citados abaixo, ajudam esta tarefa.

Nove em cada 10 brasileiros não ficam uma hora longe do celular. Houve um aumento de 67% dos brasileiros que se cobram silenciar o celular à noite, mas nunca o fazem. Em abril de 2018 eram 21%, em julho deste ano 35%. 91% dos brasileiros não conseguem ficar longe do celular por mais de 1 hora. Além disso, 91% das pessoas disseram que gravam áudios por preguiça de digitar, mesmo sem intimidade com a pessoa com quem estão conversando. Houve um crescimento expressivo de 40%, pois em 2018 eram 65% e em 2019, 91%. Sobre aplicativos, 69% dos brasileiros este ano afirmaram que ao menos metade de seus apps ficam logados o tempo todo em seus celulares. 73% dos brasileiros pedem mais comida delivery que antes por conta da facilidade do app em seu celular. Metade dos entrevistados, 51% afirmaram que já baixaram um aplicativo e nunca usaram. Hoje 42% dos brasileiros pagam a maioria de suas contas pelo aplicativo do banco. Em 2018 eram 34%. 88% dos brasileiros afirmaram que já caíram em uma fake news pelo celular. Na saúde, 20% dos brasileiros já agendaram algum tipo de consulta médica através do celular, crescimento de 54%. Em 2018 eram 13%. Entre os entrevistados, 33% usam o celular para o controle da saúde. Em 2018 eram 26%, um crescimento de 27%. (Internet Móvel, dados de estudo realizado pela Hibou, de pesquisa e monitoramento de mercado e consumo, com mais de 2 mil brasileiros que possuíam smartphones, entre 16 e 45 anos, entre abril de 2018 e julho de 2019 . Acesso em 24.2.2020)

Celulares representam 80% do tráfego digital. 2019 terminou com o celular como o dispositivo número um em geração de tráfego e pedidos digitais. Para colocar isso em contexto, a década começou com o celular direcionando muito pouco tráfego ou pedidos digitais. Nesta temporada de festas, nos dias de pico, como o Natal, os celulares representam até 80% do tráfego digital e 65% dos pedidos digitais realizados. Houve um aumento de 8% nos gastos digitais durante a temporada de compras de 2019, com US$ 723 bilhões em receita digital em todo o mundo. (Internet Móvel, dados do Relatório de compras natalinas 2019 da Salesforce. Acesso em 24.2.2020)

Brasil ativou 46 novos celulares 4G por minuto em 2019. O Brasil ativou em 2019 24 milhões novos chips 4G, crescimento de 18% em relação a 2018. Foram ativados 46 novos celulares 4G por minuto ao longo do ano. Ao todo, 154 milhões de chips 4G estão em operação no País. O avanço também se deu na cobertura. Ao todo já são 4.777 municípios com redes de quarta geração, onde moram 97% da população. Em 2019, 348 novos municípios brasileiros foram conectados com a infraestrutura 4G, quase um novo município por dia. Essa cobertura está bem acima do esperado, alcançar 1.079 municípios, em dezembro de 2017. A obrigação foi cumprida um ano antes. No total, o Brasil conta com 197 milhões de acessos à internet pela rede móvel, em 3G e 4G. Considerados os acessos fixos e móveis, o Brasil fechou 2019 com 229 milhões de acessos no País. Destes, 33 milhões em banda larga fixa. A cobertura das redes e o mapa de antenas por município podem ser encontrados na página Fique Antenado!, que reúne conteúdos e dicas sobre a instalação de antenas de celular e internet móvel.(Internet Móvel, dados de balanço de 2019 da Telebrasil. Acesso em 24.2.2020)

Brasil chega a 151 milhões de celulares 4G. O Brasil já tem 151 milhões de celulares 4G. No período de 12 meses, de novembro de 2018 a outubro de 2019, 25 milhões de novos chips 4G foram ativados, crescimento de 20%, no período. O avanço também se deu na cobertura do 4G. São 4.651 municípios com 4G, onde moram 96,5% da população. Em um ano, 382 novos municípios brasileiros foram conectados com a infraestrutura de 4G. As redes de 3G também se ampliaram, alcançando 5.454 municípios, onde moram 99,7% da população brasileira. De novembro de 2018 a outubro de 2019, 99 novos municípios foram conectados com 3G. No total, o Brasil conta com 197 milhões de acessos à internet pela rede móvel. Considerados os acessos fixos e móveis, o Brasil fechou outubro com um total de 230 milhões de acessos no País. Destes, 33 milhões em banda larga fixa. A cobertura das redes e o mapa de antenas por município pode ser encontrado na página Fique Antenado!, lançada pelo SindiTelebrasil.(Internet Móvel, dados de balanço de outubro da Telebrasil. Acesso em 30.12.2019)

5G fechará 2019 com 12,9 milhões de conexões. No final do terceiro trimestre de 2019, o mercado já contava com quatro milhões de conexões 5G, crescimento de 166% comparado com o segundo trimestre. 50 redes 5G comerciais que atendem às normas da 3GPP já foram construídas no mundo. Um total de 67 redes comerciais devem estar em operação até o final de 2019. Enquanto isso, em termos globais a LTE conta com 5 bilhões de conexões depois de ganhar 250 milhões de assinantes no terceiro trimestre de 2019, com clientes migrando de tecnologias 2G e 3G. Nos doze meses findos no terceiro trimestre de 2019, a LTE agregou aproximadamente 1 bilhão de novas conexões. Entre o segundo e o terceiro trimestre, a LTE registrou forte crescimento na região das Américas, adicionando 28 milhões de conexões, principalmente na América Latina e no Caribe, que registraram 17 milhões de novas conexões LTE. O número de assinantes 5G deve crescer rapidamente e atingir 12,9 milhões de conexões até o final de 2019. A 5G deve registrar 1,3 bilhão de conexões, ou 12,9% de participação de mercado, em 2023. (Internet Móvel, dados globais da Ovum, da 5G Americas e da TeleGeography. Acesso em 30.12.2019)

Estudo diz que celulares do Brasil não fazem mal à saúde. Os dispositivos de telecomunicações apresentam valor médio do indicador SAR “muito abaixo do valor médio recomendado pela Organização Mundial de Saúde”. SAR é o acrônimo em inglês para ‘taxa de absorção específica e representa a taxa de energia eletromagnética emitida por aparelhos de comunicação sem fio que o tecido biológico do corpo humano absorve. A OMS recomenda o limite máximo de SAR de 2 W/Kg (watts por quilograma) para a região da cabeça e do tronco. O estudo realizado pela Anatel utilizou dados de 18 mil medidas de SAR realizadas de 2013 a 2019 no Brasil. Dentre essas medidas, mais de 12 mil são de aparelhos celulares, cujos resultados demonstraram que, para a tecnologia 3G, a média das medidas apresentou o valor de 0,428W/Kg. Já para o 2G, o valor médio ficou em 0,341 W/Kg, para o 4G, o valor médio foi de 0,291 W/Kg. A Anatel também analisou a emissão de radiação por modens wifi (0,210 W/Kg) e aparelhos bluetooth (0,192 W/Kg), onde também se observa um valor médio bem abaixo do limite recomendado pela OMS. E destaca que ainda não existem estudos conclusivos que comprovem a existência de riscos à saúde humana causados por emissões de radiação não ionizante por equipamentos portáteis. (Internet Móvel, dados de estudo realizado pela Anatel. Acesso em 30.12.2019)

Mercado cinza de smartphones explode e cresce 500% no Brasil. O mercado cinza de smartphones cresceu mais de 500% no Brasil em 2019, muito em função da venda de celulares importados do Paraguai em marketplaces, sem garantia ou suporte técnico. São cerca de 4 milhões de smartphones piratas, a maior parte com origem no Paraguai. Nos números formais, o mercado de smartphone foi impactado pela crise econômica e ficou estagnado em relação a 2018. Foram produzidos 44,665 milhões de unidades. Em 2018, foram 44.554 milhões, depois de uma queda de 7% em relação a 2017. Os feature phones aparecem com um crescimento de 23% em 2019, também por conta da crise econômica e das exportações para outros países. Os feature phones chegaram a 3.181 milhões este ano. Em 2018, eram 2536 milhões. Mas a indústria de celulares teve crescimento nominal de 5% em receitas neste ano, embora no final de 2018 a previsão fosse de alta de 8%. O faturamento da indústria eletroeletrônica deve encerrar 2019 em R$ 154 bilhões, mas apesar do crescimento nominal de 5% na comparação com 2018 (R$ 146,1 bilhões), não houve aumento real, uma vez que a inflação do setor, segundo o Índice de Preços ao Produtor (IPP), também fechou o ano em 5%. (Internet Móvel, dados da Associação Brasileira da Indústria Elétrica Eletrônica (Abinee). Acesso em 30.12.2019)

Smartphone é usado por mais de 80% dos brasileiros para compras na Internet. Uma pesquisa com 22 mil consumidores em 11 países, 2 mil deles no Brasil, além de 500 lojistas no país, destacou a preferência pelo uso de smartphones também para fazer compras pela internet. Quase 80% compraram via smartphone nos seis meses anteriores à pesquisa. No entanto, 37% das empresas globais ainda não estão preparadas para dispositivos móveis. Esse índice, no Brasil, é de 25%. A Índia lidera nesse quesito: 92% dos consumidores indianos disseram ter usado o smartphone para pagamentos online; e 81% dos comerciantes indianos garantem estar otimizados para aceitar compras via mobile. Com 83%, a Itália é o principal mercado europeu para consumidores online via smartphone; ao mesmo tempo, apenas 65% das empresas italianas relataram ter um site ou aplicativo otimizado para celular. Já nos EUA, 72% dos consumidores usaram um smartphone para pagar online desde o começo do ano, enquanto 57% das empresas relataram oferecer experiência otimizada para celular – segundo índice mais baixo entre os países pesquisados, perdendo para o Japão, com 49%. 76% dos consumidores no Brasil disseram usar dispositivos móveis para compras ou pagamentos online, com tíquete médio em torno de R$ 503/mês em compras via celular. E 74% dos lojistas brasileiros entrevistados garantiram ter versão otimizada (responsiva) de suas lojas online para smartphones. Dentre os quase 26% de lojistas ainda não prontos para o comércio via smartphones, 40% garantem que a otimização é a prioridade para os próximos 12 meses. Além disso, 60% dos consumidores brasileiros dizem pagar contas ou fazer compras online via celular pelo menos uma vez por semana. Os comerciantes entrevistados garantiram que 44% de suas vendas online se dão por meio de dispositivos móveis. Dentre os entrevistados no Brasil, 43% disseram ter feito compras online por redes sociais nos seis meses que antecederam a pesquisa. E 52% dos lojistas nacionais garantiram estar vendendo produtos e serviços via redes sociais. (Internet Móvel, dados de levantamento realizado pelo instituto Ipsos. Acesso em 6.12.2019)

Ericsson: 72% dos decisores querem 5G em 2020 no Brasil. 64% dos executivos de telecomunicações entrvistaos em pesquisa acreditam que o 5G terá papel habilitador para a transformação da economia. Entre 878 “decisores” em fornecedores, provedores e empresas referências no setor, 72% disseram que atrasar o leilão 5G seria negativo. Apenas 7% posicionaram-se favoráveis ao referido atraso. Ainda esperado para 2020, o leilão pode ficar para 2021.“O 5G será o principal fator de transformação econômica, competitividade e ganho de eficiência dos mais diferentes setores da economia na próxima década.[…] (Internet Móvel, dados de sondagem de opinião realizada pela Ericsson entre 29 e 31 de outubro, em São Paulo. Acesso em 5.11.2019)

Brasil realizou mais de 54 milhões de trocas de operadora em 11 anos. De setembro de 2008, quando o serviço passou a ser oferecido no País, até o dia 30 de setembro de 2019, foram efetivadas 16,72 milhões (31%) de migrações por usuários de telefones fixos e 37,34 milhões (69%) a partir de iniciativa de titulares de números de terminais móveis. A portabilidade numérica começou a ser implantada gradativamente nos 67 DDDs em operação no País a partir de setembro de 2008 e as migrações foram possíveis, em todo o território nacional, em março de 2009. Considerando apenas o terceiro trimestre de 2019 (julho a setembro), a ABR Telecom apurou que 2,37 milhões de trocas de operadoras foram concluídas. Nesses três meses, 425,83 mil (18%) migrações foram feitas por usuários de terminais fixos e 1,95 milhão (82%) demandadas por titulares de telefones móveis. (Convergência Digital, dados do relatório trimestral da ABR Telecom, Associação Brasileira de Recursos em Telecomunicações, Entidade Administradora do serviço no Brasil. Acesso em 5.11.2019)

Na América Latina, 33% da população ainda não têm acesso ao celular. A economia móvel gerou US$ 3,9 trilhões, ou cerca de R$ 15,8 trilhões, em contribuições para o conjunto da economia em 2018, ou mais de duas vezes o Produto Interno Bruto do Brasil em 2018, R$ 6,8 trilhões. O valor é correspondente a 4,6% do PIB global. Até 2023, a estimativa é que a participação chegue a 4,8% da riqueza produzida no planeta. Esta economia gerou 14 milhões de empregos diretos e outros 17 milhões de indiretos. Em todo o planeta, 5,1 bilhões de pessoas usam algum tipo de aparelho celular, 67% da população. Se por um lado a penetração dos dispositivos é alta, por outro o crescimento tem desacelerado e deve ficar na taxa de 1,9% nos próximos anos. A estimativa é que até 2025 o número de pessoas com esse tipo de serviço aumente em 710 milhões, chegando a 5,8 bilhões, 71% da população. O crescimento da base de assinantes deve vir sobretudo da Ásia (cerca de metade dos novos usuários) e da África subsaariana (cerca de 25%). A projeção é que um contingente de cerca de 30% de todo o planeta deve permanecer sem condições de fazer uso deste produto nos próximos anos. No recorte por região, o maior percentual de celulares está a Europa, com 85%. Em seguida vêm Comunidade dos Estados Independentes (80%), América do Norte (83%), América Latina (67%), Ásia e Pacífico (66%), Oriente Médio e Norte da África (64%) e África Subsaariana (45%). A variação da penetração dos celulares evidencia a persistência de desigualdades regionais no acesso à tecnologia. O ano de 2018 marcou a hegemonia do 4G, que se tornou o principal padrão de conexões de dispositivos móveis no mundo, chegando a 3,4 bilhões, o equivalente a 43% do total. Do conjunto da base, 29% eram de conexões 2G e 28%, de 3G. Em 2025, a projeção aponta que o 4G deve estar em 60% dos serviços. O 5G, deverá contar, em 2025, com 1,4 bilhão de conexões, ou cerca de 15% da base total. As redes 5G vão agregar US$ 2,2 trilhões (cerca de R$ 8,9 trilhões) na economia global nos próximos 15 anos. Em 2025, a projeção é que a adoção da nova tecnologia móvel esteja mais avançada na Coreia do Sul, no Japão, nos Estados Unidos e na China. (Internet Móvel, dados do Economia Móvel 2019, da GSMA, entidade que reúne operadoras e fabricantes de telecomunicações. Acesso em 5.10.2019)

Celulares mais simples vendem como nunca no 2º trimestre. Os meses de abril, maio e junho de 2019 foram atípicos para o mercado brasileiro de celulares: foram vendidos 852 mil unidades de feature phones, os celulares mais simples do mercado, crescimento de 34% em relação ao segundo trimestre de 2018, movimento que não acontecia desde o terceiro trimestre de 2016, quando o cenário econômico fez o consumidor buscar celulares mais baratos e registrou aumento de 48%. O mercado de smartphones também registrou alta de 6,2%, com 12,1 milhões de unidades vendidas, superando as previsões que indicavam queda de 6%. O resultado das vendas foi impulsionado pela entrada de um novo sistema operacional para a categoria, o KaiOS. O KaiOS deixou os feature phones inteligentes e passou a atender o consumidor que prefere modelos mais simples e fáceis de usar, mas que também quer usar os aplicativosde rotina. Com as inovações, o preço do celular aumentou 4% e passou a custar, em média, R$ 132. A receita também cresceu e no segundo trimestre de 2019 foi de R$ 112, 7 milhões, 39,3% maior que no mesmo período do ano passado. Já o aumento no segmento de smartphones aconteceu pela renovação do portfólio de algumas fabricantes. A entrada de novas fabricantes no País também marcou o período. O preço médio ficou em torno de R$ 1.252, o que resultou em um faturamento de R$ 15,1 bilhão, 15,6% a mais do que o segundo trimestre de 2018. (Internet Móvel, dados do estudo Mobile Phone Tracker Q2/2019, da IDC Brasil. Acesso em 5.10.2019)

Quatorze milhões de novos celulares 4G foram ativados desde janeiro. De janeiro a julho deste ano, 14 milhões de novos celulares 4G foram ativados no Brasil, média de 2 milhões de novos chips por mês. Ao todo, segundo, existem 144 milhões de celulares 4G no País. No período de 12 meses, de julho de 2018 a julho de 2019, 23 milhões de novos chips 4G foram ativados, um crescimento de 19%, no período. O avanço também se deu na cobertura do 4G. Nos primeiros sete meses do ano, as redes de 4G chegaram a 160 novos municípios brasileiros. Ao todo já são 4.589 municípios com 4G, onde moram 96,2% da população. As redes de 3G também se ampliaram, alcançando 5.438 municípios, onde moram 99,7% da população brasileira. De julho de 2018 a julho de 2019, 137 novos municípios foram conectados com 3G. No total, o Brasil já conta com 208,3 milhões de acessos à internet pela rede móvel. Considerados os acessos fixos e móveis, o Brasil fechou julho com um total de 240,4 milhões de acessos no País. Destes, 32,1 milhões são em banda larga fixa, segmento que cresceu 5% em 12 meses, com 1,5 milhão de novos acessos. (Internet Móvel, dados de balanço de julho da Associação Brasileira de Telecomunicações -Telebrasil. Acesso em 7.9.2019)

Vendas por smartphones aumentam o faturamento do e-commerce em 36%. O comércio eletrônico no Brasil cresceu 12% no primeiro semestre ante mesma etapa de 2018, para 26,4 bilhões de reais, impulsionado pelas compras de bens não-duráveis. O destaque foi a expansão nos pedidos nos segmentos de alimentos e bebidas (82%) e petshop (144%) – ante mesmo período de 2018. O consumidor nessas áreas compram de forma mais frequente do que a média, considerando aqueles que fizeram mais de três compras nos últimos seis meses. O maior número de pedidos se concentrou nos segmentos perfumaria, cosméticos e saúde; e de moda e acessórios, que juntos somaram 36% do total. 18,1% dos consumidores fizeram a sua primeira compra online no período. A facilidade em comprar por dispositivos móveis garantiu alta de 36% no faturamento e de 42% no volume de pedidos nos primeiros seis meses do ano contra igual período de 2018. As redes sociais se tornaram o segundo maior motivador de compras (19% das indicações) pelo e-commerce, só atrás dos sites de busca (25%). Dentre as redes sociais, o Facebook representa 53% das motivações, seguido por Instagram (32%) e pelo WhatsApp (2%). 52% dos pagamentos no e-commerce são por meio de cartões de crédito, principalmente à vista, com ticket médio de 338 reais. (Internet Móvel, dados da Agência Reuters e de relatório elaborado pela Ebit|Nielsen. Acesso em 1.9.2019)

Dois em cada 10 internautas compraram por WhatsApp no Brasil. Os brasileiros vêm fazendo cada vez mais compras de produtos e serviços por meio de smartphones. Só nos últimos 12 meses anteriores à pesquisa, seis em cada dez (61%) internautas fizeram alguma compra usando aplicativos de lojas. A facilidade de acesso é o que mais estimula a comprar via app (52%). Outras razões apontadas são praticidade e rapidez (46%), oferta de produtos ou serviços com melhores preços (41%), além da possibilidade de organizar as compras de acordo com interesses e gosto pessoal (26%). Os produtos mais comprados pelos internautas via aplicativos de loja foram os eletrônicos e itens de informática (39%) — percentual que chega a 50% entre os homens. Em seguida aparecem contratação de serviços de transporte particular (37%), vestuário (32%), itens para casa (31%) e pedidos de comidas ou bebidas por delivery (26%). Ao reunir diversas lojas em um único lugar, espécie de ´shopping-center virtual´, os marketplaces se transformaram em boa alternativa de compra: nove em cada dez (91%) internautas reconhecem vantagens de comprar nesse tipo de comércio, pela maior variedade de produtos (48%), melhor preço (47%), maior disponibilidade dos produtos (43%), frete mais barato (31%) e garantia de solução em caso de problema com lojista ou produto (27%). A pesquisa ouviu 904 consumidores em um primeiro levantamento para identificar o percentual de pessoas que compraram pela internet nos últimos 12 meses. Continuaram a responder o questionário 800 consumidores que fizeram alguma compra ao longo deste período. A margem de erro é de 3,3 p.p no primeiro caso e 3,5 p.p no segundo, para um intervalo de confiança a 95%. Em cada dez internautas, dois realizaram uma compra pelo WhatsApp, 54% tiveram retorno rápido ao se comunicar com lojas. Aplicativo com maior número de usuários no país, extrapola a comunicação pessoal e em grupo. Em cada dez consumidores entrevistados, dois (18%) realizaram alguma compra pelo aplicativo nos 12 meses anteriores à pesquisa. Já 82% não fizeram nenhuma compra neste período. Entre os motivos pelos quais utilizaram o WhatsApp para consumo, 40% afirmaram que é mais fácil e rápido se comparado com as transações feitas pessoalmente ou por telefone. Já 35% gostam da facilidade em acessar o histórico das informações armazenadas e 26% mencionam a possibilidade de receber imagem e vídeos dos produtos e serviços. Entre os que usaram o aplicativo para compras, 54% destacaram o retorno rápido na maioria das vezes em que se comunicaram com a loja ou o prestador de serviços. Apesar disso, enquanto 20% não obtiveram nenhum tipo de resposta, outros 20% garantem que na maioria das vezes o retorno foi demorado e apenas 6% ficaram sem retorno por diversos momentos. No geral, 78% dos consumidores ouvidos acreditam que o WhatsApp é uma boa forma de as empresas se comunicarem com clientes, para tirar dúvidas ou receber suporte técnico (58%), agendar horários de atendimento (35%), enviar promoções (31%) e comprar produtos ou serviços (20%). Dentre os consumidores que não fizeram uso do WhatsApp para comprar ou trocar informações com lojas e vendedores, a principal justificativa é o fato de sempre terem conseguido resolver o que precisava no site ou aplicativo da empresa (41%). 32% afirmam não gostar de ser incomodados por empresas, já que a ferramenta é adotada apenas para uso pessoal, e 24% não confiam no WhatsApp por medo de golpes. (Convergência Digital, dados de estudo realizado em todas as capitais pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil). Acesso em 1.9.2019)

Smartphones receberam seis tentativas de ataques por minuto na América Latina. Os usuários latinos de smartphones receberam seis tentativas de ataque de malware móvel por minuto entre julho de 2018 e julho de 2019. Entre os países mais atacados na região estão Brasil (6º no ranking global), México (9º), Colômbia (22º), Peru (37), Chile (38º), Equador (41º) e Argentina (46º). Dados da Kaspersky referentes ao período de julho de 2018 a julho de 2019 mostram que 45 tentativas de infecção são bloqueadas a cada segundo na América Latina. As principais ameaças são infecções realizadas durante a instalação de software de pirataria (crackers) do Windows de 64 bits e adware que inundam o usuário com propagandas invasivas durante a navegação. Os analistas de segurança da empresa ainda listaram os países com mais tentativas de ataques na região. A lista é liderada pelo Brasil, seguido pelo México – que ainda são, respectivamente, 7º e 11º colocados no ranking global com os 20 países mais atacados em nível mundial. (Internet Móvel, dados do estudo “Panorama de ciberameaças na América Latina”, que engloba detecções realizadas pelos produtos Kaspersky por meio do serviço de nuvem Kaspersky Security Network. Acesso em 1.9.2019)

Nove em cada 10 brasileiros não ficam uma hora longe do celular. Num comparativo entre abril de 2018 e julho de 2019, houve aumento de 67% dos brasileiros que se cobram de silenciar o celular à noite, mas não o fazem. Em abril de 2018 eram 21%, em julho deste ano 35%. 91% dos brasileiros não conseguem ficar longe do celular por mais de 1 hora. Além disso, 91% das pessoas disseram que gravam áudios por preguiça de digitar, mesmo sem intimidade com a pessoa com quem estão conversando. Houve crescimento expressivo de 40%, pois em 2018 eram 65% e em 2019, 91%. Sobre aplicativos, 69% dos brasileiros este ano afirmaram que ao menos metade de seus apps ficam logados o tempo todo em seus celulares. 73% dos brasileiros pedem mais comida delivery que antes por conta da facilidade do app em seu celular. Metade dos entrevistados, 51% afirmaram que já baixaram um aplicativo e nunca usaram. 42% dos brasileiros pagam a maioria de suas contas pelo aplicativo do banco. Em 2018 eram 34%. 88% dos brasileiros afirmaram que já caíram em uma fake news pelo celular. Na saúde, 20% dos brasileiros já agendaram alguma consulta médica sem falar com ninguém, através do celular, crescimento de 54%. Em 2018 eram 13%. Entre os entrevistados, 33% usam o celular para o controle da saúde. Em 2018 eram 26%, crescimento de 27%. (Internet Móvel, dados de estudo realizado pela Hibou, empresa de pesquisa e monitoramento de mercado e consumo, com mais de 2 mil brasileiros que possuem smartphones, entre 16 e 45 anos, analisou comportamentos inusitados na relação deles com seus celulares. Acesso em 1.9.2019)

Cobertura 4G rural: Vivo, Claro e TIM avançam. Oi, sem 700MHz, fica para trás. Ir para o interior e tentar se conectar à Internet com qualidade é um desafio para os brasileiros, principalmente para quem está acostumado a usar o 4G nas grandes cidades. Os usuários do 4G em cidades consideradas urbanas contam, em média, com 75% de disponibilidade de sinal, contra 41% em regiões rurais, a proporção de tempo que os brasileiros em áreas urbanas têm sinal de 4G disponível é 1,8 vezes maior em relação àqueles que estão no interior. As áreas urbanas apresentaram 90% de tempo de cobertura contra 74% das áreas rurais. Em municípios intermediários, a disponibilidade é de 79%. Apesar da disparidade entre regiões, o Brasil segue evoluindo em termos de conexões móveis. Dentre as principais operadoras, a TIM se destacou com cobertura 4G de 84% nos municípios urbanos e 53% nos rurais. A Oi tem as piores métricas em ambas as análises: 64% nas regiões urbanas e apenas 14% nas rurais. O mau desempenho é explicado pelo fato de a operadora ainda não contar com a faixa de conexão de 700 MHz. Na análise de 3G/4G por operadora, Claro, Vivo e TIM mostraram bom desempenho nas áreas urbanas, com média de 92% de disponibilidade. Nas regiões rurais, a Vivo se destaca com 80%, contra 76% da Claro, 75% da TIM e apenas 38% da Oi. (Internet Móvel, dados de relatório da Opensignal, empresa global e independente de análise móvel, sobre as diferenças entre a experiência de rede de áreas rurais e urbanas do Brasil. A pesquisa foi realizada entre 1 de abril e 30 de junho com dados de 1.080.679 celulares. Acesso em 1.9.2019)

Anatel registra queda de 17,2% nas reclamações contra as teles. As reclamações contra operadoras de telecomunicações encaminhadas à Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) em junho caíram 17,2% em relação a maio de 2019. Nesse mês, foram recebidas 218.356 reclamações nos canais de atendimento da agência. 55,7% dos consumidores apresentaram reclamações pela central telefônica do órgão regulador – acessível pelo 1331 –, pela página online, www.anatel.gov.br, 30,7%, pelo aplicativo móvel “Anatel Consumidor”, 13,4%, e pelo atendimento pessoal nos escritórios da Anatel em todos os estados e no Distrito Federal, 0,3%. Todos os principais serviços de telecomunicações acompanhados pela Anatel apresentaram redução em junho de 2019. A telefonia fixa com 44.686 reclamações em junho registrou queda de 22,1% em relação a maio, seguida da telefonia móvel pós-paga com 76.340 reclamações, menos 17,6%, da TV por Assinatura com 26.548 reclamações, menos 15,3%, da banda larga fixa com 41.867 reclamações, menos 15,1%, e da telefonia móvel pré-paga com 27.823 reclamações, menos 12,4%. A TIM foi a operadora mais reclamada pelos consumidores na telefonia móvel pós-paga (40,2%) e na telefonia móvel pré-paga (48,7%). Na TV por Assinatura o grupo mais reclamado foi a Claro/NET com 46,6% das queixas, na telefonia fixa foi a Oi com 48,4% e na banda larga fixa foi a Vivo com 27,4%. Reclamações sobre cobrança foram os principais motivos de queixas registradas na Anatel contra prestadoras de telecomunicações: 51,1% das queixas na TV por assinatura, 45,5% na telefonia móvel pós-paga e 41,8% na telefonia fixa. Na banda larga fixa o principal motivo das reclamações foi “qualidade, funcionamento e reparo”, 33,7% do total, e na telefonia móvel pré-paga foram queixas relativas a crédito, 31,0%. (Convergência Digital Telecom, dados da Anatel. Acesso em 16.8.2019)

Melhor horário para navegar no 4G é às 4 da manhã na América Latina. Os smartphones em São Paulo têm velocidade mais rápida, com média de download 4G de 21,3 Mbps, pouco mais ágil (0,3 Mbps) que a da Cidade do México. As duas cidades têm boa velocidade ao longo do dia, e no horário mais lento, a velocidade nas duas cidades equivale à média das demais analisadas. Os usuários de Buenos Aires experimentaram a velocidade mais baixa, com média para download 4G de 16,2 Mbps. A análise evidenciou tendência nas seis cidades analisadas: os usuários passam por grande variedade de velocidades durante o dia. O horário mais ágil foi às 4 da manhã, com poucas pessoas online e as redes menos congestionadas. Nesse período, São Paulo chegou a 31,9 Mbps, seguido por Santiago, com 31,4 Mbps. À medida que o dia passa, os usuários veêm as velocidades de download 4G cairem. A velocidade de download 4G em Santiago caiu para 9,2 Mbps, quase 50% menor que a média registrada – a maior flutuação ao longo do dia entre as cidades analisadas, apesar de ter capacidades de rede semelhantes às de São Paulo. Usuários em Buenos Aires tiveram a menor flutuação ao longo do dia (menos de 12 Mbps), seguida por Lima e Cidade do México. A velocidade média de download em todas as cidades foi de 18,1 Mbps. O consumo de tráfego de dados móveis na América Latina cresceu 68% em 2017, de acordo com um estudo da Cisco. E deve continuar crescendo, impulsionado principalmente pela adoção de dispositivos com acesso à Internet, infraestrutura de banda larga fixa limitada e devido ao 4G tornar a tecnologia dominante, com penetração de mercado estimada de 38%. Hoje, os smartphones são responsáveis por cerca de 60% das conexões na rede móvel da América Latina. 350 milhões de pessoas usam seus dispositivos móveis para acessar a Internet. A América Latina abriga uma população jovem receptiva às tecnologias e passa mais tempo conectada aos smartphones. Brasil, Argentina, Colômbia e México, estão entre os países em que a população passa mais tempo médio diário conectada. A América Latina passa por forte mudança do comércio eletrônico para o m-commerce, com as transações via celular responsáveis por mais de 27,5% do comércio eletrônico de varejo. Essa taxa de adoção de smartphones torna a região dependente da qualidade da experiência de rede móvel das operadoras. (Internet Móvel, dados de estudo da Opensignal, empresa de análise móvel, em seis das maiores cidades das América Latina: Bogotá, Buenos Aires, Lima, Cidade do México, Santiago e São Paulo. Acesso em 15.8.2019)

No primeiro semestre, 47 novos celulares 4G foram ativados por minuto. A cada dois dias um novo município foi conectado com redes 4G no Brasil. No primeiro semestre, as redes de 4G chegaram a 144 novos municípios brasileiros. Ao todo há 4.573 municípios com 4G, onde moram 96% da população. De janeiro a maio de 2019, o Brasil ativou 12,3 milhões de novos chips 4G. No País, há 142 milhões de celulares 4G. De junho de 2018 a junho de 2019, 24 milhões de novos chips 4G foram ativados, crescimento de 20%. As redes de 3G também se ampliaram, alcançando 5.433 municípios, onde moram 99,7% da população brasileira. De junho de 2018 a junho de 2019, 146 municípios foram conectados com 3G. O Brasil conta com 207,6 milhões de acessos à internet pela rede móvel. O Brasil fechou maio com 239,3 milhões de acessos fixos e móveis, 31,7 milhões em banda larga fixa, segmento que cresceu 4,6% em 12 meses, com 1,8 milhão de novos acessos. (Internet Móvel, dados de balanço de junho da Telebrasil. Acesso em 8.8.2019)

Pré-pago perde 1,13 milhão de linhas em 30 dias. 4G é o carro-chefe do pós-pago. O Brasil registrou 228,39 milhões de linhas móveis em operação em junho de 2019, menos 6,69 milhões de unidades (-2,84%) em 12 meses. Na comparação com maio, a redução foi de 250,23 mil linhas (-0,11%). O pré-pago continua o grande afetado pela descontinuidade de linhas. As linhas pós-pagas cresceram 6% em share nos últimos 12 meses, com 104,52 milhões em junho de 2019 (45,76% do mercado). Aumento de 11,40 milhões de unidades no período (+12,25%). Na variação entre maio e junho, as linhas pós-pagas aumentaram em 877,05 mil (+0,85%). Em 12 meses, as linhas pré-pagas registraram 123,87 milhões de unidades em junho, redução de 18,09 milhões (-12,74%). Na variação mensal, as linhas pré-pagas diminuíram 1,13 milhão de unidades (-0,90%). Também cresceram as linhas móveis em 4G, mais 23,66 milhões de unidades (+19,97%) nos últimos 12 meses, com 142,11 milhões em junho de 2019. Entre maio e junho, registraram mais 1,95 milhão de unidades (+1,39%). As quatro maiores operadoras da telefonia móvel responderam por 97,49% do mercado em junho. A Vivo teve 73,74 milhões (32,29%), a Claro 56,43 milhões (24,71%), TIM com 54,97 milhões (24,07%) e Oi com 37,51 milhões (16,43%). Nos últimos 12 meses, em todas houve redução do volume de linhas móveis, Vivo menos 1,52 milhões (-2,02%), Claro menos 2,58 milhões (-4,37%), TIM menos 1,58 milhões (-2,80%) e Oi menos 1,35 milhões (-3,47%). No comparativo de maio para junho, com exceção da Vivo, que teve aumento de 53,34 mil linhas móveis (+0,07%), as demais reduziram a participação de mercado: Claro menos 49,37 mil (-0,09%), Tim menos 336,64 mil (-0,61%) e Oi menos 50,31 mil (-0,13%). Entre as prestadoras de pequeno porte, a Nextel registrou 3,49 milhões de linhas (1,53% do mercado) e a Datora 450,12 mil (0,20%) em junho de 2019. Ambas tiveram crescimento nos últimos 12 meses, mais 415,49 mil linhas (+13,51%) e mais 204,34 mil (+83,14%) respectivamente, e na variação entre maio e junho, mais 12,31 mil (+0,35%) e mais 11,38 mil (+2,59%). (Convergência Digital, dados da Agência Nacional de Telecomunicações, Anatel. Acesso em 8.8.2019)

Malware Agent Smith já infectou mais de 75 mil dispositivos no Brasil. O malware Agent Smith já infectou 75.195 dispositivos Android como smartphones e tablets no Brasil. No mundo, mais de 25 milhões de dispositivos já foram infectados por essa nova variável de malware móvel desde a sua descoberta, no começo de julho. Embora o Agent Smith não tenha utilizado a PlayStore para se proliferar e ser direcionado principalmente para usuários de idiomas hindi, árabe, russo e indonésio, não se trata de um ataque direcionado a esses países. Foi uma campanha abrangente e que infectou dispositivos em diversos países. O acesso a lojas de terceiros e não oficiais é seu principal vetor de infecção. Os danos que esses dispositivos infectados podem gerar ao usuário se concentram na área financeira. Neste caso, o Agent Smith está sendo usado para obter ganhos financeiros por meio de anúncios maliciosos. No entanto, ele poderia ser facilmente utilizado para fins muito mais intrusivos e prejudiciais, como o roubo de credenciais bancárias. De fato, devido à sua capacidade de ocultar seu ícone de inicialização e de enganar um usuário se passando por um aplicativo popular qualquer existente em um dispositivo, há inúmeras possibilidades desse tipo de malware danificar o aparelho de um usuário. A campanha do Agent Smith serve como um lembrete de que o esforço dos desenvolvedores de sistemas, por si só, não é suficiente para criar um ecossistema seguro para o Android. Requer atenção e ação de desenvolvedores de sistemas, fabricantes de dispositivos, desenvolvedores de aplicativos e usuários para que as correções de vulnerabilidades sejam realizadas, distribuídas, adotadas e instaladas a tempo. (Internet Móvel, dados da Check Point Research, divisão de inteligência de ameaças da Check Point® Software Technologies Ltd. Acesso em 4.8.2019)

Brasileiro elege o smartphone como meio digital para fazer transação bancária. Seis em cada dez brasileiros das classes A, B e C usam meios digitais de pagamentos, como aplicativos próprios – PayPal, PagSeguro e Google Pay -, canais de pagamento de contas, compras e transação pela Internet. Apenas no Brasil, 61% dos entrevistados pela pesquisa recorrem a meios digitais de pagamento ou “carteiras digitais”. No México, o resultado foi semelhante (62%) e, na Colômbia, 52%. A adesão às fintechs, empresas que oferem serviços bancários ou financeiros de instituições sem locais físicos, também tem endosso no Brasil, 56% dos brasileiros manifestaram adotar esse tipo de meio de pagamento. Já em outros países da região, esse índice despenca: 34% no México e 30% na Colômbia. No país, a maioria dos entrevistados afirmou realizar atividades bancárias principalmente por meio de um telefone celular, seguida por saques em caixas em bancos (15,9%), transações com computador pessoal (14,4%), atendimento na agência (12,9%) e saques em caixas eletrônicos em outros locais (10%). Outro destaque entre os entrevistados brasileiros em relação aos de outros países foi a abertura de contas por meio de dispositivos móveis: 65% contra 52% no México e 48% na Colômbia. E cada vez menos pessoas se dirigem a uma agência bancária no Brasil para realizar operações, 58% dos consultados relataram frequentá-las, enquando na Colômia e no México a adesão é superior à metade dos entrevistados, 64% e 65%, respectivamente. O Brasil também lidera o uso de cartões de crédito. Do total, 57% relataram usar este meio com mais frequência do que o débito. O índice foi de 38% no México e 28% na Colômbia. Quase 74% dos brasileiros disseram ter cartões tanto de crédito quanto de débito. (Internet Móvel, dados de estudo sobre mudanças nos hábitos de consumo de serviços financeiros diante das novas tecnologias elaborado pela empresa IDC, que entrevistou mais de mil pessoas, de classes média e alta, em três dos maiores países da América Latina: Brasil, Colômbia e México. Acesso em 4.8.2019)

Portabilidade: 4,16 milhões pediram troca de operadora no primeiro semestre. No primeiro semestre de 2019, 4,16 milhões de transferências entre operadoras de telefonia fixa e móvel foram efetivadas no país, por meio da portabilidade numérica, sem alteração do número de telefone. Entre os meses de janeiro e junho, foram efetivadas 728,75 mil (18%) trocas de operadoras de telefonia por solicitação de usuários de serviço fixo e 3,43 milhões (82%) para os do serviço móvel. No período de janeiro a junho de 2019, os usuários de telefones da área do DDD 61 realizaram 159,46 mil ações de portabilidade numérica. O equivalente a 68,29 mil (43%) solicitações feitas por usuários de telefones fixos e 91,17 mil (57%) de telefones móveis. A portabilidade numérica existe, no Brasil, desde setembro de 2008. Implantada de forma gradativa nos 67 DDDs ativos, permite que o número de identificação dos telefones fixos e móveis sejam mantidos mesmo após a transferência de operadora. Desde que a portabilidade numérica passou a ser possível no Brasil, em setembro de 2008, até o dia 30 de junho deste ano, 51,68 milhões de transferências foram feitas, sendo 16,29 milhões (32%) no serviço fixo e 35,39 milhões (68%) no serviço móvel. (Internet Móvel, dados da ABR Telecom. Acesso em 27.7.2019)

Metade dos brasileiros não bloqueia aparelho e linha em caso de roubo. 47% dos brasileiros que acessam a Internet e possuem smartphone já tiveram o aparelho roubado pelo menos uma vez na vida. Destes, 62% foram vítimas uma vez; 27%, duas vezes; e 11% três ou mais vezes. Foram entrevistados 2.532 brasileiros em junho de 2019. O medo de ter o aparelho roubado é forte: 84% afirmam que evitam atender a chamadas na rua. A preocupação com o roubo é maior entre as mulheres: 88% evitam atender chamadas na rua (42% em qualquer rua e 46%, dependendo da rua). Entre os homens, a atitude cautelosa é de 78% deles (22% em todas as ruas e 56%, em algumas delas). O medo é maior entre os brasileiros que já tiveram um smartphone roubado ou furtado: 87% evitam atender chamadas quando estão na rua; contra 81% daqueles que nunca foram vítimas. Apesar disso, apenas 15% têm seguro contra roubo de aparelho. Apesar do prejuízo, quase a metade (48%) das vítimas declararam terem feito boletim de ocorrência (B.O.). Outros dados: – 55% das vítimas bloquearam o aparelho e a linha depois de serem roubadas/furtadas; – 21% tiveram bloquearam apenas a linha e 6%, apenas o aparelho; – Uma em cada cinco vítimas (18%) não tomaram providência de bloqueio, talvez por desinformação sobre a possibilidade e/ou desapego em relação à linha, possivelmente pré-paga; – 27% das vítimas tentaram rastrear o aparelho depois de levado; 39% não o fizeram e 34% afirmaram que o dispositivo não permitia essa opção – outro sinal de desinformação, pois é possibilidade nativa em qualquer terminal Android e iOS; – A vítima costuma investir em um celular melhor que o anterior: – 72% das pessoas que tiveram dispositivo roubado ou furtado relatam que compraram um modelo melhor depois do crime; 15% adquiriram um igual. (Internet Móvel, dados da pesquisa Panorama Mobile Time/Opinion Box – Roubo de Celulares no Brasil. Acesso em 27.7.2019)

Na mobilidade, os dispositivos vestíveis são os que mais vendem no Brasil. Dispositivos vestíveis são a categoria que mais cresce atualmente entre os dispositivos móveis, apesar das limitações relevantes pelos altos preços. No Brasil, as vendas de artigos como ‘fit bands’, ‘smartwatches’, fones de ouvido e até óculos inteligentes atingiram a marca de 87.974 unidades no primeiro trimestre de 2019, crescimento de 51,6% em um ano. Essa categoria está ganhando maior projeção no Brasil, com grandes fabricantes investindo no lançamento de produtos no mercado nacional e consumidores mais interessados em saber e ter um ‘wearable’. Em 2018, foram vendidas 241,3 mil unidades de ‘vestíveis’, crescimento de 44,2% em comparação a 2017. Os dispositivos mais simples, voltados ao uso para fitness e saúde (contagem de passos, monitoramento de sono), estão cada vez mais dividindo o espaço com produtos mais robustos e com especificações melhores, que oferecem funções como capacidade de baixar aplicativos de terceiros, notificação e realização de chamadas, recursos mais aprimorados como controle de glicemia e batimento cardíaco, e GPS mais preciso. Em 2018, as vendas de dispositivos básicos corresponderam a 110,4 mil unidades, com crescimento de 7,2% em relação a 2017, enquanto os equipamentos mais inteligentes chegaram a 130,9 mil unidades, aumento de 103,3%. No primeiro trimestre de 2019, o movimento se confirmou, com crescimento de 19,5% no número de dispositivos básicos, com 39.360 unidades vendidas, e de 93,7% na categoria superior, com 48.614 unidades. O preço tem peso importante neste mercado, ainda limitado a um nicho. O ticket médio para os dispositivos básicos foi de R$ 1.069 no primeiro trimestre de 2019, e de R$ 2.156 para os smartwatches mais inteligentes. O alto custo é típico de novas categorias de produto, que usam componentes específicos e ainda não tem produção em grande escala. No Brasil, esses dispositivos são importados e impactados pela carga tributária e dólar alto. Com a consolidação do mercado e fabricantes investindo em produtos tanto para os segmentos de entrada como premium, a tendência é de gradual massificação e redução do ticket médio. Enquanto no primeiro trimestre do ano passado os dispositivos wearables de marcas desconhecidas correspondiam a 44% das vendas, em 2019 essa participação caiu para 4%. (Internet Móvel, dados da IDC Brasil. Acesso em 19.7.2019)

Em cinco meses, 4G ganha mais 10 milhões de chips. De janeiro a maio de 2019, o Brasil ativou 10,3 milhões de celulares 4G. Somente no mês de maio, 2,3 milhões de novos chips 4G foram ativados e o País já tem 140 milhões de celulares 4G em operação. A cobertura segue em contínua expansão, com 4.534 municípios com redes de 4G, onde moram 96% da população. De maio de 2018 a maio de 2019, 24,5 milhões de novos chips 4G foram ativados, crescimento de 21%. Nesse mesmo período, 502 novos municípios receberam as redes 4G, uma elevação de 12% em um ano. As redes de 3G também se ampliaram, alcançando 5.424 municípios, onde moram 99,6% da população brasileira. De maio de 2018 a maio de 2019, 147 novos municípios foram conectados com 3G. O Brasil conta com 207,8 milhões de acessos à internet pela rede móvel. Considerados os acessos fixos e móveis, o Brasil fechou maio com 239,6 milhões de acessos. Destes, 31,8 milhões em banda larga fixa, segmento que cresceu 5,8% em 12 meses, com 1,8 milhão de novos acessos. (Convergência Digital, dados da Telebrasil. Acesso em 19.7.2019)

Sangria na telefonia fixa desativou 500 mil linhas no mês de maio. O Brasil registrou 35,85 milhões de linhas de telefonia fixa em operação em maio. Em relação a abril, houve redução de 506,37 mil unidades e, nos últimos 12 meses, foram 2,98 milhões de desativações de linhas fixas. Em maio, havia 15,93 milhões de linhas fixas registradas pelas autorizadas no país e 19,93 milhões pelas concessionárias. Em 12 meses, as autorizadas tiveram redução de 913,94 mil linhas (-5,43%) e, as concessionárias, queda de 2,07 milhões linhas (-9,40%). Comparado a abril, houve diminuição de 273,34 mil linhas (-1,69%) entre as autorizadas e, nas concessionárias, a redução foi de 233,03 mil linhas (-1,16%). Entre as autorizadas, em maio de 2019, a Claro, com a NET e Embratel, registraram a maior participação de mercado, com 10,09 milhões de linhas fixas no País (63,38%), seguida pela Vivo, com 3,90 milhões (24,50%), e TIM, com 968,00 mil linhas (6,07%). Em relação às concessionárias, a Oi possui o maior volume de linhas fixas, 11,08 milhões de linhas (55,60%), seguida pela Vivo, 7,99 milhões (40,10%).(Convergência Digital, dados da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel). Acesso em 19.7.2019)

Smartphone vira banco para os jovens no Brasil. Quase dois terços dos jovens brasileiros usam dispositivos móveis para realizar pagamentos. 64% dos jovens com idades de 18 a 35 anos fazem pagamentos por meio de aplicativos. A pesquisa com esse público foi feita na América Latina, envolvendo também Peru, Argentina, Chile e Colômbia, e mapeou a relação com a tecnologia e o dinheiro. Os jovens brasileiros veem cada vez mais os smartphones como ferramenta para a vida financeira. A barreira mais relevante para pagamentos com dispositivo móvel é a taxa de aceitação, 41% afirmaram que não existem lojas suficientes que aceitam pagamentos com dispositivos móveis. Cerca de 80% dos respondentes acreditam que “seria conveniente ter mais funcionalidades no mesmo aplicativo”, enquanto 68% achariam útil usar seu smartphone para pagar todas as formas de transporte público. Quase dois terços disseram que seria útil ter todos os seus pontos de fidelidade e recompensas conectados ao smartphone e 73% achariam útil lojas sem checkout,em que se pega os itens enquanto o sistema de pagamento pré-aprovado é cobrado automaticamente. 50% considerariam útil poder dividir o custo de uma compra com outras pessoas – uma refeição, por exemplo. Apesar de o dinheiro físico ainda dominar as transações de baixo valor, os cartões são utilizados para pagamentos de maior valor, como mobília. Em algumas categorias de compras, os cartões de débito e crédito ultrapassaram o dinheiro em espécie. Por exemplo, 63% dos jovens indicaram utilizar cartões para pagar compras semanais de mercearia, enquanto 61% usam dinheiro e 63% usam cartões quando comem fora, comparado a 60% que usam dinheiro. Os jovens brasileiros indicaram expectativa de mudança para a próxima década. Mais de 40% esperam poder pagar por suas compras com leitura da impressão digital, enquanto 41% esperam todas as transações em tempo real. Mais 25% esperam que as agências bancárias tenham sido substituídas por bancos virtuais. (Convergência Digital, dados de pesquisa da Mastercard e da Kantar. Acesso em 19.7.2019)

Vendas pelo celular triplicam em três anos. O crescimento de pedidos feitos pelo celular aumentou 41% no último ano. Em três anos, o comércio móvel triplicou. Produtos de perfumaria e cosméticos, informática, além e alimentos e bebidas representam as categorias que mais cresceram em número de pedidos. 58 milhões de consumidores fizeram pelo menos uma compra pela internet em 2018. Sendo que 10 milhões deles usavam a rede para comprar pela primeira vez. Os brasileiros indicaram preferir comprar quando são anunciados frete grátis (50%) e devolução do dinheiro (56%). Além disso, 67% dos consumidores frequentam mais as lojas online que contam com programas de fidelidade. Já as compras em sites internacionais caíram 22% em relação ao ano anterior. (Internet Móvel, dados da pesquisa “O e-commerce no Brasil”, feito pela Ebit/Nielsen. Acesso em 19.7.2019)

Brasil ativa 10 milhões de celulares 4G desde o início do ano. De janeiro a maio de 2019, o Brasil ativou 10,3 milhões de celulares 4G. No mês de maio, 2,3 milhões de novos chips 4G foram ativados e o País tem 140 milhões de celulares 4G em operação. A cobertura segue em contínua expansão, com 4.534 municípios com redes de 4G, onde moram 96% da população. Em 12 meses, de maio de 2018 a maio de 2019, 24,5 milhões de novos chips 4G foram ativados, crescimento de 21%. Nesse período, 502 novos municípios receberam redes 4G, elevação de 12% em um ano. As redes de 3G também se ampliaram, alcançando 5.424 municípios, onde moram 99,6% da população brasileira. De maio de 2018 a maio de 2019, 147 novos municípios foram conectados com 3G. O Brasil conta com 207,8 milhões de acessos à internet pela rede móvel. Considerados os acessos fixos e móveis, o Brasil fechou maio com de 239,6 milhões de acessos. Destes, 31,8 milhões em banda larga fixa, segmento que cresceu 5,8% em 12 meses, com 1,8 milhão de novos acessos. (Telebrasil, dados da consultoria Gartner. Acesso em 19.7.2019)

Celulares Top vendem menos e modelos básicos turbinam fabricantes chinesas. As vendas globais de smartphones caíram 2,7% no primeiro trimestre de 2019, totalizando 373 milhões de aparelhos. Samsung e Apple perderam participação, enquanto a Huawei consolidou-se como segunda maior fabricante de celulares do planeta. A coreana Samsung manteve-se na liderança do mercado, com 71,6 milhões de celulares vendidos entre janeiro e março. Mas houve uma queda de 8,8% sobre o primeiro trimestre de 2018. Com isso, a fatia da Samsung, de 20,5% do mercado há um ano, recuou para 19,2%. A Apple, com queda de 17,6% na comparação anual, vendeu 44,5 milhões de celulares no período analisado – 10 milhões a menos que no primeiro trimestre de 2018, tendo a participação de 14,1% do mercado global para 11,9%. Com isso, foi superada pela chinesa Huawei. A empresa vendeu 58,4 milhões de aparelhos no primeiro trimestre, o que fez sua participação subir de 10,5% para 15,7% do mercado mundial de celulares. A variação nas vendas está relacionada à menor demanda por smartphones ‘premium’, mais caros e que representam porções significativas dos aparelhos vendidos pela Samsung e especialmente pela Apple. A demanda por aparelhos ‘básicos’ está mais forte que a dos topo de linha. Como os números são do primeiro trimestre, não refletem o bloqueio comercial anunciado pelos EUA em 15 de maio. Mas a indisponibilidade dos apps e serviços da Google nos smartphones da Huawei, se implementada, vai afetar a posição da empresa no mercado de smartphones, metade do negócio da Huawei em aparelhos celulares. Entre as principais fornecedoras mundiais, os demais destaques são de fabricantes chinesas. A Oppo vendeu 29,6 milhões de aparelhos, elevando sua fatia de mercado de 7,3% para 7,9%. A Vivo ficou com a quinta posição ao vender 27,3 milhões de celulares (7,3% do mercado) e bateu a Xiaomi, que vendeu 27,2 milhões. (Internet Móvel, dados da consultoria Gartner. Acesso em 2.6.2019)

Uso de smartphones para pesquisar passagens aéreas cresce 130%. O Voopter – aplicativo brasileiro especializado na comparação de preços de passagens aéreas – identificou que o acesso móvel cresceu em 130% nos últimos 18 meses e ultrapassou o acesso através de desktop. Em 2018, smartphones e tablets representaram para Voopter cerca de 73% do tráfego. No Voopter, em 2019, cerca de 70,4% dos acesssos já estavam sendo feitos via smartphones, enquanto 2,3% era realizado através do tablet e 27,3% pelo desktop. Para atender o aumento da demanda de acessos por smartphones e tablets, a porta-voz diz que a plataforma está mais focada em soluções e estratégias de distribuição de conteúdo que permitam maior conversão e visibilidade no mobile. (Internet Móvel, dados da Voopter. Acesso em 2.6.2019)

, dados de CTOs informados durante a Cúpula de Líderes de 5G da região da Ásia-Pacífico, realizada em Seul. Acesso em 26.5.2019)

Números da Coreia do Sul mostram que consumo de dados triplica com 5G. Pouco mais de um mês depois do lançamento das primeiras ofertas comerciais de 5G na Coreia do Sul e as operadoras acreditam identificar padrões de utilização diferentes do 4G. O consumo diário de dados se multiplicou por três. Segundo o uso registrado do 5G tem sido em média de 1,3 GB por dia, bem acima dos 400 MB por dia com dispositivos LTE. Números semelhantes de consumo de dados triplicado foram apresentados pelos CTOs da KT, Jeon Hong-beom, e da SK Telecom, Park Jinhyo. Como foi apresentado, novos serviços como realidade aumentada e realidade virtual já representam 20% do tráfego 5G, em comparação com os 5% que ambos representavam com uso do 4G. E isso apesar das limitações de cobertura de uma tecnologia que começa a ser implementada. Segundo o CTO da LG Uplus, a expectativa é que o lançamento de aparelhos dobráveis incrementem também serviços de vídeo em 4K. Mas até aqui os dados sugerem que o consumo intenso de baterias exige novas soluções de energia por parte dos fornecedores. (Internet Móvel, dados de CTOs informados durante a Cúpula de Líderes de 5G da região da Ásia-Pacífico, realizada em Seul. Acesso em 2.6.2019)

Brasil ativou 8 milhões de chips 4G de janeiro a abril. No mês de abril, 2 milhões de novos chips 4G foram ativados e desde o início d2 2019 já são mais de 8 milhões de ativações. A cobertura também segue em contínua expansão, com de 4.503 municípios com redes de 4G, onde moram 95,8% da população. Em 12 meses, de abril de 2018 a abril de 2019, 25,4 milhões de novos chips 4G foram ativados, crescimento de 22%. Nesse período, 499 novos municípios receberam as redes 4G, elevação de 12% em um ano. As redes de 3G também se ampliaram, alcançando 5.413 municípios, onde moram 99,6% da população brasileira. De abril de 2018 a abril de 2019, 147 novos municípios foram conectados com 3G. No total, o Brasil já conta com 207,2 milhões de acessos à internet pela rede móvel. Considerados os acessos fixos e móveis, o Brasil fechou abril com 238,5 milhões de acessos. Desses, 31,3 milhões são em banda larga fixa, segmento que cresceu 5% em 12 meses, com 1,5 milhão de novos acessos. (Internet Móvel, dados do balanço de abril da Associação Brasileira de Telecomunicações – Telebrasil. Acesso em 2.6.2019)

Consumidor brasileiro quer logo o 5G para ter estabilidade na banda larga. Pesquisa mostra que, no Brasil, 50% dos entrevistados não estão satisfeitos com o 4G, especialmente nos grandes centros, onde há reclamação de redes congestionadas. No mundo, esse percentual fica em 40%. O consumidor brasileiro parece querer o 5G o quanto antes, na medida que a oferta de banda larga fixa não é a desejada. 30% dos respondentes disseram ter apenas um provedor de banda larga fixa na região onde moram. 1/4 respondeu que tinha opções para contratar banda larga. A metade dos chamados early adopters, que vão comprar smartphones caros e contratar os serviços de dados 5G tão logo sejam lançados, pagariam até 32% a mais pelo serviço se tivessem o 5G disponível. Um em cada cinco usuários de smartphones pode chegar a consumir mais de 200 GB por mês em um dispositivo 5G até 2025. O fato de o Brasil entrar pelo menos dois anos depois no negócio do 5G dará condições para as operadoras entenderem melhor as estratégias lançadas nos Estados Unidos, Europa e Ásia. O Brasil, por tendência, deverá seguir o modelo europeu e asiático, com o 5G funcionando como hotspot nos grandes centros e depois expandindo para as médias cidades. (Convergência Digital – Telecom, dados do estudo global Ericsson ConsumerLab, que ouviu 35.000 usuários de smartphones com idades entre 15 e 69 anos, em 22 países diferentes, sendo 1500 usuários no Brasil. Acesso em 26.5.2019)

No Brasil, 60% dos celulares já são 4G. Seis em cada 10 celulares ativos no Brasil adotam tecnologias de quarta geração (4G). Vão gradativamente tomando lugar das versões anteriores e hoje o 3G está em 19,9% dos acessos, embora 9,3% do mercado ainda seja atendido por tecnologias 2G. O mercado móvel continua em rota decrescente. Nos quatro primeiros meses de 2019 houve redução líquida de 568,8 mil chips, com o fechamento de abril com 228,6 milhões de acessos em serviço. No período, apenas Vivo e Nextel ganharam mais clientes do que perderam. Há uma mudança no perfil dos planos móveis, com os acessos pós pagos – aí incluídos o que as operadoras chamam de planos controle – avançando enquanto os pré-pagos recuam. Entre janeiro e abril, enquanto houve redução líquida de 381,4 mil chips pré-pagos, os pós-pagos adicionaram mais 324,5 mil acessos. Em 12 meses, enquanto os pré-pagos encolheram 18,4 milhões de acessos (-12,7%) os pós registraram alta de 12,4% ou 11,3 milhões de novos acessos. No fim de abril, a Vivo concentrava 73,58 milhões acessos móveis em serviço (32,1% do mercado), seguida da Claro, com 56,37 milhões (24,6%), da TIM com 55,20 milhões (24,1%) e da Oi com 37,58 milhões (16,4%). (Internet Móvel, dados da Anatel. Acesso em 26.5.2019)

TIM quer conectar 5 milhões de hectares com 4G. As linhas móveis pós-pagas registraram 102,24 milhões de unidades em operação no mês de março de 2019. Com isso, passaram a ser 44,67% do mercado, aumento de 6 pontos percentuais de participação em 12 meses, resultado de um acréscimo no volume de linhas pós-pagas de 12,89% (+11,67 milhões de unidades). No período, as linhas pré-pagas apresentaram queda de 12,79% (-18,58 milhões de unidades) totalizando 126,64 milhões em operação no mês passado. Dessa forma, o Brasil encerrou março com 228,88 milhões de linhas móveis em operação, diminuição de 2,93% do total de linhas no país em 12 meses (-6,91 milhões). No terceiro mês do ano, os grandes grupos da telefonia móvel representavam 97,28% do mercado (222,65 milhões de linhas em operação): a Vivo registrou 73,53 milhões de unidades, seguida da Claro com 56,38 milhões, da TIM com 55,08 milhões e da Oi com 37,66 milhões. Nos últimos 12 meses, todas as teles móveis apresentaram redução na base de assinantes: TIM menos 4,86% (-2,81 milhões de linhas móveis em operação), Claro menos 4,13% (-2,43 milhões), Oi menos 2,90% (-1,12 milhão) e Vivo menos 2,09% (-1,57 milhão). As Prestadoras de Pequeno Porte (PPPs) cresceram 19,67% em 12 meses (+1,02 milhão de linhas móveis em operação), totalizando 6,23 milhões de linhas em março de 2019. Do total de assinantes das PPPs, 55% pertencem à Nextel (3,43 milhões), que será incorporada pela Claro Brasil. A Datora, também PPP, totalizou 420,36 mil assinantes em março de 2019, crescimento de 84,55% (+192,58 mil assinantes) e a Porto Seguro, incorporada pela TIM, cresceu 26,43% (+163,68 mil) com 783,00 mil assinantes. (Internet Móvel, dados da Anatel. Acesso em 11.5.2019)

País ativa 2 milhões de chips 4G por mês. Durante o primeiro trimestre de 2019, o Brasil ativou 6 milhões de novos celulares 4G, totalizando no fim de março 136 milhões de chips 4G em operação no país. Dessa forma, ao final de março os aparelhos com chips 4G já representavam 59,3% dos 228 milhões de acessos de telefonia móvel ativos no país. Em 12 meses foram ativados 25,5 milhões de novos chips 4G, crescimento de 23%. No período, 584 novos municípios receberam as redes 4G, mais 15% em um ano. Atualmente, 4.485 municípios dispõem de redes de 4G, com cobertura em cidades onde vive 95,7% da população. O 3G alcança 5.407 municípios, ou 99,6% dos brasileiros. No total, o Brasil já conta com 207 milhões de acessos à internet pela rede móvel. Considerados os acessos fixos e móveis, o país fechou março com 238,2 milhões de acessos. Destes, 31,3 milhões em banda larga fixa, segmento que cresceu 5% em 12 meses, com 1,5 milhão de novos acessos. (Internet Móvel, dados de levantamento da Telebrasil. Acesso em 11.5.2019)

Mais de 745 mil pessoas declararam IR por meio de dispositivos móveis. A Receita Federal recebeu 745.880 declarações do Imposto de Renda por meio de dispositivos móveis – tablets e smartphones. Esse número foi mais do que o dobro de 2018. A Receita Federal registrou 30.677.080 declarações entregues no prazo. (Convergência Digital, Dados da Receita Federal. Acesso em 11.5.2019)

Prestadoras de serviços de telecomunicações investiram R$ 30 bilhões em 2018. As prestadoras de serviços de telecomunicações investiram no Brasil R$ 30 bilhões em 2018, um crescimento de 7% em relação a 2017. Os investimentos foram feitos especialmente em expansão de infraestrutura, ampliação de cobertura e melhoria da qualidade dos serviços, mesmo diante dos desafios impostos pela elevada carga tributária, uma das maiores do mundo, e pelo pesado custo regulatório. Desde a privatização, em 1998, o setor privado de telecomunicações investiu quase um trilhão de reais – R$ 926 bilhões em valores atualizados e incluindo o pagamento de outorgas. Esses investimentos levaram o Brasil a ter a quinta maior infraestrutura de telecomunicações do mundo e 315 milhões de acessos, nos serviços de telefonia fixa e móvel, banda larga e TV por assinatura. (Telebrasil, dados da Telebrasil. Acesso em 11.5.2019)

Brasil ativa 6 milhões de novos celulares 4G no primeiro trimestre. Durante o primeiro trimestre de 2019, o Brasil ativou 6 milhões de novos celulares 4G, totalizando no fim de março 136 milhões de chips em operação. A cobertura também segue em expansão, com 4.485 municípios com redes de 4G, onde moram 95,7% da população. Em 12 meses, de março de 2018 a março de 2019, 25,5 milhões de novos chips 4G foram ativados, crescimento de 23%. Nesse período, 584 novos municípios receberam redes 4G, aumento de 15% em um ano. As redes 3G também se ampliaram, alcançando 5.407 municípios, onde moram 99,6% da população brasileira. De março de 2018 a março de 2019, foram conectados com 3G 239 novos municípios, ultrapassando a obrigação atual de cobertura, de 3.917 municípios. No total, o Brasil conta com 207 milhões de acessos à internet pela rede móvel. Considerados os acessos fixos e móveis, o país fechou março com 238,2 milhões de acessos. Destes, 31,3 milhões em banda larga fixa, segmento que cresceu 5% em 12 meses, com 1,5 milhão de novos acessos. (Telebrasil, dados da Telebrasil. Acesso em 11.5.2019)

Clonagem de celular provoca perdas de até R$ 10 mil por vítima no Brasil. A fraude popularmente conhecida como clonagem de chips de celular está sendo muito frequente no Brasil. Um único grupo teria clonado mais de 5 mil chips. Em Moçambique o roubo de contas bancárias causou prejuízo de US$ 50.000 a um empresário. No Brasil foram identificadas fraudes de R$ 10 mil cada. A técnica se vale de um recurso dos smartphones perdidos ou roubados, que permite ao dono da linha ativar o número em outro chip. Os golpistas fazem a coleta de dados das vítimas por meio de e-mails de phishing, engenharia social, vazamentos de dados ou pela compra de informações de grupos criminosos organizados. A seguir, entram em contato com a operadora móvel, passando-se pela vítima, para fazer a portabilidade e ativar o número do telefone no chip. O telefone da vítima perde a conexão (voz e dados) e o fraudador recebe SMSs e chamadas de voz para a vítima. E os serviços que dependem da autenticação de dois fatores ficam vulneráveis. Na ‘clonagem do WhatsApp’, depois de ativar o chip no celular, o criminoso carrega o aplicativo e manda mensagens para os contatos alegando uma emergência e pedindo dinheiro. Alguns dos ataques atingiram empresas depois que cibercriminosos sequestraram o celular de um executivo e pela clonagem do WhatsApp solicitaram recursos, golpe semelhante ao comprometimento de e-mails corporativos (BEC). (Convergência Digital, dados da empresa de software de segurança Kaspersky Lab. Acesso em 18.4.2019)

A cada dia, um novo município com 4G. Um novo município por dia foi conectado com as redes de 4G, ampliando o acesso a serviços de telefonia e internet móvel. O 4G está em 4.459 municípios, onde moram 95,6% da população brasileira. O Brasil tem 132 milhões de chips 4G em operação. Em 12 meses, de janeiro de 2018 a janeiro de 2019, cerca de 26,5 milhões de novos chips 4G foram ativados. No período, 608 novos municípios receberam as redes 4G. Com isso, a cobertura de quarta geração cresceu 16% frente a janeiro de 2018. Essa cobertura é quatro vezes superior à última obrigação estabelecida nos leilões das licenças de serviços móveis, de 1.079 municípios. A cobertura 3G também se ampliou, alcançando 5.399 municípios, onde moram 99,6% da população brasileira. De janeiro de 2018 a janeiro de 2019, 248 novos municípios receberam as redes de 3G, ultrapassando a obrigação atual de cobertura, de 3.917 municípios. No total, o Brasil já conta com 205,2 milhões de acessos à internet pela rede móvel. Considerados os acessos fixos e móveis, o Brasil fechou janeiro com 236,3 milhões de acessos no País. Destes, 31,1 milhões em banda larga fixa, segmento que cresceu 6% em 12 meses, com 1,8 milhão de novos acessos. (Telebrasil, dados da Telebrasil. Acesso em 16.4.2019)

B2B compra mais tablets, mas vendas seguem em queda no Brasil. O mercado brasileiro de tablets manteve o ritmo de 2017, com volumes de vendas menores – porém estáveis – a cada trimestre, e uma queda em 2018 de 4%. De outubro a dezembro, foram vendidos 1,126 milhão de unidades e, nos 12 meses de 2018, 3,640 milhões, 150 mil a menos do que em 2017. Também como em 2017, os tablets para crianças tiveram participação significativa no resultado de vendas em 2018. Já a receita foi maior e passou de R$ 1,88 bilhão em 2017 para R$ 1,926 bilhão em 2018. A categoria que mais se destacou no ano passado foi a de aparelhos intermediários, com preços acima de R$ 500. Em 2018, o ticket médio saltou de R$ 497 em 2017, para R$ 530 em 2018. O destaque positivo de 2018 foram os negócios B2B. Foram vendidas 127 mil unidades de tablets para o setor corporativo, crescimento de 57% em comparação a 2017. Para 2019, a tendência é que o mercado de tablets continue forte junto ao público infantil. Mesmo assim, a expectativa é de queda de 5% ao ano, com 3,448 milhões de tablets vendidos no Brasil, em 2019. (Convergência Digital, dados de estudo da IDC Brasil. Acesso em 16.4.2019)

Usuários esticam uso dos smartphones e mercado recua 0,5% puxado pelos top de linha. Os embarques globais de aparelhos celulares devem cair 0,5% em 2019, para cerca de 1,8 bilhão de unidades. Esse movimento é fruto do bom desempenho de smartphones high end, que levam os usuários a trocar seus aparelhos por modelos mais novos. Até 2023, a vida média dos aparelhos top vai passar de 2,6 para 2,8 anos. O resultado é que o mercado de aparelhos celulares top de linha deve continuar a declinar ao longo de 2019, especialmente nos mercados mais saturados e maduros. Mas há perspectivas de recuperação em 2020, com previsão de volta de crescimento, com alta de 1,2% nos embarques. Mas os fornecedores precisam entender que os consumidores estão aumentando a vida útil dos celulares. Nesse movimento, os recém-lançados aparelhos dobráveis ainda serão um mercado de nicho pelos próximos cinco anos. As projeções são de que em 2023 esse tipo de aparelho represente 5% do mercado total, com 30 milhões de unidades, com preço por volta dos US$ 2 mil – ainda uma barreira para ampliação do mercao. (Internet Móvel, dados de segundo projeções da consultoria Gartner. Acesso em 16.4.2019)

Cobertura 4G alcança um novo município por dia. A velocidade de download do 4G tem tido aumento constante no Brasil, mas há grandes oscilações na velocidade de download entre as teles – de 7,7 Mbps da Oi a 18,8 Mbps da Claro, e também entre as cidades cobertas pelos serviços. A velocidade oscila na mesma operadora em diferentes cidades: como exemplo, os assinantes da Claro tiveram velocidade de download de 33,6 Mbps em Belo Horizonte, mas de 12,4 Mbps em São Luís. Em 2018, os usuários brasileiros, em média, tiveram 18,6 Mbps na velocidade de download 4G, que variou entre 16,4 Mbps nos momentos mais lentos – quando grande número de usuários consome muitos dados – e 28,6 Mbps – quando há menos demanda. Também foram verificadas diferenças na velocidade entre horas do dia nas principais cidades. As velocidades de download 4G caíram mais de 12 Mbps em 24 horas, à medida que a demanda aumentou e as redes ficaram mais congestionadas. Em 2018, a Opensignal registrou a maior flutuação em Brasília, onde a velocidade de download 4G variou de 19,3 Mbps a 34,7 Mbps. São Paulo também experimentou grandes oscilações em velocidades com mais de 15 Mbps de diferença. Fortaleza e Manaus tiveram menos flutuações, embora tivessem em média velocidades mais lentas do que as demais, de 13,3 Mbps e 14,3 Mbps, mais de 4 Mbps abaixo da média nacional e 10 Mbps mais lentas do que em Porto Alegre, cidade com a maior velocidade média. A maioria das grandes cidades do Brasil apresentou velocidades de download 4G mais lentas entre 18h e 19h. Em Brasília e Goiânia, as redes ficaram mais movimentadas entre 20h e 21h. Em Porto Alegre, quando a rede era mais movimentada – entre 18h e 19h – os usuários de smartphones tiveram 21,4 Mbps de velocidade de download de 4G, maior do que a dos consumidores das outras cidades, em média, em 24 horas. (Internet Móvel, dados de balanço de janeiro da Associação Brasileira de Telecomunicações – Telebrasil. Acesso em 30.3.2019)

Velocidade de download 4G oscila em todas as teles no Brasil. O 4G está em 4.459 municípios brasileiros, onde moram 95,6% da população. Ao todo, o Brasil tem 132 milhões de chips 4G em operação. A expansão se dá ao ritmo de mais de um município por dia. Nos 12 meses entre janeiro de 2018 e janeiro de 2019, 26,5 milhões de novos chips 4G foram ativados. No período, 608 novos municípios receberam as redes 4G. Com isso, essa cobertura teve crescimento de 16% frente a janeiro de 2018. Esse nível de cobertura é quatro vezes superior à última obrigação estabelecida nos leilões das licenças de serviços móveis, de 1.079 municípios. A cobertura 3G também cresceu, alcançando 5.399 municípios, onde moram 99,6% da população brasileira. De janeiro de 2018 a janeiro de 2019, 248 novos municípios receberam as redes de 3G, ultrapassando a obrigação de cobertura, de 3.917 municípios. No total, o Brasil já conta com 205,2 milhões de acessos à internet pela rede móvel. Considerados os acessos fixos e móveis, o Brasil fechou janeiro com um  236,3 milhões de acessos. Desses, 31,1 milhões de banda larga fixa, segmento que cresceu 6% em 12 meses, com 1,8 milhão de novos acessos. (Internet Móvel, dados de Relatório sobre a Experiência Móvel no Brasil, publicado em janeiro pela Opensignal. Acesso em 30.3.2019)

Um terço dos brasileiros desperdiça dados móveis, da franquia contratada junto à operadora, ou perde dinheiro ao final do mês. Por ano, o usuário médio brasileiro deixa de usar 14,4 gigabytes de dados contratados, o equivalente a usar streaming de música por 245 horas ou assistir três temporadas de Games of Thrones. As pessoas contratam dados ilimitados para ter paz de espírito e não correr risco de ficar sem Internet – os usuários consideram os serviços das operadoras complexos e complicados. No Brasil, dois em cada três usuários de smartphones entrevistados disseram não entender o plano de dados contratado, tampouco como acontece a contabilidade do consumo de dados. Segue a percepção do consumidor que celular é caro e o Wi-Fi é de graça. “No Brasil, mesmo com plano ilimitado de dados da operadora móvel, o consumo de Wi-Fi não muda. Um usuário brasileiro médio gasta cerca de 5 gigabytes de rede celular e usa 25 gigabytes em rede Wi-Fi, abordagem semelhante à de vários países no mundo. (Convergência Digital, dados do analista sênior do Ericsson Consumer & Industry Lab, André Gualda, em entrevista ao portal Convergência Digital. Acesso em 30.3.2019)